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TERAPIA NUTRICIONAL NAS PATOLOGIAS 
CARDIOVASCULARES
Manaus – AM
2021
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: Terapia Nutricional II
Professora: Esp. Naiara Almeida Jardim
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
• Dislipidemias;
• Aterosclerose;
• Hipertensão Arterial Sistêmica;
• Insuficiência Cardíaca Congestiva;
• Infarto Agudo do Miocárdio.
Profª. Naiara Jardim / Unidade 1
INTRODUÇÃO
Algumas Funções desempenhadas pelos lipídios
Lipídios
Função Energética 
Estrutural
(membranas celulares)
Coagulação
Sanguínea
Proliferação e 
Diferenciação celular Antioxidante
Hormonal
Transdução de Sinal
Termogênese
Metabolismo
do Cálcio
Isolamento
Térmico
Reserva energética
Alterações patológicas
devido alterações metabólicas
nas concentrações dos lipídios
plasmáticos.
DISLIPIDEMIAS
DISLIPIDEMIAS
São macromoléculas constituídas por
fração:
• Lipídica (triglicérides,
fosfolipídios, colesterol)
• Protéica (apoliproteína)
O que são lipoproteínas??
Tem como função transportar os lipídios.
DISLIPIDEMIAS
Atualmente o tratamento das dislipidemias tem como objetivo principal a 
redução dos níveis de LDL-C, para diminuir o risco das DCs.
➢ HDL-C baixo
✓ ↓do HDL-C (homens < 40 mg/
dl e mulheres < 50 mg/dl)
isolada ou em associação a ↑
de LDL-C ou de TG.
• Desequilíbrio da quantidades de lipídios sérico:
➢ Hipercolesterolemia isolada
✓ ↑ isolada da LDL-C (≥ 160 mg/dl);
➢ Hipertrigliceridemia isolada
✓ ↑ isolada dos TG (≥ 150 mg/dl);
➢ Hiperlipidemia mista
✓ ↑ LDL-C e TG (≥ 160 mg/dl; TG ≥ 150
mg/dl e CT ≥ 200 mg/dl ).
Etiologia das dislipidemias
• PRIMIÁRIA: características genéticas
associadas a influências ambientais.
• SECUNDÁRIA: há um
condicionamento da dislipidemia ao
uso de medicamentos ou a diversas
patologias.
• A ingestão alimentar errônea
aumenta as variáveis que mais
influenciam na remoção e na
produção das lipoproteínas
circulantes;
• Desordens do metabolismo das
lipoproteínas em conjunto com
dietas ricas em LPD (ác. graxos
saturados e trans) e CHO,
obesidade, sedentarismo têm
resultados em crescente incidência e
prevalência de doenças
ateroscleróticas.
DISLIPIDEMIAS
↑TG/ ↓HDL – C 
CC INT. GLICOSE
HIPERTENSÃO
QUARTETO DA 
MORTE
(MARTIN, 1996)
DISLIPIDEMIAS
Valores de referência lipídica proposta maiores de 20 anos de idade.
Lipídios 
(mg/dL)
Valores Categorias
CT
Menor 200 Ótimo
200-239 Limítrofe
Menor ou igual 240 alto
LDL-C
Menor 100 Ótimo
100-129 Desejável
130-159 Limítrofe
160-189 Alto
Maior ou igual 190 Muito alto
Lipídios 
(mg/dL)
Valores Categorias
HDL-C
Menor 40 Baixo
Maior de 60 Alto
TG
Menor 150 Ótimo
150-200 Limítrofe
201-499 Alto
Maior ou igual 
500
Muito alto
DISLIPIDEMIAS
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2017.
ATEROSCLEROSE
A aterosclerose é doença inflamatória
crônica de origem multifatorial na qual as
dislipidemias são um fator de risco
modificável.
A diminuição do LDL-colesterol
(LDL-C) em indivíduos sob risco diminui a
morbimortalidade relacionada à
aterosclerose coronariana.
ATEROSCLEROSE
Terapia nutricional está sempre indicada nas dislipidemias.
Quando a Terapia Nutricional está indicada nas 
dislipidemias?
