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CUIDADOS NO PRÉ E PÓS OPERATORIO CIRURGIA BARIATRICA SANDRA DA SILVA MARIA- Nutricionista Clinica funcional Pós graduanda em nutrição esportiva e fitoterapia Nutricionista do Centro de Referencia Gastro Obeso Center Nutricionista do Hospital CECMI Membro Efetivo da COESAS- Especialidades Associadas a SBCBM Membro da Federação Internacional de Cirurgia de Obesidade IFSO Membro Efetivo do Duodenal Switch Conceitos- Obesidade Doença crônica progressiva, multifatorial caracterizada pelo acúmulo de gordura e com o desenvolvimento de outras comorbidades. Afetando a saúde física e psicológica, reduzindo assim a expectativa de vida Sandra S. Maria –Nutricionista SBCBM-IFSO Conceitos- Cirurgia Bariátrica Conjunto de técnicas cirúrgicas, com respaldo científico (com ou sem uso de órteses), destinadas à promoção da redução de peso e ao tratamento de doenças associadas e/ou agravadas pela obesidade. Promovendo a restrição alimentar (redução do reservatório gástrico) e ou desabsorção (desvio intestinal). INDICAÇÃO CIRÚRGICA Índice de IMC maior que 40 kg /m² Índice de IMC de 35 a 40 kg /m² associado a doenças; Obesidade estável há pelo menos 5 anos Fracasso dos métodos clínicos; Ausência de dependência de drogas e álcool Compreensão e cooperação do paciente em relação à cirurgia Relação a idade Abaixo de 16 anos – exceto em caso de síndrome genética. O cirurgião deve avaliar juntamente com a equipe multidisciplinar, sendo consentida pela família e/o responsável legal o qual deverá se responsabilizar pelo acompanhamento do tratamento e recuperação Relação a idade Entre 16 e 18 anos- sempre que houver indicação e consenso entre família e equipe multidisciplinar e cirurgião Acima de 65 anos- avaliação da equipe multidisciplinar considerando o risco cirúrgico e comorbidades e expectativa de vida do paciente TIPOS DE CIRURGIAS RESTRITIVA DESABSORTIVA MISTA TÉCNICAS CIRÚRGICAS CIRURGIA CONVENCIONAL VIDEOLAPAROSCOPIA http://br.wrs.yahoo.com/;_ylt=ArIC6C5XSxx64p.ahwG1ueH16Qt.;_ylu=X3oDMTA2bTQ0OXZjBHNlYwNzcg--/SIG=1objfsfq5/EXP=1130492941/**http://br.search.yahoo.com/images/view?back=http%3A%2F%2Fbr.search.yahoo.com%2Fsearch%2Fimages%3Fp%3Dbariatrica%26fr%3DFP-tab-img-t%26toggle%3D1%26ei%3DISO-8859-1%26meta%3Dall%253D1&h=146&w=104&imgcurl=www.alexanderfleming.org%2Fimages%2Fobesidad%2Fcir_bariatrica_laparoscopica.jpg&imgurl=www.alexanderfleming.org%2Fimages%2Fobesidad%2Fcir_bariatrica_laparoscopica.jpg&size=4.4kB&name=cir_bariatrica_laparoscopica.jpg&rcurl=http%3A%2F%2Fwww.alexanderfleming.org%2Fobesidad%2Fcirugia_laparoscopica.htm&rurl=http%3A%2F%2Fwww.alexanderfleming.org%2Fobesidad%2Fcirugia_laparoscopica.htm&p=bariatrica&type=jpeg&no=3&tt=254&ei=ISO-8859-1 http://br.wrs.yahoo.com/;_ylt=AnUAJvp7qqsi4VTQJq1.jlb16Qt.;_ylu=X3oDMTA2bTQ0OXZjBHNlYwNzcg--/SIG=1p3e6867b/EXP=1130492941/**http://br.search.yahoo.com/images/view?back=http%3A%2F%2Fbr.search.yahoo.com%2Fsearch%2Fimages%3Fp%3Dbariatrica%26fr%3DFP-tab-img-t%26toggle%3D1%26ei%3DISO-8859-1%26meta%3Dall%253D1&h=146&w=104&imgcurl=www.alexanderfleming.org%2Fimages%2Fobesidad%2Fcir_bariatrica_laparoscopica_abierta.jpg&imgurl=www.alexanderfleming.org%2Fimages%2Fobesidad%2Fcir_bariatrica_laparoscopica_abierta.jpg&size=4.1kB&name=cir_bariatrica_laparoscopica_abierta.jpg&rcurl=http%3A%2F%2Fwww.alexanderfleming.org%2Fobesidad%2Fcirugia_laparoscopica.htm&rurl=http%3A%2F%2Fwww.alexanderfleming.org%2Fobesidad%2Fcirugia_laparoscopica.htm&p=bariatrica&type=jpeg&no=7&tt=254&ei=ISO-8859-1 RESTRITIVA - Banda Gástrica BGA Anel de silicone porção superior Reversível Emagrecimento de 20 a 25% do peso Riscos- Migração ou deslizamento Balão Intra Gástrico - BIB Sensação de plenitude Período de 4 a 6 meses Indicação – IMC < 35 / tratamento pré operatório bariátrico IMC > 50 Emagrecimento de 10-15% do peso Complicações - Vômitos Sleeve- Gastrectomia vertical Tubo gástrico- 150 a 200ml Redução de 80% do estômago Retira o fundo gástrico Grelina Disabsortiva Disabsortiva Redução do estômago para capacidade de 200 a 300 ml Redução do intestino delgado; Permite ao paciente a ingestão de grandes volumes Risco elevado de desnutrição protéica. Cirurgia Mista - By Pass Pouch gástrico 20 ml Exclusão duodeno e inicio ileo Emagrecimento de 35 a 45% Risco não cicatrização do grampeamento Fistula Desnutrição Consulta Nutricional Avaliação do estado nutricional Bioimpedância Avaliação dos hábitos alimentares Verificação da indicação para a cirurgia Expectativa do paciente Data da cirurgia Cirurgião Sugestões para Avaliação Recomendações Sugestões Considerações Dados antropométricos(idade, sexo, raça, peso, altura IMC) e excesso de peso corporal Avaliação dos cabelos, pele e unhas, língua Circunferência cintura e outras medidas bioimpedância Histórico do peso- antecedentes de falha na perda de peso Eventos vividos que possam ter causado mudança de peso Perspectivas pessoais com a perda de peso após a cirurgia Histórico clínico Observar a distribuição da gordura corporal Comorbidezes atuais associada a obesidade