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TCC PARADA CARDIORRESPIRATORIA atualizado

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CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM 
 
 
RACHEL CASTRO DE AQUINO 
RAYSSA CARVALHO CARRIJO XAVIER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: 
Uma análise acerca das contribuições da enfermagem no atendimento inicial e 
pós parada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA-DF 
2021 
 
 
 
RACHEL CASTRO DE AQUINO 
RAYSSA CARVALHO CARRIJO XAVIER 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: 
Uma análise acerca das contribuições da enfermagem no atendimento inicial e 
pós parada 
 
Artigo apresentado como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, 
pelo Curso de Enfermagem da Faculdade LS 
 
Orientador: Prof. Mestre Bruno Santos de Assis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taguatinga-DF 
2021
 
 
 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: Uma análise acerca das 
contribuições da enfermagem no atendimento inicial e pós parada 
CARDIORESPIRATORY ARREST: An analysis of the contributions of 
nursing in initial and post-arrest care 
Rachel Castro de Aquino¹ 
Rayssa Carvalho Carrijo Xavier² 
Orientador: Bruno Santos de Assis³ 
 
Resumo: A parada cardiorrespiratória (PCR), conforme autores na pesquisa, constitui-se de uma 
emergência, situação mais severa que poderá acometer um ser humano, e é definida como a 
interrupção das atividades respiratórias e circulatórias existentes, uma vez que há necessidade de 
intervenção a fim de reverter o quadro são necessários princípios fundamentais na aplicação de 
procedimentos para restabelecer a circulação e a oxigenação do afetado. Desta forma, o presente 
estudo justifica-se pela relevância e o conhecimento adquirido, sobre o assunto em foco que é a 
contribuição da enfermagem no atendimento inicial e pós parada cardiorrespiratória do paciente, 
entende-se também que as experiências adquiridas servirão para melhor compreensão do assunto, 
sabendo que tem sido cada vez mais comum na sociedade, promovendo melhor entendimento e 
pesquisa entre áreas afins e outros. Sendo assim, o objetivo desta revisão é, destacar o papel do 
profissional de enfermagem frente ao atendimento inicial ao paciente com parada cardiorrespiratória, 
além de, apresentar os cuidados pós parada como fator primordial para recuperação do paciente e 
identificar os principais desafios encontrados pela enfermagem durante a assistência inicial e pós 
parada. A revisão da pesquisa bibliográfica, confirmou grandes desafios para os profissionais de 
enfermagem, buscou-se então, apresentar e comparar os dados bibliográficos bem como pontos 
relevantes do trabalho, citando dados a fim de, que todos os interessados em areas afins venham 
conhecer um pouco da complexidade e risco na parada cardiorrespiratória. 
 
Palavras-chave: Parada Cardiorrespiratória. Pós Parada. Profissional de Enfermagem. 
 
Abstract: Cardiorespiratory arrest (CPA), according to the authors in the research, is an emergency, a 
more severe situation that can affect a human being, and is defined as the interruption of existing 
respiratory and circulatory activities, since there is a need for intervention to in order to reverse the 
condition, fundamental principles are needed in the application of procedures to restore circulation and 
oxygenation to the affected person. Thus, this study is justified by the relevance and knowledge acquired 
on the subject in focus, which is the contribution of nursing in the initial and post-cardiac arrest care of 
the patient, it is also understood that the acquired experiences will serve to better understand the 
subject, knowing that it has been increasingly common in society, promoting better understanding and 
research between related areas and others. Thus, the objective of this review is to highlight the role of 
the nursing professional in the initial care of patients with cardiac arrest, in addition to presenting post-
arrest care as a key factor for patient recovery and identifying the main challenges faced by nursing 
during initial and post-stop assistance. The review of the bibliographic research confirmed great 
challenges for nursing professionals, so we sought to present and compare bibliographic data as well 
as relevant points of the work, citing data so that all those interested in related areas come to know a 
little. complexity and risk in cardiorespiratory arrest. 
 
