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VYGOTSKY Discentes: Augusto César Feitosa Arielle Jennefir Dias da Rocha Gabriela Andrade Mota Laryssa Cristina Soares Viencz Laura Gabrielly Apolonio Dantas Souza Docente: Ana Manuela Lima de Santana. Disciplina: Seminários Avançados em Psicologia. Socioconstrutivismo- Psicologia Sócio- Histórica: Importância da interação social Lev Vygotsky A atitude do ser humano com relação ao ambiente sempre deve ter o caráter de atividade, e não de mera dependência. Cronologia 1896- Nasceu em Orsha, na Bielo-Rússia; 1917- Concluiu seus estudos em Direito e Filosofia 1924- Inicia pesquisas em Psicologia 1925- 1934-Lecionou Psicologia e Pedagogia em Moscou e Leningrado 1934- Morreu vítima de Tuberculose Vygotsky entende o homem e seu desenvolvimento numa perspectiva sociocultural, ou seja, percebe que o homem se constitui na interação com o meio em que está inserido (RESENDE, 2009). Por isso, sua teoria ganhou o nome de socioconstrutivismo, sendo também denominada sociointeracionismo. (https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/8/breve-estudo-sobre-lev-vygotsky-e-o-sociointeracionismo) Conseguem satisfazer todas as suas demandas vitais experimentando, ao fazer isso, um imenso sentimento de auto-satisfação, que se exprime em um afeto emocional positivo e lhe dá a possibilidade de dominar a situação em todos os casos. (p 197) O contexto que influenciou o pensamento A Guerra O Marxismo A Psicologia Russa A história A criatividade A caótica combinação das excitações [estímulos] sociais contemporâneas cria uma evidente falta de correspondência entre a reserva herdada, a experiência da primeira infância e as acumulações psíquicas posteriores, mais maduras. Oculta-se então uma enorme parte das forças biopsíquicas do ser humano, seu uso distorcido, pois o meio social aproveita apenas uma parte insignificante dessa energia. Entretanto, no subsolo da psicofisiologia humana jazem poderosas reservas que esperam os estímulos sociais correspondentes. 2. Vygotsky e Educação Aprendizagem e desenvolvimento Interdependência entre aprendizagem e desenvolvimento Maturação do organismo e aprendizagem social Processo de Ensino - aprendizagem: sujeito que ensina, sujeito que aprende e como se dá a interação Fonte: Google Desenvolvimento interpsicológico e intrapsicológico Indivíduo como um ser ativo que aprende à medida que interage socialmente Conhecimento parte do social para o individual Desenvolvimento interpsicológico: entre pessoas Desenvolvimento intrapsicológico: interior da pessoa Fonte: Google Aprendizagem espontânea aprendizagem científica Aprendizagem espontânea: adquirida no contexto cotidiano Aprendizagem científica: adquirida no contexto escolar Aprendizagens interdependentes Fonte: Google Zonas de desenvolvimento e papel da mediação Fonte: Google Perspectiva Tradicional X Perspectiva Socioconstrutivista Conhecimento prévio é desconsiderado Foco na construção da base alfabética Professor impõe o conhecimento Aluno passivo (receptor do conhecimento) Aprendizagem mecânica e padrão Atividades individuais e repetitivas Carteiras organizada em fileiras Erro punido Foco no ensino Conhecimento prévio é considerado Foco no letramento (uso social da leitura e escrita) Professor como mediador Aluno ativo e interativo (construtor do conhecimento) Aprendizagem por meio da interação e mediação Atividades coletivas Carteiras normalmente organizada em círculos Erro construtivo Foco na aprendizagem ALFABETIZAÇÃO PROPOSTA TRADICIONAL PAPEL DO PROFESSOR - PAPEL DO ALUNO Fonte: Google PROPOSTA SOCIOCONSTRUTIVISTA PAPEL DO PROFESSOR - PAPEL DO ALUNO Fonte: Google PROPOSTA TRADICIONAL TRADIÇÃO SILÁBICA Fonte: Google Fonte: Google PROPOSTA SOCIOCONSTRUTIVISTA ALFABETIZAÇÃO LETRADA Fonte: Google Fonte: Google 3. Pensamento e Linguagem: Signos e Instrumentos Signos e Instrumentos - Instrumentos: Objetos concretos - Signos: Representações mentais que representam objetos do mundo real “Uma das funções fundamentais dos signos foi possibilitar ao homem a liberdade da necessidade de interação concreta com os objetos de seu pensamento” - Signos e a cognição humana Pensamento e linguagem - Mediação simbólica como ponto central “Para que uma criança não ponha a mão na chama da vela, basta que sua mãe lhe diga para não fazer” - Processos elementares X Processos superiores Linguagem como intercâmbio social e instrumento do pensamento Fases pré-intelectuais do pensamento e da linguagem Fala intelectualizada - interação - Pensamento verbal - Educação de pessoas com deficiência 4. Atuação do Psicólogo a partir da Psicologia Sociocultural Zona de Desenvolvimento Proximal Mediação entre Sujeito e Objeto Linguagem e Pensamento Aprendizagem e Inteligência Ambientes diversos promovem aprendizagens diversas. 