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Genética do câncer bucal

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Janderson Fernando da Silva 
Odontologia – Unichristus. 
Genética do câncer bucal 
Conceito 
 Multifatorial completa; 
 Mesmos destinos; 
 Dificulta obtenção de dados moleculares para 
compreensão do mecanismo. 
 
Mecanismo de checagem do ciclo 
celular: os checkpoints 
 Se danos forem detectados: 
 A célula se recupera; 
 É instruída a morrer por morte celular programada 
(apoptose). 
 
Agentes mutagênicos 
 Agentes químicos; 
 Alguns vírus; 
 Radiação de raios X; 
 Luz ultravioleta. 
 
Fases da mutação 
 Na fase de iniciação é possível o reparo do DNA e 
também encaminhar a célula para apoptose; 
 Na fase da promoção não é possível reparar o 
DNA, porém, pode a célula pode ser encaminhada 
para apoptose; 
 Na fase de progressão não é possível encaminhar 
para apoptose nem reparar o DNA. 
 Boca: muito frequente; 
 90% neoplasias malignas na boca; 
 Carcinoma epidermóide/espinocelular; 
 Orientar o paciente a sempre realizar o auto 
exame. 
 
Suscetibilidade genética + fatores 
ambientais: 
 Fumo-álcool; 
 Dieta; 
 Inflamação crônica; 
 Vírus-HPV. 
 Lesões cancerizáveis 
 Ex: Leucoplasia 
 
Classificação dos CEC – carcinomas 
espino celulares 
 Sistema TNM: 
 Tamanho do tumor; 
 Número de linfonodos; 
 Metástase. 
 Histologicamente - diferenciação 
 Bem, moderado e pouco diferenciado – células 
pouco diferenciadas podem ser mais agressivas. 
 
Cancerização de campo 
 1ª neoplasia > 2ª neoplasia (x clinicamente) 10 – 35% 
de chance de uma nova neoplasia próximo a lesão 
anterior; 
 Ação dos carcinógenos: mucosa próxima/distante > 
suscetível. 
 Alterações genéticas no CEC 
 Mutações pontuais – alteração em uma base 
nitrogenada; 
 Deleções – um pedaço da fita se desprendeu; 
 Amplificação genica – duplicação do gene. 
 Genes proto-oncogenes (ativação); 
 Genes supressores de tumor (inativação); 
 DNA instável 
 
Gene supressor de tumor: TP53 codifica 
proteína p53 
 Ao ocorrer tentativa de mutação, essa proteína 
está lá sendo ativada na tentativa de inativar o 
tumor; 
 Presente no cromossomo 17; 
 Gene supressor tumoral > proteína inibidora da 
divisão celular > divisão celular controlada; 
 Gene supressor tumoral mutado > proteína não 
funcional 
 
P53 
 Controle do ciclo celular; 
 Controle da diferenciação celular; 
 Reparo do DNA; 
 Manutenção da estabilidade genômica; 
 Apoptose, 
 
Funções alteradas CEC/ genes 
supressores de tumor 
 Proliferação descontrolada; 
 Distúrbios no mecanismo reparo do DNA e da 
apoptose; 
 Invasão de tecidos adjacentes; 
 Angiogênese; 
 Mucosa oral normal > displasia > câncer. 
 
CEC > inativação da p53, p16 e p14 
 Danos no DNA não são reparados; 
Janderson Fernando da Silva 
Odontologia – Unichristus. 
 Célula não entra em apoptose; 
 Perpetuação de células instáveis; 
 Malignidade. 
 
Oncogêneses 
 Ativados por mutação – proto-oncogene ativada 
por mutação se torna oncogênese; 
 Fatores de crescimento + receptores (FCE); 
 Moléculas de sinalização intracelular; 
 Fatores de transcrição. 
 Fator de crescimento se liga ao receptor 
estimulando a proliferação de células. 
 
Genes supressores de tumor e 
oncogênese 
 MicroRNA > sequência não codificada de RNA, 
envolvido na expressão genica; 
 Enzima telomerase (ativada) > células tumorais não 
envelhecem > proliferam continuamente. 
 
Alterações epigenéticas 
 Modificações na expressão genica, sem alteração 
na sequência; 
 Metilação do DNA; 
 Modificações em histonas; 
 Silenciamento mediado por miRNA; 
 Expressão genica inapropriada > neoplasias 
(silenciando/ativando genes)

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