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Unidade 1 - Parte 1 Site: ESKADA | Cursos Abertos da UEMA Curso: Gestão com Pessoas Livro: Unidade 1 - Parte 1 Impresso por: Joellson Ferreira Guimarães Data: quarta, 24 nov 2021, 10:04 https://eskadauema.com/ Índice 1. Gestão com Pessoas – GP na Administração 2. Lei no 4.769 e Lei no 7.321 3. Código de Ética do Administrador 1. Gestão com Pessoas – GP na Administração Polary (2015) descreve a Gestão com Pessoas (GP), como importante área de especialidade da Administração, com base nos campos privativos e áreas de atuação da legislação vigente. Nesse contexto, constatamos que o foco central e atual das práticas de atração de pessoal adotadas pelas empresas e difundidas pelos proissionais em Gestão com Pessoas, é direcionado primeiro à procura de pessoas talentosas e competentes, que são capazes de encontrar sentido no que fazem e nos resultados do seu trabalho, para depois serem treinadas, aperfeiçoadas e/ou desenvolvidas. A Administração é uma ciência, do grupo das Ciências Sociais, caracterizada cientiicamente pelos critérios de clareza, métodos, e técnicas de investigação cientíica, generalidade, dentre outros, em que o caráter de universalidade torna legítimo os preceitos da ciência tais como: o Planejamento, a Organização, a Direção e o Controle, que são considerados princípios universais da administração. Dentre as características que deine o Método Cientíico de pesquisa em Administração, Cooper e Schinder (2004) destacam: Propósito claramente deinido; Processo de pesquisa detalhado; Projeto de pesquisa (totalmente planejado); Limitações reveladas francamente; Altos padrões éticos aplicados; Análise adequada às necessidades do tomador de decisão; Resultados apresentados de forma não ambígua; Conclusões justiicadas; e Experiência reletida do pesquisador. 2. Lei no 4.769 e Lei no 7.321 No Brasil, a Administração é regida pela Lei no 4.769 de 09 de setembro de 1965, definida primeiramente como a profissão de Técnico de Administração, sendo alterado posteriormente pela Lei no 7.321 de 13 de junho de 1985, o termo de Técnico de Administração para Administrador. A legislação vigente, desde então, define com clareza a profissão de Administrador, destacando os campos privativos de atuação (arts. 2º da Lei no 4.769/65 e 3º do Regulamento aprovado pelo Decreto no 61.934/67), e assim define o Art. 2o. A atividade profissional de Administrador será exercida, como profissão liberal ou não, mediante: a) pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, cheia intermediária, direção superior; b) pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos da Administração, como administração e seleção de pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos. O Art. 3º diz que o exercício da profissão de Administrador é privativo: a) dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei n.o 4.024, de 20 de dezembro de 1961; b) dos diplomados no exterior, em cursos regulares de Administração, após a revalidação do diploma no Ministério da Educação, bem como dos diplomados, até a fixação do referido currículo, por cursos de bacharelado em Administração, devidamente reconhecidos; c) dos que, embora não diplomados nos termos das alíneas anteriores, ou em outros cursos superiores e de ensino médio, contêm, na data da vigência desta Lei, cinco anos, ou mais, de atividades próprias no campo profissional de Administrador definido no art. 2º. § 2º A apresentação do diploma não dispensa a prestação de concurso, quando exigido para o provimento do cargo. A Gestão com Pessoas (GP) é uma Especialidade da Administração, descrita no Art. 2º. “A atividade profissional” da letra b da Lei no 4.769 de 09 de setembro de 1965 como “administração e seleção de pessoal”, e “relações industriais”. No entanto, a terminologia evoluiu nos períodos clássico, moderno e contemporâneo (1790 até a atualidade), descrita no item 4.4 deste fascículo, que vai desde Administração de Pessoal até Gestão com Pessoas (GP), mas observa-se predominar ainda na literatura administrativa a denominação de Recursos Humanos, neste fascículo, optamos pela terminologia de Gestão com Pessoas (GP). A lei esclarece ainda, que as empresas, escritórios técnicos e entidades que exploram as atividades profissionais privativas do Administrador, terão que ser registradas no Conselho de Administração na Jurisdição onde possui registro comercial. Organizações como: Administradoras de cartões de crédito; Administradoras