Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 TECNOLOGIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre- sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere- cendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra- vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2. O ANTES DAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS .......................................................... 6 3. A EVOLUÇÃO DOS IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS .......................................... 8 4. A EVOLUÇÃO DOS IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS NO BRASIL .................... 9 5. A ERA DA AGRICULTURA DE PRECISÃO ..................................................... 10 6. OS BENEFÍCIOS DO ACESSO ÀS MÁQUINAS ............................................... 11 6.1. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ................................................................. 12 6.2. RESPEITO AOS PRAZOS ................................................................................. 12 6.3. REDUÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL........................................................ 13 6.4. MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABALHADOR .................... 14 6.5. AUXÍLIO À ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA NO CAMPO ........................... 15 7. O QUE ESPERAR DO FUTURO DOS IMPLEMENTOS ................................... 15 8. INTERAÇÃO ENTRE OS DISPOSITIVOS E SISTEMAS ................................. 15 8.1. DRONES ............................................................................................................. 16 8.2. SEMEADORAS, COLHEITADEIRAS, ADUBADORAS E TRATORES MAIS MODERNOS .................................................................................................................. 16 8.3. SOFTWARES DE GESTÃO AGRÍCOLA ......................................................... 17 8.4. IOT....................................................................................................................... 17 8.5. BIOTECNOLOGIA............................................................................................. 17 8.6. OS DESAFIOS E OS RISCOS ........................................................................... 18 9. A TECNOLOGIA INCORPORADA NAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS ............. 19 10. NOVIDADES DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS QUE AINDA NÃO VEMOS POR AÍ ..................................................................................... 21 10.1. SENSORES PARA MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ......................... 21 10.2. NOVIDADE EM ANÁLISE DE NUTRIENTES NO SOLO ......................... 23 11. TECNOLOGIAS EM MÁQUINAS AGRÁRIAS QUE CHEGARAM PARA FICAR ............................................................................................................................ 24 11.1. MÁQUINAS AGRÍCOLAS AUTÔNOMAS.................................................. 24 12. SEMEADURA EM TAXA VARIADA E GPS EMBARCADO ....................... 25 13. NOVIDADES NOS TRATORES MODERNOS ................................................ 26 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 28 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 30 4 1. INTRODUÇÃO O crescente índice de produtividade do setor agrícola já não é mais novi- dade. Isso se deve aos grandes investimentos realizados por instituições gover- namentais, indústrias de máquinas agrícolas e produtores. Desde agricultores familiares às grandes agroindústrias, em tecnologia, aonde se incluem e com grande importância à eletrônica. Figura 1: Ferramenta utilizada no passado na agricultura. Fonte: https://ateei.com.br/newblog/tecnologia-eletronica-em-maquinas-agricolas/ Hoje os avanços tecnológicos possibilitam a implementação de equipa- mentos eletrônicos com uso de GPS “Global Positioning System” em máquinas agrícolas com aplicativos específicos para agricultura, os quais são utilizados para facilitar os trabalhos de produtores e/ou profissionais agrícolas. Contudo, para que isso seja possível é necessário que vários equipamen- tos sejam agregados a um conjunto de máquinas agrícolas, demandando o en- volvimento de desenvolvedores e manufatureiros de diversas áreas tecnológi- cas, como por exemplo, fabricantes de placas eletrônicas, chicotes elétricos en- tre outros. Sensores eletrônicos, recurso de telecomunicações, comandos elétricos, comandos hidráulicos e/ou pneumáticos são alguns dos dispositivos agregados de forma sincronizada e para responder com máxima precisão e agilidade, tendo 5 com resultado máquinas equipadas com recursos como piloto automático, loca- lizadores, rastreadores, contadores de semente para semeadeiras, controle de vazão em pulverizadores e muitos outros. Figura 2: Maquinário utilizado atualmente na agricultura. Fonte: https://ateei.com.br/newblog/tecnologia-eletronica-em-maquinas-agricolas/ Com as ferramentas baseadas em uso de GPS, desenvolvidas pelos fa- bricantes de máquinas, foi possível tornar as atividades agrícolas muito mais eficientes e produtivas, de forma que