Keywords: Cardiorespiratory arrest. Post stop. Nursing Professional. 
 
 
 
 
________________ 
¹Acadêmica do 10º semestre da Faculdade de Enfermagem LS Educacional. 
²Acadêmica do 10º semestre da Faculdade de Enfermagem LS Educacional. 
³Professor e orientador, mestre em Ciência Política com ênfase em Direitos Humanos, Cidadania e 
Estudos sobre a Violência.
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A parada cardiorrespiratória (PCR) constitui-se de uma emergência, 
situação mais severa que poderá acometer um ser humano, e é definida como a 
interrupção das atividades respiratórias e circulatórias existentes, uma vez que há 
necessidade de intervenção a fim de reverter o quadro são necessários princípios 
fundamentais na aplicação de procedimentos para restabelecer a circulação e a 
oxigenação do afetado (SILVA et al, 2013). 
Sendo assim, o enfermeiro na emergência deverá estar preparado para 
rapidamente reconhecer os primeiros sinais e sintomas de PCR, diagnosticar e 
executar manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), introduzindo o 
tratamento adequado com o propósito de reduzir os índices de mortalidade. A 
dificuldade da equipe de enfermagem também poderá ser em relação a maneira de 
como indicar o modo de desfibrilação e manuseio do desfibrilador, alguns dados 
apurados mostraram e evidenciaram que somente 37,3% dos enfermeiros sabiam as 
indicações da desfibrilação e 38,2% sabiam utilizar o desfibrilador, observa-se a 
importância do conhecimento dos profissionais nessas situações (SANTOS et al., 
2016). 
De acordo com Lugon et al., (2014), a parada cardíaca pode ser causada por 
quatro problemas aparentes entre eles estão: a fibrilação ventricular (FV) ou 
taquicardia ventricular (TV) sem pulso (ritmos que merecem choque imediato 
determinando cerca de 73% de reversão desde que o desfibrilador seja utilizado nos 
3 a 4 primeiros minutos de PCR) ou ritmos de assistolia ou atividade elétrica sem pulso 
ou seja, ritmos que não devem receber desfibrilação. Contudo, uma vez identificada 
estas condições devem-se o mais rápido possível iniciar rapidamente as manobras de 
reanimação cardiopulmonar (RCP), uma vez que o cérebro não suporta a hipóxia por 
um período superior a 5 minutos correndo o risco de sofrer lesões irreversíveis, por 
esse motivo o atendimento inicial do enfermeiro é primordial afim de evitar o 
agravamento do paciente. 
No entanto, entende-se que, o atendimento em emergência cardiorrespiratória 
e ressuscitação cardiorrespiratória (RCR) desenvolveram-se, a partir da década de 60 
do século passado, por meio de programas e procedimentos padronizados, 
5 
 
