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GABARITO - CASO 4 - PRÁTICA V

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GABARITO – CASO 4 – PRÁTICA SIMULADA V 
 
REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DA PEÇA PROCESSUAL 
• A competência par impetração do Habeas Data deve ser fixada de acordo com a 
autoridade coatora, com previsão nos artigos 102, I, d; 105, I, b; 108, I, c; 109, VIII, da 
CRFB/88 e artigo 20 da Lei 9.507/97. 
 
• O habeas data pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, desde que se 
enquadrem nas hipóteses dos artigos 5º, LXII, da CRFB/88 e artigo 7º da Lei 9.507/97; 
 
• Já o legitimado passivo é qualquer entidade governamental, pessoa jurídica de direito 
público ou privada, prestadores de serviços de caráter público que detenham dados 
referentes às pessoas físicas ou jurídicas (exemplo: SPC, SERASA). 
 
• Obrigatoriedade de oitiva do Ministério Público, aplicação do artigo 12, da Lei nº 
9.507/97. 
 
Fundamentos: 
Direito material: 
CRFB/88 
art. 5º: 
LXXII – conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes 
de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo; 
XXXIII (Direito à informação) - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de 
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, 
sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança 
da sociedade e do Estado; 
Direito à intimidade/vida privada - art. 5º, X da CRFB/88; - X - são invioláveis a intimidade, a vida 
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material 
ou moral decorrente de sua violação; 
 
 
 
 
Direito Processual: 
art. 8º, I, e seguintes da Lei 9507/97 
Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de 
Processo Civil (art. 319, CPC/2015), será apresentada em duas vias, e os documentos que 
instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda. 
Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova: 
I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão; 
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou 
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de 
quinze dias sem decisão. 
SUGESTÃO DE GABARITO 
Habeas Data - Lei n. 9.507/97 
 
A lei que regula o Habeas Data é a de número 9.507/97 e estabelece os requisitos da petição 
inicial, além do requisito formal, que foi preenchido no caso em tela, consistente no prévio 
requerimento administrativo. Remete os requisitos da peça inicial às regras do Código de 
Processo Civil, naquilo que não regula, como o requerimento de provas e a notificação da 
autoridade que praticou o ato. 
Peça processual: Habeas Data (CRFB/88, art. 5º, LXXII). 
Competência: Superior Tribunal de Justiça (art. 20, I, b), da Lei 9.507/97, que repete norma do 
art. 105, I, b, da Constituição Federal, em razão do fato do ato coator ter sido proferido por 
Ministro de Estado da Defesa. 
Endereçamento: Ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça 
Legitimidade ativa: A legitimidade ativa é daquele que deseja o acesso aos seus próprios dados, 
no caso Tício. O acesso é pertinente a dados pessoais, não podendo ocorrer o requerimento 
para acesso de dados de terceiras pessoas. 
Nome da peça: Habeas Data 
Legitimidade passiva: Deve ser indicado como autoridade coatora o Ministro de Estado da 
Defesa. 
Fatos: recontar o caso de maneira clara, objetiva e em parágrafos curtos. 
Fundamentação: 
1) Cabimento da ação: o tema acesso às informações pessoais foi alçado em nível constitucional 
pela Constituição de 1988, que previu, no seu art. 5º, LXXII (conceder-se-á "habeas-data": a) 
para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a 
retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou 
administrativo;). 
2) DA PROVA DA RECUSA À INFORMAÇÃO - Conforme já narrado, o impetrante teve o seu pedido 
indeferido, em todas as instâncias administrativas, conforme documentação anexa, 
comprovando o requisito essencial para a impetração da presente ação, de acordo com o art. 
8º, I, da Lei 9507/97. 
3) Direito à informação art. 5º, XXXIII, CRFB/88 - XXXIII (Direito à informação) - todos têm direito 
a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo 
ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas 
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
4) Direito à intimidade/vida privada - art. 5º, X, CRFB/88 - são invioláveis a intimidade, a vida 
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material 
ou moral decorrente de sua violação; 
 
 
 
Pedidos: 
a) que seja notificada a autoridade coatora dos termos da presente afim de que preste demais 
informações que julgar necessárias; 
b) a procedência do pedido de habeas data, para que seja assegurado ao Impetrante o acesso 
às informações de seu interesse; 
c) a intimação do Representante do Ministério Público. 
Provas: 
Por se tratar de habeas data a petição inicial deve ser instruída com prova pré-constituída no 
caso suficiente a demonstrar as ilegalidades narradas. 
Valor da causa: - Dá-se à causa R$... 
Observar: Lei 9.507/97 e artigos 319, 320 do CPC. 
Termos em que pede deferimento. 
Local/Data 
Advogado/OAB

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