dados de análise de solo, aplicação de fertilizantes, plantio, aplicação de defensivos agrícolas e até a colheita possam ser coletados e posteriormente utilizados pelos produtores. Considerando as informações fornecidas pelos equipamentos com GPS, as áreas utilizadas para plantio podem ser mapeadas e georreferenciadas e os campos poderão ser delimitados onde o produtor poderá definir com precisão, por exemplo, quantidades de fertilizantes e defensivos (inseticidas ou herbicidas) a ser utilizado em cada parte da área mapeada facilitando a implementação das “Técnicas de taxas variáveis”. Com todas essas informações e equipamentos disponíveis, os produtores agrícolas contam com grandes vantagens na gestão de suas atividades, do plan- tio à colheita tudo pode ser controlado e monitorado, o que remete a excelentes resultados produtivos e com considerável economia de combustível e insumos, sem se falar em melhores condições de trabalho e expressiva redução de im- pactos ao meio ambiente. A agricultura é uma das atividades laborais mais básicas do ser humano. É por meio dela que o homem obtém seu sustento. Com o aumento da demanda 6 e a intensificação dos meios de produção, foram criadas diversas técnicas capa- zes de otimizar os resultados e, com isso, alcançar um nível de produtividade nunca antes visto na história da humanidade. Isso foi possível graças à criação dos implementos agrícolas — aqueles equipamentos mecânicos utilizados na agricultura acoplados a tratores ou a ou- tra força de tração. 2. O ANTES DAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS Figura 3: Trator antigo. Fonte: http://www.4machines.com.br/tratores-agricolas-antigos/O início da história da atividade agrícola remonta aos tempos em que o homem deixa de ser nômade para fixar residência, tornando possível que ele produzisse seu próprio alimento por meio do plantio. Assim, a lavoura atendia às necessidades da população próxima. A mão de obra era formada pelas famílias, que eram grandes e trabalha- vam na lavoura para o próprio sustento. O excedente da produção era utilizado para trocar por ferramentas ou outros produtos necessários não produzidos lo- calmente, como o sal. 7 Os instrumentos utilizados eram manuais, consistindo em pequenas fer- ramentas de pedra, madeira e, posteriormente, de ferro, que são as primeiras matérias-primas empregadas para elevar a produtividade no campo. A força de tração ficava por conta de animais e veículos conhecidos como carroças. As ferramentas foram se desenvolvendo aos poucos. O primeiro arado de lâmina produzido com madeira que se tem registro surgiu no século 13, mas foi somente por volta dos anos 1.600 que foram desenvolvidos instrumentos, como o abanador de cerais e semeadores mecânicos puxados por animais (burros, bois e cavalos) e pelo braço humano. Gradualmente, o homem reconheceu o valor de tais implementos agríco- las, uma vez que facilitavam o trabalho no campo e, ao mesmo tempo, elevavam significativamente os resultados na produção. Com isso, passaram a ser produ- zidas máquinas especificamente para o setor agrícola, iniciando-se a fase co- nhecida como agricultura moderna, em 1850. Esse desenvolvimento passou a ser cada vez mais importante tendo em vista que a produção deixou de ser direcionada apenas para a população local e para o próprio sustento. Com a Revolução Industrial e o crescimento da população urbana, a de- manda por alimentos aumentou, exigindo que os diversos processos da produ- ção agrícola também evoluíssem. Assim, novas tecnologias foram sendo criadas e implementadas nas diferentes etapas de adubação, plantio e colheita. 8 3. A EVOLUÇÃO DOS IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Alguns países foram pioneiros em fomentar o desenvolvimento da base técnica agrícola, embora isso tenha refletido nos meios de produção em todo o mundo. As primeiras máquinas criadas foram as segadeiras, ou ceifadeiras, para a colheita de grãos em 1780 na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos — efetiva- mente utilizadas em 1833. Até a década de 1860, as ceifadeiras para trigo e feno evoluíram bastante, motivando a criação de outros implementos agrícolas. Nesse período, os Estados Unidos se tornaram o palco do desenvolvi- mento tecnológico das máquinas do campo, especialmente pela inciativa de fo- mentar a evolução do setor. Sim, observa-se já nesse período um grande inte- resse por parte da inciativa pública em trazer especialistas para o país e investir em pesquisas que pudessem aprimorar os meios de produção. Um dos grandes destaques de inovação dessa época foi a máquina que tirava o caroço do algodão. Esse era um processo que demandava muita mão de obra e levava muito tempo. Com a nova tecnologia, o processo se tornou mais rápido e barato, gerando um grande aumento na produtividade. Os americanos também foram os grandes incentivadores na evolução da tração humana e animal para a força mecânica. Foram eles que implementaram o uso de tratores e outras máquinas movidas a vapor. Em 1892, foi fabricado o primeiro trator movido a gasolina e a diesel por John Froelich. No entanto, a intensificação desse tipo de máquina se deu durante a Primeira Guerra