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Teoria Literária Atividade Objetiva 3

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Pergunta 1
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Leia o texto a seguir:
Narrar é expor, por meio da fala ou da escrita, um acontecimento ou uma sucessão de acontecimentos, mais ou menos encadeados, reais ou imaginários. Assim temos a narrativa poética, a narrativa objetiva (acontecimentos reais) e a narrativa de ficção (acontecimentos imaginários). No caso da narrativa de ficção, usamos o termo "narração", como designativo da prosa de ficção. Neste caso, a narração é uma invenção, uma criação humana e, como tal, exige arte, técnica, e imaginação. Enfim, a narração consiste no relato de acontecimentos ou fatos que envolvem: um narrador que a conte, personagens que vivencie os fatos narrados, um espaço em que se ambiente a história, ação e o transcorrer do tempo em que a ação se desenvolve.
SÉRGIO Ricardo. disponível em https://recantodasletras.com.br/teorialiteraria /444314 (Links para um site externo.). Acesso em: 28 de agosto de 2019. Adaptado.
 
	Que conceito relativo à prosa de ficção pode ser extraído do texto acima?
 
 
  
O conceito de imitação e/ou mimese está presente no texto. A “cópia” (mimese) da realidade, no caso, significa necessariamente um registro idêntico ao cotidiano.
 
  
A narração é sempre uma invenção, mesmo quando é um relato de fatos ocorridos no cotidiano das pessoas, tal como ocorre na mídia.
 
  
O que está proposto no texto acima é que a narração objetiva equivale à narração imaginária, diferindo ambas no emprego do termo “poética”.
 
  
Na narrativa de ficção, há pelo menos estes elementos identificáveis: foco narrativo, personagens, ação, espaço e tempo.
 
Esta alternativa está correta, porque um dos conceitos básicos da prosa de ficção é que ele dispõe destes elementos estruturais: narrador, personagens, ação, espaço e tempo. Ricardo Sérgio inicia seu texto com uma referência genérica ao conceito de narrar para chegar à narrativa de ficção; no final de seu parágrafo nomeia esses elementos.
  
As narrativas têm como finalidade narrar uma sucessão de acontecimentos reais, o que equivale dizer que a ação é o elemento primordial das narrativas.
 
 
Pergunta 2
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Leia o texto a seguir:
A expressão “o ponto de vista” foi divulgada pelo novelista Henry James (1843-1916) em seus prólogos doutrinários. Alguns historiadores a remetem ao ensaio de Seldon Whitcomb, O Estudo do Romance. Bertil Romberg assinala que R. Stang, em Teoria do Romance na Inglaterra (1850-1870), documenta que a expressão já aparecia empregada em um artigo do British Quarterly Review em julho de 1866. F. Billet, em Reading Fiction (162) o considera como “a posição a partir da qual o relato é apresentado”. Cleanth Brooks e R. Penn Warren, em Understanding Fiction (53) condensam sua descrição nesta sentença: “A mente através da qual o material do relato é apresentado”.
CASTAGNINO, Raul H. Análise literária. São Paulo: Mestre Jou, 1968, p. 166. Adaptado
 
O que se pode perceber da leitura do parágrafo acima é que:
I. O tema é o foco narrativo, ou seja, o ponto de vista a partir do qual uma narrativa é apresentada ao leitor.
II. Há total falta de consenso algum entre os críticos a respeito do que seja “ponto de vista”, dado que uns o apresentam como “posição a partir da qual o relato é apresentado” outros como “mente através da qual o relato é apresentado”.
III. O extrato acima apresenta um conjunto de referências ao “ponto de vista” que apresenta alguma diversidade quanto à veracidade da primeira referência ao tema, assim como muitas diferenças na maneira de conceituá-lo, o que invalida essa reflexão.
É correto o que se afirma em:
  
II e III, apenas.
 
  
I e II, apenas.
 
  
I, apenas.
 
A alternativa está correta. Apenas a afirmação I está correta ao informar que “Ponto de vista” é uma expressão sinônima de “foco narrativo”, e ambos significam a posição a partir da qual se faz o relato na prosa de ficção. E é por esse ângulo que leitor toma contato com a estória.
A afirmação II está incorreta por considerar que não há consenso algum entre os críticos, fundamentada numa diferença terminológica. Essa diferença, contudo, não é suficiente para se afirmar que ocorre uma ausência consenso.
. A afirmação II está incorreta por considerar que não há consenso algum entre os críticos, fundamentada numa diferença terminológica. Essa diferença, contudo, não é suficiente para se afirmar que ocorre uma ausência consenso.
  
III, apenas.
 
  
II, apenas.
 
 
Pergunta 3
0,2 / 0,2 pts
Leia o texto a seguir:
Na esteira do que mais essencialmente caracteriza a modernidade na literatura, Machado de Assis realiza a difícil operação de articular metalinguagem e história, conseguindo, por isso mesmo, transformar a linguagem da realidade em realidade da linguagem.
(...) Entre Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1881 e Memorial de Aires, de 1908, indicações de um desejo de fixação e apego fingido à realidade, que se declaram a partir dos títulos, a obra machadiana aponta para a importância sempre crescente de ir afinando linguagens (...).
BARBOSA, Alexandre. A modernidade do romance. In: SANT”ANNA, Affonso R. de. O livro do seminário – ensaios. São Paulo: L R, 1983, p.25. Adaptado.
 
