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1 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Padrões Básicos da Radiografia Torácica Antes de estudarmos as patologias pulmonares, precisamos entendermos os padrões encontrados na radiografia torácica, uma vez que a partir da alteração desses padrões, achamos os sinais patológicos. Padrões Básicos da Radiografia Torácica São 3 padrões básicos que podemos nos deparar na radiografia torácica, são eles: Padrão Alveolar (ou Acinar); Padrão Hilar; Padrão Intersticial. Padrão Alveolar Corresponde no padrão de área com opacidade homogênea. Pode variar de tamanho, desde ocupar apenas uma área pequena até ocupar toda a extensão pulmonar. Padrão Hilar Consiste na observação do hilo pulmonar, os achados que podemos encontra é o aumento dos linfáticos. Este aumento pode ser resultado de Inflamações (Padrões Básicos da Radiografia Torácica), Neoplasias (Linfomas, Metástases e carcinomas), Infecções (Tuberculose). Figura 1- Imagem Esquerda: Hilo normal. Imagem Direita: Hilo direito Aumentado. OBS: É importante ter cuidado com pacientes com patologias que resultem em aumento do diâmetro dos vasos (hipertensão pulmonar). Padrão Intersticial Há algumas localizações dos interstícios pulmonares, são elas: Peribrôncovasculares, Centrolobares, SubPleurais, Septos Intralobular e Intralobores. Figura 2- Interstício Pulmonar O interstício pulmonar é um tecido que funciona como meio de sustentação para o pulmão. Ele apresenta 3 padrões, são eles: Reticular: Consiste no padrão intersticial que se comporta com uma rede. Micronodular: Consiste no padrão intersticial que apresenta nódulos Bem pequenos. Esse padrão é bastante associado a Tuberculose Miliar. 2 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Retículonodular: Seria o misto entre os dois outros padrões. Hemitórax Opaco A opacidade de um hemitórax é quando temos a alteração da imagem apena de um lado e essa imagem encontra-se mais clara (Branca—> Opaca). A opacidade pode ser resultado de diversas causa, como: Consolidações; Material Purulento; Tumor; Atelectasia; Derrame Pleural (Maciço); Agenesia pulmonar; Pneumectomia; Ou seja, temos um hemitórax opaco quando há ausência de ar no pulmão. Isso porque a presença de ar vai resultar na tonalidade normal. Figura 3- Derrame Pleural Maciço. No Derrame pleural, não temos desvio da traqueia. Diferente das Atelectasias ou Agenesia/Pneumectomia. Figura 4- Raio-X de uma Pneumectomia Na Figura 4, temos uma pneumectomia, na qual podemos observar o desvio da Traqueia para o lado afetado (Ipslateral). O mesmo acontece na atelectasia. Hemitórax Hipertransparente A hipertransparência do hemitórax no Raio-x também é preocupante. Esse aumento da transparência pode ser resultado de dois fatores, são eles: Ausência de Tecido Mole; o Síndrome de Poland (Ausência do músculo peitoral); o Mastectomia; Figura 5- Síndrome de Poland, ausência do músculo peitoral direito. Excesso de Ar; o Pneumotórax; o Artefato deglutido (Aumento da insuflação); o Swyer James (Bronqueolite Obliterante). 3 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Consolidações É resultado da substituição ou ocupação do ar por parênquima pulmonar. Desse modo, temos uma menor quantidade de ar e a região encontra-se opaca (Clara). Figura 6- Consolidação no Pulmão Esquerdo. Na tomografia computadorizada (TC), temos que as consolidações são muito semelhantes ao aspecto de vidro fosco. Entretanto há diferenças que nos ajudam a identificar cada padrão, são elas: Componentes vasculares e Brônquico: Na Vidro fosco, conseguimos identificar os vaso, enquanto em consolidações, os vasos encontram-se mais difíceis de identificação. Broncograma Aéreo. Figura 7- Consolidação à Esquerda e Vidro Fosco à Direita É importante ainda sabermos fazer essa diferença em casos que a consolidação encontra-se