Medicações atuais Suplementação atual Alergias e intolerâncias Exames O que devemos observar EXAMES LABORATORIAIS- Enzimas hepáticas Colesterol total e frações Glicemia Jejum Hemoglobina glicada Hemograma completo Proteínas Totais e Frações Ferritina Ácido úrico PTH B12 Vitamina A HOMA-IR ( Homeostasis Model Assesment Insulin Resistance) HOMA-beta (Homeostasis Model Assesment Beta-Cell Function) HOMA- IR – Glicemia de jejum x Insulinemia de jejum 22,5 HOMA-IR- 2,71 (Brazilian Metabolic Syndrome Study) Avaliação do Homa O que devemos observar PRESENÇA DE PATOLOGIA Osteopenia Calculo renal Gastrite Diabetes HAS Calculo biliar Cardiopatas Doenças intestinais Iniciar hábitos saudáveis Equilibrar microbiota intestinal Reduzir toxinas armazenadas e ingeridas Melhorar o sistema de destoxificação Estabilizar glicemia Melhorar deficiências nutricionais Melhorar o estado do organismo para cirurgia OBJETIVOS AS SEREM ALCANÇADOS Redução de peso 5 A 10% Melhora as condições cardiorrespiratórias Redução da esteatose (gordura do fígado) Preoperative very low-calorie diet and operative outcome after laparoscopic gastric bypass: a randomized multicenter study. Van Nieuwenhove Y1, Dambrauskas Z, Campillo-Soto A, van Dielen F, Wiezer R, Janssen I, Kramer M, Thorell A. Arch Surg. 2011 Nov;146(11):1300-5. doi: 10.1001/archsurg.2011.273 Abstract HYPOTHESIS: A 14-day very low-calorie diet (VLCD) regimen before a laparoscopic gastric bypass procedure will improve perioperative and postoperative outcomes. MAIN OUTCOME MEASURES: Operating time, surgeon's perceived difficulty of the operation, liver lacerations, intraoperative bleeding and complications, 30-day weight loss, and morbidity. RESULTS: Mean (SD) preoperative weight change was -4.9 (3.6) kg in the VLCD group vs -0.4 (3.2) kg in the control group (P < .001). Although the surgeon's perceived difficulty of the procedure was lower in the VLCD group (median [interquartile range], 26 [15-42] vs 35 [18-50] mm on a visual analog scale; P = .04), no differences were found regarding mean (SD) operating time (81 [21] vs 80 [23] min; P = .53), estimated blood loss (P = .62), or intraoperative complications (P = .88). At the 30-day follow-up, the number of complicationswas greater in the control compared with the VLCD group (18 vs 8; P = .04). CONCLUSIONS: Although weight reduction with a 14-day VLCD regimen before laparoscopic gastric bypass performed in high-volume centers seems to reduce the perceived difficulty of the procedure, only minor effects on operating time, intraoperative complications, and short-term weight loss could be expected. However, the finding of reduced postoperative complication rates suggests that such a regimen should be recommended before bariatric surgery. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Van%20Nieuwenhove%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Van%20Nieuwenhove%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Van%20Nieuwenhove%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Van%20Nieuwenhove%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Van%20Nieuwenhove%20Y%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dambrauskas%20Z%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dambrauskas%20Z%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Dambrauskas%20Z%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Campillo-Soto%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Campillo-Soto%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Campillo-Soto%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=van%20Dielen%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=van%20Dielen%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=van%20Dielen%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=van%20Dielen%20F%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wiezer%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wiezer%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Wiezer%20R%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Janssen%20I%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Kramer%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Thorell%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Thorell%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Thorell%20A%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22106323 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22106323 Effects of a very low calorie diet in the preoperative stage of bariatric surgery: a randomized trial Silvia Leite Faria, Ph.D., Orlando Pereira Faria, M.D., Mariane de Almeida Cardeal, L.D.N., Marina Kiyomi Ito, Ph.D. Copyright © 2015 American Society for Bariatric Surgery Terms and Conditions Surgery for Obesity and Related Diseases Volume 11, Issue 1, Pages 230-237 (January 2015) DOI: 10.1016/j.soard.2014.06.007 http://www.elsevier.com/termsandconditions http://www.elsevier.com/termsandconditions http://www.elsevier.com/termsandconditions Effect of weight and body composition changes on waist measurement of severely obese women receiving carbohydrate-restricted diet. Andresa Toledo TRIFFONI-MELO1 Rita de Cássia Lusia dos SANTOS2 Rosa Wanda DIEZ-GARCIA2Rev. Nutr., Campinas, 27(1):5-13, jan./fev., 2014 Methods- Diet of 1200kcal diet containing 45g of carbohydrates (15%), 105g of proteins (35%), and 67g of fat (50%). The control group received a diet with 171g of carbohydrates (54%), 74g of proteins (23%), and 32g of fat (23%). Both were administered for seven days . When and why carbohydrate restriction can be a viable option. Liebman M1. 