Mundial, quando a procura por fazendas mecanizadas aumentou, levando ao surgimento de muitas fabricantes de tratores. http://www.froelichtractor.com/thetractor.html 9 A mecanização no campo se tornou uma tendência irreversível já no início do século XX, quando a venda desses implementos agrícolas cresceu em grande escala. Mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que a tração manual foi totalmente substituída pela força mecânica nas lavouras da América do Norte e da Europa (sendo a Itália uma exceção, já que demorou mais tempo para converter seus métodos artesanais). O primeiro trator a ganhar notoriedade no mercado foi o Fordson, porque usava um modelo de linha de montagem e padronização de peças que reduzia os custos de produção, dando à máquina um valor competitivo maior. Com o tempo, foram sendo agregadas às máquinas novas tecnologias que aumentavam sua produtividade e reduziam custos e desperdícios. Por exemplo, a roda de ferro foi substituída pelo modelo pneumático de borracha e o sistema de controle hidráulico foi melhor desenvolvido, além da evolução de mecanismos que permitiam uma melhor distribuição do peso do veículo e um engate mais eficiente entre trator e implemento. 4. A EVOLUÇÃO DOS IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS NO BRASIL O crescimento maior do setor agroindustrial no Brasil se deu principal- mente nos anos 50, com os incentivos do Governo JK. O “Plano de Metas”, que buscava retirar o atraso em relação aos países industrializados, motivou uma série de mudanças de infraestrutura. Essas transformações possibilitaram que diversas empresas estrangeiras importassem equipamentos e máquinas para a economia nacional. Assim, a evolução tecnológica que esses produtos importados forneciam e agregavam aos meios de produção no país permitiu um aprimoramento quali- tativo e quantitativo nunca antes visto, não só no agronegócio, mas nos outros setores do mercado. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/guia-para-reducao-de-custos-na-agricultura/ 10 Em resultado dessas medidas, em 1959 foi instituído o Plano Nacional da Indústria de Tratores de Rodas, ano que marcou o início da mecanização agrí- cola no país. As primeiras unidades foram produzidas no ano seguinte. Neste ano de 1960, 37 tratores já tinham sido produzidos (32 da Ford e 5 da Valmet). Em relação às colheitadeiras, a produção começou no Brasil a partir de 1966, basicamente na região Sul em virtude do crescimento da produção de soja e trigo. O grande impulso, porém, se deu nos anos 70, com a expansão das exportações de grãos. Desde então, as tecnologias evoluíram de um modo inimaginável para a época, com implementos agrícolas que trouxeram tecnologia de ponta para as atividades do campo, uma tendência que ficou conhecida como agricultura de precisão. 5. A ERA DA AGRICULTURA DE PRECISÃO Figura 4: Agricultura de precisão. Fonte: https://blog.jacto.com.br/acompanhe-a-evolucao-dos-implementos-agricolas/ A mecanização do campo era em boa parte focada em máquinas e equi- pamentos que pudessem contribuir para agregar maior velocidade e força aos meios de produção. http://www.jacto.com.br/brasil/products/colhedora-de-cafe https://blog.jacto.com.br/acompanhe-a-evolucao-dos-implementos-agricolas/ 11 No entanto, o desenvolvimento de tecnologias digitais, como o georrefe- renciamento e os softwares de gerenciamento, trouxeram para as propriedades rurais maior inteligência no planejamento e nas estratégias empregadas, ge- rando, coletando e analisando dados que poderiam ser utilizados para aprimorar as várias etapas do ciclo produtivo. Daí chegamos à agricultura de precisão (AP), um conjunto de técnicas e tecnologias que utiliza um sistema de gerenciamento de dados. Por meio dela, é possível utilizar uma série de recursos de sensoriamento remoto, referencia- mento e posicionamento, como o GPS, para gerenciar o manejo do solo e a apli- cação de insumos, como fertilizantes e defensivos. Por meio da agricultura de precisão, o produtor rural consegue obter in- formações precisas e em tempo real sobre sua lavoura, seus equipamentos e o clima — dados importantíssimos para a tomada de decisão. Em síntese, a AP busca analisar o tipo de solo, as características da pro- dução e os fatores climáticos que os influenciam para aperfeiçoar a aplicação de insumos, buscando maior eficiênciae melhor custo-benefício. Com isso, novas ferramentas são desenvolvidas para agregar essa inte- ligência de gestão às atividades rurais. Mas quais benefícios que essa evolução trouxe à produção rural? 6. OS BENEFÍCIOS DO ACESSO ÀS MÁQUINAS A evolução dos implementos agrícolas trouxe vantagens significativas para os resultados da produção no campo, que podem ser divididas em pelo menos 3 pilares: o aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e a comercialização mais eficiente. Vamos entender mais a fundo esses benefí- cios. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/o-que-e-agricultura-de-precisao/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/gps-em-maquinas-agricolas-por-que-usar/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/4-dicas-para-avaliar-a-qualidade-do-solo-na-lavoura/ 12 6.1. