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Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 
Faculdade de Farmácia 
Operações Unitárias 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 1: 
Desintegração e Tamisação 
 
 
 
 
 
Magali Ghisolfi 
Nicolas Luiz Feijó Silva 
Pâmela Gabriele Silva Santos 
 
 
 
 
 
Porto Alegre, abril de 2012. 
Prática 1: Desintegração de Sólidos 
 
 
Situação problema: obtenção de pó fino a partir de matéria-prima vegetal 
(Folhas de Espinheira-santa). 
 
 
1. Operações unitárias envolvidas para atender a situação problema 
De modo geral em relação aos equipamentos usados, todos foram utilizados 
para a operação unitária de moagem. 
 
2. Matéria utilizada 
 
Folhas de Espinheira-santa para os moinhos de facas, superfícies planares e 
bolas. No moinho coloidal só pode ser usado produtos líquidos e de 
consistência mole (meio pastosa) 
 
3. Produto esperado, o que eu quero obter no final das operações 
 
Pó fino de Espinheira-santa. 
 
4. Nome dos equipamentos utilizados para a moagem 
 
 Moinho de facas 
 Moinho de coloidal 
 Moinho de superfícies planares 
 Moinho bolas 
 
5. Parte dos equipamentos 
 
 Moinho de facas: Possui facas (lâminas), rotor, motor, carcaça. 
 Moinho coloidal: Possui rotor, motor, estator (rotor de alimentação), 
tanque, tubuladura de alimentação. 
 Moinho de superfícies planares: Possui uma roda fixa e uma roda móvel 
(rotor com disco sulcado), manivela, parafuso helicoidal (ou parafuso 
infinito ou esmagador helicoidal). 
 Moinhos de bolas: Possui um cilindro (tambor) horizontal rotativo 
parcialmente preenchido (50%) com esferas, esferas ou bolas, tampa, 
suporte de sustentação do tambor, manivel. Estas esferas são 
constituídas de aço ou porcelana, de dureza maior da matéria prima que 
se quer desintegrar. 
 
6. Peças desintegradoras 
 
 Moinho de facas: facas ou lâminas. 
 Moinho coloidal: Rotator e estator 
 Moinho de superfícies planares: Parafuso helicoidal e rotor com disco 
sulcado e móveis. 
 Moinhos de bolas: Esperas (bolas). 
 
7. Forças que Atuam 
 
 Moinho de facas: Corte 
 Moinho coloidal: Abrasão, cisalhamento, atrito e corte. 
 Moinho de superfícies planares: Atrito e compressão. 
 Moinhos de bolas: Impacto e abrasão. 
 
8. Funcionamento 
 
 Moinho de facas: funcionamento é continuo. O funcionamento se dá por 
um rotor de alta velocidade que gira no interior de uma capa cilíndrica. 
No exterior, o rotor é acoplado a uma série de peças desintegradoras - 
facas (lâminas afiadas) - nos pontos de articulação. O material é cortado 
ao entrar em contato com as facas e se pulveriza. O equipamento 
padrão possui alimentação superior e descarga inferior. 
 
 Moinho coloidal: funcionamento é continuo. A matéria-prima sofre alta 
rotação e grande força de cisalhamento (forças de corte e atrito) pela 
movimentação do rotor sobre o estator, que é fixo. Assim, a emulsão ou 
suspensão é formada e o produto é descarregado pela parte inferior. A 
alimentação é pela parte superior. 
 
 Moinho de superfícies planares: funcionamento é continuo. O processo 
consiste no movimento de discos que aplicam uma força de compressão 
sobre a matéria-prima à medida que se manuseia o aparelho, gira-se a 
manivela fazendo com que o parafuso sem fim se movimento 
comprimindo as folhas de Espinheira-santa. A alimentação dele é pela 
parte superior e na lateral. 
 
 Moinhos de bolas: Descontinuo. O tambor horizontal gira e provoca o 
cascalhamento das esferas e as ações combinadas de choque e 
cisalhamento provocam a desintegração da amostra. Para se ter uma 
maior eficiência de moagem, a quantidade de esferas deve ocupar 
metade do volume útil do tambor. A alimentação dele é pela parte lateral 
e descarrega pela lateral. 
 
9. Exemplos de outros tipos de matérias-primas que podem ser 
utilizadas 
 
 Moinho de facas: são utilizados para moagem de produtos fibrosos. 
 Moinho coloidal: são utilizados na indústria química, alimentícia e 
farmacêutica para a emulsificação, homogeneização, desaglomeração, 
mistura umedecimento e moagem de produtos líquidos até altamente 
viscosos (materiais moles), usado para a desintegração de produtos 
líquidos e moles. Ex. óleo e água. 
 Moinho de superfícies planares: são utilizados para moagem de grãos 
(leguminosas). 
 Moinhos de bolas: são utilizados para moagem de vidro, revestimentos 
cerâmicos, vários tipos de produtos químicos e mesmo para o pó negro 
de carbono, minérios. 
 