2014 Jul-Aug;30(7-8):748-54. doi: 10.1016/j.nut.2013.11.021. Epub 2013 Dec Carbohydrate diet classification Amount of carbohydrate Hight Carbohydrate diets Greater than 65% of total caolries Typical Carbohydrate diets 45-65% of total calories Moderately resticted carbohydrate diets 26-44% of total calories Low carbohydrate diets Less than 130 grams/day (which representes 26% of calories of 2000kcal Very low carbohydrate diets Typically provide 20-50grams of carbohydrate depending on total caloric intake, carbohydrate are likely to provide 5-155 of total calorie Table 3. Classification of diets on carbohydrate contente http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Liebman%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=24984988 Dieta de baixo índice glicêmico Glycemic index, glycemic load, and cereal fiber intake and risk of type 2 diabetes in US black women. Krishnan S1, Rosenberg L, Singer M, Hu FB, Djoussé L, Cupples LA, Palmer JR. Arch Intern Med. 2007 Nov 26;167(21):2304-9 BACKGROUND: Previous studies of carbohydrate quality and risk of type 2 diabetes mellitus have yielded inconsistent findings. Because diet is in part culturally determined, a study of dietary factors in US black women is of interest. CONCLUSION: Increasing cereal fiber in the diet may be an effective means of reducing the risk of type 2 diabetes, a disease that has reached epidemic proportions in black women. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Krishnan%20S%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Rosenberg%20L%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Singer%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Hu%20FB%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Djouss%C3%A9%20L%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Cupples%20LA%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Palmer%20JR%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18039988 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18039988 Cirurgia não é mágica Mudança de atitude e estilo de vida Não fazer despedida!!! DIETA PRÉ OPERATÓRIA Dieta hipocalórica, fracionada Aumento na ingestão de alimentos com baixa carga glicêmica Alimentos antioxidantes Redução de xenobióticos Dieta líquida ?? Moduladores Nutricionais da RI Ômega 3 - expressão das enzimas lipogênicas e inativa a Ptn C quinase Acido alfa lipóico- Previne a o desenvolvimento da Resistência insulínica Biotina - atividade da glucoquinase hepática- Controle glicêmico Zn – cofator da SOD, proteção da degradação da insulina Moduladores Nutricionais da RI Mg – Melhora dos receptores de insulina e transporte de glicose p/ dentro da celula Vitamina D- homeostase da glicose e liberação da insulina e ativação da síntese das cel. Beta CQ10- síntese de insulina e a utilização periférica da glicose Cromo- da ligação de insulina ao receptor, translocação do GLUT p/ membrana da célula, ativação da tirosina quinase dos receptores insulínicos pela cromodulina NAC- aumenta a glutationa nos eritrócitosVanádio- sensibilizador da insulina vitamina C – antioxidantes Eros melhora RI Vanádio- sensibilizador da insulina Taurina- aa não essencial reduz peroxidação lipídica e estresse oxidativo Vitamina E- 800 UI em obesos RI e Estresse Oxidativo Inositol – melhora compulsão por doces Moduladores Nutricionais da RI Chá verde - (Camellia sinensis Epigalocatequina) reduçãode peso e níveis glicêmicos e insulinêmicos Antocianinas - inibe a atividade da lipase pancreática e da lipase lipoproteica, antioxidantes Canela ( Polifenóis)-1- 6 g aumenta massa magra e reduz gordura Fenogrego –fibra solúvel melhora ação periférica Moduladores Nutricionais da RI Estudos mostraram que o desequilíbrio na composição da microbiota não tem sido apenas associado a Sistema Imunológico, mas também ao desenvolvimento de RI e obesidade Proporção das comunidades microbianas é que pode predispor a obesidade Microbiota Intestinal Danielle Giovanini Lage1, Gleisson Alisson Pereira de Brito1,2 Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.6, n.31, p.31-34, Jan/Fev. 2012. ISSN 1981-9919 31 Existe a hipótese de que a flora intestinal do obeso é diferente da flora intestinal do magro, tanto em humanos como em roedores e que esta flora intestinal também está relacionada com a resistência à insulina e a obesidade. A quantidade de bactérias Firmicutes é maior em obesos em relação a magros, e o perfil inverso é observado para as Bacteroidetes. Estudos mostram que humanos ou roedores submetidos a dietas, apresentam