 
decorrentes de propostas de organizações internacionais para o treinamento em 
urgências e em medidas de técnicas básicas e avançadas (PALHARES et al, 2014). 
Desta forma, as técnicas de atendimento, entende-se que a busca de 
alternativas que viabilizem a saúde corporal de todos no processo pós parada 
cardiorrespiratória, a enfermagem deve estar atenta às causas e com isso, a fase de 
recuperação do paciente e da saúde do paciente, as informações obtidas com a 
pesquisa justificam-se para a contribuição do agravo nessas condições (SANTOS et 
al., 2016). 
Vale ressaltar que, ocorre grande relevância do profissional da área de atuação 
da equipe de enfermagem até mesmo no cenário extra-hospitalar frente ao paciente 
em parada cardiorrespiratória. Além disso, toda equipe é responsável pela gerência 
de seus auxiliares e dos recursos materiais necessários ao atendimento do paciente 
a fim de, preservar a sua vida (BARROS e NETO, 2018). 
Portanto, o Suporte Básico de Vida (SBV) está ligado a primeira abordagem da 
vítimaem Parada Cardiorrespiratória (PCR), realizada de maneira sistemática pelo 
profissional de enfermagem da saúde com o objetivo de restaurar e manter a 
oxigenação, bem como a ventilação e a circulação até a chegada e o início das 
intervenções de suporte avançado de vida. O Suporte Básico de Vida (SBV) também 
compõem pelo reconhecimento imediato da ausência de resposta da vítima frente aos 
primeiros atendimentos, e por fim deverá haver o acionamento do serviço médico de 
emergência e início precoce da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) do indivíduo 
(NOGUEIRA et al., 2018). 
Desta forma, o presente estudo justifica-se pela relevância e o conhecimento 
adquirido, sobre o assunto em foco que é a contribuição da enfermagem no 
atendimento inicial e pós parada cardiorrespiratória do paciente, entende-se também 
que as experiências adquiridas servirão para melhor compreensão do assunto, 
sabendo que tem sido cada vez mais comum na sociedade, promovendo melhor 
entendimento e pesquisa entre áreas afins e outros. 
Sendo assim, o objetivo desta revisão é, destacar o papel do profissional de 
enfermagem frente ao atendimento inicial ao paciente com parada cardiorrespiratória, 
além de, apresentar os cuidados pós parada como fator primordial para recuperação 
do paciente e identificar os principais desafios encontrados pela enfermagem durante 
a assistência inicial e pós parada. 
6 
 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica de método exploratório 
e qualitativo, a qual utilizou bases de dados eletrônicas, nacionais e internacionais, 
como Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), 
Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 
PubMed com foco em revisões ordenadas e ensaios clínicos aleatórios. 
 Contudo, para a busca das citações e produções cientificas de autores 
renomados, foram pesquisadas as palavras chaves como: parada cardiorrespiratória 
e contribuições da enfermagem. Como critérios de inclusão no trabalho os artigos 
publicados nos últimos seis anos em língua portuguesa e inglesa, que estivessem 
disponíveis em PDF, com data de publicação entre 2015 e 2021, no entanto foram 
citados alguns artigos que se fez importante a abordagem para a pesquisa 
anteriormente aos anos citados, analisando o conteúdo uma vez que fosse abordado 
o tema em curso e do interesse da pesquisa, fazendo-se com que os resultados 
teóricos identificassem as conclusões e implicações através do conhecimento e da 
revisão teórico como etapas da construção desse artigo. 
 Sendo assim, foram selecionados 17 artigos correspondentes os critérios de 
análise e síntese do material foram apreciados os seguintes procedimentos: uma 
leitura informativa ou explicativa do material para conhecimento e revisão do teor dos 
artigos; ainda a leitura seletiva com foco e preocupação com a descrição e seleção do 
material da pesquisa quanto a relevância para o estudo do artigo e por fim, leitura 
crítica e reflexiva na qual buscou-se conceitos e análise das causas e relevâncias do 
acompanhamento da enfermagem os acometidos da parada cardiorrespiratória. 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
Para melhor compreensão do texto e alcance dos objetivos propostos para esta 
revisão de literatura, o desenvolvimento da pesquisa encontra-se sistematizado em 
três eixos sobre os quais se descrevem a seguir. O papel do profissional de 
enfermagem frente ao atendimento inicial do paciente com parada 
cardiorrespiratória além de, apresentar os cuidados pós parada como fator 
primordial para a recuperação do paciente e identificar os principais desafios 
7 
 
 
encontrados pela enfermagem durante à assistência inicial e pós parada 
cardiorrespiratória. 
 