10. Outras operações realizadas pelos equipamentos 
 
 Moinho de facas: são utilizados para moer superfícies fibrosas e misturar 
matérias primas. 
 Moinho coloidal: são utilizados para realizar mistura de matérias primas 
liquidas ou moles de diferentes densidades. 
 Moinho de superfícies planares: são utilizados para moer (ex.moer 
carne). 
 Moinhos de bolas: são utilizados para realiza a operação unitária de 
mistura, pois nele pode ser usado materiais úmidos. É usado para 
remoagem também. 
 
11. Eficiência do equipamento em relação ao produto obtido que é pó 
fino de Espinheira Santa 
. 
 Moinho de facas: Este equipamento não fez com que obtivéssemos o pó 
fino, mas foi o mais eficaz dentre os quatro experimentados. 
 Moinho coloidal: Não apresentou eficácia, pois ele não foi utilizado em 
função da matéria prima não ser liquida ou mole. 
 Moinho de superfícies planares: Não apresentou eficácia, pois a matéria 
prima não era adequada para este tipo de equipamento. 
 Moinhos de bolas: Não apresentou eficácia, pois o equipamento um 
outro tipo de matéria prima. 
 
12. Equipamento de segurança (EPC e EPI) 
 
 Moinho de facas: Máscara, protetor auricular, jaleco, sapato 
antiderrapante, luvas adequadas. 
 Moinho coloidal: Máscara, protetor auricular, jaleco, sapato 
antiderrapante, luvas adequadas. 
 Moinho de superfícies planares: Máscara, jaleco, sapato antiderrapante, 
luvas adequadas. 
 Moinhos de bolas: Máscara, protetor auricular, jaleco, sapato 
antiderrapante, luvas adequadas. 
 
13. Fotos dos equipamentos na apostila 
 Moinho de facas: na página 15 do polígrafo (foto na página no canto 
direito). 
 Moinho coloidal: na página 19 do polígrafo (ultima foto da página). 
 Moinho de superfícies na página 18 do polígrafo (ultima foto na pagina 
no canto direito). 
 Moinhos de bolas: na página 16 do polígrafo (primeira foto da página no 
canto direito). 
 
14. Comentários 
Em todos os equipamentos vimos que é necessário equipamento de EPIs 
básicos (como jaleco, sapatos antiderrapantes, luvas) e em outros é 
necessário o uso obrigatório de máscara e protetor auricular. Foi observado 
que o risco ergométrico é bem grande devido o esforço físico, 
principalmente no esforço feito no Moinho de bolas, na hora de girar o 
moinho em função do seu peso e no Moinho de Superfícies planares devido 
ao esforço que tem que ser feito no girar a manivela. 
 
Prática 2: Tamisação de Sólidos 
 
Situação problema: A partir do material desintegrado usando a técnica da 
Farmacopeia Brasileira padronizar o produto. 
 
1. Determinação da granulometria dos pós 
 
Na aula foi nos passado o material de Espinheira- santa desintegrada para 
padronização quanto a sua granulometria utilizando- se de diferentes 
tamanhos de tamis. 
A padronização foi baseada nos termos abaixo e, também, descritos na 
apostila da disciplina em consonância com a Farmacopeia Brasileira. 
 
1.1 - Pó grosso: aquele com partículas passam por sua totalidade pelo 
tamis com abertura nominal de malha de 1,70 mm e, no máximo 40% 
pelo tamis com abertura nominal de malha de 355 um. 
 
1.2 - Pó moderadamente grosso: aquele cujas partículas passam em sua 
totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 710 um e, no 
máximo 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 250 um. 
 
1.3 Pó semi- fino: aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo 
tamis com abertura nominal de malha de 355 um e, no máximo 40% 
pelo tamis com abertura nominal de malha de 180 um. 
 
1.4 Pó fino: aquele cujas partículas passamem sua totalidade pelo tamis 
com abertura nominal de malha de 180 um. 
 
1.5 Pó finíssimo: aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo 
tamis com abertura nominal de malha de 125 um. 
 
Na aula a turma foi dividida em dois grandes grupos com a mesma 
matéria – prima e situação problema: padronização e obtenção de pó 
fino, todavia o tamanho de eram malhas diferentes. Procedemos à 
técnica conforme a seguir: 
 
2. Procedimento Operacional Padrão (POP) 
Cada grupo tinha a disposição béquer contendo a matéria-prima 
(Espinheira – Santa) e a recomendação da farmacopeia para obtenção 
de pó fino é: 
- Amostras com peso no máximo de 25 g; 
- Tamis de 180 um; 
- Tempo de 30 minutos; 
- Movimentos horizontais rotativos e verticais por 20 minutos ou até que 
a operação esteja completa. 
 
Procedimento: Pesar a matéria – prima (MP), escolher as malhas 
conforme o tamanho de granulométria desejada, colocar a MP nos 
tamis, fechar o recipiente, realizar os movimentos horizontais rotativos e 
movimento verticais sempre agitando pelo tempo determinado ou até 
que a operação esteja completa. A seguir abria a tampa do tamis, 
evitando inalar, retirar com cuidado o pó fina para que não haja 
desperdício, pesar o pó obtido e classificar conforme já padronizado pela 
farmacopeia. Para limpar o tamis é preciso só de álcool e depois deixa-
lo secar bem. 
 