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE Quando falamos em aumento da produtividade, estamos nos referindo não somente à elevação dos números nos resultados da produção, mas também ao aprimoramento da qualidade e à redução de custos. Assim, produtividade é a relação entre quantidade, qualidade, custo e tempo. A mecanização ajuda o produtor em todas as etapas da produção, desde a preparação do solo, passando pela manutenção das lavouras, até o processo de colheita. Ela contribui para o que os processos ocorram de modo mais rápido e eficiente. Arados, tratores, pulverizadores e colheitadeiras são apenas alguns dos implementos agrícolas na agricultura moderna que podem auxiliar o produtor no aprimoramento dos seus resultados. Eles permitem que as atividades sejam re- alizadas com um índice menor de falhas e demandam uma quantidade menor mão de obra. Assim, seria praticamente impossível atender à demanda atual sem o aparato tecnológico disponível hoje. Em meios de produção mais rudimentares, exige-se um uso de maiores extensões de terra em comparação com áreas em que se utilizam alta tecnolo- gia. Dessa forma, os implementos agrícolas serviram para garantir o atendi- mento das necessidades do mercado mundial. 6.2. RESPEITO AOS PRAZOS Com a demanda cada vez maior e os prazos mais apertados, os imple- mentos agrícolas contribuem para que os calendários das safras e as exigências do mercado sejam atendidos. A demora nas diversas etapas da produção pode- ria resultar em desperdícios e perda de vantagem competitiva do produtor. As máquinas ajudam a acelerar os processos de plantio e colheita, redu- zindo a perda de alimentos e garantindo que os produtos sejam entregues no http://www.jacto.com.br/brasil/products/pulverizador-automotriz 13 prazo. O produtor consegue plantar mais rápido e melhor, pulverizar de modo mais eficiente e colher no tempo certo. 6.3. REDUÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL O impacto ambiental causado pelos meios de produção podem ser diver- sos. Desde o esgotamento das reservas naturais que servem de matéria-prima, como a água, até a contaminação do meio ambiente pelo uso inadequado de de- fensivos agrícolas, a atividade agrícola pode trazer consequências negativas ao equilíbrio ecológico no qual está inserida. Por outro lado, a implementação de novas tecnologias agregadas a ma- quinas e dispositivos podem trazer maior segurança e eficiência aos processos de produção. Por exemplo, a telemetria auxilia o produtor na pulverização das lavouras, uma vez que automatiza o mapeamento das áreas tratadas e evita sobreposi- ções e consequentes desperdícios. Além disso, bicos de pulverização de alta precisão podem dosar a quantidade exata de produtos aplicados, conforme as especificações da planta, da velocidade de aplicação e das condições climáticas, como vento e temperaturas. Esses aprimoramentos reduzem a deriva e a inserção de substâncias que poderiam ser nocivas ao meio ambiente, na direção de uma agricultura mais sustentável. O produtor consegue alcançar o uso mais racional do solo, casando com a variedade adequada da cultura e reduzindo desperdício de insumos. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/aprenda-a-garantir-a-eficacia-de-defensivos-agricolas/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/aprenda-a-garantir-a-eficacia-de-defensivos-agricolas/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/o-que-e-telemetria-de-maquinas-agricolas/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/qual-a-importancia-de-bicos-de-pulverizacao-para-a-lavoura/ 14 6.4. MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA O TRABA- LHADOR O elemento principal da produção agrícola é o homem. Por meio da me- canização agrícola, as condições de trabalho dos agricultores se tornaram mais satisfatórias. Sabe-se que o trabalho no campo pode ser bem desgastante, prin- cipalmente por causa da natureza braçal e ampla exposição a condições climá- ticas nocivas, como temperaturas extremas, radiação solar, entre outros. Nos períodos mais quentes do dia, a pele e a visão dos trabalhadores sofrem mais danos com a incidência solar, causando não só desconforto imedi- ato, mas também problemas a longo prazo, como queimaduras, câncer, catarata, fadiga e envelhecimento precoce. Os implementos agrícolas muniram o trabalhador do campo de ferramen- tas e equipamentos capazes de protegê-lo contra esses agentes nocivos. Trato- res, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e outros componentes são pro- jetados para não só resguardar sua integridade física, mas também para prover maior conforto. Hoje, já é possível encontrar no mercado cabines climatizadas e sistemas de automação que pilotam o veículo automaticamente por meio de sistemas de GPS, reduzindo a necessidade de intervenção contínua do operador. No entanto, mais pesquisas têm sido realizadas para que as vestimentas e outros aparelhos garantam maior conforto térmico ao agricultor, levando em conta as variações climáticas de cada região. Esses melhoramentos sem dúvida garantem maior produtividade e qualidade de vida ao trabalhador rural. