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TCC - Iniputabilidade penal em razão da idade

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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR - APES
CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ - CHRISFAPI
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
AMANDA CRISTINA CARVALHO SILVA
PAULO CÍCERO MATIAS BARROS
A INIMPUTABILIDADE PENAL EM RAZÃO DA IDADE: UMA ANÁLISE ACERCA DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS
PIRIPIRI/ PI
2020
 AMANDA CRISTINA CARVALHO SILVA
PAULO CÍCERO MATIAS BARROS
A INIMPUTABILIDADE PENAL EM RAZÃO DA IDADE: UMA ANÁLISE ACERCA DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS
Projeto apresentado à Cristo Faculdade do Piauí, como requisito parcial de aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa Jurídica do curso Bacharelado em Direito.
Professora Orientadora: Luana Lopes.
PIRIPIRI/ PI
2020
	SUMÁRIO			
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 Problema	4
1.2 Hipótese	4
1.3 Objetivos	4
1.3.1 Objetivo primário	4
1.3.2 Objetivos secundários	5
1.4 Justificativa	5
2 REFERENCIAL TEÓRICO	6
2.1. Da Inimputabilidade e da Menoridade........	6
2.2 . Fatores que levam a deliquência 	 6
2.3 . A Importância do ECA 	7
2.4 . Das Medidas Socioeducativas	….......9
2.5. Argumentos Contra a Redução da Maioridade Penal........................................................11
2.6. Argumentos a Favor da Redução da Maioridade Penal.....................................................11
3 METODOLOGIA	13
3.1 Local	13
3.2 Coleta de dados..................................................................................................................13 
3.3 Amostra	13
3.4 Critérios de inclusão	13
3.5 Critérios de exclusão	14
3.6 Riscos	14
3.7 Benefícios	14
3.8 Análise de dados	15
4 DESFECHO ..................................................................................................................................16
4.1 Desfecho primário	16
4.2 Desfechos secundários	……………………………………………………………..16
5 RECURSOS..........................................................................................................................17
6 CRONOGRAMA................................................................................................................ 18
REFERÊNCIAS	19
A INIMPUTABILIDADE PENAL EM RAZÃO DA IDADE: UMA ANÁLISE ACERCA DOS INSTRUMENTOS JURÍDICOS
Luana Lopes¹; Amanda Cristina Carvalho Silva²; Paulo Cícero Matias Barros³.
RESUMO
O presente trabalho visa à realização de um estudo científico a respeito da “Inimputabilidade Penal em razão da idade: uma análise acerca dos instrumentos jurídicos” e traz como principal objetivo compreender as consequências da inimputabilidade penal do menor infrator e de modo secundário pretende analisar os fatores que levam os menores de idade a cometerem infrações, apresentar os argumentos favoráveis e contra a redução da maioridade penal e demonstrar a aplicabilidade das medidas socioeducativas impostas aos menores infratores. Tendo em vista a discussão acerca deste tema, questionam-se quais os possíveis benefícios, malefícios e consequências de ter a inimputabilidade penal a partir dos 18 anos? Nota-se que grande parte da sociedade tem a impressão de impunidade devido ao crescente aumento da criminalidade por parte desses adolescentes. Ocorre que estes não ficam isentos de responsabilidade, apenas são submetidos às medidas socioeducativas, aplicadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que muitas vezes acabam sendo ineficazes ao ponto de não conseguirem a ressocialização do infrator. Por isso, é bastante discutido e polêmico o tema da redução da maioridade penal como uma possível solução a diminuição da criminalidade, porém há juristas e doutrinadores que defendem que essa não é a melhor solução. Entre os motivos ensejadores desta pesquisa, justifica-se o interesse de pesquisar este tema devido à importância de saber as consequências desta inimputabilidade aos menores, bem com a sociedade. Quanto à metodologia, pode-se dizer que a pesquisa adotada para desenvolver o trabalho em comento será a bibliográfica, demonstrando domínio das informações coletada através de livros e artigos.
Palavras-Chave: Inimputabilidade. Menor Infrator. ECA. Redução da Maioridade Penal. 
_________________________
¹ Professor Especialista e Docente na faculdade CHRISFAPI
² Acadêmico do 8° período do Curso de Direito pela CHRISFAPI
³ Acadêmico do 8° período do Curso de Direito pela CHRISFAPI
1 INTRODUÇÃO
Primeiramente a respeito da inimputabilidade penal, trata-se da incapacidade que o agente tem em responder penalmente por seu ato delituoso. No presente trabalho abordaremos sobre a inimputabilidade penal em decorrência da idade (menores de 18 anos) que é uma das causas excludentes de culpabilidade prevista no artigo 27 do Código Penal Brasileiro vigente. Vale ressaltar que estes jovens infratores apesar de não sofrerem sanções penais, estão submetidos ao procedimento especial e as medidas socioeducativas aplicadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Lei n. 12.594/2012.
No âmbito jurídico este tema gera muitas controvérsias, visto que ultimamente tem se discutido bastante a respeito da redução da maioridade penal, fundamentando-se no crescente aumento de crimes cometidos por menores. Discorreremos no trabalho acerca dos argumentos favoráveis e desfavoráveis a redução dessa maioridade penal. Ademais, é importante analisarmos os aspectos sociais que levam a delinquência juvenil e também sobre a aplicabilidade das medidas corretivas estabelecidas aos adolescentes.
 