redução de Firmicutes e aumento de Bacteroidetes. A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL COM OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA Recuperação Microbiota Intestinal Probióticos – equilíbrio e restabelecimento da microbiota intestinal Lactobacillus Bifidobacterium L. acidophilus L. casei L. crispatus L. curvatus L. delbrueckii L. farciminis L. gasseri L. johnsonii L. paracasei L. plantarum L. reuteri L. rhamnosus B. adolescentis B. animalis B. bifidum B. breve B. infantis B. lactis B. longum N.Saad et al./ LWT- Food Science and Tecnology 50(2013) 1-16 Recuperação Microbiota Intestinal Glutamina- Recuperação da parede intestinal e energia para os enterócitos Tipos de Glutamina L-Glutamina – reparação intestinal Glutamina peptídeo – hidrolisada – para ganho de massa muscular SUPLEMENTAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA Reparador hepático Cardo mariano Vitaminas Vitamina D, complexo B, vitamina A Minerais Ferro, zinco, cálcio, magnésio, cobre Proteínas Proteína isolada Pós Operatório Pós operatório Imediato Jejum de 4 a 12 horas Azul metileno Inicia a dieta- ingerir o líquido no hospital após liberação médica e aviso da equipe de enfermagem/ nutrição Deambulação Visita da nutricionista DIETA DE PÓS OPERATÓRIO A dieta deve ser líquida para auxiliar no processo de cicatrização O volume a ser administrado deve ser em torno de 20ml a 50ml, evitando assim a fístula O intervalo varia de 5 a 20 minutos Dieta líquida varia de 15 a 30 dias 1a FASE - LÍQUIDOS Líquidos permitidos para a primeira semana: Água Chás claros Água de coco (pode ser de caixinha) Suco de laranja lima coado Caldo coado da sopa Plano Nutricional pós operatório 1° fase líquida restrita- 7 dias 2°e 3° fase líquida completa – 14 dias 4° fase semi- líquida- 10 dias Ao final desta fase retornar em consulta para nova avaliação Sugestão- raspadinha de sucos de frutas, água de coco ou proteína isolada Plano Nutricional pós operatório após 30 dias 1° fase dieta cremosa 2° fase dieta pastosa leve 3° fase dieta pastosa completa Incentivo à mastigação Ao término desta fase retornar em consulta para nova avaliação Complicações pós operatória Fístula Rompimento dos Grampos ou sutura Líquido extravasa e levando à infecção Incidência menor que 1%. Sintomas- taquicardia, febre, diminuição da urina, pressão baixa, respiração ofegante, dores abdominais, no ombro, nas costas ou pélvica Diagnóstico- Radiografia com contraste oral ou Tomografia Computadorizada (TC) do abdome. Tratamento- uso de antibióticos intravenoso e jejum, alguns casos reabordagem operatória Fases da dieta de P.O 1° fase – dieta líquida restrita 2° fase - dieta líquida completa 3° fase – dieta líquida completa 4° fase – dieta semi- líquida 5° fase – dieta cremosa 6° fase – dieta pastosa leve 7° fase – Dieta Branda Dieta adaptada ao tipo de cirurgia e a evolução do paciente Complicações pós operatória Estenose da gastro entero anastomose Estreitamento da anastomose- By pass gástrico Alimentação erradas nos 2 primeiros meses Sintomas- náusea e vômitos, disfagia (dificuldade de deglutição) e odinofagia O tratamento é diferente de acordo com a gravidade. Regressão dieta ou dilatação com balão Estenose Plano Nutricional pós operatório após 60 dias Dieta branda Com início a reeducação alimentar Introdução de frutas, hortaliças Ingestão adequada de líquidos Fracionamento das refeições Proibido Açúcares, mel, alimentos que contém açúcares Refrigerantes, bebidas gaseificadas Bebida alcoólica Sopas industrializadas Sucos industrializados Temperos industrializados Recomendações Utilizar talheres pequenos Mastigação Não ingerir líquidos com a alimentação Identificar alimentos que causam intolerância- fibrosos Fracionamento Evitar doces, bebida alcoólica Hidratação Cuidados cafeína Estimular a pratica de atividade física Ler rótulos de produtos Perspectiva de perda de peso 30 dias – 8 a 12% do Peso inicial 60 dias- 14 a 16% do peso inicial 90 dias- 18 a 20% do peso inicial 120 dias- 23% do peso inicial Meta- perda estimada até 1 ano de pós operatório Acompanhamento nutricional Tempo cirurgia Avaliar Prescrição 30 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, pele, urina hábito intestinal, suplementação, glicemia, PA Dieta realimentação, suplementos 60 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, pele, urina hábito intestinal, glicemia, PA, suplementação, atividade física Dieta Branda e dicas para antes e pós atividade , suplementos 90 dias Perda de peso, sintomas- fraqueza, tontura, náuseas, vômitos, pele, urina hábito intestinal, glicemia, PA, cabelo e unha suplementação, desempenho atividade física Dieta individualizada, suplementos, bioimpedância 5° Mês Resultado exames e bioimpedância, Perda de peso, sintomas- cabelo, unha, memória, concentração, libido, sistema imunológico, disposição Dieta individualizada- suplementos 8° Mês Perda de peso, sintomas- cabelo, unha, memória, concentração, libido, sistema imunológico, disposição Dieta individualizada- suplementos 12° Mês