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Revisão Otorrino P2


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GABRIELLA PACHECO - MED102 
REVISÃO P2: OTORRINO 
OTITE EXTERNA 
 Exame mais adequado para acompanhar evolução da doença e critério de cura no tratamento de oHte externa 
necroHzante? CinHlografia. 
 OHte externa necroHzante: Microorganismo normalmente pseudomonas aeruginosa, população portadores de diabetes 
 A cândida albicans é um dos fungos mais encontrados na otomicose. 
 Paciente relata início de otalgia em orelha direita 2 dias após mergulho no mar, nega sintomas nasais e febre; exame 
Vsico: bom estado geral, dor à mobilização da orelha, hiperemia, edema do conduto audiHvo externo com secreção e debris 
sobre a membrana Hmpânica. Hipótese diagnósHca e tratamento: OHte externa aguda, higiene local, anHbióHco tópico e 
corHcóide e não molhar. 
 OHte externa difusa aguda (OEDA): Pode ser causada pelo corrimento purulento crônico das oHtes médias. 
 Complicações da oHte externa maligna: Paralisia facial periférica, osteomielite do osso temporal e meningite. 
 Paciente 28 anos, otorreia crônica, otoscopia com perfuração da membrana Hmpânica. Exame: Tomografia 
computadorizada de ossos temporais e tomografia computadorizada de mastoides. 
OTITE MÉDIA 
 OHte média crônica caracteriza-se por: Alteração dos limiares audiHvos que variam de acordo com a localização da 
perfuração e a destruição da cadeia ossicular. 
 OHte médica crônica não colesteatomatosa, exisHa uma perfuração marginal. 
 OHte média crônica simples: A otalgia não se encontra presente, mas a perfuração sim. 
 Paciente com queixa de secreção recorrente em orelha direita sendo o úlHmo episódio há 5 meses após natação, 
otoscopia com perfuração central da membrana Hmpânica direita, sem secreções evidenciadas, com mucosa da orelha média de 
aspecto normal. DiagnósHco: OHte média crônica simples. 
 Criança não ouve bem, nega otalgia, é alérgica e respiradora bucal. Otoscopia: membrana Hmpânica pouco opaca e 
levemente amarelada, com mobilidade diminuída; tem hipertrofia de amígdalas e palato ogival, cornetos nasais pálidos. Qual o 
diagnósHco, exame complementar mais indicado e o tratamento? OHte média com efusão, audiometria e impedanciometria, 
tratamento cirúrgico. 
 OHte média com efusão (oHte média secretora): Podemos encontrar uma perda audiHva conduHva. 
 OHte média aguda: Em lactentes pode cursar com vômitos e diarréia. 
RINOSSINUSITE 
 Paciente com queixa de pigarro, discreta cefaléia maHnal, obstrução nasal e gotejamento posterior há mais de 3 meses. 
qual a hipótese diagnósHca? Rinossinusite crônica. 
 Paciente 22 anos, refere cefaleia maHnal há cerca de seis meses com pigarro e sensação de gotejamento posterior, é 
portadora de rinite e as vezes faz crise de sinusite, faz uso de neosoro com frequência e descongesHonantes sistêmicos ou 
anHgripais. Suspeita diagnósHca e exame complementar: Rinossinusite crônica e tomografia computadorizada dos seios 
paranasais. 
 Paciente com diagnósHco de rinossinusite bacteriana aguda, queixando-se de cefaleia e dor à palpação dos seios 
maxilares. Gênese da dor: Edema do ósHo e drenagem dificultada. 
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 órgão que ocupa um quarto do interior dos canais semicirculares: Ducto dos canais semicirculares. 
 Exostoses: É frequente em indivíduos que nadam ou mergulham em água fria e do sexo masculino e ocorre mais na 
terceira década de vida. 
 A sioligase, que são cálculos nos ductos das glândulas salivares, são mais frequentes nos canais das glândulas 
submandibulares. 
 Síndrome da apnéia obstruHva do sono: A necessidade de alterações nos hábitos inadequados de vida e, entre eles, 
orientar a perda de peso, é considerado passo prioritário em pacientes portadores dessa doença. 
 SAOS: Os fatores obstruHvos são os mais importantes na criança. 
 Criança desatençao na escola com rinopaHa alérgica, hipertrofia tonsilas faríngeas e oHte média com efusão. 
Tratamento: controle do ambiente, adenoidectomia e colocação de tubo de venHlação. 
 Disfonia progressiva ha mais de 6 meses. DiagnósHco provavel: Edema de reinke e neoplasia. 
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LÍNGUA 
 Na base da língua senHmos o amargo. 
CORPO ESTRANHO NO CONDUTO AUDITIVO 
 Paciente com inseto no conduto audiHvo, não conseguiram reHrar no PS, patas agarradas no final do conduto 
encostando na membrana do gmpano. Conduta: Tirar o corpo estranho com pinça jacaré no centro cirúrgico sob narcose. 
GABRIELLA PACHECO - MED102 
CORPO ESTRANHO NASAL 
 Corpo estranho nasal: Rinorréia unilateral féHda. 
 Tratamento: ReHrada do corpo estranho. 
 Espuma ou papel: Pinça. 
 Semente ou objetos redondos: Sonda de itard. 