evoluindo, uma vez que nesses casos o componente vascular encontra-se preservado. Broncograma Aéreo É quando temos a presença de um brônquio/Bronquíolo em meio a uma lesão pulmonar, a qual cause opacidade da imagem. Teremos uma imagem com a área lesada opaca e nessa área, teremos um vaso mais transparente (brônquio). Nódulo Pulmonar e Massa Pulmonar A diferença entre essas duas lesões é basicamente o tamanho (diâmetro) da lesão. Ambas são estruturas Opacas, bem circunscritas e ovaladas. Nódulos: Lesões até 3 cm; Massas: Lesões maiores que 3cm. Figura 8- Nódulo pulmonar na imagem esquerda e Massas pulmonares na imagem direita. 4 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Escavação/Cavitação São lesões no parênquima pulmonar, na qual a porção central apresenta necrose de liquefação, a qual foi expelida pela árvore brônquica. Na porção central, pode apresentar apenas ar ou também conteúdo liquido. São de contornos irregulares e estão mais comumente associados a Tuberculose Pulmonar e a Neoplasias Pulmonares. Tumores pulmonares pequenos normalmente não causam cavitações, as células pulmonares mais associadas a tumores pulmonares são as células escamosas. Pneumocele: são “cisto pulmonares” encontrados em pacientes com pneumonias, traumas e aspirações. Devemos ter cuidado para não confundir com cavitações decorrentes de infarto pulmonar (Diferenciar a partir da história clínica). 5 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Após estudarmos os padrões básicos na radiologia torácica, podemos entender as patologias, as quais são: Pneumotórax; Pneumopericádio e Pneumomediastino; Derrame Pleural; Derrame pericárdio; Enfisema pulmonar/DPOC; Atelectasia; Bronquiectasia; Tubeculose; Pneumonia; Pneumotórax Caracteriza pela presença de ar na cavidade pleura, o que produz o afastamento entre as duas pleuras e o colapso pulmonar. Como há um excesso de ar entre as pleuras, o ar vai exercer uma pressão sobre o tecido pulmonar, o que resulta no colapso do mesmo. A pressão do ar pode ser tão intensa que pode atuar sobre o pulmão contra lateral, a fim de promove o colapso deste O pneumotórax pode ser classificado como: Aberto; Fechado; Traumático; Iatrogênico; Espontâneo; Na radiologia, o pneumotórax promove uma hipertransparência, assim, devemos ter cuidado com exames mal feitos. Além disso, há os Pneumotórax hipertensivos, os quais exercem uma pressão sobre o mediastino. Essa pressão pode resultar no deslocamento de estruturas mediastinais. Nesses casos, há a necessidade de intervenções rápidas. Figura 9- Pneumotórax à Direita com deslocamento do mediastino à Esquerda Nessa figura 9, podemos observar um achado radiológico importante, que é a linha da pleura visceral. Pneumopericardite e Pneumomediastino Fazendo a leitura dos respectivos nomes, temos que pneumopericádio é a presença de ar no saco pericárdico. Já o pneumomediastino é a presença de ar no mediastino e ele pode vir acompanhado de outras patologias. O pneumopericárdio é mais bem delimitado pelas estruturas anatômicas. Ele fica restrito ao saco pericárdico e podemos promover o deslocamento dele ao alterarmos a posição durante o exame. Figura 10- Pneumopericárdio, visualização do contorno do coração. O Pneumomediastino não ficarestrito apenas ao mediastino, uma vez que o ar pode promover enfisemas subcutâneos, como vemos na imagem 11. 