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/equipamento-de-protecao-individual-epi-agricola/ http://otmis.com.br/ http://otmis.com.br/ 15 6.5. AUXÍLIO À ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA NO CAMPO Existe hoje uma grande necessidade de trabalhadores no campo. Se- gundo os últimos dados do IBGE, apenas cerca de 15% da população brasileira vive nas áreas rurais. Isso se dá em decorrência do intenso êxodo rural ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980, quando muitas pessoas passaram a buscar melhores condições e oportunidades de trabalho nos grandes centros urbanos. Com as máquinas agrícolas, o trabalho no campo ficou mais ágil e com uma exigência menor de mão de obra, o que resolveu em grande parte esse entrave no processo produtivo. Os implementos agrícolas continuam a evoluir e a trazer cada vez mais benefícios para os produtores rurais. Vamos considerar então quais as tendên- cias do setor para os próximos anos! 7. O QUE ESPERAR DO FUTURO DOS IMPLEMENTOS Como vimos, os implementos agrícolas evoluíram numa escala extraordi- nária, mas isso não significa que não haja problemas ou pontos que devam ser aprimorados no modelo de produção atual. Ao mesmo tempo em que as novas tecnologias trazem melhorias, elas geram desafios e abrem um novo horizonte de possibilidades que ainda não são exploradas. Observe. 8. INTERAÇÃO ENTRE OS DISPOSITIVOS E SISTEMAS Existe hoje um imenso arsenal de ferramentas de alta tecnologia disponí- vel para auxiliar o agricultor nas atividades rurais. Elas ajudam a monitorar o solo, analisar as condições meteorológicas, gerenciar a aplicação de insumos e muito mais. https://teen.ibge.gov.br/sobre-o-brasil/populacoa/populacao-rural-e-urbana.html http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/como-comprar-maquinas-agricolas-sem-erros/ 16 Assim podemos esperar que essas tecnologias otimizem e automatizem ainda mais as propriedades. Embora esses instrumentos hoje já sejam uma re- alidade,muitas vezes elas trabalham de modo independente, sem trocar infor- mações, o que impede a automação de tarefas e a coleta automática de dados. A tendência, portanto, é que elas se comuniquem mais, que estejam sempre interconectadas. Alguns desses novos dispositivos que têm feito a cabeça dos empreen- dedores do campo incluem: 8.1. DRONES Esses pequenos veículos aéreos são controlados remotamente e possuem aplicabilidades bem versáteis na agricultura, como: Auxiliar no processo de pulverização da lavoura; Monitorar a propriedade e a plantação; Auxiliar em atividades de telemetria. 8.2. SEMEADORAS, COLHEITADEIRAS, ADUBADO- RAS E TRATORES MAIS MODERNOS Equipamentos mais modernos, como semeadoras, colheitadeiras e adu- badoras, embarcam tecnologias de ponta que ajudam o produtor a cumprir as etapas do ciclo produtivo com maior agilidade e eficiência, e de modo totalmente automatizado. Veículos autônomos, ou seja, que não precisam de um operador, têm sido objeto de estudo de muitos pesquisadores, e existem grandes promessas para a próxima década. Essa mesma tendência é refletida na indústria de tratores, que buscam unidades que possam realizar as atividades no talhão ininterrupta- mente, com maior produtividade e precisão. Dispositivos como GPS, câmeras e sensores tornam essa realidade possível. http://www.jacto.com.br/brasil/products/adubadora http://www.jacto.com.br/brasil/products/adubadora 17 8.3. SOFTWARES DE GESTÃO AGRÍCOLA Além do trabalho realizado na lavoura, o empreendedor agrícola passa a contar com ferramentas de gerenciamento e organização que podem auxiliá-lo em todo o processo. Existem softwares e aplicativos para plataformas mobile que ajudam o produtor a planejar e monitorar os processos que ocorrem na la- voura e intervir neles quando necessário. Assim, planilhas e papéis são substituídos por sistemas que armazenam e analisam as informações em computadores, smartphones, tablets ou na nu- vem, onde podem ser acessadas a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. 8.4. IOT Internet das Coisas — ou Inteligência das Coisas, como tem sido recen- temente nomeada — não é exatamente um dispositivo, mas sim um termo que se refere à tendência de utilizar dispositivos conectados à rede e gerenciados remotamente com o suporte de sistemas de inteligência artificial. Aqui, podemos elencar sensores wireless, GPS e câmeras, entre muitos outros. Assim, equipamentos espalhados pela lavoura e conectados à rede po- deriam coletar informações sobre a condição das plantas, a temperatura, os ven- tos e as pragas e emitir alertas, propor intervenções etc. 8.5. BIOTECNOLOGIA A biotecnologia aplicada à agricultura estuda a genética das plantas com o intuito de modificar sua formação para torná-las mais resistentes a pragas e insetos, e propor as melhores práticas. Sementes geneticamente modificadas geram plantas mais tolerantes a defensivos, reduzindo a quantidade de produtos que precisam ser aplicados. Com isso, é possível elevar a qualidade dos alimen- tos. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/software-para-agricultura-de-precisao-o-guia-definitivo/ 18 Algumas dessas medidas tomadas são o tratamento de sementes, o con- trole de ervas daninhas, o monitoramento de pragas e o uso de sementes certi- ficadas. 