1.1 Problema 
Diante da discussão acerca da redução da maioridade penal como possível solução para a diminuição de crimes cometidos por menores, é necessário analisarmos quais os possíveis benefícios, malefícios e consequências de ter a inimputabilidade penal a partir dos 18 anos?
1.2 Hipóteses
-A inimputabilidade atual e suas consequências traz benefício para a formação do adolescente e da sociedade
- As atuais medidas de responsabilidade são muitas brandas que não são capazes de corrigir o indivíduo infrator. 
- A diminuição da maioridade penal acarretaria o aumento da população carcerária, além de causar danos irreversíveis ao adolescente que sairia pior daquele ambiente. 
1.3 Objetivos 
1.3.1 Objetivo Primário
- Compreender as consequências da inimputabilidade penal do menor infrator.
1.3.2 Objetivos Secundários
- Analisar os fatores que levam o menor a cometer infrações.
- Apresentar os argumentos favoráveis e contra a redução da maioridade penal.
- Demonstrar a aplicabilidade das medidas socioeducativas impostas aos menores infratores.
1.4 Justificativa
O estudo acerca da inimputabilidade penal em razão da idade é de suma importância para identificar quais as consequências desta aos menores infratores, bem como a sociedade. É um tema bastante polêmico que envolve aspectos sociais e jurídicos. É importante frisar que diante do aumento exacerbado da criminalidade, sobretudo nos grandes centros urbanos, uma questão vem dividindo a opinião pública: a redução da maioridade penal.
No Brasil, onde a taxa de criminalidade possui expressivos números, principalmente em grandes centros urbanos nas áreas periféricas, onde o poder público não possui um trabalho efetivo nessas regiões, os jovens ficam muitos vulneráveis e acabam se tornando verdadeiras peças do crime organizado. O Estado criou ferramentas para não só acabar com os crimes cometidos por esses menores, mas também para tirar o jovem dessa situação de violência e recuperá-lo para que possa ter uma vida em sociedade. E são justamente essas ferramentas que são muito questionadas pela a sociedade como o todo, a abordagem feita pelo Estado com os menores está gerando resultados positivos ou negativos? Novas ferramentas mais rígidas deverão ser aplicadas ou outro tipo de abordagem deve ser aplicada?
O presente trabalho analisará os fatores que levam aos adolescentes a cometerem infrações penais, bem como a ineficácia das medidas socioeducativas aplicadas a estes. Ademais, o tema, além de ser objeto de discussão em vários segmentos da sociedade, emerge na esfera jurídica como algo extremamente importante, tanto no que diz respeito aos direitos constitucionais da criança edo adolescente, quanto na segurança pública, direito de todos. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 DA INIMPUTABILIDADE E DA MENORIDADE
O conceito da inimputabilidade penal é definido como a incapacidade que tem o agente em responder penalmente por seu ato delituoso, pelo fato de o sujeito não compreender que o fato cometido e ilícito. Logo a inimputabilidade e causa de excludente da culpabilidade, ou seja, mesmo o fato sendo típico e antijurídico não é culpável, como bem destaca Mirabete e Fabrini (2007, p.253).
Admitindo-se que a culpabilidade é um juízo de reprovação e assentado que somente pode ser responsabilizado o sujeito pela prática de um fato ilícito quando poderia ter agido em conformidade com a norma penal, a imputação exige que o agente seja capaz de compreender a ilicitude de sua conduta e de agir de acordo com esse entendimento. Essa capacidade só existe quando tiver ele uma estrutura psíquica suficiente para querer e entender, de modo que a lei considera inimputável quem não a tem. A imputabilidade é aptidão para ser culpável, pressuposto ou elemento da culpabilidade. 
Em nosso ordenamento jurídico as causas de inimputabilidade penal estão expressamente previstas no código penal que são: I-embriaguez completa, decorrente de caso fortuita ou força maior; II- Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado; III- dependência de substância entorpecente; IV- menoridade (BRASIL,1940)
