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Diagnóstico Laboratorial das Doenças Infecciosas - MS

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Mári� Sale�
Diagn�tic� Laboratoria� da� Doença� Infecci�a�
Síndromes Infecciosas: Infecções do Trato Urinário, Ossos e Articulações
Infecções Sistêmicas, Infecções Genitais, Infecções do Trato Respiratório Superior e Inferior
Infecções da Pele e Tecido Subcutâneo; do Trato digestivo e Sistema Nervoso Central
Doenças infecciosas primárias e seus agentes:
Tuberculose – Mycobacterium tuberculosis | Tuberculose – Mycobacterium tuberculosis
Histoplasmose – Histoplasma spp | Tetano – Clostridium tetani
Difteria – Corynebacterium diphteriae | Cólera – Vibrio cholerae
Leptospirose – Leptospyra spp | Sífilis – Treponema pallidum
Doença infecciosas primárias X Síndromes infecciosas:
Doenças Inf. Primárias: Etiologia única, específica | Origem exógena | Agentes primários
Medidas de controle: campanhas nacionais, vacinas, isolamento, controle de vetores.
Síndromes infecciosas: Etiologia múltipla, inespecífica / A maioria de origem endógena
Agentes oportunistas / Medidas de controle: difíceis, inerente ao hospedeiro, sua imunidade
e mecanismos de defesa / IRAS – Infecções relacionadas à assistência à saúde
O processo laboratorial: Fase pré analítica: Da solicitação ao processamento da amostra
Fase analítica: Processamento completo da amostra
Fase pós analítica: Interpretação Laudo Comunicação
Tríade das Doenças Infecciosas: Agente infeccioso / Ambiente / Hospedeiro
Como os microrganismos causam doenças?
Danos produzidos pelas bactérias + Consequências da resposta imune
● Os sinais e sintomas são determinados pela função e importância do tecido afetado
● A duração do período de incubação depende do inóculo, da adaptação
da bactéria e do tempo requerido para causar dano
1 bactéria (invisível a olho nu) / 1 colônia (visível a olho nu)
Microbiologia clínica - ciência de julgamento interpretativo
Manual de coleta: Quando refrigerar? | Itens de coleta estéreis | Transporte ágil e seguro
Antes da terapia antimicrobiana | Ao solicitar, informe sua suspeita diagnóstica
Infecção do trato urinário em crianças:
Idade de 0 a 3 meses: 7,5% Feminino / 2,4% Masculino / 20,1% Masculino não circuncidado
Idade de 3 a 6 meses: 5,7% Feminino / 3,3% Masculino
Idade de 6 a 12 meses: 8,3% Feminino / 1,7 Masculino
Por que a cultura da urina é quantitativa? Bacteriúria assintomática - 100.000 UFC - 10a5
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Mári� Sale�
Diagnóstico etiológico: Cultura e visualização bacteriana
Cultura para: Bactérias Fungos
Visualização de: Bactérias vivas e Fungos Exame direto
Visualização de bactérias mortas, fixadas e coradas Colorações: Gram e Ziehl-Neelsen
Espectrômetro de Massa: (1) uma fonte de íons para ionizar e transferir íons de moléculas
de amostra para uma fase gasosa. (2) um analisador de massa que separa íons de acordo
com sua razão massa-carga (m / z ). (3) um dispositivo de detecção para monitorar íons
separados. MALDI gera íons carregados principalmente de forma simples e, portanto,
espectros derivados de MALDI podem incluir números maiores
Antibiograma: Qualitativos (método Kirby-Bauer de difusão em disco), para os quais
se estabelecem categorias (sensível, intermediário, dose-dependente e resistente)
Quantitativos (determinação da concentração inibitória mínima [CIM ou MIC] em ug/L ).
O antibiograma é um exame que traduz a atividade in vitro dos antibióticos,
e deve ser interpretado de maneira distinta diante de cada tipo de infecção.
O antibiograma analisa a expressão fenotípica da resistência bacteriana ou fúngica.
O antibiograma funciona como um orientador terapêutico
e deve ser sempre interpretado pelo médico.
Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos - TSA:
“in vitro”: QUALITATIVO - Kirby Bauer / Disco Difusão(DD)
QUANTITATIVO - MIC: Microdiluição ou E-Test
Antibiograma: Descrito pela 1ª vez em 1966 por Kirby e Bauer
Método simples e confiável | Halo de inibição: correlação com a MIC
Não quantitativo, mas qualitativo | Critérios publicados pelo CLSI
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM ÁGAR: Princípio do método
Leitura e Interpretação - Diâmetro
MACRODILUIÇÃO: Diluições seriadas e logarítmicas Ø 1 a 2mL de meio de cultura
Inóculo de 5x105 UFC/mL / Após 16-20h / Tubo turvo: crescimento bacteriano
Tubo límpido: sem crescimento bacteriano
MICRODILUIÇÃO: Miniaturização da macrodiluição / Placas de plástico estéreis
96 poços / Média de 12 antibióticos / Após 16-20h: turvação / Espelho parabólico
Placas com ATB / Congelado / Liofilizado / Preparado
Com a definição modificada da categoria ”categoria-I’’
● A única diferença entre”S” e ”I” é a quantidade de fármaco, no local de infecção,
necessária para obter uma resposta clínica adequada.
● O termo ”intermediário” é substituído pela expressão
● ”Sensível, exposição aumentada” mas a abreviatura reportada continua a ser ”I”.
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o antibiograma - traduz a atividade do antibióticos, analisa a resistencia
e funciona como um orientador terapeutico 
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SIR: Sensível / Intermediário: efeito incerto, zona tampão para variações técnicas,
para dose alta e por razões farmacocinéticas está concentrado / Resistente
SIR 2019: Sensível: Expo normal ou Expo aumentada / Resistente
Objetivos da leitura interpretativa:
A leitura do antibiograma estabelece a probabilidade de êxito ou fracasso terapêutico
que ocorreria com a utilização dos antimicrobianos testados.
A leitura interpretada realiza uma análise fenotípica dos resultados de sensibilidade
fundamentada no conhecimento dos mecanismos de resistência e sua expressão.
Tem como maior objetivo a detecção de resistência e a previsão do fracasso terapêutico.
Associar os resultados de sensibilidade com os prováveis mecanismos de resistência
conhecidos / Conhecimento molecular dos mecanismos de resistência
Conhecimento molecular dos mecanismos de resistência Interpretação terapêutica dos
resultados de sensibilidade / Descoberta dos métodos automáticos e robotizados
Evolução do processo de leitura: Associar os resultados de sensibilidade
com os prováveis mecanismos de resistência conhecidos
Conhecimento molecular dos mecanismos de resistência
Descoberta de novos mecanismos de resistência Interpretação terapêutica dos resultados
de sensibilidade / Descoberta dos métodos automáticos e robotizados
Antibiograma – leitura interpretativa: Detectar fenótipos anômalos ou mistura de cepas
Predizer resultados de antibióticos não testados mas inferidos
Suprimir sensibilidades de acordo com os mecanismos detectados
Testar drogas úteis para detectar mecanismos específicos – drogas indicadoras
Alerta para antibióticos passíveis de selecionar mutantes resistentes
Imunoensaios: Técnicas para a detecção ou quantificação de antígenos ou anticorpos,
podendo utilizar reagentes marcados ou não marcados: Técnicas com reagentes não
marcados: aglutinação, precipitação e imunodifusão / Técnicas com reagentes
marcados: radioativo, enzimático, fluorescente e quimioluminescente
Reações de precipitação imunodifusão: Testes de imunodifusão
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Mári� Sale�
Cas� Clínic�:
Caso clínico 1 - Paciente do sexo feminino 87 anos, com diagnóstico de PAV
(pneumonia pós-ventilação mecânica. Que mecanismos de resistência estão envolvidos?
Carbapenemase + ESBL / Alterações no sítio de ação desses antimicrobianos na
membrana externa das bactérias gram- .
Isolamento de: Klebsiella pneumoniae/ Cultura de aspirado traqueal UFC*: 100.000/mL
Ertapenem / Imipenem / Meropenem
Ampicilina | Ampicilina/Sulbactam | Piperacilina/Tazobactam | Cefitriaxona / Cefipime
Colistina
Caso Clínico 2 - Paciente 52 anos, pós-operatório cirurgia cardíaca
com cateter de subclávia há mais de 7 dias e febre.
1. Que mecanismos de resistência estão envolvidos?
Penicilinase / Alteração de PBP – gene MecA
Enzimas Modificadoras de Aminoglicosídeo
Inibição da DNA girasse ou bomba de efluxo.
Ampicilina - Oxacilina - Gentamicina - Levofloxacina
Isolamento de: Staphylococcus aureus Hemocultura 2 amostras positivas
tempo de positividade: Coleta do cateter, 5 horas, coleta sangue periférico, 11 horas

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