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Doença causada por uma opacificação do cristalino. Da-se o nome de Catarara pois a
pessoa enxerga uma turvação, observada como uma neblina, quando estamos embaixo de
uma queda d’água, como em uma catarata.
• Na criança, faz-se diagnóstico diferencial com Retinoblastoma (importante realização do
Teste do Reflexo Vermelho na maternidade para detecção precoce de problemas
congênitos. No exame normal observa-se o reflexo vermelho da retina, indicando que as
estruturas oculares internas estão transparentes)
• Provoca Baixa acuidade visual alteração funcional
• Adquirida (todo mundo em algum momento da vida vai ter) x congênita
• Catarata congênica é muito comum. Causada pelas TORCHS, medicamentos usados na
gestação, etc
• Catarata no jovem: + comum em homens. Comuns por acidente automobilístico,
pedradas; doenças metabólicas como diabetes; doenças reumatológicas com uso excessivo
de corticoide; cloroquina. Corticoide e tagabismo aceleram o aparecimento.
• Catarata da boa idade (depois dos 65-70 anos)
Þ ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA
• Células do cristalino são se regeneram; vão se
desgastando com o tempo;
• Entre a cápsula posterior e a
retina, há o humor vítreo
• Cristalino fica fixo na zônula
Þ EPIDEMIOLOGIA
• Doença comum na população idosa
• Causa comum de cegueira (1a causa)
• Fatores de risco: idade avançada, tabagismo, exposição solar, diabetes mellitus,
corticoides, outros.
Þ CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
• NUCLEAR: No núcleo do cristalino (vem do núcleo para fora). Muito comum,
progride lentamente. Relacionada a miopia em fases iniciais. Perde-se a diferenciação
das cores.
• CORTICAL: Região anterior do cristalino. Comum, progride lentamente. Tipo mais
brando, que menos compromete a acuidade visual. Mais na periferia e vai evoluindo
para o centro.
• SUBCAPSULAR POSTERIOR: Adjacente à cápsula posterior do cristalino. Tipo
mais grave e progressivo. Evolução rápida. Associada à glare (ofuscamento)
Nuclear: vai ficando mais opacificada no corte da lâmpada de fenda
Cortical:Opacificação da periferia para o centro
Subcapsular Posterior: + central. Então prejudica mais a visão central, ficando o paciente
com a visão de periferia
Classifica-se em cruzes, na qual 5+ é indicativo de cirurgia
Þ QUADRO CLÍNICO
• Bilateral
• Assimétrica: um olho pode piorar + que o outro
• Progressiva
• Borramento visual (enxerga bem de perto, mas
a visão de longe fica prejudicada). Perde-se a nitidez, como se observasse através de uma
cortina
• “Visão nublada, enevoada”
• Outras: alterações cores, glare (distorção da
imagem pois os feixes de luz se dispersam; ofuscamento)
• TESTE PELLI-ROBSON
• Mede-se a sensibilidade ao contraste. Determina qual o
contraste mínimo necessário para perceber letras do mesmo tamanho, ou seja, o contraste
varia enquanto o tamanho das letras permanece constante. Difere da acuidade visual de
Snellen pois nesta o contraste é fixo.
Teste de Pelli-Robson
Þ DIAGNÓSTICO
• EXAME DA LÂMPADA DE FENDA: visualiza a câmara anterior do olho
• 1a mede-se a acuidade visual. Depois faz o exame na lâmpada de fenda; na lâmpada
de fenda é possível classificar a catarata. Mede-se a pressão ocular. Faz fundoscopia,
observando retina, se escavação está normal. Se não for possível visualizar, faz
mapeamento. Importante avaliar idade e história pregressa.
Þ TIPOS: GRAU DE ACOMETIMENTO DO CRISTALINO
• IMATURA: Turvação do cristalino, visualização da retina, reflexo
vermelho presente. Perda da acuidade parcial.
• MADURA: Cristalino totalmente opaco. Não é possível visualizar
a retina, reflexo pupilar ausente, leucoria. Paciente provavelmente possui só percepção de
luz. Indicativo de cirurgia. A partir dessa classificação (madura, hipermadura e morganiana)
a FACO não pode ser feita pois seria necessário colocar um expansor para conseguir tirar o
núcleo, o que é um risco de complicação.
• HIPERMADURA: Cristalino sofreu desidratação e possui aspecto enrugado.
• MORGANIANA: Córtex totalmente liquefeito, núcleo solto dentro da cápsula.
Þ TRATAMENTO • Cirúrgico!!
• Fazer risco cirúrgico: Hemograma, glicemia, coagulograma,
avaliação do anestesiologista, paquimetria (avalia espessura da córnea), ECG, Rx de tórax
Ap e perfil (em paciente + idosos, fumantes).
• Se o paciente possui uma catarata na qual não é possível medir a visão, é solicitado o
Potencial de Acuidade Visual (PAM), que vai mensurar o quanto a visão vai melhorar em
caso de cirurgia. Se não for possível observar a retina na avaliação inicial, solicitar um US
ocular (Ecografia).
• Cirurgia indicada quando há baixa de visão (e não necessariamente a opacificação por si
só): perda a partir de 40%-50%. A decisão de quando operar deve ser realizada em
conjunto médico e paciente. Depende da limitação, do paciente querer e também de ser um
paciente colaborativo, que vai fazer o pós-operatório correto.
• Novas técnicas = baixas complicações. Facectomia extra-capsular(FEC) e
Facoemulsificação (FACO), ambas com implante de lente intra-ocular (LIO) em substituição
ao cristalino.
• Antigamente a cirurgia consistia na retirada do núcleo inteiro do cristalino: facectomia
extra-capsular (FEC). A incisão era bem maior na córnea e a lente colocada era fixa.
Atualmente realiza-se, mais comumente, a facectomia por emulsificação ultra-sônica
(FACO), na qual faz-se uma incisão auto-selante, quebra-se o núcleo, aspira e coloca uma
lente dobrável. Porém quando o paciente demora muito tempo para fazer a operação e a
catarata está muito densa, não é possível fazer a FACO.
• Hoje tem a FACO refrativa, na qual retira-se o cristalino e para fazer a compensação,
coloca-se uma lente trifocal/multifocal para fazer a correção em quem tem miopia, por
exemplo.
• Não se deve operar os dois olhos ao mesmo tempo! Esperar, no mínimo, 15 dias. Pois se
der alguma complicação, não compromete os dois olhos.
Þ AVALIACAO PRÉ-OPERATÓRIA
• Para avaliar o tipo de lente a ser usada:
- Biometria com US MODO-A: Diâmetro ocular ântero-posterior.
- Topografia corneana computadorizada: Morfologia da córnea e distúrbios de refração.
OBS: O exame solicitado: se topografia ou paquimetria ou microscopia especular, vai
depender de como está a córnea do paciente
• Para avaliar as patologias associadas:
- Tonometria: pressão intraocular (glaucoma)
- Oftalmoscopia indireta: visão mais detalhada da retina.
- US MODO-B: Doenças vítreo-retinianas. Se não foi possível visualizar o fundo do olho
previamente.
• PREVENÇÃO (para evitar de não aparecer tão precoce, pois todo mundo vai ter)
• Exames de rotina
• Cessação do tabagismo
• Corticoide. Avaliar necessidade e tempo de uso.
• Proteção Ocular (Óculos)
• Cuidado com comorbidades como HAS, DM.

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