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Contestação em Ação Indenizatória

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MM.º JUÍZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO Nº 5171048-51
DIDI MOCO, neste ato, representado pelo seu síndico do, CONDOMÍNIO TALISMÃ já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por Caio Rolando da Rocha , também já devidamente qualificado na inicial, vem por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com endereço profissional à rua Escultor Antenor Silva bairro; Jardim Itália cidade; Anápolis Estado; goias CEP: 75091-065 nesta comarca, onde recebe intimações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor em tempo hábil sua:
CONTESTAÇÃO
1. PRELIMINARMENTE
ILEGITIMIDADE PASSIVA
Planeja o autor obter indenização, contudo o REQUERENTE não é parte legitima para se encontrar no polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal objeto foi lançado do apartamento 601, uma vez identificada, é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do Código Civil:
Art. 938. CC. Aquele eu habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Observado isto, não resta duvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda é o dono do apartamento 601, seja ele proprietário ou possuidor, e não o, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o objeto foi lançado.
2. DOS FATOS
Caio Rolando da Rocha andava pela calçada da rua onde morava, no RJ, alegou que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 601 do CONDOMÍNIO TALISMÃ. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o Hospital Municipal VALERIA RESENDE. Caio Rolando da Rocha foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
Passados alguns dias Caio Rolando da Rocha comenta que passou mal, e teve de retornar ao Hospital Municipal VALERIA RESENDE, e foi descoberto que devido a um erro médico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirada de uma gaze esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando- lhe uma infecção. Dito isso, ele alega ainda que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, uma vez que nesta, a situação fora causados por terceiros ao caso, além disso requer também danos morais.
3. DO MÉRITO
Vencida a preliminar anteriormente suscitada, o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizarão autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do Hospital Municipal VALERIA RESENDE, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio, na inicial afirma que estava em melhores condições de saúde, já estaria trabalhando, e que somente alguns dias depois da primeira cirurgia, sentiu-se mal e descobriu que foi devido ao erro médico.
Vencido isto, vejamos o que dispõe o Código Civil Brasileiro:
Art. 403 – Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Embora sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que foi lançado do apartamento 601, unidade individualizada do condomínio, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, os lucros cessantes no valor de R$ 20 mil. Porém, como esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado.
4. DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer a vossa excelência:
a) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade, com a consequente extinção do processo sem analise do mérito;
b) Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial;
c) A condenação do autor aos honorários advocatícios fixados em 20%;
5. DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial as provas;
a) Documental;
b) Testemunhal;
c) Pericia;
d) Laudo médico.
Nestes termos, pede deferimento. Anápolis ,5 de maio de 2020.
Advogado / OAB-512635
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