6 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Figura 11- Pneumomediastino com enfisema subcutâneo na região clavicular. Na imagem a seguir, podemos ver a diferença a delimitação dessas duas patologias Figura 12- Pneumopericardio À esquerda e pneumomediastino à direita. Outra complicação importante é o desvio ou levantamento do timo em crianças com pneumomediastino. O ar em excesso vai exercer uma pressão sobre o timo fazendo com que ele seja deslocado para cima. Na radiologia, temos o sinal de Asas de Anjo como marcador desse deslocamento. Figura 13- Pneumomediastino com Sinal de asas de anjo Derrame Pleural Derrame pleura é quando existem um aumento da quantidade de líquido no espaço pleural. Normalmente, há uma pequena quantidade de liquido (0,1ml/kg) para a lubrificação das pleuras. Esse líquido é trocado constantemente. Entretanto, há fatores que promovem o acúmulo excessivo do líquido no espaço pleural, são eles: Aumento da pressão hidrostática na Microcirculação sistêmica; o ICC Diminuição da pressão oncótica o Síndrome nefrótica; Aumento da permeabilidade vascular pleural o Pneumonias Por isso a associação do derrame pleural após quadros infecciosos. Diminuição da pressão no espaço pleural Além desse, temos a diminuição da drenagem linfática do espaço pleura, o qual vai promover a retenção de liquido nessa cavidade. (Causa: Fibroses, Inflamações Linfáticas, Tumores linfáticos) Nem todos os casos de derrames pleurais podem ser visto na radiologia. Isso porque quando temos derrames pleurais livres e com líquido inferior a 170 ml, eles não são capazes de obliterar o seio costeofrênico lateral. Após entender o que pode resultar no derrame pleural, podemos estudar os sinais radiológicos encontrados em pacientes com essa patologia. Como já foi dito, derrame pleural é o resultado do acúmulo excessivo de liquido no espaço pleural. Assim, temos algo mais denso e em uma região maior, o que vai conferir um raio x, em PA, com opacidade nas bases pulmonares. Outro achado são as Parábolas de Damoiseau, as quais são resultados da alteração da pressão no espaço pleural, o qual fisiologicamente é negativo. Com o excesso de líquido, temos uma porção central mais positiva e as laterais mais negativa. Assim, por capilaridade, o líquido tende a escalar as estruturas nas laterais do hemitórax. A seguir temos um raio x mostrando as parábolas de Damoiseau. 7 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Figura 14- Derrame pleural e Parábolas de Damoiseau Além das parábolas, podemos notar a ausência de broncograma aéreo e a obliteração dos seios costeofrênicos. Outro aspecto importante é o deslocamento de estrutura. Como há um excesso de líquido, teremos um aumento da pressão nesse local. Portanto, há um força sendo exercida nas estruturas vizinhas fazendo com que elas se desloquem contralateralmente. Esse fato de deslocamento contralateral no derrame pleural é importante, uma vez que nas atelectasias, temos uma imagem opaca também. Entretanto, há uma ausência de pressão, assim, o deslocamento é Ipsilateral. No raio X, não é possível identificar a natureza do derrame pleural, ou seja, não sabemos se é Hemotórax, Quilotórax, transudato, exsudato ou empiema. Para a investigação do derrame pleural, devemos lançar mão de 2 incidências (PA e Perfil), uma vez que em pequenos derrames pleurais, pode não existir a obliteração do seio costofrêmico lateral (Visível em PA). Mas há a obliteração do seio costeofrênico posterior (Visível em Perfil) Figura 15- Derrame Pleural Identificado no Raio x de Perfil. Como principais sintomas do derrame pleural, temos a Dispneia, a Tosse Seca e Dor Pleurítica. No exame Físico, vamos encontrar: Percussão Maciça ou submaciça no local do Derrame; Diminuição do Murmúrio Vesicular; Diminuição do Frêmito Toraco-vocal; Derrame Pericárdico O pericárdio, como já sabemos, é formado por duas lâminas (Parietal e visceral) e funciona como um saco que reveste o coração. O pericárdio visceral permanece em contato com o coração e é mais moldável, enquanto o parietal é mais rígido. O pericárdio vai estar ligado (Ligamentos) a estruturas, a fim de manter a posição anatômica. Em situações normais, há pequena quantidade de líquido separando as lâminas pericárdicas (50 ml), entretanto quando há um aumento desse líquido, temos o Derrame Pericárdico. A