• Todos os pacientes com dislipidemia
isolada e aqueles com risco
cardiovascular aumentado devem ser
orientados com medidas não
farmacológicas relacionadas à
mudança do estilo de vida;
• A conduta deve ser adota na
prevenção e no tratamento das
dislipidemias, contemplando os
aspectos culturais, regionais, sociais e
econômicos.
• Visa o equilíbrio dos lipídeos séricos de
acordo com a necessidade do paciente;
• Reduzir o peso corpóreo (excesso de peso);
• Restringir a ingestão de lipídeos (AGS e
AGtrans) e carboidratos de alto IG.
OBJETIVOS
TERAPIA NUTRICIONAL
Recomendações dietéticas: Lipídios
Nutrientes Ingestão recomendada
Gordura total
25 a 35% das calorias 
totais
AGS ≤ 7% das calorias totais
AGP ≤ 10% das calorias totais
AGM ≤ 20% das calorias totais
Carboidratos 50-60% das calorias totais
• Os que podem aumentar os níveis de
colesterol sérico são os saturados e os
monoinsaturados tipo trans;
• Deve-se restringir o consumo de
alimentos fonte de ácidos graxos
saturado como:
➢ Leites e derivados (integral);
➢ Gordura de origem animal (carnes
vermelha, embutidos);
Ácidos graxos saturados
TERAPIA NUTRICIONAL
• ≤ 200 mg por dia.
Colesterol
• Um tipo de gordura insaturada após
sofrer hidrogenação (trans);
• São considerados aterogênicos, pois
provocam:
❑ LDL e TG;
❑ HDL;
• Consumo deve ser menor de 1% das
calorias totais ao dia.
❑ 2,2g (20kcal) (dieta de 2.000kcal)
Ácidos graxos trans
• São um grupo representado pelas séries ômega-3
(alfa-linolênico);
• Atuam de modo favorável nos TG, além de
diminuir a agregação plaquetária e a resposta
inflamatória;
• Apresentam-se em alta concentração:
➢ Soja;
➢ Girassol;
➢ Canola e linhaça;
➢ Peixes: salmão, sardinha, bacalhau.
Ácidos graxos insaturados
Recomendações dietéticas: Lipídios
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
Recomendações Dietéticas: Carboidratos
• Estudos revelam a importante relação
entre o alto consumo de CHO e a ↑ do
TG plasmático;
• Devem compor de 50 a 60% das calorias
totais;
• Importante distinguir o tipo de CHO
consumido.
Os compostos de grãos integrais estão associados 
a significativas reduções nos fatores de risco e 
mortalidade
Recomendações Dietéticas: Fibras
• São consideradas partes de plantas
alimentícias que não são digeridas: solúveis
(FS) e insolúveis (FI);
• 20 a 30 g por dia - 25% (6g) de FS;
• Consumo das fibras solúveis → pode levar
à redução do LDL e níveis de colesterol;
• Fator importante – sensibilidade à insulina
(absorção);
• FI → + efeitos na motilidade intestinal.
Recomendações Dietéticas: Proteína
• 15% do VET;
• A PTN de soja tem mostrado efeitos
benéficos nos níveis de TG e LDL;
• Leguminosas:
➢ Feijão, lentilha, soja, grão-de-bico,
ervilha.
• Oleaginosas:
➢ Nozes, castanha-do-Brasil, amêndoas.
• Sementes
➢ Gergelim, abóbora, linhaça
São alimentos excelente fontes de PTN de origem 
vegetais, ac. graxos poli-insaturados e fibras.
Recomendações Dietéticas: Fitosterois
• São encontrados apenas nos vegetais;
• Desempenham funções estruturais análogas
ao colesterol;
• Sua estrutura química é similar a do
colesterol
• Reduz o nível de colesterol (competem pela
absorção na luz intestinal);
• Ingestão deve ser de 2 a 3g/dia.
• São encontrados:
✓ Óleos vegetais:
➢ Girassol
➢ Soja, canola
✓ Frutas e vegetais.
TERAPIA NUTRICIONAL
Atividade física
• É uma medida auxiliar no controle das
dislipidemias e tratamento das DCs;
• É fundamental realizar uma avaliação
cardiológica;
• (Estudos) - Musculação + treinamento
aeróbico.