5. Entrevista Como a escola desencadeia o processo de desenvolvimento da criança? “ A escola é um espaço físico e relacional que estimula o desenvolvimento de habilidades sociais das crianças. Portanto, somente a partir de práticas educativas respeitosas, as quais focam nas singularidades e nas intersecções que estaremos proporcionando um espaço potente na formação de sujeitos saudáveis. As crianças, por sua vez, são sujeitos dotados de sentidos e que demandam mediação para que possam refinar e/ou adquirir habilidades no contato com os ambientes, sejam estes virtuais ou presenciais. Se o ambiente escolar considerar este preceito, jamais será permeado por práticas castradoras, as quais bloqueiam a criatividade e comprometem a autoestima nas crianças. Assim sendo, a escola pode desencadear processos funcionais ou disfuncionais de desenvolvimento da criança a depender da perspectiva que se tenha diante destas.” A escuta qualificada é fundamental nesse processo. E, para tanto, o combustível para é a empatia. Validar os conhecimentos prévios da criança significa, na prática, compreender que estes conhecimentos foram consolidadas pelos condicionantes sociais do sujeito e que, ainda que seja algo que destoa do que acredito, é tão importante quanto no processo de ensino e aprendizagem. É, ainda, um aspecto fundamental no protagonismo estudantil no processo de construção de conhecimentos. Incentivar alunos a expressarem os seus conhecimentos prévios fortalece a autoestima, desenvolve habilidades de comunicação e valores fundamentais a convivência humana, tais como respeito e tolerância. Vou citar um exemplo da minha prática. Ao abordar a ansiedade, por exemplo, sempre guio as minhas ações diante do conhecimento prévio da turma e, a partir disto, vamos costurando novos saberes. “Ansiedade é o que minha irmã tem” “Quem tem isso é doido, tem que usar remédio” “Eu tenho isso, tia! Por quê?” Na sua atuação em que momentos observou a escola conseguindo promover a potencialização dos conhecimentos prévios da criança ? De forma presente. Presente em suas questões e nas questões dos seus alunos, pois é por meio da imitação que - muitas vezes - a criança aprende. Não é preciso viver uma visão distorcida de ser perfeito e intocável (super-heróis e super-heroínas), nem muito menos desconsiderar a importância da validação dos aspectos singulares nas relações envolvidas no aprendizado. Além da afetividade, conhecimento técnico e científico são tão importantes quanto. Como o professor realiza a mediação nas práticas pedagógicas? “O homem adoece e se cura na relação” (Jacob Levy Moreno). Assim sendo, vivenciando relações seguras o aluno se sente mais seguro a protagonizar os processos que envolvem a construção dos conhecimentos. Os professores devem ter esse compromisso e atuarem como mediadores que validam a potência dos seus alunos e tanto os estimulam na comunicação, como direcionam as suas ações priorizando o bem-estar coletivo. Os alunos,por sua vez, também precisam validar o papel do professor a partir de respeito e serem autorresponsáveis no desenvolvimento do seu papel de aluno. Pois, se estamos nos referindo a relações, ambos os sujeitos são cocriadores dos processos envolvidos. Como a relação professor x aluno potencializa a construção do conhecimento? Ao se posicionar. Esta resposta parece óbvia, mas é muito difícil de executar. Estamos a serviço da saúde mental, incentivando práticas educativas respeitosas que validem a diversidade humana e não enxergue crianças como seres que não são protagonistas dos processos. E, nem sempre, essas violências são realizadas de modo consciente ou de modo linear, mas temos a obrigação de sermos profissionais que facilitam a saúde mental, focando especialmente a integridade física e psíquica das crianças e negando todo e qualquer comportamento que preconizem práticas opostas a este fundamento. Como o psicólogo, no intuito de aprimorar a construção do saber, assume o papel de mediador entre a criança e a instituição, ou entre a criança e o professor ?
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