8.6. OS DESAFIOS E OS RISCOS Apesar dos inúmeros benefícios dos implementos agrícolas, ainda exis- tem diversos obstáculos que muitas vezes travam a adoção de novas tecnolo- gias no campo ou limitam o seu potenciam de otimizar a produtividade nas pro- priedades. Um desses aspectos limitantes é a falta de integração entre as diversas tecnologias e dispositivos. Afinal, ter ferramentas avançadas, mas que não per- mitem o cruzamento de informações retira um dos principais benefícios desses recursos: fornecer dados exatos e completos para tomada de decisões. Afinal, espera-se que os registros estejam integrados a fim de gerar valor para o negó- cio. Outro desafio são as questões estruturais das zonas rurais. Muitas dessas tecnologias precisam estar online para coletar, processar e compartilhar as in- formações e, no campo, geralmente não se têm disponíveis redes 3G ou supe- rior. Além disso, essas novas ferramentas, porém, geraram um novo desafio: encontrar mão de obra qualificada para operar as tecnologias implementa- das. Muitas vezes, os trabalhadores e mesmo o gestor da propriedade resiste à adoção dessas ferramentas por concluir que são complexas e caras demais ou que são direcionadas para as grandes propriedades. No entanto, novos modelos de aquisição de software e consórcio de má- quinas agrícolas tornam essas tecnologias muito mais acessíveis, mesmo para pequenos empreendedores. http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/big-data-na-agricultura-como-utilizar-dados-para-melhorar-o-campo/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/como-sera-o-novo-modelo-de-negocio-agricola-descubra/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/como-sera-o-novo-modelo-de-negocio-agricola-descubra/ http://yielding-power-hourglass.blogs.rockstage.io/como-encontrar-mao-de-obra-qualificada-no-campo/ 19 Esses desafios tendem a se dissolver à medida que novos implementos agrícolas surgem. A evolução dessas tecnologias prova que a inovação sempre foi capaz de se sobrepor aos obstáculos, e o progresso dos meios de produção é um caminho inevitável. Os grandes benefícios trazidos pela mecanização na agricultura são in- discutíveis: maior produtividade, aprimoramento da qualidade dos produtos e re- dução de custos. Esperamos que tais recursos tragam ainda mais vantagens ao produtor rural, personagem principal no fornecimento dos meios de subsistência de toda a população. 9. A TECNOLOGIA INCORPORADA NAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS Figura 5: Máquinas agrícolas e tecnologia. Fonte: https://www.implemar.com.br/category/qualidade-implemar/ A tecnologia incorporada nas máquinas agrícolas cresceu por meio da agricultura de precisão. Foi no início de 1960 que começaram as implementações de mecaniza- ção agrícola no Brasil. Neste período, os maquinários tinham como objetivo agregar maior velo- cidade e força para a produção no campo. Durante os anos, foram observadas necessidades além de força e veloci- dade e diante disso, surgiu a agricultura de precisão, trazendo para dentro do https://www.implemar.com.br/category/qualidade-implemar/ 20 campo novos conceitos para maquinários agrícolas, incorporando neles tecno- logias importantes e necessárias para facilitar o trabalho com as plantações em geral, ou seja, softwares que gerenciam dados. Por isso, a tecnologia incorporada nas máquinas agrícolas reúne e arma- zena dados inteligentes como forma de ajudar o agricultor. Uma dessas ações, seria o controle de aplicação de sementes, fertilizantes e as contagens nas co- lheitas. Já os equipamento e softwares incorporados incluem desde GPS à sen- sores de solo. Com isso, hoje ao adquirir um maquinário agrícola seja colheita- deira, trator ou um pulverizador, eles automaticamente já chegam com essas inovações. Figura 6: Máquinas agrárias. Fonte: https://www.implemar.com.br/category/qualidade-implemar/ Por fim, essa grande incorporação da tecnologia ajuda para aumento da produtividade e na diminuição dos desperdícios, principalmente na otimização de recursos. https://www.implemar.com.br/wp-content/uploads/2020/02/uniport-3030-canavieiro-1-.jpg 21 10. NOVIDADES DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS QUE AINDA NÃO VEMOS POR AÍ A cada ano são lançados novos implementos que facilitam a utilização e manuseio por parte dos produtores ou operadores no campo. Os tratores estão cada dia maiores, mais potentes, econômicos. Até tratores que trabalham sem a necessidade de um piloto em uma ca- bine já existem. Quem diria que chegaríamos ao ponto depoder utilizar um trator agrí- cola sem cabine que pode ser controlado à distância? Figura 7: Trator sem cabine. Fonte: Revista Auto Esporte 10.1. SENSORES PARA MANEJO DE PLANTAS DANI- NHAS Pensando em inovações nesse setor, uma empresa holandesa trouxe para o mercado o WEEDit. Explicação rápida sobre este sensor: https://blog.aegro.com.br/trator-agricola/ https://blog.aegro.com.br/trator-agricola/ https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2017/05/case-ih-apresenta-trator-autonomo-no-brasil.html 22 O WEEDit funciona com a emissão de um feixe de luz, capaz de reconhe- cer se a planta está viva ou