EPISTAXE 
 Faz parte do tratamento da epistaxe posterior e anterior, respecHvamente: Tamponamento com sonda de Foley e dedo de luva. 
 Paciente idoso chega ao PS trazido por vizinho, com sangramento nasal abundante. A face, nariz e boca estão com sangue, paciente 
refere que não tomou a medicação habitual porque acabou e se esqueceu de comprar, mas não sabe o nome. Qual o síHo do sangramento e o 
tratamento: Sangramento posterior. Tamponamento com sonda de foley e internação. 
 Paciente 30 anos, sangramento nasal recorrente há uma semana, relacionado com o início do inverno, unilateral, autolimitado, sem 
sintomas sistêmicos. Hemorragia do plexo de kisselbach é compagvel com esse quadro clínico. 
 Bolada no nariz em jogo de futebol, hemorragia nasal e desvio para a direita, muita dor. Solicitar RX de ossos próprios nasais. 
FARINGE 
 As tonsilas palaHnas em dado momento da vida podem consHtuir indicações de tonsilectomia. RecorrÊncia de abscesso 
periamigdaliano; Tonsilite caseosa com desconforto local significaHvo e halitose importante; Hiperplasia severa das tonsilas com 
obstrução significaHva das vias aerodigesHvas. 
 As coanas não fazem parte da epifaringe e a epiglote fecha a glote no ato da degluHção. 
 Paciente 35 anos, professora, disfonia há dois anos, com piora no decorrer da semana, nega tabagismo ou 
comorbidades. DiagnósHco: Nódulos das pregas vocais. 
 
NARIZ 
 RinopaHa alérgica: Linhas de Dennie Morgan, protrusão da arcada dentária superior, olheiras, respiração bucal. 
 Septo nasal é formado por carHlagem e osso. 
LARINGE 
 Lesões benignas na laringe, normalmente bilaterais e ocorrem principalmente em usuários da voz profissional e crianças 
são os: Nódulos. 
 Sintoma predominante nas patologias da laringe: Disfonia. 
 Melhor exame para visualizar a laringe: Videolaringoscopia. 
ORELHA 
 A ausência de cera favorece a patologia. 
 O excesso de cera protege o conduto. 
 O edema do conduto dificulta o tratamento tópico. 
 O pH do cae influencia na patologia. 
 O colesteatoma é um tumor da orelha e o colesteatoma secundário tem sua origem na perfuração marginal da MT. 
 Colesteatoma: Escorre um líquido com mau cheiro. Perguntar se esta secreção tem cor, é féHda e congnua? 
 Paciente 30 anos, sexo masculino, víHma de acidente de trânsito com traumaHsmo cranioencefálico e otorragia 
esquerda de volume significaHvo, com paralisia facial periférica do lado da otorragia. Conduta: Tamponar o conduto audiHvo. 
 A membrana tectória tem a função de transmiHr o esHmulo sonoro da endolinfa para as neurofibrilas. 
 Paciente 25 anos, sai liquido amarelado com cheiro da orelha direita, na otoscopia perfuração central de membrana do 
gmpano. Exame diagnósHco: Tomografia computadorizada. 
 Paciente 5 anos, otalgia e otorreia há um dia, após estado gripal, febre baixa e congestão nasal. Otoscopia: Membrana 
Hmpânica perfurada. 
ANGINAS 
 Anginas específicas: São anginas que possuem agente microbiano específico ou que surgem no decurso de 
determinadas infecções gerais. 
 Angina Diqérica: PonHlhado branco envolvido por halo vermelho, de 2 a 10 na mucosa jugal. 
 Angina Fusoespirilar (plaut vicent): Presença de intenso eritema, pontos hemorrágicos no palato e ingurgitamento das 
papilas linguais. 
 Angina das doenças infecciosas: Apresenta disfagia intensa, infartamento ganglionar bilateral e maior do lado da 
amígdala coberta por exsudato pseudomembranoso. 
 Herpangina: Os casos mais graves têmcomo complicação a paralisia dos músculos respiratórios, o diafragma e os 
intercostais. 
 EscarlaHna: Apresenta dor de garganta com febre alta, vômitos, mialgia, cefaléia, presença de lesões ulceradas no 
palato mole, pilares amigdalianos e parede posterior da faringe, tendo língua e gengiva de aspecto normal. 
 Angina Diqeroide: Faringe vinhosa 
 Angina da EscarlaHna: Lingua em framboesa 
GABRIELLA PACHECO - MED102 
 Angina da diqeria: Corineobacterium Dqeriae 
 Angina de plaut vicent: Fuso espiralar 
 Adenoidite: Obstrução nasal 
 Amigdalite aguda bacteriana: Hiperplasia amigdaliana, febre, adenite dolorosa subângulo mandibular 
 Anginas específicas: São anginas que possuem agente microbiano específico ou que surgem no decurso de 
determinadas infecções gerais. 
INSTRUMENTAIS 
 Rinoscopia anterior realizada com espéculo nasal: Vesgbulo nasal, corneto nasal inferior, septo nasal. 
RINITE 
 Quadro clínico: Espirros em salva, coriza, obstrução nasal, lacrimejamento. 
 Tratamento: controle do ambiente, medicamentoso e imunoterapia.