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Monitorização do paciente crítico na UTI

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MONITORIZAÇÃO
DO PACIENTE
CRÍTICO NA UTI
Abilene Pinheiro Santos da Silva
Prontuário do paciente
Estabelecer contato próximo entre o clínico e o
paciente;
 Obter informação essencial para o
diagnóstico;
Ajudar a acompanhar as mudanças nos
sintomas do paciente e a resposta a terapia.
1.
2.
3.
HISTÓRIA
CLÍNICA
EG
A
N
, D
ona
ld
 F .2009.
Entrada no hospital
História da doença
Comorbidades
Evolução
DADOS DO PACIENTE
Nome, diagnóstico,
idade...
Peso ideal
50 + 0,91 *(h -152,4)
45,5+ 0,91 * (h-152,4)
PO2 ideal
109 -(0,43 * idade) 
FiO2 ideal EG
A
N
, D
ona
ld
 F .2009.
PH = -log [H+]
PH =7,35 a 7,45
Coleta de sangue
arterial
Sistema tampão
GASOMETRIA
FU
RO
N
I, Rena
to M
a
rinho et a
l.2010
Componente RenalComponente
Pulmonar
GASOMETRIA
o terceiro componente na linha de
defesa contra alterações do equilíbrio
ácido-básico, levando horas a dias para
agir, é o mais duradouro de todos os
mecanismos regulatórios.
FU
RO
N
I, Rena
to M
a
rinho et a
l.2010
GASOMETRIA
Disturbios primários
FU
RO
N
I, Rena
to M
a
rinho et a
l.2010
GASOMETRIA
Disturbios Secundários
Acidose metabólica -> O PCO2 está compensando? 
PCO2 esperada= (1,5 *HCO3)+8
Alcalose metabólica -> O PCO2 está compensando? 
PCO2 esperada= 15 +HCO3
Distúrbio misto? 
PH normal... Mas PCO2 e HCO3 alterados
Se o PCO2 não compensa a acidose metabólica, temos uma acidose mista
Se o PCO2 não compensa a alcalose metabólica, temos uma alcalose mista
FU
RO
N
I, Rena
to M
a
rinho et a
l.2010
EXAMES
COMPLEMENTARES
Leucocitose -> Quadro infeccioso presente, pode comprometer o desmame
Leucopenia -> Sistema imunológico dominado por uma infecção ou suprimido por uma doença ou um
tratamento
Leucócitos
4 a 10 mil mm3
Desvio a esquerda
Infecção severa
causando liberação de
bastonetes
Pseudoneutrofilia 
Neutrófilos segmentados são
liberados pelas catecolaminas
durante a infecção aguda 
EG
A
N
, D
ona
ld
 F .2009.
EXAMES
COMPLEMENTARES
Hemácias
4,5 a 5,5 mil/ mm3
Hematócrito: 
vol. hemácias/
vol.sangue total
Hemoglobinas (12 a 16g/dL)
Proteinas que carreiam O2
Policitemia-> Em resposta a O2 cronicamente baixos no sangue
Anemia-> Produção inadequada de hemácias pela medula óssea ou perda excessiva de sangue
Desidratação: Aumenta
hiper-hidratação: Diminui 
Microcíticas
Normocíticas
Macrocíticas
Volume corpuscular médio
(VCM) 
Hemoglobinas cospuscular médias
(HCM)
Hipocrômicas
Nomocrômicas
Hipercrômicas
 
Concentração de
hemoglobinas corpuscular
média (CHCM)
EG
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, D
ona
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 F .2009.
EXAMES
COMPLEMENTARES
Trombocitopenia-> Hematomas facilmente e risco maior de hemorragia
Trombocitose-> Processos tromboembólicos
Plaquetas
150 a 450 mil mm3
EG
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N
, D
ona
ld
 F .2009.
EXAMES
COMPLEMENTARES
Proteínas C-reativas 0,1 a 0,3 -> Podem indicar processos inflamatórios
Sódio Hiponatremia (<135mEq/L) -> Fraqueza/ fadiga/sonolência
Hipernatremia (>145mEq/L) ->Déficit neurológico 
Potássio
3,5 mEq/L a 5mEq/L
Hipercalemia -> Cansaço/Fraqueza/ náusea
- No desmame pode tornar o diafragma fraco e menos eficaz
Cálcio
8,5 mEq/L a 10,5mEq/L
Hipocalcemia -> Pode levar a parada cardiaca, pequenas quantidades
são essenciais para manutenção do tônus e contração musc. 
Magnésio 1,7 a 2,6 mg/dL -Hipermagnesemia pode causar
relaxamento, inclusive do miocárdio
EG
A
N
, D
ona
ld
 F .2009.
EXAMES
COMPLEMENTARES
Ureia (15 a 45 mEq/L) -Produto de desgaste do
metabolismo excretado por rins saudáveis
 