não, e realizar uma aplicação de herbicida químico para combatê-la. Essa tecnologia é utilizada em lavouras com o intuito de economizar os produtos aplicados, além de garantir a eficácia da aplicação e reduzir os impac- tos ambientais. Sensor de condutividade elétrica do solo acoplado a máquinas e imple- mentos agrícolas Outro sensor que vem ganhando espaço no mercado brasileiro é o sensor de condutividade elétrica aparente do solo (CEa). Um exemplo de sensor já bastante difundido é o Veris comercializado pela Stara aqui no Brasil. Figura 8: Sensor. Fonte: Stara A falker é uma empresa nacional que possui a mesma tecnologia de sen- sor de CEa. Figura 9: Sensor. http://www.stara.com.br/produto/veris-ce/ 23 Fonte: Falker As leituras que este sensor realiza estão bastante correlacionadas com os atributos físicos dos solos, como textura e matéria orgânica. Com a utilização deste sensor são gerados mapas que podem auxiliar na hora do manejo e amostragem de solo, uma vez que zonas com características semelhantes podem ser visualizadas nas propriedades. 10.2. NOVIDADE EM ANÁLISE DE NUTRIENTES NO SOLO Essa tecnologia ainda não está acoplada a alguma máquina ou imple- mento agrícola, mas logo pode ser adaptada. A análise de solos é feita por uma empresa conhecida como SoilCares e utiliza espectroscopia para recomendação da adubação a ser realizada nas pro- priedades. As leituras obtidas com o auxílio do sensor são enviadas à Holanda para comparação com as análises presentes no banco de dados. Os resultados são impressos na hora e o laudo deixado aos produtores para realização da adubação. http://www.falker.com.br/produto-terram-medidor-condutividade-solo.php 24 A inovação ainda não chegou ao Brasil, mas outras empresas do ramo estão indo para a mesma linha de tecnologia. 11. TECNOLOGIAS EM MÁQUINAS AGRÁRIAS QUE CHEGARAM PARA FICAR 11.1. MÁQUINAS AGRÍCOLAS AUTÔNOMAS Outra inovação do setor é a parte de maquinaria autônoma, como o trator da Case. Num futuro não muito distante teremos máquinas operando sem a pre- sença de um condutor a bordo. Os tratores possuem sensores de presença, sensores de posicionamento global como o GPS e diversas funções pré cadastradas a serem realizadas na lavoura. Quando o equipamento autônomo não sabe o que fazer ou como proce- der em diversas operações, ele envia um comando ou mensagem para seu con- dutor que é um ser humano, e este toma a melhor decisão. Figura 10: Precisão na agricultura. Fonte: https://www.implemar.com.br/category/qualidade-implemar/ 25 12. SEMEADURA EM TAXA VARIADA E GPS EM- BARCADO Uma linha de estudos que vem ganhando força atualmente é a de taxa variada na semeadura e utilização de GPS embarcado no implemento. Uma vez que são delimitadas zonas dentro da lavoura com áreas mais produtivas, uma estratégia de manejo é a semeadura com populações varia- das de sementes e até híbridos diferentes. Figura 11: Imagem de GPS. Fonte: Revista A Granja A semeadura realizada dessa maneira visa explorar melhor as diferentes zonas encontradas nas propriedades, buscando incrementos na produtividade. É evidente que são tecnologias novas e a maioria das máquinas ainda são importadas, porém futuramente isto se tornará cada dia mais frequente nas nossas lavouras. Agregado a tudo isso, temos a necessidade da utilização de GPS, não só nos tratores, mas nos implementos também. http://edcentaurus.com.br/agranja/edicao/761/materia/4387 26 Isso porque semeadoras de grãos e plantadoras de cana de açúcar aca- bam saindo de seu trajeto devido a inclinações no terreno e umidade presentes nos solos. Para reduzir o escorregamento e erros de percurso, uma solução seria a colocação de antenas, também, nos implementos. Tudo isso envolve a O futuro de máquinas e implementos agrícolas contará com o trator es- cravo. As máquinas modernas estão cada vez mais tecnológicas. Algumas já podem ser operadas 24 horas por dia, ampliando as janelas curtas de plantio e de colheita. Com isso temos um incremento na produtividade. Temos a tecnologia nos auxiliando e muito a maximizar as operações e ampliar as jornadas de trabalho. Nesse sentido, temos na Europa o trator escravo. Isso mesmo, o nome é estranho mas a funcionalidade é muito interes- sante. O operador pilota um trator mestre e, ao lado deste, trabalha o trator es- cravo que copia e repete os mesmos movimentos que o trator mestre fizer. Com isso temos a redução de um funcionário na lavoura, reduzindo cus- tos operacionais e agilizando as operações agrícolas. 