	A alternativa que condiz com o que declara Alexandre Barbosa é:
  
Machado de Assis é um autor que produziu uma obra essencialmente voltada ao apuro da linguagem, fato que é revelador da modernidade na literatura.
 
  
A obra machadiana é essencialmente metalinguística, função que substitui por completo a função poética em seus romances.
 
  
Machado de Assis consegue criar um texto em que o modo como narra os fatos é tão importante quanto os fatos mesmos que são narrados.
 
A alternativa está correta, porque diz ser tão importante o narrar os fatos quanto a linguagem que é empregada para narrar esses mesmos fatos; ou seja, esse escritor elabora um texto denso a respeito de um acontecimento fictício, mas sua linguagem não é um meio transparente de transmitir seu relato. No tratamento dado à linguagem, se percebe que o modo de narrar é também o objeto de sua narrativa.
  
Os títulos das obras machadianas, conforme a informação do segundo parágrafo, prendem-se à valorização memória; disso decorre a metalinguagem de suas narrativas.
 
  
Machado de Assis é considerado um autor moderno, uma vez que ignora as estórias a serem narradas, mas mantém sua atenção na linguagem.
 
 
Pergunta 4
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Leia os textos a seguir:
 
(...) não começa pelo início a guerra de Troia: avança sempre para o desfecho e arrebata o ouvinte para o centro dos acontecimentos. (Horácio. Arte Poética. In Aristóteles, Horácio, Longino.
 
A poética clássica. Trad. de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix e Universidade de São Paulo, 1981, p. 59. Adaptado.
A teoria épica exigiu, durante muito tempo, que a narrativa começasse no meio ou próxima do fim da ação, e então se interrompesse para contar o que acontecera antes que o poema começasse, e finalmente continuasse com a questão principal desde o ponto de interrupção até o fim.
 
MENDILOW, A. A. O tempo e o romance. Porto Alegre: Globo, 1972, p.116
 
	Caso você tivesse que criar um roteiro a respeito da vida de D. Pedro II (1825-1891), obedecendo tanto ao princípio anunciado por Horácio, como o princípio da “teoria épica”, apresentado por Mendilow, sua narrativa seria iniciada a partir de qual fato? Considere a alternativa em que ambas as proposições são atendidas.
  
O nascimento de Isabel, em 1846, posteriormente casada com o conde d’Eu, o qual não gozava de boa aceitação entre os brasileiros.
 
  
Nascimento de D. Pedro II em 2 de dezembro de 1825, bem como seus primeiros anos de vida até abdicação de D. Pedro I.
 
  
D. Pedro II em Petrópolis, demorando-se para reagir às mensagens do Visconde de Ouro Preto na véspera da Proclamação da República.
 
A alternativa A é a resposta correta, pois a narrativa sobre a história de Dom Pedro II começa às vésperas da Proclamação da República, já próxima ao fim de sua vida, Essa possibilidade atende tanto à proposta de Horácio “avança sempre para o desfecho”, como a de Mendilow, “a narrativa começasseno meio ou próxima do fim da ação” (grifos nossos).
  
O casamento de D. Pedro II (1843), com a gordota Teresa Cristina, com uma aparência muito diversa do retrato que lhe fora enviado.
 
  
Por altura do ano de 1846, momento em que Dom Pedro II já se revela mais maduro e bem-disposto a governar.
 
 
IncorretaPergunta 5
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Leia o texto a seguir:
 
A onisciência romanesca é a síntese dos mandamentos da épica, pois compreende o alto grau de clarividência que o narrador detém no decorrer da narração; a desenvoltura, a mobilidade retroativa e antecipativa através da qual ele se orienta, entre presente e passado, entre presente e futuro, a fim de conferir ao leitor uma percepção clara do encadeamento dos acontecimentos épicos. Assim, o tratamento das conexões existentes entre uns e outros acontecimentos, o fato de o narrador saber mais que seus personagens e de se oferecer como guia ao leitor na manipulação da organicidade épica, são indícios da onisciência do narrador.
 
DAL FARRA, Maria L. O discurso à procura do discurso: estudo dos romances de primeira pessoa de Virgílio Ferreira. Tese apresentada à cadeira de Literatura Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas de São Paulo. São Paulo, 1973, p. 17
 
	Considerando o texto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I. O narrador é senhor de todos os fatos da narrativa, se ele é de fato onisciente.
 
PORQUE
 
II. Nas narrativas épicas, de que o romance é um dos herdeiros, todas as informações estão na dependência de quem narra; é o foco narrativo que cria surpresas, esconde fatos, para então apresentá-los quando se menos espera.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta
 
 
  
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
 
  
A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
 
A alternativa está incorreta, dado que ambas as asserções são verdadeiras em si mesmas (o narrador onisciente é senhor de todos os fatos, e ele é quem de termina em que momento da narração as informações são apresentadas); além disso, a segunda explica esse ponto e vai além, apresentando alguns detalhes de como opera o narrador.
  
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
 
  
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
 
  
Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.

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