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FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE ROTEIRO DA PRÁTICA 4 - PÊNDULO INTERROMPIDO DE GALILEU 1.1 PÊNDULO INTERROMPIDO DE GALILEU O pêndulo interrompido de Galileu é um experimento inventado por Galileu Galilei que permite investigar, com boa aproximação, o princípio de conservação da energia mecânica 𝐸𝑚. A Figura 1 ilustra esse experimento onde um pêndulo simples é formado por um fio, com massa desprezível e comprimento L, e uma partícula de massa m que é abandonada do Ponto A, tendo seu movimento natural interrompido no Ponto B devido à presença de um Pino horizontal (Ponto P) colocado à uma distância d do Ponto O, que suspende o pêndulo, na mesma linha vertical. Após a interrupção do movimento, a partícula entra em um movimento circular, de raio 𝑟 = 𝐿 − 𝑑, fazendo com que ela alcance o Ponto C (ponto mais alto dessa trajetória de raio 𝑟 = 𝐿 − 𝑑) quando a distância d é maior ou igual a um valor mínimo 𝑑𝑚í𝑛, ou seja: 𝑑 ≥ 𝑑𝑚í𝑛, o qual pode ser investigado em uma abordagem teórica ou experimental. Figura 1. Ilustração do pêndulo interrompido de Galileu. Na abordagem teórica pode-se desprezar a resistência do ar, admitindo que ocorra a conservação da energia mecânica 𝐸𝑚. Assim, entre os Pontos A e B, tem-se que: 𝐸𝑚𝐴 = 𝐸𝑚𝐵 (1) FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE A energia mecânica é dada pela soma da energia cinética 𝐾 com a energia potencial 𝑈, 𝐸𝑚 = 𝐾 +𝑈. A energia cinética clássica de translação é dada por 𝐾 = 𝑚𝑣 2 2⁄ , onde 𝑣 é o módulo da velocidade de translação da partícula de massa m. Uma vez que o pêndulo foi abandonado no Ponto A, a energia cinética nesse Ponto é zero: 𝐾𝐴 = 0. Nesse experimento há apenas energia potencial gravitacional 𝑈𝑔 = 𝑚𝑔ℎ, sendo m a massa da partícula, g a aceleração gravitacional e h uma posição em relação ao zero da energia potencial que pode ser definido no Ponto B (Ponto mais baixo do movimento do pêndulo: 𝑈𝑔𝐵 = 0). Assim, as energias potenciais gravitacionais nos Pontos A e C são positivas de acordo com as expressões: 𝑈𝑔𝐴 = 𝑚𝑔(𝐿) e 𝑈𝑔𝐶 = 𝑚𝑔(2𝑟), sendo 𝑟 = 𝐿 − 𝑑. Então, a Eq. (1) pode ser desenvolvida na forma: 𝐸𝑚𝐴 = 𝐸𝑚𝐵 → 𝐾𝐴⏞ 0 +𝑈𝑔𝐴 = 𝐾𝐵 + 𝑈𝑔𝐵⏞ 0 → 𝑚𝑔(𝐿) = 𝑚𝑣𝐵 2 2 → 𝑔𝐿 = 𝑣𝐵 2 2 → 2𝑔𝐿 = 𝑣𝐵 2 (2) Entre os Pontos B e C também se admite a conservação da energia mecânica 𝐸𝑚 que pode ser desenvolvida na forma: 𝐸𝑚𝐶 = 𝐸𝑚𝐵 → 𝐾𝐶 + 𝑈𝑔𝐶 = 𝐾𝐵 +𝑈𝑔𝐵⏞ 0 → 𝑚𝑣𝐶 2 2 + 𝑚𝑔(2𝑟) = 𝑚𝑣𝐵 2 2 → → 𝑣𝐶 2 2 + 2𝑔(𝐿 − 𝑑) = 𝑣𝐵 2 2 → 𝑣𝐶 2 + 4𝑔(𝐿 − 𝑑) = 𝑣𝐵 2 → 𝑣𝐶 2 + 4𝑔𝐿 − 4𝑔𝑑 = 𝑣𝐵 2 (3) Ao substituir a Eq. (2) na Eq. (3), obtém-se: 𝑣𝐶 2 + 4𝑔𝐿 − 4𝑔𝑑 = 𝑣𝐵 2 → 𝑣𝐶 2 + 4𝑔𝐿 − 4𝑔𝑑 = 2𝑔𝐿 → 𝑣𝐶 2 = 4𝑔𝑑 − 4𝑔𝐿 + 2𝑔𝐿 𝑣𝐶 2 = 4𝑔𝑑 − 2𝑔𝐿 (4) O módulo da força resultante centrípeta no Ponto C, em função dos módulos da força de tração T no fio e da força peso 𝑃 = 𝑚𝑔 da partícula, é desenvolvido como segue: 𝐹𝐶 = 𝑚𝑣𝐶 2 𝑟 → 𝑃 + 𝑇 = 𝑚𝑣𝐶 2 𝐿 − 𝑑 → 𝑚𝑔 + 𝑇 = 𝑚𝑣𝐶 2 𝐿 − 𝑑 → (𝑚𝑔 + 𝑇 )(𝐿 − 𝑑) = 𝑚𝑣𝐶 2 (5) Entretanto, a condição para encontrar 𝑑𝑚í𝑛 é satisfeita quando