Uma das causas de inimputabilidade penal que mais causa polêmica e debate é a menoridade, pois no Brasil foi adotado puramente critérios biopsicológico e entende-se que os indivíduos menores de 18 (dezoito) anos de idade são penalmente inimputáveis e não podem ser responsabilizados penalmente conforme o artigo 27 do Código Penal (CP). A causa de toda essa polemica está justamente em caracterizar o menor de idade como inimputável, já que é um pouco complexo definir qual a idade exata o individuo possui para compreender o que é e o que não é um fato ilícito.
2.2 FATORES QUE LEVAM A DELIQUÊNCIA
O menor de idade por está em processo de formação psicológica, está mais sucessível a ser influenciado por fatores externo, a comete um delito. Diversos fatores podem levar um menor de idade cometer um ato ilícito, desde os fatores sociais econômicos, até a desestruturação familiar, como bem observa José Osmir e Rosana Cathya Ragazzoni (FIORELLI; MANGINI 2010, p. 323). “O estudo do fenômeno delitivo tem apresentado diversas classificações ao longo da história, ora tratando-o como manifestação individual, ora social, ou, ainda, conjugando-se ambos os fatores”.
Deve-se levar em conta que em um País como o Brasil, onde infelizmente a taxa de criminalidade possuiu números elevados, principalmente em áreas periféricas de grandes centros urbanos, onde praticamente a região é comandada pelo crime organizado e o Estado é praticamente inexistente nessas áreas. O menor de idade acaba convivendo em situação que leva o indivíduo a cometer crimes, justamente pela falta da presença do Estado nessas áreas. A falta do acompanhamento do poder público durante a formação do jovem gera, já que o meio em que o jovem está inserido não gera impactos positivos na formação do menor de idade, que acaba refletindo no aumento da criminalidade em diversas regiões.
Outro ponto que dever ser analisado é evasão escolar, visto que de acordo com o Instituto brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) no ano de 2018 cerca de 8,8% da população entre 15 e 17 anos estavam fora da escola. E segundo os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no ano de 2014 mostrava que a maioria dos crimes cometidos por menores de idade, 47,5% eram cometidos justamente entre 15 e 17 anos de idade, e que quase 60 % dos menores infratores não estudavam na época que cometeram os crimes.
Por tanto se observa que, são diversos fatores que podem levar o menor de idade a cometer um delito, fatores sociais, econômicos e principalmente educacionais contribuem para o aumento da criminalidade por parte dos menores de idade. O jovem por estar no processo de formação psicológica, onde o seu caráter está sendo moldado, encontra-se em uma situação de maior vulnerabilidade. Ocorre que quando o jovem não está na escola, o meio onde ele habita não possui infraestrutura e ele está cercado de pessoas que já fazem parte do crime organizado, acaba que o crime se torna algo comum para o jovem e para ele a única maneira de sobreviver na sociedade e gerando novos delitos. 
2.3 A IMPORTÂNCIA DO ECA
A princípio é importante destacar que a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 227 garantiu que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL, 1988). A fim de consolidar o disposto na Carta Magna, elaborou se o ECA com o objetivo principal de proteção integral a crianças e adolescentes (BRASIL,1990).
Isto posto, é necessário conceituar o princípio da proteção integral como sendo aquele que busca as garantias dos direitos das pessoas em desenvolvimento e impõe deveres a sociedade de modo a consolidar um status especial às crianças e adolescentes. Sobre os direitos fundamentais da Criança e do Adolescente Paulo Lúcio Nogueira comenta que
Tais direitos devem ser assegurados com absoluta prioridade, justamente em se tratando da criança e do adolescente, pela família, pela comunidade, pela sociedade e pelo Poder Público, devendo todos contribuir com sua parcela para o desenvolvimento e proteção integral do menor. (Nogueira, 1993)