Creatina (0,6 a 1,3 mEq/L)-Produto de degradação
formado pelo metabolismo muscular 
Indicadores de IRC
EG
A
N
, D
ona
ld
 F .2009.
Inspeção 
Palpação
Percussão
Ausculta
1.
2.
3.
4.
EXAME FÍSICO
EG
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, D
O
N
A
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 F .2009.
Sedado Não sedado
NIVEL DE CONSCIÊNCIA
EG
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N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
SEDAÇÕES
FREITAS, flávia. 2019
SINAIS
VITAIS
Frequência de pulso
60 a 100 BPM
bradicardia/ taquicardia
Temperatura corporal
Pressão Sanguínea
Hipertensão >140/90mmHg
Hipotensão <95/60mmHg. 
- Hipotensão postural. 
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/ea/de/ee/eadeeeab24534dfae3e7b9b10cc8bd2e.jpg
Frequência respiratória
12 a 18 ipm
Eupnéico/dispnéico 
Bradipnéia/taquipnéia
EG
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N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
Exame da cabeça e
pescoço
Cabeça
Inspeção
Batimento da asa do nariz; cianose central; freno labial. 
Pescoço
Posição da traqeia
Sinal de Kussmal (distensão venosa jugular) 
Linfadenopatia
Inspeção e palpação
EG
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N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
Exame de tórax e pulmão
Configuração do
tórax
Tórax em tonel
Pectus Carinatum
Pectus excavatum
Cifose
Escoliose
Cifoescoliose
Frêmito
Toracovocal
Aumentada (+ densidade
pulmonar)
Reduzida (obesos, musculosos,
pneumotórax e derrame
pleural). 
Padrão respiratório
e esfoço
Tiragens
Sinal de Hoover
Respiração paradoxal
Alternância respiratória
Padrão: Apical, diafragmático
e toracoabdominal. 
Expansão torácica
Pele e tecidos
subcutâneos
Enfisema subcutâneo
Bilateral e simétrica? 
Reduzida? Em quais HTX? Ambos? 
EG
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, D
O
N
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LD
 F .2009.
EG
A
N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
AUSCULTA PULMONAR
Sons respiratórios diminuídos
Respiração superficial ou lenta
Obstrução por muco ou tecido
pulmonar hiperinflado
Ar ou fluido no espaço pleural
Obesidade
Obstrução crônica
Sons respiratórios normais
Murmúrio vesicular
Ruído traqueal
Sibilos. estridor
Vias aéreas estreitadas
Estridor: comprometimento
da VAS (crianças)
Crepitações
Seccreções e fluidos
Atrito Pleural
Pleurite -> Assemelha-se a
crepitações grossas
EG
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N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
EXAME DE EXTREMIDADES
Hipocratismo
digital
Cianose
Periférica
Edema nos
pés
Enchimento
Capilar
Temperatura
periférica na
pele EG
A
N
, D
O
N
A
LD
 F .2009.
I- Restrito ao leito, realiza apenas
atividades passivas
II-Restrito ao leito,, realiza algumas
atividades de forma ativo-assistida
III- Realiza sedestacão à beira-leito
IV- Realiza sedestação em poltrona. 
V- paciente consegue realizar
deambulação.
Nível funcional
FRA
N
Ç
A
, Ed
ua
rd
o Ériko Tenório d
e et a
l.2012
Espontânea ou
mecânica? 
 Ventilação 
Ventilação mecânica
Quantos dias? TOT ou TQT? 
Qual ventilador? Modo? 
Parâmetros ajustados e valores de
mecânica pulmonar (C, R, DP...)
Pcuff
Manovavuometria
PImax e PEmax? 
Ventilação esponânea
Ar ambiente? Cânula Nasal? Venturi? 
Qual fluxo? FiO2?
VNI? Parâmetros (PS, PEEP e FiO2) 
EG
A
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, D
O
N
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LD
 F .2009.
Antes de mobilizar... 
Mobilidade e motricidade
Paresia ou plegia? Onde? 
Drogas
Estável ouI nstável? Quais drogas? 
Dreno/fixador externo 
Sim? Onde? 
Dispositivos
PIC? ETCo2? MP? Outro? 
EG
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, D
O
N
A
LD
 F .2009.
EGAN, Donald F. Fundamentos da Terapia
Respiratória de Egan. 9ª ed. São Paulo.
Manole, 2009
FRANÇA, Eduardo Ériko Tenório de et al.
Fisioterapia em pacientes críticos adultos:
recomendações do Departamento de
Fisioterapia da Associação de Medicina
Intensiva Brasileira. Revista Brasileira de
Terapia Intensiva, v. 24, n. 1, p. 6-22,
2012.APA
FREITAS, Flávia. Protocolo de uso de drogas
vasoativas. Hospital Universitário da
UNIFESP. p. 1-8, 2019.
FURONI, Renato Marinho et al. Distúrbios do
equilíbrio ácido-básico. Revista da
Faculdade de Ciências Médicas de
Sorocaba, v. 12, n. 1, p. 5-12, 2010.APA
REFERÊNCIAS

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