Cessação de Tabagismo
• A cessação do tabagismo constitui medida
fundamental e prioritária na prevenção
primária e secundária da aterosclerose.
TERAPIA NUTRICIONAL
• As dislipidemias ocorrem como somatória
dos excessos alimentares (alimentos de
baixo valor nutricional) + fator genético;
• Quanto ↑ for o tempo da TN mais
importante é o desfecho atingido;
• Assim que a correção terapêutica
(dietética e farmacológica) for suspensa o
quadro de dislipidemia pode retornar.
Quando a Terapia Nutricional deve 
ser interrompida?
Tratamento Nutricional é permanente: 
A TN não deve ser interrompida
Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
A atividade física
ou gasto
metabólico deve
ser proporcional ou
maior que a
ingestão calórica
AQUINO, R. C.; PHILIPPI, S. T. Nutrição clínica. Barueri, SP: Manole, 3-17p. 2009.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Terapia Nutricional nas Dislipidemias. Projeto Diretrizes. 28 de junho
de 2010.
Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileiras
de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, 2017.
Castro, A. S. B.; Nonato, I. A.; Oliveira, T. T.; Carvalho, C. A. Atividade farmacológica de extratosde abacate
(Percea americana miller), acerola(Malpighia emarginata d.c.) e do flavonóide naringina no tratamento da
dislipidemia. Ciência e Natura, Santa Maria. v. 37 n. 4 set-dez 2015, p. 747-755.
BIBLIOGRAFIA
1. O que é uma lipoproteína;
2. Estrutura de uma lipoproteína;
3. Pesquisar valores de referências para o perfil sérico de lipídios:
• Colesterol total;
• HDL-C
• LDL – C
• Triglicérides;
• Não HDL.
Atividade de pesquisa
Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Manaus – AM
2021
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: Terapia Nutricional II
Professora: Esp. Naiara Almeida Jardim
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).
• Compreende 2 tipos de abordagem:
1. Farmacológico (drogas anti-
hipertensivas)
2. Não-farmacológico (mudança
no estilo de vida)
Tratamento HAS
• Idade;
• Gênero (homens);
• Excesso de peso e obesidade;
• Ingestão de sal e álcool;
• Fatores socioeconômicos (menor escolaridade);
• Genética;
Genética + fatores ambientais = aumentam a 
predisposição
FATORES DE RISCO PARA HAS
CLASSIFICAÇÃO DA HAS
Fonte:VII Diretriz de Hipertensão Arterial Sistêmica, 2016.
• A HAS e diagnosticada pela detecção de níveis
elevados e sustentados de PA pela medida casual;
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Quando a Terapia 
Nutricional está indicada nas 
HAS?
Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
TERAPIA NUTRICIONAL
Objetivos
• Controle por medidas dietéticas;
• Diminuir a morbimortalidade;
• Hábitos alimentares permanentes;
• Reduzir o peso corpóreo*;
• Redução na ingestão de Na;
• Aumento na ingestão de K**;
• Redução do consumo de bebidas
alcoólicas;
• Influenciar a prática regular de atividade
física.
• Diminui de maneira eficaz a PA;
• Usada para prevenção e tratamento;
• Equilibra macro e micronutrientes, para
reduzir a PA;
• Rica em frutas, hortaliças e baixo teor de
AGS;
• O alto consumo de Ca, Mg e K tem
mostrados excelentes resultados na
diminuição da PA.
O padrão dietético DASH (Abordagens
Dietéticas para Diminuir a Hipertensão)
• Dieta hipossódica;
• AGS – restringir;
• AGI:
❑ ↓ PA em pacientes suplementados com ômega-3 *;
• ↓ Café, chás (cafeína);
• Chocolate amargo (altas concentrações de polifenóis, reduz PA)
• Cessação do tabagismo.
Recomendações nutricionais
TERAPIA NUTRICIONAL
Caso 1. J.M, sexo masculino, 25 anos, apresenta hiperlipidemia mista (diagnóstico clínico) e
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) há 2 anos.
