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Embriologia do olho

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Embriologia do olho 1
Embriologia do olho
Introdução 
Passagem da luz: córnea → pupila → cristalino → humor vítreo → retina
Elementos do olho:
Cálices e pedículos ópticos 
Processos de evaginações bilaterais da parede do presencéfalo (futuro diencéfalo) formam as vesículas ópticas, revestidas 
por neuroectoderma, mesênquima cefálico e ectoderma de revestimento.
Paredes das vesículas são contínuas com neuroepitélio do diencéfalo. Cavidade das vesículas são contínuas ao canal 
neural.
Vesícula é circundada pelo mesênquima cefálico (mesoderma + células da crista neural)
Vesículas ópticas
Embriologia do olho 2
Vesículas se expandem até ter o contato da parede da vesícula óptica com o ectoderma de superfície, onde há uma indução 
recíproca (uma estrutura induz a diferenciação da outra, que induz a primeira de volta). 
Vesícula óptica induz o espessamento do ectoderma de revestimento, formando as placas do cristalino. Em resposta, placas 
do cristalino induzem a invaginação da vesícula óptica, formando o cálice óptico e o pedículo óptico - os quais induzem a 
invaginação do cristalino.
A porção distal da vesícula óptica sofre invaginação, transformando esta estrutura no cálice óptico, com 2 paredes (uma interna 
e outra externa, com um espaço entre elas).
Todo esse processo se inicia por uma indução do ectoderma de superfície, que gera reações em cadeia de induções recíprocas.
Embriologia do olho 3
Porção ventral do pedículo óptico (comunica cálice ao SNC) sofre invaginação e forma a fissura óptica → entrada de 
vasos sanguíneos para o cálice óptico. Posterior fusão → fechamento.
Cristalino 
Placa do cristalino sofre invaginação e posteriormente se destaca do ectoderma de superfície, formando a vesícula do 
cristalino.
O contato da vesícula óptica com o ectorderma de superfície, induz esta região a se espessar, formando a placa do 
cristalino/placa da lente. Esta placa sobre invaginação e se separa do ectoderma de superfície → vesícula do cristalino.
Células mesenquimais do espaço lentirretinal secretam matriz gelatinosa entre o cálice óptico e a vesícula do cristalino = 
corpo vítreo/humor vítreo (matriz gelatinosa).
Embriologia do olho 4
Células da parede posterior da vesícula do cristalino se diferenciam para formar fibras primárias do cristalino, que obliteram a 
luz da vesícula (7a semana) = cristalino/lente (sólido e transparente).
Expressam proteínas cristalinas (alfa, beta e gama) → transparência ao cristalino.
Células epiteliais anteriores do cristalino = capacidade proliferativa ao longo de toda a vida.
Fibras secundárias do cristalino surgem a partir do 3o mês.
Embriologia do olho 5
No estágio de gastrulação, há determinação do campo visual, que precisa se dividir em 2. A determinação do campo visual é 
feita pelo gene RAX (mutação = anoftalmia) e a divisão dos campos visuais é feita pelo gene Six-3 (mutação = ciclopia).
Nas paredes do cálice, há expressão do gene Mitf, para formação da retina pigmentar, e do gene Vsx-2, para formação da 
retina neural.
CÁLICE ÓPTICO → camada interna do cálice se diferencia em retina neural (fotorreceptores) e camada externa se 
diferencia em retina pigmentada (melanina).
Retina 
Proveniente do neuroectoderma da parede do prosencéfalo.
As duas paredes do cálice óptico originam:
RETINA NEURAL → parede interna pseudoestratificada espessa; presença de cones e bastonetes
EPITÉLIO/RETINA PIGMENTADO → parede externa, cuboidal, fina; presença de melanina
Espaço intrarretinal desaparece na 7a semana. Não há fusão entre as camadas. Se houver, há descolamento de retina.
Embriologia do olho 6
Ao longo do tempo (9a semana até 8o mês), as células da retina vão se desenvolvendo até formar as 10 camadas da retina (9 
neural e 1 pigmentada).
Camadas são formadas por:
Células ganglionares, cones fotorreceptores e céullas 
horizontais
Células amácrinas e bastonetes fotorreceptores
Células bipolares e da glia de muller
As camadas neuroblásticas interna e externa formam a 
camada celular definitiva da retina neural. 
Cones e bastonetes são derivados da camada 
neuroblástica externa. Células ganglionares são oriundas 
da camada neuroblástica interna e seus axônios cursam em 
direção ao nervo óptico.
Bastonetes (visão em baixa luminosidade) e cones (visão em cores) = fotorreceptores.
FÓVEA → região de maior acuidade visual - apresenta somente um população densa de cones; avascular.
Cones-S, cones-M, cones-L → diferentes comprimentos de onda. Se houver alteração nestes, há daltonismo.