de consórcios; Administração de bens em geral; Administração de condomínios; Administração de imóveis; Comércio exterior; Cooperativas; Factoring; Holding pura e mista. Instituições financeiras (Bancos de investimento e desenvolvimento, Distribuidoras de títulos e valores mobiliários, Sociedades corretoras de valores mobiliários e câmbio e Sociedades de crédito, financiamento e investimentos); Operadoras de turismo; Prestadoras de serviços de Consultoria nos diversos campos de atuação privativos do Administrador; Prestadoras de serviços terceirizados ou locadoras/fornecedoras de mão de obra (asseio e conservação, vigilância e segurança, copeiragem e outros); Processamento de dados/Informática; outros campos conexos. Por meio do Art. 6 foram criados o Conselho Federal de Administração (CFA) e os Conselhos Regionais de Administração (CRAs), constituindo em seu conjunto uma autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia técnica, administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Trabalho. O Art. 17, explica que os Sindicatos e Associações Profissionais de Administradores cooperarão com o CFA para a divulgação das modernas técnicas de Administração, no exercício da profissão. A missão do sistema CFA/CRA é “promover a difusão da Ciência da Administração e a valorização da profissão do Administrador, visando à defesa da sociedade”. Nesse sentido, a sua ação mais importante diz respeito à fiscalização do exercício ilegal da profissão, visando garantir nas organizações públicas a contratação de profissionais habilitados e registrados nos respectivos Conselhos Regionais de Administração (CRAs). 3. Código de Ética do Administrador Além da lei, Polary (2015) destaca também o Código de Ética Profissional do Administrador, aprovado pela resolução normativa CFA n°253, de 30 de março de 2001, versando sobre o valor moral e da ética, cujo preâmbulo trata: Das Disposições Preliminares; Dos Tribunais de Ética dos Administradores; Dos Deveres; das Proibições; dos Direitos; Dos Honorários Proi ssionais; Dos Deveres Especiais em relação aos Colegas; Dos Deveres Especiais em relação à Classe; Das Infrações e Sanções Disciplinares; Das Normas Procedimentais para o Processo Ético e das Disposições Finais. A ética profissional se configura como o elemento norteador das ações do administrador, dotado de vontade pessoal, espontânea e consciente em que cada profissional deve ter, enquanto ser humano, atuante e pensante, tanto na profissão de administrador, quanto na vida pessoal, principalmente numa sociedade que busca incorporar uma escala de valores morais e éticos consistentes e que resulte numa melhor credibilidade a nível interno e externo do país. As referências aqui citadas da legislação e do Código de Ética da Profissão de Administrador expressam o teor maior que direcionam as ações da profissão, no entanto, convém acompanhar as suas constantes alterações, inclusões e/ou extinção no que cerne a matéria, por meio dos sites do Sistema CFA/CRA em todo o país. Assim, disponibilizamos o site a seguir para o devido acompanhamentodessas constantes alterações do Código de Ética do Administrador: O Sistema CFA/CRAs (Conselhos Federal e Conselhos Regionais de Administração) e ANGRAD (Associação Nacional dos Cursos de Administração) promovem eventos específicos da categoria profissional do Administrador em nível nacional e internacional, a exemplo dos descritos a seguir: Fórum Internacional de Administração – FIA (Figura 1); Encontro Brasileiro de Administração – ENBRA (Figura 2); Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração – ENANGRAD; (Figura 3); Encontro Regional de Administração – ERAD; (Figura 4); Encontro Maranhense de Administração – EMAD (Figura 5), dentre outros, conforme figuras a seguir: Figura 1 - Internacional (FIA-Fórum Internacional de Administração) Fonte: http://www.fia.com.br Figura 2 - Nacional (ENBRA - Encontro Brasileiro de Administradores) Fonte: http://www.euvouproenbra.com.br http://www.ia.com.br/ http://www.euvouproenbra.com.br/ Figura 3 - Nacional (ENANGRAD - Encontro Anual da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração) Fonte: http://www.enangrad.org.br Figura 4 - Encontros Regionais (ERAD - Encontro Regional de Administração) Fonte: http://www.cfa.org.br Figura 5 - Encontro Maranhense de Administração – EMAD Fonte: http://www.cfa.org.br http://www.enangrad.org.br/ http://www.cfa.org.br/ http://www.cfa.org.br/
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