• Exame bioquímico: Triglicerídeos (210 mg/dL); HDL-C (30 mg/dL); LDL-C (120 mg/dL) e
Colesterol total (200 mg/dL).
• Antropometria: Peso atual (89 kg), Altura (1,7 m), %CMB (Eutrofia), CC (95 cm), CA (99); CQ (98
cm).
• Ao exame físico constatou abdome globoso, relata constipação (evacuação 4x por semana
consistência endurecida. PA (135x85 mmHg).
1. Identifique os fatores de risco para DCV
2. Elabore o diagnostico nutricional
3. Elabore a prescrição nutricional, justificando todas as recomendações nutricionais
4. Elabore um plano alimentar semi-quantitativo e qualitativo
Caso Clínico
1. 1. Excesso de peso 2. TG alto 3. HDL - c baixo 4. Colesterol total 5. HAS (doença P.)
2. Paciente encontra-se com sobrepeso, apresentando risco para doenças cardiovasculares
segundo os RCQ e CA.
3. Prescrita V.O., hipossódica regular a PA, 6 refeições de 3/3h, hipocalórica devido ao estado
nutricional de sobrepeso, objetivando a redução de gordura corporal, Normoglicidica (55%),
priorizando os alimentos com baixo índice glicêmico, 30g gramas de fibras priorizando fibras
solúveis (6g), para auxiliar na regulação dos TG e constipação.... Hiperproteica
(18%)...normolipídica (27%) priorizando os ácidos graxos insaturados, AGS (7%), AGPI
(10%) e AGMI (10%)...Recomendação hídrica (3200ml) devido o quadro de constipação.
Reduzir o consumo de sódio (2000 mg), aumentar o consumo de potássio (3 a 4 g)
4. Elabore um plano alimentar semi-quantitativo e qualitativo
Respostas
AQUINO, R. C.; PHILIPPI, S. T. Nutrição clínica. Barueri, SP: Manole, 3-17p. 2009.
Sociedade Brasileira Hipertensão. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Revista de Hipertensão. Março
de 2016.
CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. Barueri, SP: Manole, 474p, 2005.
BIBLIOGRAFIA
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Manaus – AM
2021
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: Terapia Nutricional II
Professora: Esp. Naiara Almeida Jardim
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
É uma condição grave na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração (DC), é
insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo.
Conceito
VE bombeia 
menos 
Coração sadio/ patologicamente aumentado, com déficit na sua função
Estágios:
❑A: apresenta sintomas brandos, sem
limitação
❑B: Revela doença cardíaca estrutural
❑C: Demonstra sinais e sintomas
❑D: Exibe ICC refratária
Terapia Nutricional na ICC
Avaliação Antropométrica
• Registrar o peso seco diariamente;
• Alcançar o peso seco é uma meta clínica;
• As medidas devem ser realizadas antes
das refeições e após as excreções de fezes
e urina;
• Seguir um horários diário;
• As circunferências da (coxa, panturrilha e
braço) são indicadores mais sensíveis da
massa corporal magra em pacientes
cardíaco.
...calculando o 
peso seco...
TERAPIA NUTRICIONAL
Edema
Excesso de 
peso
hídrico
+ tornozelo 1 a 2 kg
++ joelho 3 a 4 Kg
+++ Raiz da coxa 5 a 6 Kg
++++ anasarca 10 a 12 Kg
Peso seco = Peso mensurado –
excesso de peso hídrico
segundo o edema
TERAPIA NUTRICIONAL
OBJETIVOS
• Estimular o repouso para reduzir as
demandas sobre o coração;
• Eliminar ou reduzir o edema;
• Diminuir as necessidades de O2 e as
demandas teciduais de nutrientes;
• Limitar o uso de estimulantes cardíacos;
• Evitar ou corrigir quadros de caquexia
cardíaca e hipotensão;
• Monitorizar a resposta ao tratamento
diurético – depletores de K;
• Evitar distensão e elevação do diafragma,
o que reduz a capacidade vital.
• Prevenir o excesso de realimentação;
• Realizar balanço hídrico.