Resultado exames e bioimpedância, peso sintomas- cabelo, unha, memória, concentração, libido, sistema imunológico, disposição Dieta individualizada- suplementos Hidratação Baixa ingestão POI- medo de fístula Dor (substitui por sucos, refrigerantes e chás industrializados Dificuldade em se adaptar a nova alimentação Medo de desnutrição (substitui por sucos ) Solução incentivar a ingestão- adicionar cravo, canela, gengibre e raspas de frutas Atividade física após a cirurgia 15 – 30 dias após a cirurgia Cardio 3 a 5x/ week, 30 minutes 65+% HRR Treino predominante anaerobio Suplementação Essencial em pacientes submetidos à técnica Capella e By Pass. Devido a retirada dos sítios de absorção contidos no duodeno e porções do jejuno. Formação Celular São necessários 44 nutrientes conhecidospara formação e um bom desenvolvimento celular Nutriente Por que suplementar?? ingestão Suco gástrico solubilização e quelação de minerais (ferro) Uso de omeprazol Intolerância alimentar da absorção - desvio intestinal esteatorréia vitaminas lipossolúveis comprometimento da microbiota intestinal absorção dos nutrientes FAIRBANKS VF. manole 2003, OSÓRIO, MM. J. Pediatr; 78(4): 269-278, 2002 ; QUADRO, BRANCO FILHO E ZACARIAS; Rev Nutr em Pauta (13) 2005 Suplementação A suplementação adequada aquela que leva em consideração as interações entre vitaminas e minerais Melhor forma quelada - absorção pois serão absorvidos nas mesmas condições dos dipeptídeos Individual – depende avaliação nutricional bem conduzida Suplementação 403 citações Recomendação Nutrientes Dosagens Proteínas 60-120g/ dia Vitamina D 3000UI-6000 UI/ dia Vitamina A BPD/DS Ferro anemia- 150/200mg/ 45-60mg Cálcio Citrato 1200 a 1500mg B12 sublingual ou intramuscular 350mcg / 5000ui B9 400mcg MUTIVITAMÍNICO 2/ DIA Suplementação pós operatório Individualizada Inicia na 2° semana após a cirurgia Sachê manipulado com vitaminas e minerais quelados Polivitamínicos específico para bariátrico Proteínas Isoladas Fibra solúvel Probióticos Complicações Nutricionais Macronutrientes Perda excessiva de massa magra Desnutrição proteíca Deficiência AG omega-3 Micronutrientes Minerais (Fe, Ca, Zn, Cu) Vitaminas (complexo B, lipossolúveis A,D, E e K) Funcionais Disbiose Intestinal TÉCNICA DEFICIÊNCIA RESTRITIVAS Banda Gástrica Ajustável (BGA) Sleeve Gástrico Acido Fólico Tiamina (B1) DISABSORTIVAS Derivação Biliopancreática (DBP) Duodenal Switch Proteínas Vitaminas Lipossolúveis (A,D,E,K) Ferro, Cálcio, Vitamina B12, Tiamina (B1), Acido Fólico MISTAS Derivação Gástrica em Y-de-Roux (DGYR) Ferro Vitamina B12, Tiamina(B1) Acido Fólico, Vitamina D, Cálcio Técnicas disabsortivas estão associadas a maior deficiência de vitaminas do que as restritivas (BENEGAS ET AL, 2013) Acta Med Port 2011; 24(S4): 1021-1028 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Por Que Ocorrem? L.A.B., D.M.M, J.B.: Departamento de Nutrição e Universidade Federal de Viçosa. Brasil Resumo- As deficiências nutricionais após cirurgia bariátrica têm sido cada vez mais relatadas na literatura científica. Cerca de 400.000 pessoas obesas foram submetidas à cirurgia bariátrica em 2010. A frequência, gravidade e o tipo de deficiência nutricional observadas podem variar dependendo do tipo de procedimento cirúrgico realizado e consequente alteração da função gastrointestinal. Nesta revisão investigamos os principais bancos de dados científicos disponíveis na internet incluindo artigos relacionados à cirurgia bariátrica e deficiências de micronutrientes e proteínas desde 1978 a 2010. O estudo dessas alterações nutricionais torna-se importante devido à necessidade de diagnostico e tratamento corretos que possam garantir o sucesso desse tipo de terapia da obesidade que pode ser evidenciado pela manutenção da perda de peso de forma saudável ao longo do tempo. Dessa forma, tais deficiências e as complicações de saúde relacionadas precisam ser compreendidas para uma adequada intervenção nutricional e melhor atuação dos profissionais em sua prevenção. Proteínas resposta catabólica e das suas necessidades enzimas digestivas a ingestão de alimentos proteicos Levando a perda massa magra Recomendado ingestão diária de 1,5g/kg de peso ou 110 gramas Ideal suplementar proteína isolados e hidrolisados Pó, sorvete, líquido, chocolate, barra, crisp, sopas, panquecas BLOOMBERG et al Obes. Surg, Toronto, (15) 2005; MOIZE et al, Obes Surg, Toronto,(13) 2003; MADURO et al, Arquivo Brás endocrinologia metab. (47) 2003. Efeito poupador de Proteínas ingestão de carboidratos = desaminação de a.a para promoção de energia para o SNC ( glicose) Ingestão de HC < 150g/ dia Ideal oferta de HC complexos (integral) Complicações por deficiência nutricional Queda no sistema imunológico Anemia Edema Alopecia Astenia Queda no Sistema Imunológico POI- 3 mêses Herpes Candidíase Amigdalite Otite Sinusite Anemia Mulheres com fluxo menstrual intenso Assintomático Interação do ferro com outros nutrientes Vitamina A- sua deficiência gera : mobilização de Ferro de seus estoques hemoglobina sérica Vitamina C- absorção intestinal de Ferro não heme participa da transferência plasmática para a ferritina hepática LINCH, SR. Interaction of iron whit other nutrients. Nutr. Res.,Nova York v.55, p. 102-110, 1997 JACOB,RA.Vitamina C.In: Shills,ME et al. Tratado de nutrição moderna na Saúde e na doença. 