O Estatuto descreve que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público efetivar estes direitos. Em contrapartida, essas crianças e adolescentes mesmo protegidos com direitos possuem deveres e estão sujeitos às normas impostas pelo Estado. Acontece que a Constituição Federal (artigo 228) e o ECA (artigo 204) estabelecem que os menores de 18 anos de idade são penalmente inimputáveis. Isso não quer dizer que ambos ficarão isentos totalmente da responsabilidade pelo cometimento de um crime, apenas serão responsabilizados conforme as regras previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Lei n. 12.594/2012 que implementou o Sistema Nacional Socioeducativo (SINASE).
É relevante frisar que o ECA em seu artigo 103, utiliza-se da nomenclatura de ato infracional para definir as condutas descritas como crime ou contravenção penal (BRASIL, 1990). Assim, teoricamente, crianças e adolescentes não cometem crime e contravenções, mas apenas atos infracionais. O crime, na definição da maioria dos doutrinadores, é considerado como fato típico, antijurídico e culpável. Assim, devido à inimputabilidade do menor de 18 anos, quando a criança ou adolescente comete uma infração, esta não é considerada como crime, por faltar um dos seus requisitos, qual seja a culpabilidade. Ou seja, o ato atribuído à criança ou ao adolescente, embora enquadrável como crime ou contravenção, pela sua idade, não constitui tais delitos, mas sim simples ato infracional. (MACIEL, 2006).
Discorre Luiz Antônio Miguel Ferreira:
Toda infração prevista no Código Penal, na Lei de Contravenção Penal e Leis Penais esparsas (ex. Lei de tóxico, porte de arma), quando praticada por uma criança ou adolescente, corresponde a um ato infracional. O ato infracional em obediência ao princípio da legalidade, somente se verifica quanto à conduta do infrator se enquadra em algum crime ou contravenção previsto na legislação em vigor (FERREIRA, 2001, p.7).
Destarte, o ECA diferencia por faixa etária o tratamento aplicado a criança infratora, pessoa até 12 anos incompletos, que ao cometer um ato infracional será submetida às medidas de proteção e ao adolescente infrator, pessoa entre 12 e 18 anos, que será submetido a medidas socioeducativas(BRASIL,1990).
De acordo com Maciel (2018), as medidas de proteção são instrumentos colocados à disposição dos agentes responsáveis pela proteção das crianças e dos adolescentes, em especial, dos conselheiros tutelares e da autoridade judiciária a fim de garantir, no caso concreto, a efetividade dos direitos da população infantojuvenil. As medidas de proteção estão elencadas no artigo 101 do ECA e não constituem um rol taxativo, visto que é necessário analisar ao caso concreto pelas autoridades competentes a possibilidade de aplicação de outras medidas. É importante salientar que estas medidas de proteção sejam aplicadas necessitam vir acompanhadas da regularização do registro civil da criança ou do adolescente, de acordo com o artigo 102, caput do ECA.
2.4 DAS MEDIDAS SOCIEDUCATIVAS
No tocante a responsabilização dos adolescentes infratores, estes ficarão sujeitos à imposição de medidas socioeducativas previstas pelo ECA que visam não somente punir, mas principalmente a reintegração familiar e social do jovem. As medidas socioeducativas são uma tentativa do Estado em recuperar o adolescente infrator com o intuito de despertar a responsabilidade social, para que ele possa voltar a sonhar com a cidadania e evitar a reincidência. Wilson Donizati Liberati conceitua:
As medidas sócio-educativas são aquelas atividades impostas aos adolescentes quando considerados autores de ato infracional. Destinam-se à formação do tratamento tutelar empreendido a fim de reestruturar o adolescente para atingir a normalidade da integração social (LIBERATI 1997, p. 80).
Dentre as medidas socioeducativas elencadas no artigo 112 do ECA temos a advertência, a obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e internação em estabelecimento educacional (BRASIL, 1990). É importante ressaltar que à aplicação de uma medida socioeducativa é determinada pelo juiz da Vara da Infância e Juventude que tem competência para aplicar e acompanhar a sua execução, norteando-se pela capacidade de cumprir a deliberação, as circunstâncias e a gravidade da infração.