o módulo da força de tração no fio tende a zero: Se 𝑇 → 0, tem-se 𝑑 ≡ 𝑑𝑚í𝑛. Nessa condição a Eq. (5) torna-se: (𝑚𝑔 + 𝑇⏞ 0 ) (𝐿 − 𝑑𝑚í𝑛) = 𝑚𝑣𝐶 2 → 𝑚𝑔(𝐿 − 𝑑𝑚í𝑛) = 𝑚𝑣𝐶 2 → 𝑔𝐿 − 𝑔 𝑑𝑚í𝑛 = 𝑣𝐶 2 (6) FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE Ao substituir a Eq. (4) na Eq. (6) considerando 𝑑 ≡ 𝑑𝑚í𝑛, obtém-se: 𝑔𝐿 − 𝑔 𝑑𝑚í𝑛 = 𝑣𝐶 2 → 𝑔𝐿 − 𝑔 𝑑𝑚í𝑛 = 4𝑔 𝑑𝑚í𝑛 − 2𝑔𝐿 → 𝑔𝐿 + 2𝑔𝐿 = 4𝑔 𝑑𝑚í𝑛 + 𝑔 𝑑𝑚í𝑛 → 3𝑔𝐿 = 5𝑔 𝑑𝑚í𝑛 → 3𝐿 = 5 𝑑𝑚í𝑛 → 𝑑𝑚í𝑛 = ( 3 5 ) 𝐿 (7) É interessante notar na Eq. (7) que 𝑑𝑚í𝑛 depende apenas do comprimento L do pêndulo, sendo independente da massa m ou do módulo da aceleração gravitacional g. A abordagem experimental para encontrar 𝑑𝑚í𝑛 é apresentada a seguir, sendo um dos objetivos desse roteiro. 2.1 OBJETIVOS • Determinar experimentalmente a relação entre a distância mínima (𝑑𝑚í𝑛), em função do comprimento (𝐿) do pêndulo, para que ocorra o enrolamento do pêndulo em torno do pino P. • Fazer uma regressão linear simples, baseada no método de mínimos quadrados, para encontrar a melhor reta que se ajusta aos dados experimentais. • Comparar parâmetros experimentais com os valores teóricos correspondentes. 2.2 MATERIAIS UTILIZADOS • 120 cm de barbante (ou linha de costura, ou fio dental, etc); • 01 trena (ou fita métrica) graduada em milímetros com comprimento mínimo de 120 cm; • 01 régua graduada em milímetros; • 01 fita adesiva; • 01 borracha pequena; • 02 canetas (ou lápis); • folhas de papel sulfite. 2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Em cima de uma mesa, utilize a fita adesiva para juntar 3 folhas de sulfite, em sequência, na direção de maior comprimento de cada folha. O comprimento desse conjunto de 3 folhas ficará próximo de ~80 cm, como ilustrado na Figura 2. FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE 2. Em cima de uma mesa, utilize a régua e a caneta para traçar uma linha reta, com comprimento próximo de ~80 cm, na direção de maior comprimento do conjunto formado pelas 3 folhas de sulfite. 3. Utilize a fita adesiva para fixar o conjunto de 3 folhas de sulfite na parede, ajustando para a linha traçada fique na horizontal e na altura de 120 cm e que a extremidade do sulfite fique a 45 cm do canto de uma parede, como ilustrado na Figura 2. [ATENÇÃO: A linha traçada nas folhas de sulfite marcam a altura inicial (Ponto A da Figura 1) de onde a massa m (partícula) é abandonada]. Figura 2. Ilustração da montagem inicial do pêndulo de Galileu: fixação das folhas de sulfite na parede, da caneta e da trena no canto da parede, amarração da borracha e caneta com o barbante. 4. Utilize a fita adesiva para fixar uma caneta a uma altura de 120 cm (mesma altura da linha traçada no sulfite) no canto de uma parede, deixando sua ponta exposta como mostrado na Figura 2. [ATENÇÃO: Essa caneta será o Ponto O da Figura 1, ou seja, o Ponto que suspende o pêndulo e está na mesma altura do Ponto A]. 