9° ed São Paulo:Manole,2003. Interação do ferro com outros nutrientes B2- a sua deficiência leva Absorção do ferro mobilização da ferritina B6 Ativador da enzima ALA sintase ( ácido Aminolevulíonico) – 1° enzima na síntese heme GREB, A et al. Vitaminspur. In:Bender, DA.& Bender, AE. Nutrition, a reference Handbook. Nova York, Oxford University Press, 1997, p.79-80 VANNUCCHI,H;Chiarello,PG . Riboflavina .In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007 Interação do ferro com outros nutrientes Cobre- Faz oxidação do Fe++ para Fe +++ ceruloplasmina anemia aparente por deficiência em ferro, associada à hemocromatose (excesso de ferro) PEDROSA, LF; Cozzolino SMF In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007 Nutrientes envolvidos na formação de hemoglobina Zinco- Presente na enzima ALA desidratase (2° enzima na síntese do heme) Deficiência - inibe síntese do heme Excesso - expolia Cu e compete c/ ferro na absorção Ideal - Zn + vit A + Fe (melhor absorção) YUYAMA,LK, et al Zinco In: In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007 Nutrientes envolvidos na formação de hemoglobina Folato- Biossíntese de Purinas e pirimidinas- DNA e RNA Dosador de carbono para a biossíntese do heme B12- Participa do ciclo de formação mantém o folato dentro da célula MAFRA, D; COZZOLINO, SMF. Ácido Fólico e Cobalamina.In:Biodisponibilidade de nutrientes ed.São Paulo: Manole, 2007 Alimentos a serem evitados Café e chocolate 40% chá (branco,verde, mate) 60% Refrigerante 40% Fitatos ( farelos de trigo, arroz, milho, psílio,noz, amendoim, avelã e ligninas de vegetais) fazem quelação do ferro em 40% Bebida alcoólica Suco em pó ou industrializado Doces e gorduras Ingerir líquidos juntos com a refeição Alopécia ou Alopecia Definida como queda de cabelos e/ou pelos corporais, congênita ou adquirida temporária ou definitiva, total ou parcial, senil ou prematura. Grego: alopekia = pelada Diversas Causas Endocrinológica Infecciosa Medicamentos Traumática Seborréica Nutricional (SCHNEIDER, 2009) Diagnóstico Laboratorial Dosagem Plasmática de Hormônios Circulantes Testosterona Livre e Total Androstenediona DHEA-S LH FSH T3 e T4 TSH Ferritina Proteínas totais e frações Micronutrientes: Zinco (PUJOL, 2011) Cabelos ASPECTOS NUTRICIONAIS: Má nutrição Deficiência protéica, vitaminas e minerais Altera CRESCIMENTO, ESTRUTURA e COR (SCHNEIDER, 2009) Cirurgia Bariátrica e Metabólica (Swedish Obese Subjects, 2012) Objetivo: comparar o estado nutricional de Zinco, ferro, cobre selênio e proteína em mulheres que apresentam diferentes graus de alopecia após 6 meses de Bypass gástrico ou Gastrectomia VerticalDivididas em 2 grupos: Queda Leve (n=42) Queda Importante (n=45) Conclusão: Paciente que perderam mais peso apresentam maior comprometimento dos níveis de ferro e zinco (ROJAS ET AL, 2011) (AGUIRRE, 2007) 42 mulheres submetidas a Sleeve Avaliação de Micronutrientes no Pré OP / 3m / 6m / 12m Relação entre Zinco e Ferro na Alopecia Nem todos os pacientes que apresentaram queda de cabelo apresentaram deficiência destes nutrientes (RUIZ -TOVAR, 2014) Nutrientes Importantes Nutriente Ação Recomendação Diária Aminoácidos -Deficiência leva a ↓do crescimento dos cabelos -Deficiência de proteína leva a um eflúvio telógeno 0,8 a 1,0g/kg de peso atual/dia 80%PAVB e 20%PBVB Cistina -Contribui para manutenção da pigmentação do cabelo -Auxilio contra alopecia androgênica 25 a 100mg Cisteína -Queratina: 15% cisteína e cistina – importante fator para a pele e cabelos -Alopecia – baixos níveis sg de cistina 200 a 600mg Colágeno hidrolisado (associado a a.a. sulfurados) -Estimula crescimento, hidratação e diâmetro do fio 2 a 10g (PUJOL, 2011) Nutrientes Importantes Importante vitamina hidrossolúvel fundamental para cicatrização por interferir na capacidade de fibroblastos em sintetizar o colágeno Sua deficiência pode levar a alopecia VITAMINA C (SCHNEIDER, 2009) (PUJOL, 2011) Recomendação Diária 500-1000 mg Nutrientes Importantes importância para imunidade, função reprodutiva, cicatrização, manutenção da pele, formação e ação de hormônios Antioxidante Fator de crescimento e desenvolvimento dos cabelos Deficiência: cabelos finos, quebradiços sem brilho e avermelhados ZINCO (SCHNEIDER, 2009) Recomendação Diária 15 a 30mg (PUJOL, 2011) Nutrientes Importantes Deficiência, mesmo sem a presença de anemia, está fortemente relacionada com a queda de cabelo Envolvido com a divisão celular do bulbo FERRO (SCHNEIDER, 2009) (PUJOL, 2011) Recomendação Diária 15 a 30mg Nutrientes Importantes Componente do Complexo B – desenvolvimento do folículo piloso Deficiência – alopecia difusa e despigmentação dos cabelos BIOTINA VITAMINA B12 Quedas de cabelos, engrisalhamento precoce, ressecamento cutâneo e fragilidade das unhas