• Harris Benedict (peso seco);
• Levando em conta estado nutricional;
• Manter o peso mais próximo do ideal;
• Cuidado com a ↑ ingestão energética;
• VET – 25 a 30 kcal/kg;
• ↑ a densidade calórica das refeições para
alcançar o aporte energético
(suplementação).
Necessidades Nutricionais
• Ofertar dieta fracionada, hipossódica,
hipolipídica (normo);
• CHO – 50 a 60% do VET;
• LPD – 25 a 30% do VET;
❑ Priorizar ácidos graxos insaturados;
❑ Não mais que ↓ 300 mg de colesterol;
❑ Dislipidemias ↓ 200 mg de colesterol.
• PTN – levando em conta o EN do paciente:
❑ Fase inicial – 0,8 a 1,0 à 1,2 g/kg (eutrofia);
❑ Desnutrição (caquexia) – 1,5 a 2,0 g/kg.
Conduta Dietoterápica
Fibras: 25 a 30g 
(6g de fibra 
solúvel)
TERAPIA NUTRICIONAL
• A restrição hídrica – é baseada de
acordo com balanço hidroeletrolítico;
• Fracionamento e consistência;
❑ Evitar a plenitude pós-prandial;
❑Modificar a consistência
(semilíquida ou pastosa).
❑ Controle de peso (obeso).
Recomendações Nutricionais: 
Restrição Hídrica
Varia de 500 a 1500ml/dia – avaliar 
de forma individualizada
Edema devem receber, em média 
0,5 ml/kcal.
Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Manaus – AM
2021
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO DE NUTRIÇÃO
Disciplina: Terapia Nutricional II
Professora: Naiara Almeida Jardim
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
O Infarto Agudo do Miocárdio
(IAM) é uma situação grave causado
pelo estreitamento de uma artéria
coronária pela aterosclerose, ou pela
obstrução total de uma coronária por
espasmo (como abuso de cocaína)
êmbolo (rara) ou trombo, ocasionando
a necrose das áreas do miocárdio.
• A principal causa do IAM é a limitação do fluxo
coronário, que leva à necrose do músculocardíaco.
• Angina pectoris (dor no peito):
✓Dor torácica retroesternal ou epigástrica de curta
duração (máx. 10 minutos);
✓Logo se pensa em infarto do miocárdio - dor
irradia-se para o ombro e braço esquerdo;
✓Geralmente, o eletrocardiograma dá resultado
normal
✓É um aviso de que as artérias estão ficando
muito estreitas ou parcialmente obstruídas,
dificultando o fluxo de sangue.
Principais Sintomas
• Pode se irradiar para o pescoço, a
mandíbula, os membros superiores
e o dorso;
• Acompanhada por náuseas;
• Vômitos;
• Sudorese;
• Palidez.
Principais Sintomas
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Terapia Nutricional (TN)
TERAPIA NUTRICIONAL
• Diminuir a sobrecarga cardíaca;
• Fornecer hábitos alimentares saudáveis;
• Promover a recuperação e a manutenção do EN;
• Considerando todos os fatores (idade, gênero,
peso, presença ou não de patologias associadas).
OBJETIVOS
• O cálculo das necessidades nutricionais
poderá ser pela fórmula de Harris
Benedict (GET=TMB*FA*FL*FT):
• Acrescentando sempre os fatores de
lesão e estresse (atividade).
Necessidades Nutricionais
• Fracionamento – evitar a sobrecarga do trabalho cardíaco no processo de digestão;
• Consistência semilíquida à pastosa → evoluir conforme a aceitação;
• Evitar temperaturas extremas dos alimentos;
• Incluir fibras (solúveis e insolúveis)
• 20 a 30g/dia
A terapêutica nutricional para esses pacientes deverá ser dirigida com objetivo 
de corrigir as alterações metabólicas encontradas mediante modificações de 
hábitos alimentares e do estilo de vida.
CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. Barueri, SP: Manole, 474p, 2012.
WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.
ESCOTT-STUMP, S; MAHAN, K. L.; RAYMOND, J; Krause Alimento, Nutrição e Dietoterapia. 13º ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2012.
SYLVIA e ESCOTT-STUMP. Nutrição Relacionada ao diagnostico e tratamento. Barueri, SP: Manole, 2011.
