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Exame neurológico - Semiologia

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Exame Neurológico 
Diagnóstico Sindrômico 
Síndrome da Hipertensão Intracraniana 
 
Aumento da PIC devido aumento de um dos 3 compartimentos intracranianos: 
• Vascular: hematoma epidural, hematoma subdural, hemorragia intraparenquimatosa, hemorragia subaracnóide. 
• Parenquimatoso: AVE isquêmico, tumor cerebral. 
• Liquórico: hidrocefalia. 
Diagnóstico Topográfico 
É aquilo que o sinal focal sinaliza no exame neurológico. 
Déficit de Visão 
• Lobo occipital; 
• Lesão do nervo óptico; 
• Tumor de hipófise comprimindo quiasma óptico (hemianopsia heterônima). 
Hemiparesia Direita 
• Lobo frontal contralateral. 
Afasia de Broca 
Paciente não fala, mas compreende o que lhe é dito. 
• Lobo frontal no hemisfério dominante (esquerdo). 
Afasia de Wernick 
• Lobo temporal. 
Diagnóstico Etiológico 
• AVE hemorrágico: emergência hipertensiva? 
• Hemorragia Subaracnóide: aneurisma roto? 
• AVE isquêmico: aterotrombose? 
 
→ Síncope: neurogênica. 
→ Afasia de expressão = Afasia de Broca: lobo frontal do hemisfério 
dominante. 
→ RCI: sugestivo de FA (delirium cordis). 
→ Déficit de pulso: diferença entre FC e pulso radial. 
→ Hemiparesia flácida à direita: lobo frontal contralateral. 
→ Hiporreflexia à direita: fase aguda do AVE. 
 
• Sinais Focais: afasia de Broca e hemiparesia à direita. Lobo Frontal 
Esquerdo Diagnóstico Topográfico. 
• FA: AVE isquêmico cardioemboligênico Diagnóstico etiológico. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais Focais 
Dependendo da área de Brodmann onde ouve a lesão, o paciente irá apresentar um sinal focal do diagnóstico 
topográfico. 
 
 
 
 
 
Avaliar Nível de Consciência pela Escala de Glasgow 
• Glasgow < 8: intubação. 
Estímulo Doloroso 
 
o Beliscar o supercílio do paciente. 
o Apertar a cutícula do paciente com nossa própria unha. 
o Fricção do esterno. 
 
 
 
 
Escala de Glasgow 
 
✓ Abertura ocular: 4 pontos. 
✓ Resposta verbal: 5 pontos. 
✓ Resposta motora: 6 pontos. 
 
o Glasgow 3T: resposta verbal não foi avaliada, pois o 
paciente ou está intubado ou está com traqueostomia. 
 
Pupilas não fotorreagentes = Pupilas Midriáticas = Pupilas 
Médiofixas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abertura Ocular 
✓ Espontâneo e Vígil: paciente acompanha o médico com o olhar = 4 pontos. 
✓ Ao comando verbal: falar alto, vigorosamente = 3 pontos. 
✓ Com estímulo doloroso = 2 pontos. 
✓ Sem resposta = 1 ponto. 
 
 
Resposta Motora 
✓ Obedece ao comando: tudo que pede para fazer ele faz = 6 pontos. 
✓ Friccionamos o esterno ou beliscamos o supercílio com força: paciente tem que levantar o braço pelo menos até 
o nível da clavícula = 5 pontos. 
✓ Retirada inespecífica: nem decorticou e nem localizou a dor = 4 pontos. 
✓ Decorticação = 3 pontos. 
 
 
✓ Descerebração: posição de hiperextensão do corpo e braço hiperextender e rotacionar para dentro = 2 pontos. 
 
 
 
Avaliar e Restabelecer a condição hemodinâmica e respiratória 
Enquanto fazemos Glasgow do paciente, devemos pedir para a enfermagem monitorar o paciente: 
o Pulso; 
o FC; 
o Traçado do ECG; 
o Saturação; 
o FR; 
o PA não invasiva. 
 
Hipertensão + Bradicardia + Alteração do padrão respiratório HIC 
 
 
Hipertensão 
Objetivo: manter a perfusão cerebral (PPC). 
A hipertensão é um reflexo neuroprotetor devido a PIC . 
PIC  --- PAM  reflexamente para manter a perfusão do cérebro viável. 
✓ Paciente Hipertenso:  PA com máxima cautela, pois a pressão de perfusão cerebral é a pressão arterial média 
subtraída da pressão intracraniana. 
PPC = PAM − PIC 
o PAM : ocorre hipoperfusão da área cerebral toda causando uma lesão secundária. 
→ Paciente com PA 180x100 + sinal focal: médico administra captopril sublingual, e PA cai para 120x80, 
ocorrendo hipoperfusão da área cerebral saudável. 
 Então não iremos abaixar PA do paciente a menos que PAS estiver > 180. → abaixar no máximo 20%. 
 