Responsável pela ativação de da síntese de queratina, formação do caroteno (responsável pelo crescimento, resistência e fortalecimento dos fios de cabelos e unhas) (SCHNEIDER, 2009) Recomendação Diária 10 a 400mcg (PUJOL, 2011) Recomendação Diária 1,8 a 2,4 mcg Nutrientes Importantes Selênio – integridade de cabelos e unhas Utilizado no tratamento de caspa e seborréia Antioxidante Deficiência: perda de cabelos e unhas frágeis, clareamento dos cabelos, miopatia Excesso: deformação de unhas e cabelos (SCHNEIDER, 2009) Recomendação Diária RDA: 55 mcg Nutriente Ação Recomendação Silício orgânico (associado ao colágeno hidrol. + aa sulfurados) -Desenvolvimento de proteínas fibrosas como os cabelos 100 a 200mg Ômega-3 -Anti-inflamatória: interleucina (tipo 1 alfa) e citocinas inflamatórias contribuem para a queda de cabelos 1 a 3g Betacaroteno -Coadjuvante no tratamento da alopecia 15 a 25mg Taurina -Protetora do folículo capilar -Estimula crescimento dos cabelos ND (PUJOL, 2011) Nutrientes Importantes Astenia POI Frequente- após 6 meses Causas carboidrato refinado Disbiose Jejum prolongado Não mudança de hábito alimentar Vômitos frequentes Dumping Hipoglicemia reativa Reganho de peso Náuseas e Vômitos dieta inapropriada Jejum prolongado ou longos intervalos entre as refeições Não obediência à recomendações específicas de boa mastigação consumo de líquidos durante as refeições Realizar refeições em ambientes agitado Erosão ácida e estenose http://www.oralhealthproducts.com/images/caries1.JPG Síndrome dumping precoce É uma complexa resposta fisiológica à presença de alimento ingerido, no jejuno. Se 2/3 ou mais do estomago tiverem sido retirados, o alimento de uma dieta normal alcança o jejuno em 10 ou 15 minutos. Ao invés de ser liberado gradualmente no jejuno, ele é impulsionado em grandes quantidades (dumping = esvaziamento rápido) para o intestino. Complicações pós operatória Hipoglicemia Reativa Sintomas leves: - tontura - irritabilidade - fome - fraqueza - sudorese - taquicardia Sintomas moderados: - confusão - dor de cabeça - falta de coordenação Sintomas graves: - Inconsciência - convulsão Causas- Alimentos refinados, doces, bebidas açucaradas, alimentação a base de carboidrato Tratamento- Fracionamento, não ingestão de doces e alimentos refinados, redução de carboidratos, ingestão de alimentos integrais Reganho de peso ABCD, arq. bras. cir. dig. vol.26 supl.1 São Paulo 2013 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202013000600007 ARTIGO ORIGINAL Fatores determinantes do reganho ponderal no pós-operatório de cirurgia bariátrica Emanuelle Cristina Lins BastosI; Emília Maria Wanderley Gusmão BarbosaI; Graziele Moreira Silva SorianoI; Ewerton Amorim dos SantosI; Sandra Mary Lima VasconcelosII ITrabalho realizado noHospital Universitário Professor Alberto Antunes IIUniversidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil RESUMO RACIONAL: A cirurgia bariátrica induz a uma média de perda de 60 a 75% do excesso de peso corporal, com máxima perda ponderal no período entre 18 e 24 meses de pós-operatório. Entretanto, vários estudos evidenciam que reganho ponderal ocorre a partir de dois anos da operação. OBJETIVO: Identificar fatores determinantes de reganho ponderal em usuários submetidos à cirurgia bariátrica. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo com 64 indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica com tempo de pós-operatório > dois anos avaliados segundo o reganho de peso. As variáveis analisadas foram idade, sexo, escolaridade, classe econômica, atividade laboral relacionada à alimentação, tempo de pós-operatório, IMC, percentual de perda do excesso de peso, evolução ponderal, assiduidade no acompanhamento nutricional, estilo de vida, hábitos alimentares, auto-percepção do apetite, uso diário de suplementos nutricionais e qualidade de vida. RESULTADOS: Foram 57 (89%) mulheres e 7 (11%) homens, com idade de 41,76 ± 7,93 anos e tempo médio de pós-operatório de 53,4±18,4 meses. O peso e IMC médios foram, respectivamente, 127,48 ± 24,2 kg e 49,56 ± 6,7 kg/m2 no momento da operação. O peso e o IMC mínimos atingidos foram 73,0±18,6 kg e 28,3 ± 5,5 kg/m2, alcançados em 23,7±12 meses de pós- operatório. Reganho ponderal significativo ocorreu em 18 (28,1%) casos. O tempo médio de pós-operatório de 66±8,3 meses e a atividade laboral relacionada à alimentação apresentaram significância estatística (p=000 e p=0,003) para o reganho ponderal. CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica promove redução adequada do excesso de peso corporal, com reganho ponderal significativo observado após cinco anos; o tempo pós-operatório, a atividade laboral estimulando alimentação fora de casa foram os fatores determinantes para a ocorrência do reganho de peso. Descritores: Bypass gástrico. Cirurgia bariátrica. Ganho de peso. Sedentarismo SONO Queda da testosterona de 10% a 30% – hormônio anabólico Aumenta a Resistência Insulínica cortisol afetar a recuperação e construção muscular. GH Hobson, J. Allan.