composição do líquido pode variar, pode ser apenas um excesso de líquido lubrificante ou um hemopericárdico (Mais comum em situações de traumas). Quando temos uma quantidade considerável de líquido no pericárdio, podemos ter um Caso de Tamponamento cardíaco. O tamponamento cardíaco é quando o excesso de líquido no pericárdio dificulta a hemodinâmica do coração, visto que vai exercer uma força contra o diástole das câmaras. Assim, no exame físico temos os seguintes sinais: Turgência Jugular ou Veias Distendidas no pescoço; Bulhas Abafadas; Hipotensão; Outro ponto importante de identificação do derrame pericárdico é o Aumento do Índice Cardíaco, em virtude do excesso de líquido. Derrame Pleural x Atelectasia Esse fato de deslocamento contralateral no derrame pleural é importante, uma vez que nas atelectasias, temos uma imagem opaca também. Entretanto, há uma ausência de pressão, assim, o deslocamento é Ipsilateral. 8 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 Além disso, temos o coração em formato de “moringa” ou garrafa como mostra a segunda imagem. O tratamento do derrame pericárdico é a drenagem desse excesso de líquido, como vemos na imagem a segui: Figura 16- Drenagem do Derrame pericárdico. Na USG, podemos também identificar este derrame, uma vez que há a formação de imagens anecóicas (Escuras) ao lado do coração. Já na TC, além de identificar o derrame, podemos diferenciar o líquido, a partir da densidade encontrada. Figura 17- USG com derrame pericárdico. Atelectasia Consiste na limitação da expansão pulmonar, ou seja, o pulmão não consegue expandir completamente. A atelectasia podem ter diversas origens, são elas: Obstrutivas; o Como tampões de muco em pacientes Asmáticos. Restritivas; Cicatriciais; o Como em sequelas da Tuberculose; Adesivas; Compressivas; o Como em pneumotórax que evoluiu com atelectasias; Tensionais; Ao pegarmos um raio-X de um paciente com atelectasia, teremos alguns sinais bem característicos, como: Opacidade Local (Aumento da densidade); Deslocamento do Hilo e das Fissuras; Diminuição dos Espaços Intercostais (Ipslateral); Hiperinsuflação compensatória (Contralateral); Elevação da Cúpula Diafragmática (Ipsilateral); Deslocamento da Traqueia (Ipsilateral); Figura 18- Deslocamento da traqueia para Esquerda e uma elevação da cúpula diafragmática esquerda. Figura 19- Atelectasia no Ápice Pulmonar Direito. Na Imagem 19, temos uma atelectasia com contornos vem definidos, é possível ver o desenho do pulmão direito. Esta atelectasia foi decorrência do acúmulo de muco em um paciente asmático. 9 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 É importante termos a noção de que a opacidade é gradativa, ou seja, a medida que a lesão progride/aumenta temos o aumento da atelectasia e o aumento da densidade(Opacidade). Enfisema Pulmonar/DPOC É uma doença crônica e progressiva dos alvéolos, os quais vão tendo a destruição gradativa da sua membrana até um ponto em que há a ruptura desse alvéolo e o aprisionamento do ar nesse local. A principal causa do enfisema é o Tabagismo, o qual pode ser desde o uso de cigarros (Convencionais ou de Palha) até o tabagismo passivo ou devido a inalação da fumaça em fogões à lenha. Além do tabagismo, pode ser resultado da deficiência da Alfa-1- antitripsina. Como principais achados radiológicos, temos: Retificação das costelas; Aumento dos espaços intercostais; Retificação diafragmática; Esses são achados diretos, anda temos achados indiretos, os quais devemos ter cuidado ao analisar isoladamente, são eles: Aumento do diâmetro Ântero- posterior; Aumento do espaço retroesternal; Isso porque essas alterações podem ser resultados de outras causas, como má postura e problemas na coluna (Cifose ou escoliose); Nessa imagem é possível ver o aumento dos espações intercostais (Sinal de hiperinsuflação), um retificação do