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Cistos Cavidade patológica revestida por epitélio, contendo fluido ou material macia em seu interior Assintomáticas Delimitadas por epitélio Causam expansão óssea gradual, Podem ou não causar reabsorção radicular Apresentam halo esclerótico radiográfico DESENVOLVIMENTO DOS CISTOS Ocorre nas linhas de menor resistência e em única direção deslocando nervos, vasos sanguíneos e seios paranasais MAXILA Região de incisivos superiores: vai da fossa nasal para vestibular e palatina Região de molares superiores: vai de vestibular para cima empurrando o seio maxilar sem rompe-lo MANDÍBULA Crescem mais lateralmente do que em profundidade devido a espessura da cortical óssea Forma saliência arredondada para vestibular em fases mais avançadas Lesões de canino até ângulo mandibular Podem envolver o ramo ascendente TRATAMENTO CIRÚRGICO OBJETIVOS: Remover a lesão por inteiro sem deixar células para prevenir recidivas Permitir a reabilitação funcional ENUCLEAÇÃO Remoção total da capsula cística e de seu conteúdo Indicado para cistos pequenos ou médios VANTAGENS Exame patológico da lesão inteira Cirurgia única Não há necessidade de cuidar de uma cavidade marsupial DESVANTAGENS Comprometer estruturas nobres Risco de fratura da mandíbula Desvitalização de dentes Cisto cresce devido ao aumento da pressão osmótica que leva a lise óssea, o queratocisto se desenvolve pela multiplicação epitelial por isso tem maior chance de recidiva. MARSUPIALIZAÇÃO OU DESCOMPRESSÃO Criar uma janela cirurgica na parede do cisto, esvaziando seu conteúdo e mantendo uma continuidade entre o cisto e a cavidade oral Considerar para a indicação: Quantidade de injuria tecidual promovida Acesso cirúrgico Assistência na erupção de um dente Extensão cirurgica Tamanho do cisto DESVANTAGENS O tecido patológico deixado no local e sem um exame histopatológico completo Necessidade de limpeza constante da cavidade TÉCNICA COMBINADA Marsupialização+ enucleação Reduz a morbidade e acelera a cicatrização completa do defeito Reduz a pressão inrtracistica Diminuição do cisto Preenchiment o ósseo Tratamentos de tumores benignos Iniciar com descompressão para reduzir a pressão interna da lesão levando a redução progressiva da lesão Indicados para lesões pequenas de até 3cm, permitindo o histopatológico da lesão completa, porém há risco de dano a estruturas adjacentes CURETAGEM (OSTECTOMIA PERIFÉRICA) Utilizar somente em tumores mais agressivos (tumor queratocisto ou ameloblastoma) Desgaste da loja óssea com broca para conferir margem de segurança Remover de 1-2mm de toda a aloja óssea Garante remoção de remanescentes neoplásicos e permite identificar lóculos acessórios em lesões multiloculares Pode causar lesão em filetes vasculho- nervosos de dentes ou estruturas adjacentes TRATAMENTO DO OSSO Crioterapia, promove o congelamento e necrose óssea de 2-3mm, Fases necrótica, osteogênica e de remodelação. Três aplicações de 10s com intervalo de 5min entre elas Eletro cauterização Cauterização química com solução de Carnoy, tem rápida fixação local, e ação hemostática, promove margem de segurança por necrose química de 1,5mm Punção diagnóstica Sempre puncionar antes de começar a cirurgia, especialmente em lesões ósseas CLASSIFICAÇÃO DOS CISTOS Cisto radicular Assintomático Dente de origem sem vitalidade pulpar Reabsorção radicular comum Consequência de necrose pulpar Queratocisto ou tumor odontogênico queratocistico Forma distinta de cisto Acomete mais a mandíbula, pessoas do sexo masculino 10-40 anos Tendem a crescer no sentido antero posterior sem expansão Capsula fina e friável No interior tem material caseoso com restos de queratina Tem 30% de chance de recidiva Tratamento precisa de cauterização por agentes químicos Tumores Neoplasias são massas anormais de tecido sem função que persistem mesmo após cessação do estimulo que as originou. Tumores são aumentos de volume tecidual não sendo necessariamente tecido neoplásico Critérios para o tratamento Agressividade da lesão e comportamento biológico Localização da lesão, estruturas vitais adjacentes e tamanho do tumor Duração da lesão Necessidade de reconstrução AMELOBLASTOMA Tumor de origem epitelial com estroma fibroso e maduro sem ectomesenquima Pode se originar de Remanescente de lâmina dentária do órgão do esmalte, do revestimento epitelial de cisto odontogênico ou células da camada basal da mucosa bucal Órgão do esmalte em desenvolvimento Tem características de células da camada basal Mais frequente em pacientes jovens na segunda década de vida Ocorre em região posterior de mandíbula associado a terceiros molares inclusos Potencial de crescimento limitado e localmente agressivo Assintomático Acomete 4vezes mais a mandíbula Mais frequente em região de molares e ramo ascendente CARATERÍSTICAS Lesão radiolucida unilocular com limites definidos ou não, pode ser circunscrita envolvendo a coroa de terceiros molares inferiores não erupcionados Deslocamento dentais Reabsorções radiculares Grandes abaulamentos Tumefação assintomática ou uma lesão de grandes proporções Perfuração das corticais ósseas Crescimento lento, aparência benigna Invasividade local Alto potencial de recidiva Na radiografia aparecem estruturas multiloculares em formato de bolha de sabão ao redor do terceiro molar com características radiolúcidas SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICISTICO Ampla faixa etária, sem predileção por sexo Mais frequentes em mandíbula Assintomático Lesão radiolucida multilocular Expansão da cortical lingual e vestibular UNCISTICO Confundido com cisto dentigero Mais comum em jovens Região posterior de mandíbula Tumefação dolorosa Área radiolucida que circunda a coroa do 3° molar PERIFÉRICO Incomum Lesão da mucosa alveolar ou gengiva Não ocorre envolvimento significativo do osso TRATAMENTO Curetagem Enucleação+ crioterapia Pode ser feita a ressecção como medida profilática com 1cm de margem
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