(2005). Sleep. W.H. Freeman & Co. New York. Fatores psicológicos Resistência a mudanças Conflitos conjugais Conflitos com filhos Conflitos internos Desejo de ser o centro das atenções Engordei e agora ? Reeducação alimentar Argônio / stomaphix Revisão cirúrgica Retorno com a equipe multidisciplinarPlasma de Argônio O objetivo desse procedimento é diminuir a anastomose Promover saciedade No mínimo, três sessões, Intervalos de seis a oito semanas entre cada uma delas Procedimento ambulatorial, o paciente não precisa ficar internado no hospital, A vantagem dessa alternativa é a não necessidade de uma nova cirurgia, mas não se deve esquecer que ter o acompanhamento da equipe multidisciplinar é essencial. ABCD Arq Bras Cir Dig Artigo Original 2014;27(Suplemento 1):47-50 PROCEDIMENTO DE PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO NO TRATAMENTO DO REGANHO DE PESO APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: QUAL O CONHECIMENTO DOS PACIENTES SOBRE ISTO? Endoscopic plasma argon coagulation in treatment of weight regain after bariatric surgery: what does the patient think about this? Simone Dallegrave MARCHESINI, Giorgio Alfredo Pedroso BARETTA, Maria Paula Carlini CAMBI, João Batista MARCHESINI Trabalho realizado no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Vita Batel – Endobatel, Curitiba, PR, Brasil. RESUMO – Racional: A cirurgia bariátrica, em especial o bypass gástrico em Y-de-Roux é tratamento efetivo para a obesidade mórbida refratária, promovendo perda de 75% do excesso de peso inicial. Após o procedimento, no entanto, pode ocorrer reganho em 10-20% dos casos. Para auxiliar, há a fulguração com argônio endoscópico que objetiva a redução do diâmetro anastomótico. Muitos pacientes que se submetem a este tratamento, nem sempre conhecem o processo e seus respectivos cuidados. Objetivo: Analisar o modo como o candidato ao procedimento de plasma endoscópico de argônio, entende o processo e absorve as informações transmitidas pela equipe multiprofissional. Método: Foi elaborado um questionário com 12 questões do tipo Verdadeiro/Falso no intuito de avaliar o conhecimento do paciente acerca do método ao qual estava prestes a ser submetido. O questionário foi aplicado pelo médico cirurgião no momento de sua consulta no período pré-procedimento. Os pacientes foram convidados livremente a preencher o questionário. Resultados: Verificou-se que a maioria conhecia o procedimento através da internet; sabia que era tratamento ambulatorial; que a anestesia era similar à da endoscopia; que necessitava de dieta líquida. Mas, nem todos sabiam que ela era para melhorar a cicatrização local. Conclusão: Os pacientes bariátricos que possuem uma segunda chance para retomar o emagrecimento, precisam de orientações permanentes. A internet deve ser usada pela equipe multiprofissional para conscientização de que o PEA não será suficiente para a perda e manutenção de peso em longo prazo. Ainda há a necessidade de re-esclarecer o prejuízo da ingestão de álcool no processo de perda de peso, amplamente divulgando seu malefício. Stomaphyx Procedimento que só pode ser feito para pacientes que já foram operados By Pass Técnica feita por meio da endoscopia. Menos dolorosa, tem cicatrização mais rápida, baixa taxa de complicação, sem incisões e cicatrizes. Necessita de internação - anestesia é geral. Endoscópio flexível é introduzido pela boca até o estômago. Nele é transportado uma câmera de fibra ótica e uma ferramenta tubular cirúrgica. O tecido do estômago é puxado por sucção pelo aparelho, e em torno de 35 prendedores em formato de “H”, são colocados estrategicamente da parede do estômago para criar pregas nos tecidos e reduzir o tamanho do órgão. • Queda de cabelo • cansaço, •Sonolência ou insônia • perda de memória, • baixa libido • Perda exagerada de peso • Perda insuficiente de peso •Reganho de peso •Hipoglicemias •Diarréia • obstipação • flatulência • odores fétidos •Dieta ↓ verduras,frutas, legumes ,alimentos integrais • ↑ pão, biscoitos, doces refrigerante • Intervalos > 3 horas entre as refeições • Liquido nas refeições Dieta inapropriada Desequilíbrio flora intestinal Deficiências nutricionais Desequilíbrio Ciclo • Queda de cabelo •Compulsão por doces • cansaço, •Sonolência ou insônia • perda de memória, • baixa libido • Perda insuficiente de peso •Reganho de peso •Hipoglicemias • irritabilidade •Diarréia • obstipação • flatulência • odores fétidos •Dieta ↓ verduras,frutas, legumes ,alimentos integrais • ↑ pão, biscoitos, doces refrigerante • Intervalos > 3 horas entre as refeições • Liquido nas refeições •Sedentarismo • doces Dieta inapropriada Desequilíbrio flora intestinal Deficiências nutricionais Desequilíbrio ↑ alimentos CG, ↑ Cortisol e insulina ↓ Massa magra, GH, TMB Alteração da microbiota ↓absorção nutrientes, esteatorréia ↑ Firmicutes e↓ bacteriodetes Depleção de Mg, Zn e complexo B e vitaminas lipossolúveis ↑ TNα, RI ↑ Cortisol insulina, adipocinas Obrigada sandranutri@uol.com.br mailto:sandranutri@uol.com.br
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