Grupo 1: Tínhamos à disposição o tamis com 180 µm, pesaram 25,00g 
de MP e todos integrantes realizaram movimentos rotatórios por 15 
minutos. Ainda, tiveram perdas de MP por problemas no tamis. 
 
Grupo 2: Tínhamos à disposição duas malhas com tamanhos de 1.70 
mm e 355 µm respectivamente. Assim ficamos impossibilitados de obter 
pó fino e o grupo decidiu na realização da técnica com obtenção de pó 
grosso. 
Foram utilizados 24,74 g de MP devidamente pesados colocados nos 
tamis posteriormente devidamente fechados e em seguida todos os 
membros realizaram movimentos oscilatórios por um tempo de 15 min. 
 
Resultados: 
 
Grupo 1: Obtiveram três frações de pós pesando respectivamente : 
23,07g, 20,65 g e 2,38g. Sendo assim, concluíram que a última fração é 
pó fino, pois atendeu todos os requisitos de padronização (acima). Os 
demais não foram possíveis classificar. 
O grupo 1 conseguiu atender a padronização de pó fino. 
 
Grupo 2: Obtivemos três frações de pós pesando respectivamente : 
3,16 g, 17g e 7g, e conforme especificação acima somente a última 
fração é padronizado como pó grosso. E o nosso grupo não atendeu a 
situação problema solicitada. 
Destacamos que nem dos grupos total sucesso na realização da técnica, 
pois não deveria haver três frações de material, então, concluímos que a 
operação unitária de moagem não foi adequada e suficiente para 
desintegração da espinheira- santa. 
 
Lembramos que conforme a RDC 67/2007 a sala e equipamentos de 
preparação e manipulação de produtos devem estar limpos, livres de 
poluentes e os manipuladores deve estar utilizando EPIS. 
 
3. Mapa de risco 
 
Na nossa técnica foi percebido que: 
 Risco Químico: A matéria-prima na transferência de material havia 
emissão de um pó ao operador e também no ambiente, liberado depois 
da tamisação, podendo resultar em riscos químicos. 
 Riscos Ergonômicos: no manuseio dos tamises pode-se perceber que os 
movimentos repetitivos apresentam riscos ergonômicos ao operador. 
 Riscos físicos: Durante o processo da operação, o operador deve estar 
vestindo todos os EPI’s adequados (jaleco, máscara, óculos e protetor 
aurículas quando necessário) e o ambiente deve ser bem ventilado e 
iluminado para que ofereça segurança para o operador e ainda não fique 
contaminado com a matéria-prima que se esta trabalhando. Caso isso 
tudo não for feito o operador pode apresentar asfixia em função de um 
ambiente mau ventilado e pode ter a sua audição prejudicada, caso não 
use o protetor auricular para algumas operações que apresentam um 
alto som de ruídos. 
 Risco Biológicos: O material utilizado deve estar em boas condições 
para uso, pois se o material não for armazenado adequadamente e 
utilizado dentro do prazo de validade pode haver, também, ricos 
biológicos. Não ocorreu com os nossos grupos. 
 
Riscos 
Físicos 
Riscos 
Químicos 
Riscos 
Biológicos 
Riscos 
Ergonômicos 
Riscos de 
acidentes 
 
Risco Leve Risco 
Elevado 
Risco leve Risco 
Elevado 
Risco leve 
 
O laboratório de operações unitárias é uma sala que é dividida em dois 
ambientes pequenos. No primeiro encontra-se o moinho de bolas, o 
moinho de superficieis planares e alguns tamises. No segundo encontra-
se uma capela onde se encontra o moinho de facas, moinho coloidal e 
outros tamises. 
O nosso laboratório esta disponível de acordo com o seguinte mapa de 
risco. 
 
4. Legislação: 
 
Em relação à RDC 67/2007 não estávamos devidamente coerentes no 
uso de EPIs, já que não estávamos de mascaras por causa do pó, em 
um ambiente totalmente apertado com uma grande quantidade de 
pessoas e com outros equipamentos, materiais que não deveriam 
presentes em um laboratório. Ainda, os tamises são manuais e não 
deverão ser utilizados em uma escala maior como em laboratórios 
farmacêuticos e/ou nas indústrias. 
 
5. Equipamentos: 
 
O ideal para uma nova escala de produção seria o Tamis laboratorial, 
com as malhas corretas para a produção do tipo de pó que você quer 
obter. Neste caso, queremos obter um pó fino e a malha correta é a de 
180 µm. 
 
6. Fotos do equipamento na apostila 
 Tamis Laboratorial – na página 22, ultima foto do lado direito. 
 
Bibliografia: 
 
PONTES, CYNTHIA I. R., Operações Unitárias Farmacêuticas. 
Faculdade de Farmácia. UFRGS. Porto Alegre. 2012/1. Pag. 20-26 
 
Farmacopeia Brasileira. Organização Andrei Editora. 3 ed. São Paulo. 
1977. Pág. 1000-1001.

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