13. NOVIDADES NOS TRATORES MODERNOS Quem acha que o trabalho no campo, atualmente, exige tanto esforço quanto no passado está enganado. https://blog.aegro.com.br/plantadeira-de-milho/ https://blog.aegro.com.br/colheitadeira-ideal/ https://blog.aegro.com.br/segredos-da-alta-producao-agricola/ 27 O trabalho no campo vem passando por modernizações que auxiliam muito os produtores ou profissionais envolvidos nesse ramo quando o assunto são máquinas e implementos agrícolas. Quem entra pela primeira vez em um trator John Deere serie 8R ou em um Case Magnum, se surpreende com a tecnologia embarcada nesses maqui- nários. São equipamentos que possuem mais tecnologia que muitos carros de luxo que trafegam nas rodovias brasileiras. Equipados com motores potentes e econômicos, caixas de câmbio auto- máticas com mais de 23 combinações de marchas. Atualmente, os tratores mais modernos fornecem aos seus condutores diversas comodidades que muitos de nós não possuímos em nossos carros. Segue alguns opcionais encontrados no mercado brasileiro de máquinas agrícolas: o Assentos com suspensão a ar para reduzir os impactos; o Conjunto de faróis de LED e xênon 360º para facilitar trabalho noturno; o Piloto automático e assistente de manobras de cabeceira; o Pacotes de áudio com diversos falantes, entrada USB, auxiliar e antena externa; o Aquecedores e ar condicionado com controles automáticos de temperatura; o Monitores digitais para nível de combustível, temperatura do motor, rpm, etc. Figura 12: Tratores modernos. https://blog.aegro.com.br/patrimonio-rural/ https://blog.aegro.com.br/maquinas-agricolas/ https://blog.aegro.com.br/maquinas-agricolas/ 28 Fonte: Machinefinder 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS As plantações modernas e as operações agrícolas são realizadas de ma- neiras muito diferentes quando comparadas às praticadas algumas décadas atrás. Inicialmente podemos relacionar este salto em produtividade e gerencia- mento das plantações aos avanços tecnológicos que vem sendo aplicados à agricultura. A tecnologia agrícola hoje inclui: o uso de diversos tipos de sensores, uti- lização de máquinas e sistemas integrados. Atualmente a rotina das grandes plantações tem implementado sofistica- das tecnologias, como o uso da robótica e principalmente drones, que têm revo- lucionado os mais diversos tipos de processos agrícolas. Além de utilizar constantemente tecnologias já difundidas mundialmente como: sensores de temperatura e umidade, imagens aéreas e GPS. Todos estes avanços estão relacionados à Agricultura de Precisão e per- mitem maior produção, aumento dos lucrose da eficiência, além de garantirem maior segurança nas operações. Os grandes agricultores não precisam mais aplicar água, fertilizantes, pesticidas e alguns insumos uniformemente em toda a plantação. http://blog.machinefinder.com/20327/video-gallery-getting-tactical-john-deere-e23-transmission https://pixforce.com.br/o-que-e-agricultura-de-precisao/ 29 Com o uso de tecnologias é possível utilizar a quantidade mínima reque- rida em cada área específica, também se consegue tratar cada planta de ma- neira única e diferenciada. Alguns dos benefícios que a tecnologia agrícola proporciona são: Aumento da produtividade: com os avanços consegue-se detectar os gar- galos na produção e aumentar o número de plantas por hectare, elevando assim a produtividade da plantação. Redução do consumo de água, fertilizantes e pesticidas, que além de pro- porcionar aumento do lucro permite reduzir o valor do produto. Diminuição dos impactos ambientais no ecossistema e menor escoa- mento de produtos químicos nos rios e lençóis freáticos, tornando o ne- gócio mais sustentável. Aumento da segurança dos funcionários e dos processos através de tec- nologias altamente confiáveis que reduzem a probabilidade falhas e erros. Aumento da eficiência sem a necessidade de maiores gastos para mantê- la — é necessário desembolsar somente para a aplicação da tecnologia. Detecta a escassez de nutrientes no solo e apresenta de maneira asser- tiva a quantidade de nutrientes e fertilizantes que precisam ser adiciona- dos ao solo (a partir do uso de Drones). Além de todos estes benefícios, os avanços tecnológicos aplicados à agricul- tura permitem maior confiabilidade da plantação, monitoramento de todo o campo e gestão de todos os recursos utilizados. A tecnologia na agricultura permite total controle sobre a produção, proces- samento, estoque e distribuição. 30 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOLIN, J.P. Agricultura de precisão: o gerenciamento da Variabilidade. O Autor, Piracicaba, 2003, 83 p. MINISTÉRIO dA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. boletim Técnico: Agricultura de precisão. Brasília, MAPA, 2011. MACHAdO, P.L.O.A.; BERNARdI, A.C.C.; SILVA, C.A. Agricultura de precisão para o manejo da Fertilidade do Solo em Sistema plantio direto. Embrapa Solos, Rio de Janeiro, 2004, 209 p. MOREIRA, M.A. Fundamentos ao sensoriamento remoto. 3. ed. Viçosa: UFV, 2005. MONICO, J.F.G. posicionamento pelo gNSS: descrição, fundamentos e apli- cações. São Paulo: Editora Unesp, 2007, 433 p. MIRANdA, J.I. Fundamentos de sistema de informações geográficas. Bra- sília, dF: EMBRAPA – Informação Tecnológica, 2005. 425 p. ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EdUFU, 2003 Sites: https://blog.jacto.com.br/acompanhe-a-evolucao-dos-implementos-agric- olas/ https://www.implemar.com.br/2020/03/31/a-tecnologia-incorporada-nas- maquinas-agricolas/ https://blog.aegro.com.br/maquinas-e-implementos-agricolas/ https://blog.jacto.com.br/acompanhe-a-evolucao-dos-implementos-agricolas/ https://blog.jacto.com.br/acompanhe-a-evolucao-dos-implementos-agricolas/ https://www.implemar.com.br/2020/03/31/a-tecnologia-incorporada-nas-maquinas-agricolas/ https://www.implemar.com.br/2020/03/31/a-tecnologia-incorporada-nas-maquinas-agricolas/
Compartilhar