3.1 PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE AO 
ATENDIMENTO INICIAL COM PARADA 
 
O enfermeiro tem um papel de suma importância frente ao atendimento de um 
paciente acometido de parada cardiorrespiratória (PCR), é, portanto, o membro da 
equipe médica que tem o primeiro contato com o paciente e identifica a situação de 
PCR, com isso o profissional necessita ter maior conhecimento sobre o atendimento 
de emergência e ação diante do momento, desde o diagnóstico, implementação das 
condutas de reanimação, a organização do ambiente de trabalho e os materiais a 
serem utilizados (LUCENA e SILVA, 2017). 
De acordo com Santos et al (2016) o enfermeiro também deve acionar e 
organizar toda a equipe de enfermagem para que o atendimento ocorra o mais rápido 
possível ao paciente vítima de parada cardiorrespiratória, deverá realizar o 
acompanhamento contínuo e intensivo às vítimas reanimadas, principalmente quando 
as manobras foram bem-sucedidas, elaborando a realização do relatório ou evolução 
de enfermagem, checando as medicações e reorganização do local. 
A American Heart Association (AHA) determina que, as diretrizes que foram 
desenvolvidas para que: 
Os profissionais de saúde executem a reanimação cardiorrespiratória (RCP) 
adequadamente e possam se basear na ciência a fim de reduzir a morte e a 
Incapacitação. Por tanto, o conhecimento e atualização quanto às 
recomendações das novas Diretrizes da RCP são essenciais, pois, o 
enfermeiro na maioria das vezes é o membro da equipe que primeiro se 
depara com a situação de PCR, esta precisa possuir conhecimentos sobre 
atendimento de emergência, com tomada de decisões rápidas, avaliação de 
prioridades e estabelecimento de ações imediatas (SANTOS et al., 2016, p. 
47). 
 
Sendo assim, a luta que ocorre nas diversas situações e emergência para 
salvar a vida do paciente é representada por princípios básicos e essenciais que 
muitas vezes requer um desenvolvimento e conhecimento técnico-científico na 
solução do enfrentamento do problema pelos enfermeiros, haja vista que, a parada 
cardiorrespiratória detém muito conhecimento do profissional de enfermagem 
(SANTOS et al., 2016). 
8 
 
 
Contudo, no ambiente hospitalar, o enfermeiro tem a responsabilidade de 
organização do material adequado do carro de emergência, organizado e completo 
para preparação de medicação e utilização dos equipamentos e insumos de forma 
correta e sistematizada, verifica-se que, a busca do conhecimento pelo enfermeiro 
através da educação permanente em saúde, no atendimento, poderá ser o diferencial 
para uma assistência de qualidade e baixo risco de óbito em decorrência da Parada 
Cardiorrespiratória (PCR) no paciente (CRUZ et al., 2018). 
Conforme o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN (2018), ressalta nos 
requisitos de atuação de enfermagem envolve entre outros a comunicação entre os 
locais de origem, até mesmo a avaliação inicial em que o paciente será transportado, 
estudando as condições atuais do paciente; na escolha da equipe que irá acompanhar 
o paciente, e no preparo dos equipamentos para a locomoção do acamado, 
precisando com isso, uma comunicação entre os setores, considerando as 
informações sobre a situação clínica dando assim, continuidade da assistência de 
enfermagem e liberação do setor de destino para recebimento da pessoa. 
Nota-se que, os profissionais de enfermagem são, em geral, os primeiros a 
presenciar uma parada cardiorrespiratória (PCR) no hospital com isso apresenta-se: 
As ações que aumentam a chance de sobrevida das vítimas de PCR são 
chamadas de corrente de sobrevivência e os elos desta corrente são: o 
reconhecimento da parada; a ativação dos serviços de emergência; a RCP 
imediata; a desfibrilação e o suporte avançado de vida. Quando fornecida a 
RCP logo após uma parada cardíaca, a chance de sobrevivência pode 
duplicar ou até mesmo triplicar (ESPÍNDOLA et al., 2017, p. 2776). 
 
Faz-se necessária, a realização da Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) na pós Parada Cardiorrespiratória (PCR) sendo essencial, através 
da prática e especificar as prioridades, registrando os processos evolutivos do 
paciente orientandotoda equipe na prestação de cuidados da enfermagem, sabendo-
se, porém, que a assistência de maneira adequada possibilita uma assistência mais 
qualificada e livre de riscos (SILVA et al., 2020). 
 