Alteração do Padrão Respiratório 
o Frequência; 
o Ritmo; 
o Amplitude; 
 
Neuroimagem 
Após estabilização do paciente, solicitar neuroimagem para localizar a lesão: 
✓ Desvio da linha média; 
✓ Assimetria dos ventrículos; 
✓ Apagamento de sulcos e giros; 
 
• Área hipodensa: área isquêmica na TC. Região mais acinzentada. 
 
 
 
 
 
 
Respiração de Biot 
Cheyne Stokes 
Apnêustica 
• Área hiperdensa: área de sangue na fase aguda (hemorragia). Região mais branca. 
 
 
Causa: HIC: 
• Isquêmica: craniectomia descompressiva. 
• Hemorrágica: dreno. 
 
AVE Hemorrágico com efeito de massa: 
✓ Desvio da linha média. 
✓ Assimetria dos ventrículos. 
✓ Área hiperdensa extensa. 
Conduta: drenar. 
 
Tumor Cerebral com efeito de massa + Edema Cerebral Peritumoral (região acinzentada em 
volta). 
Conduta: administração de corticosteroide (Dexametasona). Pode-se fazer uma exérese 
tumoral. 
✓ Craniectomia descompressiva para não haver risco de herniar em caso do paciente não 
tiver condições clínicas. 
 
 
 
 
Hematoma Subdural com efeito de massa. 
Conduta: drenar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidrocefalia. 
Conduta: DVE. 
 
✓ Hidrocefalia normobárica: nenhuma mudança nos últimos meses no quadro 
neurológico basal. 
✓ Hidrocefalia hiperbárica: quadro neurológico deteriorou rapidamente. 
• DVE. 
• DVP: líquor não hemorrágico que possa derivar para peritônio. 
 
 
 
 
✓ Avaliação de Glasgow: presença de sinais focais ou evento neurológico qualquer; 
✓ Estabilização do paciente: importante para paciente não evoluir com uma lesão 
secundária por hipóxia ou hipoperfusão cerebral. 
o Glicemia, PA, Oxigenação adequados para perfusão cerebral de hipertenso por 
HIC. 
✓ Solicitar Neuroimagem: diagnóstico etiológico. 
o AVE isquêmico? 
o AVE hemorrágico? 
o Tumor cerebral? 
o Hidrocefalia hiperbárica? 
 
Local não apresenta neuroimagem → encaminhar o paciente após avaliação e 
reestabelecimento da condição hemodinâmica e ventilatória. 
 
 
 
Função Cognitiva 
Conteúdo da Consciência 
Avalia: 
✓ Orientação e memória; 
✓ Conhecimento; 
✓ Percepção e julgamento; 
✓ Concentração; 
✓ Cálculo; 
✓ Pensamento Abstrato; 
✓ Fluência Verbal; 
 
• Orientação temporal: 1 ponto para cada resposta certa. 
• Orientação espacial: 1 ponto para cada resposta certa. 
• Registro: falar três palavras e pedir para o paciente guardar e depois repetir. → 1 ponto por cada palavra 
corretamente repetida. 
• Atenção e cálculo: pedir para, a partir de 100, ir subtraindo 7, cinco vezes a partir de cada resultado → 1 ponto para 
cada resposta certa. 
• Memória e evocação: pedir para o paciente repetir as palavras do registro. 
• Nomear dois objetos: sabe para que serve, mas não sabe como chama → ANOMIA. 
• Repetir: “nem aqui, nem ali, nem lá”. 
• Comando de estágios: 
o Consegue: PRAXIA. 
o Não consegue: APRAXIA. 
• Escrever uma frase completa que tenha sentido: 1 ponto. 
• Ler e executar: ele lê “feche os olhos” tem que fechar imediatamente. 
• Copiar o diagrama: pacientes com demência desenham duas coisas parecidas com amebas. 
 
Defeito Cognitivo 
✓ Analfabeto que tiraram ≤ 15 pontos. 
✓ 1 a 11 anos de escolaridade que tirou ≤ 22 pontos. 
✓ Escolaridade superior a 11 anos que tirou ≤ 27 pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna 
Avaliar: 
✓ Limitação dos movimentos; 
✓ Dor; 
✓ Déficit motor; 
✓ Déficit sensitivo; 
 
Causas: 
− Compressão de raiz nervosa por hérnia de disco. 
− Bico de papagaio (osteófito). 
− Espondilolistese. 
− Deslocamento do corpo vertebral. 
− Desabamento do corpo vertebral: Mal de Pott. 
− Metástase de câncer de mama ou próstata. 
 
Dor na Coluna 
Sem déficit motor e sensitivo 
Conduta: administração de analgésicos potentes, como opioides (Tramadol, Codeína), 
relaxantes musculares + encaminhamento para fisioterapia (osteopata, osteomuscular). 
 
 
 
 
Com déficit motor e sensitivo 
Conduta: solicitar ressonância magnética e administrar analgésicopotente + 
encaminhamento para fisioterapia. 
 