5. Utilize a fita adesiva para fixar a trena no canto da parede, no mesmo lado das folhas de sulfite, ajustando o início da escala da trena na posição da caneta que já foi fixada (Ponto O), como mostra a Figura 2. 6. Amarre uma extremidade do barbante na borracha pequena. Utilize a fita adesiva para fixar a outra extremidade do barbante na caneta que já foi fixada no canto da parede, ajustando o comprimento inicial do pêndulo para L = 100,00 cm com o auxílio da fita métrica fixada no canto da parede. [ATENÇÃO: minimize o “erro de paralaxe” ao medir o comprimento L, olhando a escala da trena sempre na direção perpendicular]. FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE 7. Fixe outra caneta com fita adesiva no canto da parede à uma distância d (qualquer valor menor que 100,00 cm) abaixo da primeira caneta já fixada. [ATENÇÃO: Essa caneta será o pino horizontal (Ponto P) da Figura 1, que vai interromper o movimento do pêndulo]. 8. Posicione a borracha no Ponto A (mesma altura da linha traçada nas folhas de sulfite) mantendo o barbante esticado, como ilustrado na Figura 3 (olhe sempre na direção perpendicular a linha para minimizar o “erro de paralaxe”). Abandone a borracha e observe se ocorreo movimento circular completo em torno do Ponto P (segunda caneta que foi fixada). Sempre que necessário, ajuste o Ponto O para que a caneta fique na posicionada do início da escala da trena. [ATENÇÃO: o movimento circular completo é satisfeito quando a borracha passa pelo Ponto C da Figura 1 (ponto mais alto da trajetória circular de raio 𝑟 = 𝐿 − 𝑑)]. 9. Altere a distância d algumas vezes, repetindo o procedimento 8 em cada vez, para encontrar a distância mínima 𝑑𝑚í𝑛, na qual o movimento circular completo é satisfeito. Anote o valor de 𝑑𝑚í𝑛 na Tabela 1. 10. Preencha toda a Tabela 1 e encontre todos os valores de 𝑑𝑚í𝑛, repetindo os 8 e 9 do PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL para os comprimentos do L = 60,00; 70,00; 80,00 e 90,00 cm. [ATENÇÃO: Enrole o excesso de barbante na caneta (Ponto O), fixando-o com a fita adesiva, para facilitar o ajuste do comprimento L]. Figura 3. Ilustração da montagem final do pêndulo de Galileu, incluindo a fixação de outra caneta (Ponto P). FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE 2.4 RESULTADOS Tabela 1. Dados experimentais relacionando dmín e o comprimento L. (L ± σL ) cm (dmín ± σd ) cm 60,00 ± ± 70,00 ± ± 80,00 ± ± 90,00 ± ± 100,00 ± ± 2.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS 1. Admita que a função 𝑑𝑚í𝑛 = 𝑓(𝐿) seja dada por 𝑑𝑚í𝑛 = 𝑘 𝐿 𝑝 , onde k e p são constantes adimensionais a serem determinadas. Linearize esta função identificando a variável dependente (y), a variável independente (x), o coeficiente linear (A) e o coeficiente angular (B) da reta de regressão 𝑦 = 𝐴 + 𝐵𝑥. 2. Utilize os dados experimentais da Tabela 1 para calcular todos os valores experimentais dos n pares (𝑥𝑖, 𝑦𝑖), anotando-os na Tabela 2. Anote também na Tabela 2 os valores calculados de xy, x 2 e o somatório ∑𝑛𝑖=1 de cada coluna na última linha. 