Analisar a eficácia das medidas socioeducativas é de suma importância, pois assim saberemos se estas estão sendo eficientes para a recuperação dos jovens ou se estão sendo ineficientes ao ponto de os adolescentes continuarem delinquindo. Desse modo, a fim de aplicar corretamente as medidas socioeducativas foi criada a Lei nº 12.594/2012 que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo envolvendo os menores de idade. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, o SINASE objetiva: 
[...] articular em todo o território nacional os Governos Estaduais e Municipais, o Sistema de Justiça, as políticas setoriais básicas (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, etc.) para assegurar efetividade e eficácia na execução das Medidas Socioeducativas de Meio Aberto, de Privação e Restrição de Liberdade, aplicadas ao adolescente que infracionou. 
As medidas socioeducativas visam, principalmente, a inserção do adolescente na família e na sociedade, além da prevenção da delinquência. Atualmente, podemos chegar à conclusão de que as medidas socioeducativas tem mais caráter de sanção do que pedagógico, visto que não se tem obtido a ressocialização do adolescente com muito sucesso, pois não são aplicadas da forma correta, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. O grande problema é que para garantir a eficácia destas medidas é necessário que os adolescentes sejam inseridos em programas sociais a fim de “resgata-los” do mundo do crime e da marginalização, contudo, no Brasil não existem muitos programas especializados para a execução de tais medidas.
Ao tratarmos da eficácia das medidas socioeducativas não se pode esquecer sobre o tema polêmico da redução da maioridade penal para 16 anos ou menos. Isso se deve ao fato de que a maioria da população acredita que estas medidas socioeducativas aplicadas aos menores infratores não estão sendo eficazes ao ponto de ressocializa-los e que por isso, estes merecem ser penalizados de forma mais grave e mais cedo do que nossa lei prevê. Este tema gera bastante controvérsia no âmbito jurídico, visto que alguns doutrinadores são a favor e outros são contras a redução desta maioridade penal, o qual será analisado adiante. É importante ressaltar que uma PEC que diminui a idade mínima com que uma pessoa pode ir para a prisão em caso de crimes hediondos, ou seja, uma redução da maioridade penal chegou a ser aprovada pela Câmara em 2015 e hoje aguarda apreciação pelo Senado Federal.	
2.5 ARGUMENTOS CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Diversos pedagogos e psicólogos entendem que a melhor maneira de lidar com os jovens é através da educação e não da punição. Muitos especialistas no assunto entendem e defendem que a educação de qualidade é uma maneira mais eficiente de resolver o problema da criminalidade no país, e que o problema da criminalidade entre os menores de idade só será resolvido quando o problema da educação for superado.
Outro fator que não contribuí para a redução da maioridade penal é o alto número da população carcerária que até junho de 2019 era de 773.151 presos, que muitas vezes vivem em situação de baixo nível sanitário e lotação além do que tem que conviver em ambientes violentos dentro das próprias prisões. Os jovens casos acabassem indo para esses lugares, poderiam ser torna piores, ou seja, o jovem seria tirado de um ambiente de violência que ele está inserido e iria para um lugar muito mais violento e isso não estaria ressocializando o jovem e sim formando um criminoso mais violento. Outro dado interessante é que cerca de 42,5% dos indivíduos com mais de 18 que tinham registros em 2015, voltaram ao sistema prisional até dezembro de 2019, ou seja, o sistema prisional não está sendo tão efetivo na questão de ressocializar o indivíduo.
2.6 ARGUMENTOS A FAVOR DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Dentre os argumentos a favor da redução da maioridade penal, o principal é que “se os personagens entre 16 e 18 anos incompletos possuem capacidade de entendimento e autodeterminação para discernirem o caráter ilícito dos fatos por eles praticados, é justo que sejam responsabilizados adequadamente por suas condutas e resultados com pena”. (PUREZA, 2015). Parte da população costuma usar como o comparativo a possibilidade de que os jovens de 16 anos já podem votar, e por isso, poderiam responder criminalmente como adultos. Trata-se da aplicação de um conceito de justiça, visto que adotando o critério biopsicológico estes adolescentes possuem discernimento tanto para entender o caráter ilícito como para ser responsabilizado pelos seus próprios atos que nem os adultos.