 
 
 
Coluna Cervical 
Sinais de Irritação Meníngea 
 
 
 
Rigidez de Nuca 
Paciente vai em bloco, ou seja, não consegue encostar o queijo no mento. 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Binda: ao virar o queixo do paciente de um lado para o outro, o lado que vira a cabeça, o ombro sobe do lado 
oposto. 
− Vira o queixo para o lado direito: ombro esquerdo sobe simultaneamente. 
 
Sinal de Brudzinski 
Empurra a cabeça do paciente para a frente bruscamente, tentando encostar o 
queixo do paciente no mento, e com isso, o paciente flete os membros inferiores 
como reflexo. 
✓ Hemorragia subaracnóide de aneurisma roto. 
 
 
 
 
Coluna Lombar 
Sinal de Kernig 
Paciente em decúbito dorsal, com a coxa fletida, em ângulo reto, promova a 
extensão da perna. 
Sinal avalia o estiramento do nervo ciático → Manobra de Evocação. 
✓ Meningite: paciente possui travamento dos glúteos ao fazer o sinal. 
 
 
 
 
Sinal de Lasègue 
Levanta a perna estendida. Acima de 30°, o paciente tem limitação de levantar, 
provocando dor no ciático. 
✓ Lombociatalgia. 
 
 
 
➢ Ciatalgia: o paciente sente dor no trajeto do ciático em ambos os sinais (começa a sentir dor – dor 
evocada – ou então a dor que ele já estava sentindo vai piorar). 
➢ Meningite: paciente não sente dor no ciático, ele tem reflexo de contração da musculatura dos glúteos, 
tipo um travamento de anca, e uma dor mais lombar que sobe para o pescoço. 
 
 
Opistótono 
Grau máximo de rigidez de nuca que ocorre na meningite e no tétano. 
 
 
 
 
Sinais de Irritação Meníngea que aparecem na Meningite e Hemorragia Subaracnóidea 
✓ Sinal de rigidez de nuca. 
✓ Sinal de Brudizinsky. 
✓ Sinal de Binda. 
✓ Sinal de Lasègue. 
✓ Sinal de Kernig. 
✓ Opistótono. 
 
➢ Comuns no Adulto: sinal de rigidez de nuca, Brudizinsky, Kernig. 
➢ Criança: Binda e Opistótono em casos graves. 
 
Diagnóstico Diferencial para Sinais de Irritação Meníngea 
Ruptura de Aneurisma 
Causa hemorragia subaracnóidea, que nesse caso, é não traumática, ou seja, espontânea. → HSAE (hemorragia 
subaracnóidea espontânea). 
− Hemorragia subaracnóidea traumática: causada por TCE → HSAT (hemorragia subaracnóidea traumática). 
 
 
 
Marchas 
 
Marchas Patológicas 
Marcha Ceifante – Helicópode – Hemiplégica 
✓ Paciente sequelado de AVE da área motora (lobo frontal). 
 
Área lesionada no cérebro → contralateral à área do corpo com déficit motor 
 
 Lesão do lobo frontal esquerdo → afasia de Broca e Hemiplegia do lado direito. 
Fase Aguda da lesão do 1° neurônio motor 
• Hipotonia (flacidez). 
• Hiporreflexia 
 
Fase Subaguda em diante 
• Espasticidade (aumento involuntário da contração muscular). 
 
 
 
• Braço: acomete os extensores → braço tempo inteiro fletido. 
• Membro Inferior: acomete os flexores → perna só fica estendida. Não 
consegue levantar a perna para andar (dá passo com uma perna e a outra ele 
arrasta no chão, formando um semicírculo). 
 
Sinal do Canivete: quando estica o braço, volta bruscamente → 
espasticidade elástica. 
 
Marcha Escarvante – Pé caído 
 
✓ Lesão do nervo periférico (nervos raquidianos). 
• Paciente possui um pé caído, ao andar, ele levanta o joelho lá em cima e arrasta a ponta do pé 
no chão porque não consegue levantar o pé. 
 
➢ Lesões do nervo fibular, ciático ou raiz de L5. 
 
 
 
Contralateral à lesão 
Marcha Tabética – Soldado Prussiano 
 
 
✓ Lesão do corno posterior da medula. 
• Perda da sensibilidade proprioceptiva. 
 
 
 
 
 
 
Marcha Espástica – Espasmódica – Em Tesoura 
 
✓ Paralisia cerebral 
• Paralisia cerebral + Déficit cognitivo: macroglossia, fácies do deficiente mental, babam. 
 
➢ Esclerose Múltipla. 
 
 
 
 
 
 
 
Marcha Cerebelar – Ebriosa – Ébrio 
 
✓ Lesão Cerebelar. 
• Abasia: incapacidade para a marcha → afasta as pernas e fica tentando 
se manter de pé com a base de sustentação aumentada. Quando anda, tende a 
oscilar para os dois lados, como se estivesse bêbado. 
 