NOZAKI, V. T.; et al. Atendimento nutricional de pacientes hospitalizados. Rio de Janeiro: Rubio, 2013
SAWAYA, A. L.; LEANDRO, C. G.; WAITZBERG, D. L. Fisiologia da Nutrição na saúde e na doença, da biologia 
molecular ao tratamento. São Paulo: Atheneu, 2013.
BIBLIOGRAFIA
Histórico do paciente: Paciente J. S. S.; Masculino; 55 anos; Ocupação: professor; Estado civil: Casado; Grupo 
racial: Branco; Renda: 2 salários mínimos; Mora: com a esposa filho.
Queixa Principal (QP): “Dor no peito em queimação de forte intensidade”.
História da doença atual (HDA): Internado há 3 dias, quando a dosagens de enzimas cardíacas revelou alteração
importante, com diagnóstico de IAM. Faz uso de medicação anti-hipertensiva
História da doença Pregressa (HDP): Paciente etilista há 10 anos. Possui HAS e DM tipo 2.
História Familiar (HF): Pai falecido de IAM.
• Exame físico: Paciente LOTE e abdome globoso à palpação superficial. Apresenta disfagia leve
• Anamnese Alimentar: Paciente realiza três refeições, os horários das refeições não são determinados, não 
tolera batata e macarrão. Faz pouca ingestão de verduras, frutas e legumes. E o consumo de carnes vermelhas, 
gorduras, doces, bebidas açucaradas e petiscos são ingeridos frequentemente.
• Avaliação Antropométrica: Peso atual: 110 kg; Peso usual: 95 kg; Altura: 1,75 m; CC: 100 cm; CQ: 95 cm; 
%DCT e %CMB; classificado em obesidade
• Avaliação bioquímica: Colesterol total – 260 mg/dl / LDL – colesterol - 161 mg/dL / HDL – colesterol – 44 
mg/dL / Triglicerídeos – 151 mg/dL / Glicemia de jejum – 150 mg/dL.
1. Identifique os fatores de risco que levou o paciente a patologia atual.
2. Defina e justifique, em no mínimo 20 linhas, a conduta nutricional (expondo os objetivos da terapia 
nutricional, tipo de dieta, fracionamento, características e recomendações de nutrientes e hídricas).
3. Elabore um cardápio semiqualitativo (horários, refeições, medidas caseiras ou quantidade em g ou mL e 
alimentos) para um dia.
Histórico do paciente: Paciente T.J.P..; masculino; 58 anos; Ocupação: professor; Estado civil: Casado.
Queixa Principal (QP): “Dor no peito em queimação de forte intensidade”.
História da doença atual (HDA): Internado há 1 dias, quando a dosagens de enzimas cardíacas revelou alteração importante, 
com diagnóstico de IAM. Faz uso de medicação anti-hipertensiva.
História da doença Pregressa (HDP): Paciente etilista há 10 anos. Possui HAS e DM tipo 2.
História Familiar (HF): Pai falecido de IAM.
Exame físico: Paciente LOTE e abdome globoso à palpação superficial. Apresenta disfagia leve e constipação leve.
Anamnese Alimentar: Paciente realiza três refeições, os horários das refeições não são determinados. Faz pouca ingestão de 
verduras, frutas e legumes. E o consumo de carnes vermelhas, gorduras, doces, bebidas açucaradas, produtos de padaria e 
petiscos são ingeridos frequentemente.
Avaliação Antropométrica: Peso atual: 115 kg; Peso usual: 90 kg; Altura: 1,73 m; CC: 102 cm; CQ: 99 cm; %DCT e %CMB; 
classificado em obesidade
Avaliação bioquímica: Colesterol total – 290 mg/dl / LDL – colesterol - 175 mg/dL / HDL – colesterol – 34 mg/dL / 
Triglicerídeos – 195 mg/dL / Glicemia de jejum – 289 mg/dL.
Com base no caso a seguir analise as questões seguintes
Histórico do paciente: Paciente J. S. S.; Masculino; 55 anos; Ocupação: professor; Estado civil: Casado; Grupo 
racial: Branco; Renda: 2 salários mínimos; Mora: com a esposa filho.