Embriologia do olho 7
Nervo óptico 
Fibras nervosas que emergem das células ganglionares da retina neural percorrem o pedículo óptico (obliterando sua luz 
- 8a semana) até o encéfalo = nervo óptico.
Mielinização das fibras nervosas inicia-se no período tardio do desenvolvimento fetal (7o mês) e se estende durante o 
primeiro ano pós-natal.
Vascularização do cálice óptico e cristalino 
Artéria hialoidea (ramo da a. oftálmica) entra no espaço lentirretinal pela fissura óptica no pedículo óptico → 
vascularização da retina e do cristalino.
Após o desenvolvimento da lente, termina a necessidade de suprimento sanguíneo desta estrutura (cristalino precisa ser o mais 
transparente possível). Artéria hialoidea na região do corpo vítreo se degenera → porção proximal desta artéria torna-se 
artéria central da retina.
Embriologia do olho 8
Coroide e esclera
Células mesenquimais (mesoderma + células da crista neural) que circundam o cálice óptico irão se diferenciar em coroide e 
esclera (6-7a semanas de desenvolvimento).
COROIDE → camada interna, vascular e pigmentada; suprimento sanguíneo para a retina (além da a. central da retina)
ESCLERA → camada externa e fibrosa; sustentação e proteção das estruturas internas do olho
Câmara anterior, córnea e pupila 
Embriologia do olho 9
Células do mesênquima cefálico entre o cristalino e o ectoderma de revestimento, sob estímulo da lente/cristalino, irá formar 
a córnea e câmara anterior e membrana pupilar. 
Aparecimento de vacúolos no mesênquima, formando a futura câmara anterior. Progressão do vacúolo estabelece a câmara 
anterior.
Porção de mesênquima em contato com a lente, forma a membrana pupilar.
Mesênquima + ectoderma de superfície formam a córnea.
Degeneração da membrana pupilar forma a abertura, chamada pupila → comunicação da câmara anterior com a câmara 
posterior para passagem de luz
Início da formação da câmara anterior
Embriologia do olho 10
Corpo ciliar e íris 
Íris e corpo ciliar → diferenciação do cálice óptico, na porção anterior, na região onde retina pigmentar e neural se 
encontram
ÍRIS → envolve a parte externa do cristalino; controle da passagem de luz pelo cristalino; contém um epitélio pigmentado 
(coloração dos olhos) e um não-pigmentado; mesênquima origina o estroma da íris
CORPO CILIAR → estrutura conectada ao cristalino pelos ligamentos suspensórios da lente (zônulas do cristalino; 
ligados ao m. ciliar para acomodação visual); secreta humor aquoso para a câmara posterior do olho; nutrição da córnea 
e cristalino (são pouco vascularizadas); mesênquima - m. ciliar (acomodação visual)
Embriologia do olho 11
Produção de humor aquoso pelo processo ciliar, na câmara posterior, e movimentação para câmara anterior, pela pupila. Na 
câmara anterior, há drenagem pelo canal de Schelemm.
GLAUCOMA → canal de drenagem bloqueado; muito humor aquoso permanece no olho e aumenta a pressão, que é 
transmita à retina, a qual pode ser lesionada
A. íris; B. corpo ciliar
A. íris; B. corpo ciliar
Embriologia do olho 12
Pálpebras 
Formadas por dobras do ectoderma de superfície com centro mesenquimal, que surgem cranial e caudalmente à córnea em 
desenvolvimento.
Pálpebras permanecem aderidas até 26-28 semanas.
SACO CONJUNTIVAL/CONJUNTIVA → espaço entre as pálpebras e a córnea
obs.: conjuntivite = inflamação da conjuntiva
GLL. LACRIMAIS → formadas à partir de invaginação de ectoderma (maduras somente 6 semanas após o nascimento)
Resumo 
Embriologia do olho 13
Formaçãocorreta do olho depende de uma sequência de induções - se uma não formar, podem ter anormalidades nas futuras da sequência
Embriologia do olho 14
ex.: mutação do gene PAX6 → córnea opaca, ausência de íris, retina degenerada, cristalino opaco, aumento de pressão 
intraocular
Anormalias do olho 
ANOFTALMIA → ausência de olhos; anomalias nos estágios iniciais de desenvolvimento ocular
MICROFTALMIA → formação de olhos pequenos; anomalias nos estágios tardios de desenvolvimento ocular
Embriologia do olho 15
COLOBOMA → não fechamento da fissura coroide/óptica; pode se estender por todo o olho ou localizado
CRIPTOFTALMIA → fusão completa das pálpebras
BLEFAROFIMOSE → fusão parcial das pálpebras
PTOSE → pálpebras caídas
DERMOIDE EPIBULBAR → tumor da esclera 
CATARATA CONGÊNITA → opacidade do cristalino
MEMBRANA PUPILAR PERSISTENTE
ANIRIDIA → ausência de íris
CICLOPIA → único olho
SINOFTALMIA → olhos fundidos
Embriologia do olho 16

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