 
 
 
 
 
 
Marcha Anserina – do Pato – do Ganso – Miopática 
 
✓ Doenças que enfraquecem a cintura pélvica. 
• No final da gravidez, as gestantes tendem a ter essa marcha. 
 
 
➢ Distrofia muscular, miopatias, luxação do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Gower 
 
✓ Distrofia Muscular. 
• Para conseguir levantar, primeiro fica de 
quatro, depois apoia a mão na coxa e por fim 
levanta. 
• Quando anda, tende a ficar na ponta do 
pé e fazer báscula de bacia e oscilar o tronco 
parecendo um pato. 
 
 
 
 
 
Marcha Parkinsoniana 
 
• Olhar fixo para frente. 
• Fácies inexpressiva. 
• Tremor de repouso. 
• Passos curtos. 
 
 
 
 
 
 
Marcha Vestibular 
 
• Anda para frente: cai para o lado doente. 
• Anda para trás: cai para o lado oposto. 
Marcha em Estrela: se pintarmos os pés deles e pedir para ele andar para frente e 
trás, pra frente e pra trás, ele forma uma estrela 
 
➢ Labirintopatias. 
 
 
 
 
 
Linguagem 
Avaliar: 
✓ Compreensão. 
✓ Repetição. 
✓ Nominação. 
✓ Leitura e escrita. 
 
• Afasia: paciente não consegue falar. 
• Disfasia: dificuldade para falar. 
• Anomia: não consegue nomear os objetos (não sabe como chama). 
• Agrafia: não consegue escrever. 
• Alexia: não consegue ler. 
• Disgrafia: dificuldade para escrever. 
• Dislexia: dificuldade para ler. 
Lobo Parietal Esquerdo 
Afasia de Condução 
 
➢ Lesão do fascículo arqueado. 
 
• Discurso parafásico, repetitivo. → paciente é capaz de falar, mas é 
repetitivo. 
• Incapacidade: repetição, copia, leitura em voz alta. 
• Anomia. 
 
 
 
 
Temporal Occipital Esquerdo 
Afasia de Wernicke – Sensorial 
 
 
➢ Atinge a área de Wernicke. 
 
• Incapacidade de compreender o que lhe é dito, mas consegue 
falar. → se não entende o que falamos, fala coisas sem sentido. 
• Incapacidade de demonstrar através de gestos o que 
compreendeu. 
• Alexia. 
• Afasia: sem déficit motor → área de Wernicke não é motora. 
 
 
 
 
Lobo Frontal Esquerdo 
Afasia de Brocà - Motora 
 
➢ Lesão sobre a região lateral inferior do lobo frontal esquerdo. 
 
• Disfasia: as vezes ele responde, mas tem voz escandida, 
pronúncia estranha (disartria). 
• Compreensão: da linguagem ouvida ou lida. 
• Hemiparesia direita: lobo frontal é onde fica a área motora. Se 
lesa o lobo frontal esquerdo (maioria das pessoas é o dominante), 
terá déficit motor à direita (contralateral). 
 AVE do lobo frontal: Afasia de Brocà + Déficit motor 
contralateral (direito). 
• Agrafia: não consegue escrever, mas consegue ler. Se damos 
algo para ele ler, ele demonstra que compreendeu com gestos no 
lado “saudável” (direito). 
 
 
 
 
Lobo Parietal 
Praxia 
 
• Capacidade de executar gestos voluntários aprendidos na ausência de 
alterações da motricidade e da coordenação motora. 
 
• Praxia Ideatória: uso de pente, escova, relógio. 
• Praxia Ideomotora: sinal da cruz, gesto de despedida, saudação militar, 
positivo, negativo. 
• Praxia de Vestimenta: colocar anel, casaco. 
• Praxia Construtiva: desenhar uma casa, quadrado, círculo. 
 
 
 
 
Apraxia 
 
➢ Lesão do lobo parietal. 
 
• Inabilidade de realizar atos motores sob comando verbal, embora sejam 
realizados facilmente de modo espontâneo. → pode até fazer se ninguém 
estiver mandando, mas se você pede para ele realizar em uma sequência 
pré-determinada, ele não vai conseguir. 
 
• Apraxia de Vestimenta: não consegue colocar um casaco, anel. 
 
 
 
Astereognosia 
 
 
➢ Lesão do lobo parietal. 
 
• Incapacidade de reconhecimento de objetos pelo tato, na ausência de 
disfunção sensitiva. → damos um objeto familiar (caneta, relógio) e, com 
os olhos fechados, o paciente não consegue identificar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agnosia 
➢ Lesão no lobo parietal, temporal ou occipital. 
 