diafragma e das costelas. Na duas primeiras imagens, temos radiologias normais. Entretanto a olharmos a imagem 3 e compararmos com as outras duas, temos os achados indiretos associados a retificação do diafragma. Figura 20- TC de paciente com DPOC. Na TC, podemos observar o comprometimento pulmonar e além disso é facilmente observado o ar aprisionado. Tuberculose É uma doença Infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Ela, normalmente, não acomete paciente imunocompetentes, mas pode deixar algumas sequelas como veremos mais a frente. Há uma certa variação entre os achados, os quais vão depender do paciente, se ele desenvolveu ou não a TB. Como exemplos de achados, temos: Nódulos pulmonares calcificados; o Cicatrizes da tuberculose. Padrão Hiliar; o Comprometimento ganglionar e hiliar; Foco de Gohn; o Manifestação inicial da doença, a qual se localiza no Lobo inferior Direito. Opacidades, sobretudo, nos lóbulos superiores e mais posterior; o Essa opacidade pode evoluir até formar cavitações com 10 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 nódulos acinares (Padrão comum da TB). Figura 21- Nódulo calcificado residual da TB. Na imagem 22, temos um paciente com TB, o qual apresenta ambos os pulmões comprometidos. Temos uma hipertransparência, mas isso é resultado do maior volume de ar nessa área devido ao comprometimento da demais áreas do pulmão. Figura 22 Na TC, é bem característico as cavitações da TB (Cavernas de TB). Figura 23- Cavitações de TB em TC. Além das cavitações, podemos encontrar a Arvore de brotamento, a qual corresponde ao aumento da densidade do parênquima centrolobular e com algumas ramificações nas extremidades. Figura 24- Árvore em Brotamento Na figura a seguir, temos um raio-x de um paciente com TB. É a tuberculose miliar, a qual apresenta como padrão bem característico o padrão intersticial micronodular (Difuso). Figura 25- Padrão Intersticial Micronodular Pneumonias Pneumonia, de modo básico, é uma inflamação dos alvéolos pela infecção de um agente microbiano. Como há a inflamação, teremos uma Hipoventilação na região acometida. Na imagem radiográfica, seria representada na forma de região mais Radiopaca (Mais clara), uma vez que há menos ar. Como há uma opacificação da imagem do parênquima pulmonar, podemos observar algumas 11 Pneumologia – Padrões Básicos da Radiografia Torácica Daniel Duarte MED79 pneumonias com Broncograma Aéreo, como temos na imagem a seguir: Além disso, precisamos ter a noção que a infecção e, consequentemente a inflamação, pode expandir e passar para os bronquíolos e até mesmo para os brônquios (Broncopneumonias). Como tipos de pneumonias, temos: Lobar; Redonda; Aspirativa; Broncopneumonia; Como posso diferenciar os aspectos dos tipos de pneumonias? Devemos olhar para a região rediopaca e observar: Extensão; Formato (Concêntrica, difusa); Broncograma aéreo; As pneumonias que se encontram ainda apenas no alvéolo tendem a estarem mais concêntricos, menos difusos e menores, como temos no hemitórax esquerdo da figura abaixo. Já as pneumonias mais extensas, que saíram do alvéolo, apresentam um aspecto mais difuso como vemos no hemitórax direito. Bronquiectasia É a dilatação e distorção irreversível dos brônquios, em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede. Assim, teremos o aumento do lúmen dos componentes finais da árvore brônquica, o que, em uma situação normal, acontece o contrário (Vai diminuído o calibre). Lembrando que há o aumento do calibre e como não há consolidação, não há broncograma aéreo e veremos os rasos no parênquima (Radiopacidade) Temos alguns tipos de bronquectasias, são elas: Cilíndricas, Varicosa; Císticas; A seguir temos alterações cilíndricas que não devem ser confundidas com o broncograma aéreo. Figura 26- Sinal do Anel de Sinete
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