É importante salientar que os defensores dessa corrente não tencionam que os adolescentes cumpram suas penas como adultos, pois sustentam a necessidade de um “sistema prisional apto a receber agentes condenados a penas privativas de liberdade entre os 16 e 18 anos incompletos, ao exemplo da divisão carcerária entre homens e mulheres” (PUREZA, 2015). Portanto, a redução mudaria o sistema prisional brasileiro, que não é dos mais exemplares, e também nos remeteria a ideia de imputabilidade aquele menor infrator.
Outro argumento é que o Estatuto da Criança e Adolescente é insuficiente em relação aos casos mais graves, pois não há medidas socioeducativas compatíveis e proporcionais para a gravidade de determinados atos infracionais cometidos por menores. Logo, não haveria nenhuma eficácia a aplicação de uma medida socioeducativa a um jovem de 17 anos que estupra ou mata com dolo, por exemplo. Ademais, o ECA prevê punição máxima de três anos de internação para todos os menores infratores, mesmo aqueles que tenham cometido crimes hediondos. A falta de uma punição mais severa para esses casos causa indignação em parte da população. Desse modo, a solução no caso de crimes graves seria aplicar a pena restritiva de liberdade, pois seria proporcionalmente capaz de reprimir tais crimes.
Outro ponto relevante é quecomo não podem ser condenados como os adultos, os menores infratores acabam por ficar com a ficha limpa e quando atingem a maioridade não são considerados reincidentes o que mudaria com a redução da maioridade penal. Vale destacar também que atualmente, que estes adolescentes por serem inimputáveis, são facilmente aliciados para o mundo do tráfico de drogas para cometer crimes e fazer serviços. Com a redução da maioridade penal, esse aliciamento que ocorre por justamente haver certeza da impunidade destes menores, não faria mais sentido.
3 METODOLOGIA
Observando que a pesquisa é de suma importância para a formação e enriquecimento de conhecimento do acadêmico, além de aperfeiçoar sua habilidade de comunicação. E diante da diversidade de pontos de vista com relação ao tema da pesquisa, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza, segundo Severino (2007), a partir do:
[...] registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p.122).
Por tanto para a melhor elaboração deste trabalho, será analisado diversos pontos de vista, seja em livros ou artigos publicado na última década, com relação ao tema para a conclusão deste trabalho, já que é de suma importância verificar a análise feita por especialista na área.
3.1 Local
O trabalho em questão será realizado através de pesquisas na biblioteca da Cristo Faculdade do Piauí - Chrisfapi, bem como em acervo particular. Além disso, para melhor aprofundamento será pesquisado em sites na internet acerca do tema.
3.2 Coleta de dados 
Os dados necessários para abordar o tema pesquisado serão coletados através da leitura de livros de autores com bastante reconhecimento na área abordada, artigos científicos que possuem análises pertinentes sobre o tema, bem como dados apresentados pelos órgãos do governo na última década serão analisados. Serão observados também gráficos relativos à criminalidade exercida por menores de idade
3.3 Amostra 
Deve-se analisar as bibliografias referentes ao tema da inimputabilidade penal que possuem recentes publicações.
3.4 Critérios de inclusão
O tema abordado por se trata de algo, bastante complexo que leva em conta pessoas que podem está em situação de vulnerabilidade. Serão utilizados argumentos apontados por especialistas no assunto e que possuem uma base empírica e que apresente dados factíveis com a realidade. E considerando o fato de ser um tema bastante atual serão utilizados livros e artigos mais recentes publicados, disponíveis. E os dados utilizados com relação a criminalidade, para o embasamento da pesquisa que serão utilizados serão os mais recentes possíveis de preferência os dados apresentados na última década na data de elaboração desta pesquisa. 