• Perda da capacidade de identificar objetos, utilizandoum ou 
mais sentidos. → ele pode até dar nome, mas não sabe para que 
serve, ele não sabe identificar o objeto e dizer para que ele serve 
(anomia). 
• Agnosia do lobo Occipital: não reconhecem objetos comuns, 
como uma colher ou um lápis. → Agnosia Visual. 
• Agnosia do lobo Temporal: perdem a capacidade de reconhecer 
sons. → Agnosia Auditiva. 
• Agnosia Visual: incapacidade de se orientar no espaço, de 
avaliar corretamente a localização de objetos e a distância deles e entre eles, e de seus relevos. 
• Agnosia ambiental: paciente perde a capacidade de reconhecer lugares familiares. Lesão do lobo occipital e 
temporal. 
Temporal Occipital Direito 
Amusia 
➢ Lesão na área de Wernicke do hemisfério cerebral dominante. 
• Perda da capacidade de reconhecer ou evocar elementos musicais. → considerada um tipo de disfasia. 
• É um sinal focal, ajudando no diagnóstico topográfico devido seu caráter localizatório pela correlação com a área 
de Wernicke. 
• Pacientes gravemente afetados por esse tipo de disfasia demonstram total incapacidade para compreenderem o 
significado das palavras que ouvem ou veem. 
 
Pares Cranianos 
I – Olfatório 
• Avaliação: paciente fica com olhos fechados, e avaliamos uma narina por vez, com elementos 
não voláteis (café, menta). 
 
Sintomas: 
✓ Anosmia: ausência de olfato. 
✓ Hiposmia: diminuição do olfato. 
✓ Cacosmia: sensação de cheiro ruim no nariz. 
▪ Objetiva: quando realmente há algo no nariz causando mau cheiro, como um corpo 
estranho, secreção purulenta, ozena). 
▪ Subjetiva: sentir um cheiro ruim que não existe. Pode ser um sintoma premonitório de 
crise convulsiva (aura epiléptica). 
✓ Parosmia: também pode ser uma aura epiléptica. Na gravidez, é muito comum ter perversão do 
olfato, ou seja, a gestante sente cheiro de algo que gostava muito e o estômago já embrulha. 
II – Óptico 
✓ Hemianopsia: perda da metade do campo visual. 
→ Compressão do quiasma óptico por macroadenoma de hipófise. 
✓ Amaurose: cegueira total. 
✓ Quadrantopsia: perda de ¼ do campo visual. 
 
 
 
 
 
III – Oculomotor 
Funções: 
✓ Movimenta a maioria dos músculos responsáveis pela motricidade extrínseca 
do globo ocular. 
• Movimentação ocular: medial, superior e inferior. 
✓ Realiza o reflexo de acomodação consensual. 
Lesão 
• Ptose: pois ele inerva o músculo elevador da pálpebra. 
• Midríase: pois ele é responsável pela miose. 
• Estrabismo divergente: pois vai predominar o nervo abducente (VI par). 
IV – Troclear 
✓ Faz movimentação ocular inferomedial → par craniano da leitura. 
Lesão 
 
Olhar desviado para cima e para dentro. 
 
 
 
 
Para compensar a lesão do troclear, a criança fica pendendo o pescoço. 
 
 
 
 
 
V – Trigêmio 
Sensibilidade 
✓ Ramos: oftálmico (V1), maxilar (V2) e mandibular (V3). 
 
Neuralgia do Trigêmio 
• Lesão do nervo Trigêmio. 
• Sintomas: 
− Dor facial neuropática (choque). 
− Alodínia: maior sensibilidade ao toque. 
− Hiperpatia: resposta exagerada a um estímulo doloroso. → passa a mão fazendo carinho e paciente grita, falando 
que levou um choque. 
Motricidade 
✓ Tônus da musculatura da mastigação: 
− Músculos: temporal e masseter. 
Reflexo Corneopalpebral 
✓ Diagnosticar morte encefálica. 
✓ Paciente com morte encefálica não apresentará reflexo de piscar ao encostar um pedaço de algodão na córnea. 
VI – Abducente 
✓ Faz movimentação ocular lateral (abduz o olhar para fora). 
Lesão 
✓ Estrabismo convergente. 
 
 
 
 
 
 
VII – Facial 
Parte Sensitiva 
Funções: 
✓ Paladar dos 2/3 anteriores da língua. 
✓ Mímica facial. 
✓ Abaixar a pálpebra superior (piscar). 
 
• Lagoftalmia: lado esquerdo. 
• Ausência de mímica facil do lado lesado. 
• Desvio de rima para o lado são. 
 
