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Tema: gestão democrática, e o papel do pedagogo no ensino remoto. Este projeto de intervenção foca na gestão democrática escolar, frente a nossa realidade educacional e os desafios advindos com a pandemia e o papel do pedagogo neste tempo de pandemia. Temos como objetivo de refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula propondo alternativas de uma intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional. Para isso contextualizamos a importância da gestão democrática e o papel do pedagogo com a participativa dos novos desafios da gestão escolar, bem como os novos desafios da gestão de sala de aula, considerando as consequências educacionais remotas neste tempo de pandemia. A experiência mundial mais usual para esse chamado, novo normal educacional, reside na transposição temporária de aulas presenciais em aulas virtuais para todos os níveis de ensino. Essa nova experiência passa a se constituir em uma das únicas opções visando a não interrupção do processo de ensino e aprendizagem escolar. Diante dessa possibilidade emergente, revela-se a precariedade sócio educacional de vários municípios, dentre eles o da escola tal. Em um município de alta vulnerabilidade social, como é o nosso, de diversidades e carências econômica, habitacionais, sanitárias já tão explicitas, destacam-se agora, dentre outras questões, especialmente as carências profissionais para a atuação em ambientes virtuais de aprendizagem, bem como a disponibilidade dos próprios recursos tecnológicos para o desenvolvimento educacional em ambientes virtuais. Assim, passamos a conviver com mais desafios, não podemos ignorar que esses dados também mascaram situações de contrastes educacionais que justamente por serem gerais, não revelam a realidade das diferentes regiões do país. Diante dessa situação, torna-se impossível deixar de questionar as reais possibilidades e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem durante o período de pandemia e pós pandemia, quando já se constrói um novo normal educacional. Essa nova realidade educacional exigirá de um lado, novas competências profissionais que implicarão na disponibilidade e no interesse da formação em serviço, além da formação inicial diferenciada do educador para a gestão escolar e gestão da nova sala de aula. Por outro lado, também serão exigidas novas habilidades e competências dos estudantes para que gerenciem com autonomia e sucesso o seu processo de aprendizagem. Dessa forma, tendo como referencial a nossa realidade educacional e os novos desafios advindos com a pandemia e pós pandemia, juntamente ao compromisso da obtenção de melhorias de ensino, tivemos neste artigo o objetivo de refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula, visando propor um projeto de intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional. Repensando a Gestão Escolar A importância do gestor escolar e do desenvolvimento de uma gestão baseada em princípios democráticos, que considere a participação dos vários segmentos da escola e do pedagogo na comunidade escolar, tem se construir um projeto e intervenção para a escola para defender uma proposta de gestão escolar com mais autonomia financeira, administrativa e pedagógica, especialmente, no que se refere a busca por metodologias alternativas de trabalho adequadas às diferentes realidades escolares. Segundo Borges (2004), pode ser constatado “um movimento de dimensões mundiais rumo a padrões descentralizados de gestão dos sistemas educacionais O gestor, além da constante preocupação com as melhorias dos índices educacionais, passou a preocupar-se com a transposição das aulas presenciais para aulas em ambientes virtuais, administrando com isso, o seu próprio despreparo, e também, o despreparo do pedagogo para o uso de ferramentas tecnológicas para aulas virtuais, e em muitos casos, curvando-se para a ausência de recursos tecnológicos dos alunos e de suas famílias. Considerando a atual realidade, o gestor precisará inovar-se, especialmente, diante de fenômenos tão complexos e concretos. Nunca, em nenhum momento, em especial no Brasil, os cursos de formação docente, de atualização, de pós-graduação se imaginaram desenvolvendo habilidades e conhecimentos para a atuação profissional em época de pandemia. Assim, o gestor deverá considerar a atual realidade sócio educacional refletindo sobre suas necessidades e possibilidades profissionais. Para isso, ele deverá se dispor a considerar as inovações advindas com a presença da corona vírus, que impôs abruptamente uma nova realidade educacional. O desafio que agora se impõe aos gestores de escola, além da obtenção de melhorias nos índices educacionais da sua unidade escolar, passou a ser o de inovar-se para liderar com eficácia e eficiência esse novo contexto educacional, mantendo a credibilidade do processo de ensino e aprendizagem apesar das adversidades. Para isso, o gestor deverá agregar, aos já existentes, valores essenciais que fazem a diferença tanto na individualidade como na coletividade. Dentre eles a sensibilização para que os objetivos comuns da instituição de ensino não sejam esquecidos, sendo retomados a partir de uma nova realidade, considerando também a ampliação da construção de ambientes cooperativos, de respeito, de senso de pertencimento, de autodesenvolvimento. Como pode ser constatado, desafios pedagógicos e administrativos não faltam para o gestor escolar. Dessa forma, ele necessita desenvolver novas competências que advindas de novas interações e novos conhecimentos, que permitam uma reconfiguração interna para um pensar inovador, e que possibilite a sua participação no desenvolvimento de ações essenciais para esse novo presente da gestão escolar. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO Estágio representa uma experiência riquíssima para o educando. Mais do que constituir uma atividade de pesquisa para fundamentar o estudo teórico, o estágio proporciona experiência, mesmo que primária entre o aluno e o campo de atuação. Para quem já tem essa vivência, ele pode apresentar outras realidades, e pode ainda, em alguns casos, representar o primeiro contato do educando com esse campo da prática educativa. Sobre o trabalho no contexto escolar, Lopes (2013) coloca que ele “tem o adjetivo pedagógico, diz respeito aos processos de ensinar e aprender escolares, tendo como atores principais professores e alunos” (p.13). Desta forma todo trabalho nesse contexto deve colaborar para tal finalidade: de ensinar e aprender. Segundo Vieira (2011) [...] é importante ressaltar mais uma vez que a concepção de docência presente nas diretrizes não se restringe às atividades pedagógicas de sala de aula. O docente formado no curso deverá estar preparado para desenvolver todos os tipos de trabalho de natureza educativa. (VIEIRA, 2011, p.148) METODOLOGIA O projeto de intervenção junto a Gestão Escolar e o pedagogo constitui nas observações, participações e intervenções pedagógicas. Esse projeto vai além da atuação do gestor e coordenador pedagógico na escola. A elaboração de um plano de ação diz respeito à proposta de intervenção, que se pautou nas observações que se encontrar na escola ll e com os alunos participantes dessa escola. Quanto às metodologias utilizadas, usaremos vários tipos de atividades, tantas as online como as impressas elaboradas com base nos ideais da escola, referentes, a proposta do projeto, ele acontecera em 4 etapas, almejando o aperfeiçoamento dos mesmos. Foi observado o problema da escola e da equipe gestora pedagógica, para que assim fosse possível fazer um projeto de intervenção que favorecesse os mesmos. OBJETIVOS Geral Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para umas mudanças que possam contribuir para a eficácia do projeto com o ensino infantil e fundamental neste momento de pandemia, e consequentemente para contribuircom o desenvolvimento da autonomia e a aprendizagem de 321 educando por meio do trabalho e intervenção a fim de propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos. Objetivos Específicos: Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para umas mudanças que possam contribuir para a eficácia do projeto com o ensino infantil e fundamental neste momento de pandemia, e consequentemente para contribuir com o desenvolvimento da autonomia e a aprendizagem de 321 educando por meio do trabalho e intervenção a fim de propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos. ESTRATÉGIAS DA AÇÃO: O plano de ação será apresentado à equipe gestora pedagógica para que a mesma possa averiguar se há necessidade de modificá-lo. Logo após a sua aprovação iniciará sua implantação por meio da apresentação aos docentes e alunos. AVALIAÇÃO O plano de ação visa a melhoria das ações que envolvem o grupo de pedagogo que vai trabalha com ensino remoto mesmo sem internet nas comunidades rurais. Deste modo, terá em seu processo avaliativo as seguintes etapas: Etapa diagnóstica –consideramos um momento de levantamento dos conhecimentos e informações que a comunidade já possui sobre o projeto, assim como levantamento documental sobre o tema do projeto político pedagógico da escola. Etapa processual –Avaliação ao longo da implementação do projeto para ajustes de acordo com as demandas e necessidades do contexto e dos participantes. Resultado final –Elaboração do relatório final do plano bem como apontamentos para readequação das ações da escola a respeito do projeto elaborado para a escola. A Considerações Finais Diante da nova situação sócio educacional, as adversidades referentes à gestão escolar e à gestão de sala de aula ainda não estão aparentes. No momento, convivemos com planos educacionais emergenciais desafiadores, diferentes realidades e envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, em especial os docentes e os estudantes. O que estão chamando de novo normal educacional só irá se concretizar com o retorno das atividades presenciais, mesmo que esse retorno seja em forma de rodízio e repleto de restrições. Uma coisa que temos como certa reside no desafio de conviver com novas demandas profissionais e pessoais. Na capacidade de definir novas prioridades educacionais e de implementá-las. Além da competência de nos reconfigurarmos internamente e socialmente. É dessa forma que nos tornamos protagonistas de novas propostas de ações pedagógicas mais significativas que ultrapassam o interior das escolas, e especialmente Referencias www.ufmt.br/endipe2016/downloads/233_10737_36506.pdf LOPES, Rosana. A identidade do pedagogo como organizador do trabalho pedagógico escolar. 