Queixa Principal (QP): “Dor no peito em queimação de forte intensidade”.
História da doença atual (HDA): Internado há 3 dias, quando a dosagens de enzimas cardíacas revelou alteração
importante, com diagnóstico de IAM. Faz uso de medicação anti-hipertensiva
História da doença Pregressa (HDP): Paciente etilista há 10 anos. Possui HAS e DM tipo 2.
História Familiar (HF): Pai falecido de IAM.
• Exame físico: Paciente LOTE e abdome globoso à palpação superficial. Apresenta disfagia leve
• Anamnese Alimentar: Paciente realiza três refeições, os horários das refeições não são determinados, não 
tolera batata e macarrão. Faz pouca ingestão de verduras, frutas e legumes. E o consumo de carnes vermelhas, 
gorduras, doces, bebidas açucaradas e petiscos são ingeridos frequentemente.
• Avaliação Antropométrica: Peso atual: 110 kg; Peso usual: 95 kg; Altura: 1,75 m; CC: 100 cm; CQ: 95 cm; 
%DCT e %CMB; classificado em obesidade
• Avaliação bioquímica: Colesterol total – 260 mg/dl / LDL – colesterol - 161 mg/dL / HDL – colesterol – 44 
mg/dL / Triglicerídeos – 151 mg/dL / Glicemia de jejum – 150 mg/dL.
Fatores: genética; alimentação, excesso de peso, idade, gênero, álcool, doença pregressa (HAS) e dislipidemias
(outras patologias – etiologia primária);
Prescrita dieta via oral, pastosa com temperatura adequada as preparações, devido ao episodio de IAM e
disfagia leve, fracionada em 7 refeições para diminuir o esforço cardíaco, hipocalórica (25kcal/kg) devido ao
estado nutricional de obesidade objetivando a redução de gordura corporal e diminuir os fatores para complicações
cardíacas e metabólicas; Normoproteica (15%) para manutenção de massa magra e melhorar a resposta
inflamatória; Normoglicidica (50 a 60%) priorizando alimentos de baixo índice glicêmico com objetivo da redução
da glicemia e controle do DM 2; Hipossódica devido ao histórico de HAS, ingestão de fibras totais de 20 a 30g,
com mínimo de 6g de fibras solúveis para melhorar o perfil glicêmico e estimular a saciedade, bem como evitar
constipação devido ao histórico alimentar; Normolipídica (25 a 30%) priorizando os ácidos graxos monoinsaturados
(10 a 20%) e poli-insaturados (10%) auxiliando na resposta inflamatória, bem como fontes de antioxidantes, além
de reduzir os ácidos graxos saturados (7%) devido ao risco aumentado para IAM. Adequar o consumo de potássio
regular os batimentos cardíacos, selênio, cobre e magnésio por serem antioxidantes e potente efeito antinflamatório,
bem como atuando na secreção de insulina; Recomenda-se ingestão hídrica de 3.300 ml/dia (30ml/kg/dia)Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
Caso 1. J.M, sexo masculino, 55 anos, apresenta hiperlipidemia mista (diagnóstico clínico) e
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) há 10 anos e DM tipo II há 5 anos.
• Exame bioquímico: Triglicerídeos (260 mg/dL); HDL-C (30 mg/dL); LDL-C (130 mg/dL) e
Colesterol total (260 mg/dL).
• Antropometria: Peso atual (85 kg), Altura (1,65 m), %CMB (Eutrofia), CC (98 cm), CA (101); CQ
(104 cm).
• Ao exame físico constatou abdome globoso, relata constipação (evacuação 4x por semana
consistência endurecida. PA (160x90 mmHg).
1. Identifique os fatores de risco para DCV (0,5 ponto).
2. Elabore o diagnostico nutricional (0,5 ponto).
3. Elabore a prescrição nutricional, justificando todas as recomendações nutricionais (2,0 pontos).
4. Elabore um plano alimentar semi-quantitativo e qualitativo (2,0 pontos).
Caso Clínico (atividade avaliativa individual) 6
Transplante (Tx) Cardíaco
Transplantes de órgãos são indicados em fase final 
de doenças de alta morbidade como última opção 
terapêutica.