 
 
 
 
VIII – Vestibulococlear 
Vestibular 
• Equilíbrio: 
− Estático: romberg 
− Dinâmico: marcha em estrela ou vestibular. 
Teste de Romberg 
 
✓ Paciente colocado em posição ortostática, com os pés unidos, cabeça reta, 
braços ao longo do corpo na posição anatômica, olhos fechados durante um minuto. 
Romberg + 
• Se houver desequilíbrio e forte tendência à queda para qualquer lado indicando 
lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente. 
➢ Tabes Dorsalis (neurosífilis), Polineuropatias periféricas. 
Romberg – 
• Na lesão cerebelar, pois tanto de olho aberto, quando fechado, possui desequilíbrio, não sendo relacionado à 
propriocepção consciente. Há alargamento da base (abasia) e desequilíbrio para os dois lados, independente da 
visão. 
Coclear 
• Audição. 
Teste de Rinné 
Rinné + 
• Quando o som é escutado por via aérea após não ser mais escutado por via 
óssea. Isso ocorre na audição normal e nas perdas neurossensoriais. 
Rinné – 
• Quando o som não é escutado por via aérea, após não ser mais escutado por via 
óssea. Isso ocorre nas perdas condutivas onde a audição por via óssea é mais prolongada, e o sistema 
amplificador da condução tímpano-ossicular está alterado. 
 
Teste de Weber 
• Perda auditiva condutiva unilateral: ouve com mais intensidade o lado da orelha 
afetada. Porque a rolha de cera impede que escute o barulho ambiente da sala, 
captando a vibração do diapasão mais no ouvido tapado. 
• Perda auditiva neurossensorial unilateral (lesão da cóclea): escuta o som mais 
intensamente na orelha não-afetada, pois a orelha afetada (com surdez 
neurossensorial) é menos efetiva em absorver o som. 
 
 
 
 
IX – Glossofaríngeo 
• Sensibilidade geral. 
• Sensibilidade do 1/3 posterior da língua. 
− Sensações gustativas (azedo e amargo). 
Inervação 
• Faringe: músculo estilo faríngeo – elevar e dilatar a faringe → reflexo de deglutição. 
• Úvula. 
• Tuba auditiva. 
• Seios e corpos carotídeos: controle do reflexo da frequência cardíaca, PA, respiração. 
Teste do Glossofaríngeo 
Damos algo azedo para paciente reconhecer. Como ele inerva a glândula parótida, quando damos algo azedo ou amargo 
ao paciente, podemos ver a drenagem de saliva assimétrica: do lado são drena muito e do lado lesado não drena muito 
 
 X – Vago 
Inervação 
• Parassimpática: vísceras torácicas e abdominais. 
• Músculos da laringe: Nervo laríngeo recorrente.→ Reflexo da tosse. 
− Permite a entrada de ar na traqueia, auxilia no fechamento da glote na deglutição por meio da adução 
das cartilagens aritenoides (importante para evitar bronco aspiração) e regula a tensão das cordas vocais, 
essencial para a produção de som pelas cordas vocais. 
Lesão 
• Disfonia. 
• Disartria. 
 
Teste do Vago e Glossofaríngeo 
• Reflexo do vômito: colocar a espátula na área proibida (no terço posterior da língua)  Paciente não terá reflexo 
de tosse e nem de vômito. 
Pedimos ao paciente falar “aaahhh” e sustentar com a boca aberta. Com isso, observamos se há elevação 
simétrica do palato e se a úvula continua na linha média. Se a úvula desviar para o lado são, chamamos de sinal da 
cortina. 
 
Sinal da Cortina. 
 
 
 
 
 
 
XI – Acessório 
• Paralisia do trapézio e do esternocleidomastóideo. 
• Deslocamento escapular: incapacidade de manter a cabeça em uma posição neutra. 
 
 
Teste do trapézio. 
 
 
 
 
Teste do tônus do esternocleidomastóideo. 
 
 
 
 
XII – Hipoglosso 
• Movimenta a língua. 
Lesão 
• Paralisia de uma das metades da língua: desvio da língua para o lado doente (lado são 
empurra a língua). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sensibilidade 
Subjetiva 
• Parestesia (formigamento). 
Sensibilidade tátil 
• Anestesia: não sente nada. 
• Hipoestesia: sentindo pouco. 
• Hiperestesia: sentindo exageradamente. 
Sensibilidade dolorosa 
• Analgesia: ausente. 
• Hipoalgesia: diminuição da sensibilidade dolorosa. 
• Hiperalgesia: aumento. 
Objetivas 
Sensibilidade Objetiva Geral 
• Superficial: tátil, térmica, dolorosa. 
• Profunda: vibratória, pressão, cinético postural, dolorosa profunda. 
Sensibilidade Objetiva Especial 
• Olfato, Visão, Gustação, Audição. 
 
Dermátomos 
• T4: nível dos mamilos.• T10: nível da cicatriz umbilical. 
• L1: nível do ligamento inguinal. 
• C5: logo abaixo da clavícula. 
• C6: logo acima da clavícula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sensibilidade Superficial 
Os exames não são realizados apenas para trauma raquimedular e compressão de raiz nervosa por hérnia de disco ou 
osteófito. 
• Hanseníase: lesão de pele com diminuição da sensibilidade, fazendo a sensibilidade tátil, térmica e dolorosa na 
mancha hansênica e na pele adjacente normal comparando. 
• Pé diabético: hipoestesia ou anestesia. 
 
