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BRONQUIECTASIA 1 BRONQUIECTASIA 💡 Dilatação anormal e irreversível do brônquio Teoria do círculo vicioso (Cole e Wilson) Pós-infecciosas Vírus-sarampo, adenovírus, Sarscov2 BRONQUIECTASIA 2 B. pertussis, S.aureus, K.pneumoniae, P.aeruginosas, anaeróbios, M.tuberculosis e não tuberculosas Fungos: A.fumigatus, H.capsulatum ex.: ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA Obstrução brônquica localizada Aspiração de corpo estranho → atenção para crianças, pacientes psiquiátricos Neoplasia Compressão extrínseca → principalemnte em crianças: árvore traqueobrônquica mais mole // síndrome do lobo médio: ang mais agudo, menos calibroso e mais longo. Cercado por gânglios que em infecções podem aumentar e obstruir brônquio → atelectasias e bronquiectasias Congênitas Discinesia ciliar primária (S.Kartagener) TRÍADE → destrocardia ou situs inversus totalis → bronquiectasia → pansinusite crônica BRONQUIECTASIA 3 Fibrose cística (muco espesso por alteração cromossômica) (pode ter comprometimento hepático) Def. de alfa 1-antripsina (causa de enfisema pulmonar → alargamento dos espaços aéreos terminais, provocado pela destruição das suas paredes) S. de Mounier-Kuhn-traqueobroncomegalia S. de William Campbell-deficiência de carilagem Sequestro broncopulmonar Síndrome de Marfan Condições reumáticas DR, LES, Sjogren, Policondrite recidivante IDIOPÁTICAS → 40% CLASSIFICAÇÃO MORFOLOGIA → cilíndricas: brônquios uniformemente dilatados → císticas: dilatados de forma sacular e com nível hidroaéreo (+ gravidade) → varicosas: dilatações que se alteram com segmentos normais BRONQUIECTASIA 4 LOCALIZAÇÃO → localizadas (1 seguimento ou 1 lobo) → difusas 💡 bronquiectasia de padrão focal ⇒ realizar uma broncoscopia para avaliação de uma possível obstrução por corpo estranho ou tumor ETIOLOGIA → congênita ou adquirida QUADRO CLÍNICO BRONQUIECTASIA 5 💡 Estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da inspiração. são agudos. Curta duração. Não se modificam com a tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito dos fios de cabelo. abertura sequencial das vias respiratórios anteriormente fechadas, devido à pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar DOENÇA SUPURATIVA CRÔNICA → tosse produtiva matinal (acumula durante a noite...) → infecções pulmonares recorrentes → sibilância → dispnéia → estertores bolhosos/grossos 💡 Estertores bolhosos: Podem desaparecer com tosse e são audíveis em todo o tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Surgem por causa da abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas. BRONQUIECTASIA 6 💡 Roncos e sibilos: Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento desses ductos, seja por espasmo, edema da parede ou secreção aderida a ela, como ocorre na asma brônquica, bronquites, bronquiectasias e obstruções localizadas. DOENÇA INDOLENTE → assintomático ou oligossintomático DOENÇA COM HEMOPTISE COMPLICAÇÕES Infecções: pneumonia, abcesso, empiema → S.pneumonie, H.influenza, S.aureus, P.aeruginosas (mesmo fora do amb.hospitalar) Hemoptise (risco de asfixia) Cor pulmonale (hipertensão pulmonar → descompensação da câmara cardíaca direita) DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOGRAFIA BRONQUIECTASIA 7 normalmente as paredes brônquicas não são visíveis ao RX TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TCAR → alta resolução) 🥇 BRONQUIECTASIA 8 AUSÊNCIA DE AFILAMENTO BRÔNQUICO ⇒ sinal do trilho de trem BRONQUIECTASIA 9 Bronquíolos dilatados preenchidos por secreção árvore em brotamento BRONQUIECTASIA 10 parênquima normal. Doença primariamente do brônquio. AVALIAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL Dosagem de imunoglobulinas Provas para colagenoses Pesquisas de anticorpos contra Aspirgillus Biópsia do epitélio respiratório Dosagem de sódio e cloro no suor (fibrose cística?) Tomografia de seios da face Broncoscopia (DRGE) pHmetria Sorologia para HIV CAPACIDADE FUNCIONAL espirometria → distúrbio ventilatório obstrutivo (VEF1 <70%) BRONQUIECTASIA 11 → distúrbio ventilatório misto (se fibrose) AVALIAÇÃO NUTRICIONAL → perda de muscopolissacarídeos na tosse: perda de proteína ⇒ Necessidade de reposição TRATAMENTO Identificar e remover o fator causal Tratar adequadamente os processos infecciosos intercorrentes Prevenir a ocorrência de exarcebações Potencializar a higienização da árv.brônquica (fisioterapia → aprender a escarrar) MÍNIMO 14 DIAS BRONQUIECTASIA 12 BRONCODILATADORES: não atuará nos já dilatados; atuará nos outros MUCOLÍTICO: controverso BRONQUIECTASIA 13 BRONQUIECTASIA 14 PROFILAXIA ATB ORAL → mais usual; macrolídeo (imunomoduladores; antiinflamatórios) (se > 3-4 exarcebações por ano)
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