3.2 CUIDADOS PÓS PARADA 
 
Conforme Freitas e Pellenz (2018), a parada cardiorrespiratória consiste em 
parar a atividade cardíaca, ausência de pulso, responsividade e respiração com isso, 
o enfermeiro deverá estar atento e deter conhecimento no que fazer com as reações 
9 
 
 
adversas, então para reverter a complicação deverá imediatamente realizar a correta 
aplicação da chamada corrente de sobrevida, sendo muito importante para melhorar 
a saúde do paciente pós Parada Cardiorrespiratória. 
Entretanto, para que aconteça a recuperação de um paciente em pós parada 
cardiorrespiratória é necessário pela equipe de enfermagem o rápido reconhecimento 
e intervenção do enfermeiro de maneira coordenada, a reanimação cardiorrespiratória 
incorreta irá diminuir as chances de vida do paciente, faz-se então, necessário o 
treinamento adequado da equipe de enfermagem, deve então, ser identificado o 
conhecimento teórico e prático e planejado da capacitação no serviço e treinamento 
devendo atender as necessidades do paciente para reanimação cardiorrespiratória 
(FREITAS e PÉLLENZ, 2018). 
Conforme informações citadas da American Heart Association (2020), os 
atendimentos a pacientes pós parada cardiorrespiratória (PCR) em Suporte Básico da 
Vida (SBV), usam as técnicas sequenciais por compressões torácicas, a abertura das 
vias aéreas, boa ventilação e desfibrilação. Considera-se a parada cardiorrespiratória 
uma emergência clínica, com o objetivo de preservar a vida, restabelecendo a saúde, 
até mesmo aliviar os sofrimentos, diminuindo as possíveis incapacidades. Para que 
aja melhor atendimento é necessário que toda equipe interaja e esteja qualificada, 
apta ao realizar as competências cabíveis para a situação, o enfermeiro é fundamental 
em todo o processo. 
Ressalta-se que, os pacientes que receberam as manobras imediatas de 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) por voluntário tiveram a preservação da função 
cardíaca e cerebral, outrossim, evidenciou resultados imediatos na parada 
cardiorrespiratória (PCR), entende-se que qualquer pessoa na situação de urgência 
também poderá fazer os primeiros socorros antes da emergência e da atuação 
primária chegue ao local, mas é necessário um prévio conhecimento dos 
procedimentos e por não saber atuar ou até mesmo prestar atendimento incorreto 
poderá ocorrer complicações fatais a vítima, então o correto é levar imediatamente a 
vítima ao pronto atendimento médico (SILVA et al., 2020). 
Compreende-se, conforme Filho et al., (2019) para a oxigenação apropriada 
dos tecidos, é necessário minimizar as interrupções das compressões torácicas e 
maximizar o tempo em que as compressões torácicas geram fluxo de sangue, esse 
10 
 
 
tempo detém a fração das compressões torácicas (FCT) que é a proporção de tempo 
em que as compressões são realizadas durante a Parada Cardiorrespiratória (PCR). 
No entanto, sobre todo o processo das compressões torácicas e todo o 
processo da equipe de enfermagem, 
Para realização das compressões torácicas: Posicione-se ao lado da vítima 
e mantenha seus joelhos com certa distância um do outro, para que tenha 
melhor estabilidade. Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver 
disponível), para deixar o tórax desnudo. Coloque a região hipotênar de uma 
mão sobre a metade inferior do esterno da vítima e a outra mão sobre a 
primeira, entrelaçando-a. Estenda os braços e os mantenha cerca de 90º 
acima da vítima. Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/ minuto. 
Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (evitando compressões 
com profundidade maior que 6 cm). Permita o retorno completo do tórax após 
cada compressão, evitando apoiar-se no tórax da vítima. Minimize 
interrupções das compressões, pause no máximo 10 segundos para 
realização de duas ventilações. Considere obter uma fração de compressão 
torácica maior possível, tendo como objetivo um mínimo de 60%. Reveze com 
outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar o cansaço e compressões de 
má qualidade (FILHO et al., 2019, p. 449). 
 