 
Dolorosa 
1. Estimular com um objeto pontiagudo e determinar o nível sensitivo. 
2. Comparar um dermátomo com o outro, desde o pé, subindo até definir onde volta a 
sentir. 
 
 
 
 
 
Tátil 
1. Estimular a pele com algodão ou gaze. 
2. Comparar dermátomos homólogos subindo, até determinar o nível sensitivo. 
 
 
 
 
 
Térmica 
 
Usar um tubo de ensaio com água quente e outro com água gelada. 
 
 
 
 
 
 
Sensibilidade Profunda 
Vibratória 
 Sensibilidade Profunda Vibratória (Palestesia) 
 
De Pressão 
 
Sensibilidade Profunda de Pressão (Barestesia) 
 
Cinético Postural 
 Sensibilidade Profunda Cinético Postural (Propriocepção consciente) 
 
Sensibilidade Discriminativa 
Esterognosia 
 
Capacidade de reconhecer pelo tato e com os olhos fechado o que está segurando. 
Asterognosia: não consegue reconhecer. 
 
 
 
 
Grafestesia 
 
Desenhar na mão do paciente algo fácil e perguntar o que desenhou. 
 
 
 
 
 
Epicrítica 
Discriminação entre dois pontos: paciente tem que perceber que está estimulando dois 
pontos simultaneamente e não um único ponto naquela região 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos 
Inspeção da Musculatura 
Hipotonia 
• Fase aguda do AVE. 
• Lesão de nervo raquidiano. 
• Lesão de neurônio motor superior: 
✓ Fase aguda: hipotonia e hiporreflexia. 
✓ Fase subaguda e crônica: hipertonia e hiperreflexia. 
 
 
 
 
 Apgar baixo Lesão de Plexo Braquial 
Hipertonia 
 
• Atitude de Wernicke Mann: hipertonia no 
membro superior + Marcha Ceifante. 
 
 
 
 
 
 
Palpação da Musculatura 
Hipertrofia 
 
 
Hipotrofia 
 
• Desnutrição. 
• O paciente magro que não tem desnutrição, mas que tem uma magreza fisiológica, não tem 
anemia, hipoproteinemia, ele tem uma força preservada. Então, nem toda musculatura hipotrófica 
é hipotônica, porém a musculatura hipotônica se torna hipotrófica por desuso. 
 
 
 
 
Movimentação Passiva 
Via Piramidal 
 
• Quando é via piramidal sequelada por um AVE, há o Sinal do Canivete → Hipertonia 
Elástica: extende o braço dele e ele volta de uma vez → Atitude de Wernicke Mann. 
 
 
 
 
 
 
Síndrome Extrapiramidal 
• Hipertonia Plástica: chamada de Sinal da Roda dentada. 
Deficiências Motoras 
• Monoplegia: déficit de um dos quatro membros. 
✓ Sequela definitiva (crônica): monoplegia. 
✓ Sequela na fase aguda: monoparesia. 
 
• Hemiplegia: braço + perna. 
✓ Na fase aguda: hemiparesia. 
 
• Paraplegia: déficit nas duas pernas ou nos dois braços. 
✓ Fase crônica: paraplegia. 
✓ Fase aguda: paraparesia. 
 
• Tetraplegia: diminuição da força e da sensibilidade dos quatro membros. 
✓ Fase crônica: tetraplegia. 
✓ Fase aguda: tetraparesia. 
 
Função Motora 
• Abdução do braço: nervos axilares (C5-C6). 
• Flexão do antebraço: nervo musculo cutâneo (C5-C6). 
• Extensão do punho: nervo radial (C6-C8). 
• Flexão do punho: nervo mediano (C6-C7). → paciente com a mão caída têm lesão do nervo mediano. 
• Flexão do joelho: nervo ciático (L4-S1). 
• Extensão do joelho: nervo femoral (L2-L4). 
• Dorsiflexão do pé: nervo fibular. → paciente com o pé caído (marcha escarvante) têm lesão do nervo fibular. 
 
Manobras Deficitárias 
➢ Paciente que acabou de ter AVE, a força é 0. Logo não fazemos a prova deficitária. 
➢ São para aqueles paciente em dúvida (entre 4-,4 ou 4+). 
➢ Em 0,1 e 2 não fazemos as manobras deficitárias. 
 
Prova dos braços estendidos 
 
 
 
 
 
Mingazzini 
 
 
 
 
 
 
Barré 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexos 
• Lesão de neurônio motor superior: 
o Fase aguda: hiporreflexia. 
o Fase subaguda e crônica: hiperreflexia. 
• Lesão de neurônio motor inferior: hiporreflexia ou arreflexia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexos Superficiais 
• Cutâneo-Abdominal. 
✓ Contração dos músculos abdominais do lado que está estimulando → 
umbigo desvia para lado que estamos testando (lado que contraiu). 
 
 
 
 
 
• Cremasteriano. 
✓ Testículo ipsilateral sobe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cutâneo plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
• Cutâneo plantar normal. 
✓ Flexão dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão do trato corticoespinhal 
Quando há extensão dos dedos, 
paciente possui Sinal de Babinski 
+. 
 