3.5 Critérios de exclusão
Levando em conta que o tema abordado possui diversos pontos de vista. Serão excluídos argumentos que não possui uma base empírica ou pesquisas que os dados apresentados possuam uma divergência com a realidade atual. Por ser um tema bastante atual, livros e artigos com mais de 20 (vinte) anos de publicação não serão considerados para a elaboração desta pesquisa. Além do que, pelo fato dos números da criminalidade variar muito durantes os anos, dados produzidos com mais de 10 anos também não serão considerados.
3.6 Riscos
Este trabalho apresenta como riscos a possibilidade de haver mal interpretação da banca com deliberadas citações exposta no decorrer do texto. Além disso, corre-se o risco de não ser encontrado bibliografias suficientes para que o trabalho possa ser desenvolvido com êxito. Vale ressaltar também que se tem o risco de entre estas bibliografias supramencionadas não ser encontrado doutrinadores com publicações na última década. 
3.7 Benefícios 
O tema escolhido é de grande interesse jurídico, para os bacharéis em Direito e principalmente para a sociedade brasileira que infelizmente sofre com altos índices de criminalidade. É de imensurável importância o estudo, pois com ele será possível analisar diversos pontos de vista e verificar quais medidas possíveis são mais adequadas para a realidade jurídica do país. Além do que terá a oportunidade de analisar como as medidas educativas atuam na recuperação do menor infrator e serem essas medidas já adotadas se mostram realmente eficientes. Analisando os fatores que levam os menores de idade a cometer delito, será possível apontar quais as falhas o poder público comete que geram esses fatores. Dessa forma, possíveis novas medidas poderão ser adotadas para corrigir essas possíveis falhas.
3.8 Análise de dados
Os autos índices de criminalidade cometidos por jovens menores de idade, a sensação de insegurança e impunidade que se encontra no Brasil, e como o Poder Público atua criando e executando medidas no país, vem se mostrando ineficiente haja visto que os números de crimes cometidos por adolescente menores se mostra uma quantidade bastante expressiva, como mostra o levantamento feito pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ) Mostra que no ano de 2018 existia 22.203 (vinte e dois mil e duzentos e três) jovens internados nas 461 (quatrocentos e sessenta e um) unidades socioeducativa em todo o país.
A atuação do poder público para especialistas deve ser não de repressão contra o menor e sim de acolhimento e educação para que não volte a cometer delitos, mas os números mostram que, Segundo os dados do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), 61% dos menores que estavam internados em unidade socioeducativas entre agosto de 2014 e agosto de 2017 eram reincidentes, esse número mostra que as medidas adotadas de acolhimento possivelmente não estão gerando um efeito desejado pelo Estado, que é a retirada do indivíduo do mundo do crime.
Portanto, o presente trabalho através dos dados pesquisados confrontará o pensamento dos doutrinadores, principalmente entre o problema, os objetivos e as hipóteses apresentadas. Ademais serão analisados dados que afrontam os argumentos favoráveis e contrários a redução da maioridade penal defendidas por alguns autores que foram explanados no trabalho. 
4 DESFECHOS
4.1 Desfecho primário
Espera-se que sejam alcançados os conceitos e os objetivos traçados no trabalho em compreender as consequências da inimputabilidade penal do menor infrator. 
4.2 Desfechos secundários 
Almeja-se que sejam analisados os fatores que levam o menor a cometer infrações.
Espera-se a apresentação dos argumentos favoráveis e contrários a redução da maioridade penal.
Destarte, pretende-se que seja demonstrada a aplicabilidade das medidas socioeducativas impostas aos menores infratores.
5 RECURSOS
QUADRO 1 - Recursos Físicos utilizados para a elaboração do projeto de pesquisa.
	Recursos Físicos Existentes
	Especificações
	Quantidade
	Fonte
	Custo Total R$
	Biblioteca da Faculdade Chrisfapi
	01
	