Portanto, após a reanimação, são comuns alterações em algumas funções 
hemodinâmicas, entre elas estão: o aumento da pressão arterial, visto que no 
indivíduo saudável a pressão de perfusão cerebral é independente da pressão arterial 
sistêmica em função da auto regulação do encéfalo, adaptando o tônus vascular às 
variações sistêmicas da pressão, em que é alterada pela ausência de circulação; pelo 
aumento da pressão intracraniana, que poderá contribuir para lesões cerebrais; 
hiperglicemia, relacionada ao estresse sofrido pelo corpo; aumento da temperatura 
sistêmica e decorrente a hipertermia cerebral, e com isso ocasiona o agravo do 
prognóstico; hipoxemia, contribuindo para o risco de um novo quadro de Parada 
Cardiorrespiratória (PCR); distúrbios eletrolíticos, decorrentes da isquemia; crescente 
atividade trombolítica, avaliada pelo marcador responsável pela morte dos indivíduos 
nas primeiras 42h pós PCR (CRUZ et al., 2018). 
 
3.3 PRINCIPAIS DESAFIOS ENCONTRADOS PELA ENFERMAGEM DURANTE A 
ASSISTÊNCIA INICIAL E PÓS PARADA 
 
Frente ao exposto acima, a equipe de enfermagem, por meio de seus cuidados 
prestados, encontra diversos desafios, durante a assistência inicial e pós parada, esse 
profissional deverá ser essencial e capacitado para diagnosticar e atender uma parada 
cardiorrespiratória, tanto na tomada de decisões para iniciar o atendimento, quanto 
11 
 
 
nos cuidados com a medicação, relato de papéis realizando uma boa sistematização 
da assistência de enfermagem, evidenciando aos cuidados também com familiares e 
demais profissionais da equipe (LUCENA e SILVA, 2017). 
Desta forma, uma das mais graves dificuldades clínicas, da Parada 
Cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma condição súbita de deficiência de 
oxigenação tissular por cessação da função respiratória e/ou por ineficiência 
circulatória, todavia, nessa situação, poderá ocorrer danos irreversíveis em um curto 
período, tendo em vista que lesões cerebrais irremediáveis ocorrem após cinco 
minutos da parada cardiorrespiratória (PCR), daí a necessidade do profissional de 
enfermagem estar sempre reciclando os conhecimentos (ESPÍNDOLA et al., 2017). 
Sendo assim, é visto também como desafio para a enfermagem pela gravidade 
da parada cardiorrespiratória. 
Requer intervenções profissionais imediatas, haja vista que representa risco 
iminente de morte para o paciente. Em situações emergenciais, a 
sobrevivência do paciente depende da competência da equipe de 
atendimento, que deverá executar corretamente as manobras de RCP. Caso 
a PCR ocorra dentro de hospital, deve-se transferir o cliente para uma 
unidade de cuidados críticos (onde ele possa receber os cuidados pós-PCR 
abrangentes), identificar e tratar as causas precipitantes da parada e prevenir 
eventos recorrentes. Nesse contexto intra-hospitalar, os profissionais de 
enfermagem dependem de equilíbrio emocional e conhecimento teórico 
prático para conduzir o atendimento correto e preciso em relação à PCR, 
garantindo a efetividade e funcionalidade de cada integrante da equipe no 
processo (BRAGA et al., 2018, p. 105). 
 