Variações do Babinski 
• Sinal de Gordon (e): estímulo de abrir em leque 
os dedos do pé quando aperta o gastrocnêmio. 
• Sinal de Schaeffer (g): apertar com os dedos 
(polegar e indicador) o tendão de Aquiles. 
• Sinal de Oppenheim (f): deslizar com força os 
dedos do examinador de cima para baixo na 
tuberosidade da tíbia. 
• Sinal de Chaddock (d): deslizar uma ponta 
romba na região lateral do pé, do maléolo lateral até o 
quinto pododáctil. 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenação 
Dismetria 
• Incapacidade de direcionar ou limitar adequadamente os movimentos. 
As provas são: 
Index-Index 
 
Deixar seu dedo fixo no ar e o paciente tem que encostar. 
 
 
 
 
 
Index-Nariz 
 
Paciente tem que tocar no seu próprio nariz, alternando as mãos. Primeiro com 
os olhos abertos e depois com os olhos fechados. 
Se conseguir fazer isso normalmente, têm a propriocepção consciente 
preservada. 
 
 
 
 
Prova Calcanhar-Joelho 
 
Paciente flete a perna e encosta o calcanhar no joelho da outra perna, depois desce o 
calcanhar na região pré-tibial até chegar no outro calcanhar, juntando os calcanhares. Depois, 
ele estende a perna e junta as pernas. 
Lesão cerebelar: não consegue nem com olho fechado nem aberto. 
Perda da propriocepção consciente: consegue com olho aberto, mas não consegue com olho 
fechado. 
 
 
 
Função Cerebelar 
• Equilíbrio estático: paciente com função cerebelar comprometida têm equilíbrio estático comprometido. 
✓ Prova de Romberg −: não consegue nem com olho fechado, nem com olho aberto. 
 
• Marcha atáxica: base larga, pendendo para um lado e para o outro. → Marcha ebriosa ou cerebelar. 
• Nistagmo: horizontal, vertical ou oscilatório. 
• Tremor de intenção: tremor de movimento involuntário que, se pedirmos para pegar algo, quando chega perto 
do objeto começa a tremer e não consegue parar. 
 
Movimentos Involuntários 
• Tremor de repouso: Parkinson. 
• Tremor de intenção: doenças cerebelares. 
• Tremor familiar. 
• Tremor vibratório: alcoolismo, hipertireoidismo Basedow-Graves. 
• Flapping ou Asterix: encefalopatia hepática ou coma urêmico. 
• Coréia de Sydenham: sinal maior de Jones para doença reumática. 
• Coréia de Huntington: é hereditária, mas a manifestação é tardia. 
• Mioquimia: é quando os olhos e os lábios pulam; ocorre em pessoas neuróticas ou fatigadas. 
• Atetose: sequela de Kernicterusuando. É quando o paciente possui imaturidade do sistema glucuronil-
transferase, desenvolvendo icterícia neonatal. A BI é lipossolúvel e, com isso, impregna nos núcleos da base, 
causando déficit de aprendizagem e pode apresentar movimentos reptiformes (são involuntários). 
• Hemibalismo: lesões extrapiramidais (então pacientes com parkinson podem ter). São movimentosde flexão e 
extensão bruscos. 
• Tiques: contrair platisma, piscar sem parar. Pode ser nervoso. Não denota doença neurológica específica. Tem 
grande cunho hereditário. 
• Convulsões: 
o Tônicas: hipertonia. 
o Clônicas: clonus (mexe). 
o Tônico-Clônicas: hipertonia seguida de clonus. 
✓ Generalizada: todos grupos musculares. 
✓ Focal: apenas uma musculatura. 
• Tetania: espasmos carpopodais. 
o Sinal de Trousseau: pode ser causado por hipocalcemia (hipoparatireoidismo) e por hipocapnia 
(hiperventilação). 
• Fasciculações e Mioclonias: tremores musculares. Causa mais comum é lesão de nervo raquidiano e intoxicação 
exógena. 
 
Nervos Raquidianos 
Hanseníase 
 
✓ Nervos raquidianos ficam espessados. 
✓ Hipoestesia ou anestesia de extremidades com risco de mal 
perfurante ou de amputações traumáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome do Neurônio Motor Inferior 
• Lesão de nervos raquidianos. 
• Paralisia flácida: fase aguda em diante. 
• Atrofia: da musculatura por desuso. 
• Fasciculações: tremores musculares. 
• Hiporreflexia. 
• Babinski − 
 
Síndrome do Neurônio Motor Superior 
• Fase aguda: hipotonia e hiporreflexia. 
• Fase subaguda e crônica: 
o Paralisia espástica e eletiva no AVE da área motora. 
o Ausência de atrofia. 
o Ausência de fasciculações. 
o Hiperreflexia. 
o Babinski +: lesão da via córtico-espinal.

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