	0,00
	 Sub-Total R$ 0,00
	Material Permanente e Equipamentos 
	Especificações
	Quantidade
	Fonte
	Custo Total R$
	Notebook
	01
	Próprio autor
	2.118,90
	Pen drive
	02
	Próprio autor
	50,00
	 Sub-Total R$ 2.168,90
	Material de Consumo 
	Especificações
	Quantidade
	Fonte
	Custo Total R$
	Canetas
	03
	Próprio autor
	12,00
	Resma de Papel A4
	01
	Próprio autor
	26,00
	Borracha
	01
	Próprio autor
	2,00
	Caneta Pincel
	01
	Próprio autor
	6,00
	 Sub-Total R$46,00
	Serviços de Terceiros e Encargos
	Especificações
	Quantidade
	Fonte
	Custo Total R$
	Encadernação
	01
	Próprio autor
	8,00
	Brochura
	01
	Próprio autor
	3,00
	 Sub-Total R$ 11,00
	Recursos Humanos
	Especificações
	Quantidade
	Fonte
	Custo Total R$
	Produção estatística
	01
	Próprio autor
	
	Revisor ortográfico
	01
	Próprio autor
	150,00
	 Sub-Total R$ 150,00
	Custo Total do Projeto em R$ 2.375,90
Fonte: Amanda Cristina Carvalho Silva, Paulo Cícero Matias Barros, 2020.
6 CRONOGRAMA 
QUADRO 2 – Cronograma referente às atividades de elaboração do Projeto e da Monografia no período de agosto de 2020 a julho de 2021.
	 MÊS
 ATIVIDADE
	2020
	2021
	
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
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	Créditos Disciplinares
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	Revisão Bibliográfica
	
	
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	Produção do texto final do Projeto de Pesquisa
	
	
	
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	Defesa do Projeto de Pesquisa
	
	
	
	
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	Envio ao Comitê de Ética em Pesquisa
	
	
	
	
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	Coleta dos dados
	
	
	
	
	
	
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	Sistematização, organização e análise dos dados.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Produção do Texto final do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão do texto Final do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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Fonte: Amanda Cristina Carvalho Silva, Paulo Cícero Matias Barros, 2020.
REFERÊNCIAS
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