Profª. Tayna Suarez / Unidade 1
TRANSPLANTE CARDÍACO
• O cuidado nutricional do paciente de Tx
pode ser dividido em 3 fases:
❑ Pré-transplante;
❑ Pós-transplante imediato;
❑ Pós-transplante tardio.
Terapia Nutricional ❑ Pré-transplante:
✓ O estado nutricional é o fator importante
na evolução do quadro pós-operatório;
✓ Deve-se objetivar um peso o mais próximo
do ideal – pois peso extremo aumentam o
risco de complicações como:
➢ Infecções;
➢ DM;
➢ Reduzem a sobrevida.
❑ Obter um BN +;
❑ Ajustar as NET levando em
consideração o quadro clínico, o EN
e a necessidade de manutenção ou
ganho de peso.
Terapia Nutricional
Recomendações Nutricionais: 
Pré-Tx
Recomendações Nutricionais: Pré-Tx
Nutrientes Recomendações
Calorias
Eutrófico - 30 kcal/kg/dia
Ganho de peso – 35 a 40 kcal/kg/dia
Perda de peso – déficit de 500 a 1000 
kcal/dia dependendo do tempo até o 
Tx, ingestão atual.
LIP¹
25 a 35 % do VET
Preferir ácidos graxos insaturados
Colesterol – 200 mg*
Krause (2010).
Terapia Nutricional
Recomendações Nutricionais: Pré-Tx
Nutrientes Recomendações
PTN¹
Eutróficos – 1 a 1,2g /kg/dia
Desnutridos – 1,5 a 2,0 g/kg/dia
¹Krause (2012).
CHO
Hipo a Normoglicídica
48 a 58% do VET
Fibra 20 a 30g para prevenir a constipação que pode alterar o ritmo cardíaco
Nutrientes Recomendações
K 50 a 150 mEq/dia 
Mg Até 250 mg/dia
Vit. C e comp. B Recomenda-se suplementação
Hidratação 20 a 30 ml/kg/dia
TRANSPLANTE CARDÍACO
❑ Pós-transplante imediato:
✓ Os objetivos nutricionais são:
➢ Evoluir a dieta e o fracionamento de acordo
com aceitação ;
➢ Promover a cicatrização;
➢ Fornecer aporte proteico e calórico para
evitar o catabolismo;
➢ Monitorar e corrigir alterações
hidroeletrolíticas;
➢ Normalização da glicose.
Terapia Nutricional
As necessidades são 
aumentadas, semelhante a 
qualquer cirurgia de 
grande porte.
Terapia Nutricional
Recomendações Nutricionais: Pós-Tx imediato
Nutrientes Recomendações¹
Calorias
30 a 35 kcal/kg/dia
PNT
1,5 a 2,0 g/kg/dia – necessidades pelo estresse cirúrgico, esteroides e 
cicatrização.
CHO 50 a 70% das calorias não proteicas
LIP 30 a 50% das calorias não proteicas
¹Krause (2010).
Nutrientes Recomendações¹
Hidratação 1 ml/kcal
Na
Restrição – 1 a 2g, dependendo do quadro clínico²
2 a 4g¹
Após a cirurgia, no período de 4 a 6 semanas deve-se 
evitar o oferecimento de alimentos crus pois a terapia de 
imunossupressores facilita o surgimento de infecções.
Terapia Nutricional
¹Krause (2010).
Recomendações Nutricionais: Pós-Tx
tardio
Nutrientes Recomendações
Sódio Restrição – 2.400 mg/dia
Minerais
Alcançar as recomendações 
(Ca e P)
Vitaminas
Suplementação se necessário, 
individual
❑ Pós-transplante tardio:
✓ As condições comorbidas que
frequentemente ocorrem após o Tx incluem:
➢ HAS;
➢ Ganho excessivo de peso (↓ sobrevida);
➢ Hiperlipidemia;
➢ Osteoporose (devido aos efeitos
colaterais dos fármacos utilizados
corticoides e imunossupressores);
➢ Infecções.

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