Evidencia-se, porém, que a equipe de enfermagem diante das situações de 
parada cardiorrespiratória que impactam diretamente durante e pós parada é muitas 
vezes responsável pelo primeiro atendimento, por isso faz-se fundamental e 
importante a capacitação da equipe de saúde para o reconhecimento e atendimento 
inicial do fato, abordagens tanto iniciais quanto no processo de restabelecimento da 
saúde do paciente, devem ser de qualidade e eficiência com isso influenciará na 
qualidade da assistência à saúde prestadas por estes profissionais, desafio este 
enfrentado em todosos momentos (FILHO et al., 2019). 
Nota-se com isso que, o enfermeiro ao deparar-se com uma parada 
cardiorrespiratória (PCR) em que é um dos maiores medos e desafios, dos novos 
enfermeiros, devido à grande complexidade do problema, aja vista que o paciente se 
encontra em risco de morte, neste cenário, a equipe de enfermagem precisa de 
agilidade, eficiência, conhecimento científico, habilidade técnica, além de uma 
12 
 
 
infraestrutura adequada para prestar atendimento efetivo (MENEZES e SOUZA, 
2015). 
Entende-se para Franco (2020) que, os principais desafios encontrados apesar 
da causa da parada cardiorrespiratória, a hipoxemia e a lesão isquêmica que ocorrem 
antes do retorno da circulação espontânea (RCE) poderá causar várias comorbidades 
ao paciente, como a disfunção miocárdica, a lesão cerebral, até mesmo a resposta de 
reperfusão sistêmica à isquemia e persistência em consequência da parada cardíaca. 
Por isso, O manejo do atendimento pós-parada cardíaca objetiva identificar e tratar as 
causas, minimizando as lesões nos órgãos afetados, e melhorar a função 
cardiopulmonar garantindo e normalizando a perfusão de órgãos vitais. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente estudo revelou que, o papel do profissional de enfermagem é de 
extrema importância, tendo em vista ser um profissional que contribui diretamente com 
o sucesso e melhora na saúde do paciente acometido pela parada cardiorrespiratória, 
sabendo que depende de uma série de ações encadeadas para a salvação da vida e 
recuperação total, o engajamento e conhecimento da equipe de enfermagem é fator 
de destaque na recuperação e por isso a valorização desse profissional está além das 
expectativas de sucesso do processo de evolução do paciente. 
Também pôde constatar que, os cuidados da equipe de enfermagem são 
necessários que estejam preparados para prestar a assistência ao paciente, a fim de, 
assistir e manter o direcionamento de medidas e aumentar a sobrevida do acamado, 
permitiu-se com isso, perceber a carência de profissionais cada vez mais qualificados 
no atendimento preventivo, por sua vez faz-se necessário, que todos estejam 
interagindo e se informando dos cuidados na parada cardiorrespiratória e pós parada 
com maior eficiência diante do cenário vivenciado. 
Por fim revelou ainda, que existem vários desafios a serem vencidos na 
existência tanto no atendimento inicial, como no pós-parada cardiorrespiratória entre 
eles destacam-se, o atendimento humanizado ao paciente acamado, visando 
sistematizar e facilitar o entendimento pelos profissionais de enfermagem que envolve 
por completo o atendimento inicial e pós-parada. 
13 
 
 
Sendo assim, faz-se necessário que o profissional de enfermagem esteja 
sempre atualizado, diante das discussões apresentadas em suas rotinas diárias, 
visando o instrumento de proteção e conservação da qualidade do cuidado prestado, 
com isso surge cada vez mais o aprimoramento da equipe de enfermagem, criar novas 
ferramentas a fim de, orientar na assistência realizada por toda equipe envolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AHA, American Heart Association. Guidelines CPR e ECC. Destaques da American 
Heart Association 2020. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. Disponível em: 
<https://eccguidelines.heart.org >. Acesso em 14 setembro 2021. 
 
BRAGA, R. M. N. FONSECA, A. L. E. A. F. RAMOS, D. C. L. GONÇALVES, R. P. F. 
DIAS, O. V. Atuação da equipe de enfermagem no atendimento à vítima de parada 
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	RACHEL CASTRO DE AQUINO
	1 INTRODUÇÃO
	2MATERIAIS E MÉTODOS
	3 DESENVOLVIMENTO
	4 considerações finais
	REFERÊNCIAS

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