2013.M Tema: gestão democrática, e o papel do pedagogo no ensino remoto. Este projeto de intervenção foca n a gestão democrática escolar , frente a nossa realidade educacional e os desafios advindos com a pandemia e o papel do pedagogo neste tempo de pandemia. Temos como objetivo de refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula propondo alternativas de uma intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional . Para isso contextualizamos a importância da gestão democrática e o papel do pedagogo com a participativa dos novos desafios da gestão escolar, bem como os novos desafios da gestão de sala de aula , considerando as consequências educacionais remotas neste tempo de pandemia . A experiência mundial mais usual para esse chamado, novo normal educacional, reside na tr ansposição temporária de aulas presenciais em aulas virtuais para todos os níveis de ensino. Essa nova experiência passa a se constituir em uma das únicas opções visando a não interrupção do pr ocesso de ensino e aprendizagem escolar. Diante dessa possibilidade emergente, revela - se a precariedade sócio educacional de vários municípios, dentre eles o da escola tal. Em um município de alta vulnerabilidade social, como é o nosso, de diversidades e carências econômica, habitaciona is, sanitárias já tão explicita s, destacam - se agora, dentre outras questões, especialmente as carências profissionais para a atuação em ambientes virtuais de aprendizagem, bem como a disponibilidade dos próprios recursos tecnológicos para o desenvolvimento educacional em ambientes virtuais. Assim, passamos a conviv er com mais desafios , não podemos ignorar que esses dados também mascaram situações de contrastes educacionais que justamente por serem gerais, não revelam a realidade das diferentes regiões do país. Diante dessa situação, torna - se impossível deixar de questionar as reais possibilidades e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem durante o perío do de pandemia e pós pandemia, quando já se constrói um novo normal educacional. Essa nova realidade educacional exigirá de um lado, novas competências profissionais que implicarão na disponibilidade e no interesse da formação em serviço, além da formação inicial diferenciada do educador para a gestão escolar e gestão da nova sala de aula. Por outro lado, também serão exigidas novas habilidades e competências dos estudantes para que gerenciem com autonomia e sucesso o seu processo de aprendizagem. Dessa for ma, tendo como referencial a nossa realidade educacional e os novos desafios advindos com a pandemia e pós pandemia, juntamente ao compromisso da obtenção de melhorias de ensino, tivemos neste artigo o objetivo de refletir e analisar a atual realidade da g estão escolar e da gestão da sala de a ula, visando propor um projeto de intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional. Repensando a Gestão Escolar A importância do gestor escolar e do desenvolvimento de uma gestão baseada em princípios democráticos, que considere a participação dos vários segmentos da escola e do pedagogo na comunidade escolar, tem se construir um projeto e intervenção para a escola para defender uma proposta de gestão escolar com mais autonomia financeira, Tema: gestão democrática, e o papel do pedagogo no ensino remoto. Este projeto de intervenção foca na gestão democrática escolar, frente a nossa realidade educacional e os desafios advindos com a pandemia e o papel do pedagogo neste tempo de pandemia. Temos como objetivo de refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula propondo alternativas de uma intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional. Para isso contextualizamos a importância da gestão democrática e o papel do pedagogo com a participativa dos novos desafios da gestão escolar, bem como os novos desafios da gestão de sala de aula, considerando as consequências educacionais remotas neste tempo de pandemia. A experiência mundial mais usual para esse chamado, novo normal educacional, reside na transposição temporária de aulas presenciais em aulas virtuais para todos os níveis de ensino. Essa nova experiência passa a se constituir em uma das únicas opções visando a não interrupção do processo de ensino e aprendizagem escolar. Diante dessa possibilidade emergente, revela-se a precariedade sócio educacional de vários municípios, dentre eles o da escola tal. Em um município de alta vulnerabilidade social, como é o nosso, de diversidades e carências econômica, habitacionais, sanitárias já tão explicitas, destacam-se agora, dentre outras questões, especialmente as carências profissionais para a atuação em ambientes virtuais de aprendizagem, bem como a disponibilidade dos próprios recursos tecnológicos para o desenvolvimento educacional em ambientes virtuais. Assim, passamos a conviver com mais desafios, não podemos ignorar que esses dados também mascaram situaçõesde contrastes educacionais que justamente por serem gerais, não revelam a realidade das diferentes regiões do país. Diante dessa situação, torna-se impossível deixar de questionar as reais possibilidades e a eficácia do processo de ensino e aprendizagem durante o período de pandemia e pós pandemia, quando já se constrói um novo normal educacional. Essa nova realidade educacional exigirá de um lado, novas competências profissionais que implicarão na disponibilidade e no interesse da formação em serviço, além da formação inicial diferenciada do educador para a gestão escolar e gestão da nova sala de aula. Por outro lado, também serão exigidas novas habilidades e competências dos estudantes para que gerenciem com autonomia e sucesso o seu processo de aprendizagem. Dessa forma, tendo como referencial a nossa realidade educacional e os novos desafios advindos com a pandemia e pós pandemia, juntamente ao compromisso da obtenção de melhorias de ensino, tivemos neste artigo o objetivo de refletir e analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula, visando propor um projeto de intervenção a serem consideradas nesse novo contexto educacional. Repensando a Gestão Escolar A importância do gestor escolar e do desenvolvimento de uma gestão baseada em princípios democráticos, que considere a participação dos vários segmentos da escola e do pedagogo na comunidade escolar, tem se construir um projeto e intervenção para a escola para defender uma proposta de gestão escolar com mais autonomia financeira,
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