3. Ao usar os somatórios da Tabela 2, resolva o sistema de equações (mostrado abaixo) da regressão linear simples, baseada no método de mínimos quadrados, e calcule os coeficientes 𝐴 e 𝐵 da melhor reta (𝑦 = 𝐴 + 𝐵𝑥) que se ajusta aos dados experimentais (𝑥𝑖, 𝑦𝑖). Nesse sistema de equações, n representa o número de pares (𝑥𝑖, 𝑦𝑖) na Tabela 2. { ∑𝑦𝑖 𝑛 𝑖=1 = 𝑛 𝐴 + 𝐵∑𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 ∑𝑥𝑖 𝑦𝑖 𝑛 𝑖=1 = 𝐴∑𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 + 𝐵∑𝑥𝑖 2 𝑛 𝑖=1 4. Preencha a Tabela 3 destacando a soma S do quadrado da diferença entre o valor experimental de yi e seu valor correspondente (𝐴 + 𝐵𝑥𝑖) dado pela equação da reta de regressão. 5. Calcule as incertezas padrão (𝜎𝐴 e 𝜎𝐵) dos coeficientes A e B de acordo com as expressões: FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE { 𝜎𝐴 = 𝑆 (𝑛 − 2)√𝑛∑ 𝑥𝑖 2𝑛 𝑖=1 − (∑ 𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 ) 2 𝜎𝐵 = 𝑆 (𝑛 − 2) √ ∑ 𝑥𝑖 2𝑛 𝑖=1 𝑛∑ 𝑥𝑖 2𝑛 𝑖=1 − (∑ 𝑥𝑖 𝑛 𝑖=1 ) 2 6. Utilize papel milimetrado com escalas lineares (Veja o Item 3.1 ANEXO) para construir um gráfico 𝑦 × 𝑥 mostrando o ajuste da melhor reta em relação aos pontos experimentais. Indique na legenda desse gráfico a equação reta (𝑦 = 𝐴 + 𝐵𝑥) de regressão linear, bem como as incertezas padrão (𝜎𝐴 e 𝜎𝐵) calculadas. [ATENÇÃO: Imprima o papel milimetrado do Item 3.1 ANEXO ou compre em uma papelaria]. 7. Calcule o valor experimental da constante k a partir do coeficiente linear 𝐴 da reta (𝑦 = 𝐴 + 𝐵𝑥) de regressão linear. 8. Sabendo que o valor verdadeiro de k (ou valor teórico) é 𝑘 = 3 5⁄ , calcule o erro relativo percentual (𝜂) cometido nas medidas. 𝜂 = | (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) − (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙) (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) | × 100% 9. Calcule o valor experimental da constante p a partir coeficiente angular 𝐵 da reta de regressão linear. 10. Sabendo que o valor verdadeiro de p (ou valor teórico) é 𝑝 = 1, calcule o erro relativo percentual (𝜂) cometido nas medidas. 𝜂 = | (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) − (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙) (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜) | × 100% 11. Faça uma discussão comparando os valores experimentais e verdadeiros com base nos erros relativos percentuais calculados. Discuta também sobre as principais fontes de erros nesse experimento, incluindo a possível presença de algum “erro sistemático teórico”. FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE Tabela 2. Parâmetros para a regressão linear simples. 𝒙𝒊 𝒚𝒊 𝒙𝒊 𝒚𝒊 𝒙𝒊 𝟐 ∑ 𝒏 𝒊=𝟏 Tabela 3. Tabela para fazer a soma S do quadrado da diferença entre o valor experimental de yi e seu valor correspondente (𝐴 + 𝐵𝑥𝑖). yi (𝑨 + 𝑩𝒙𝒊) 𝒚𝒊 − (𝑨 + 𝑩𝒙𝒊) [𝒚𝒊 − (𝑨 + 𝑩𝒙𝒊)] 𝟐 𝑺 =∑[𝒚𝒊 − (𝑨 + 𝑩𝒙𝒊)] 𝟐 𝒏 𝒊=𝟏 FISI03 - LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Disciplina de Férias - Fevereiro e Março de 2021 - Regime de Tratamento Especial - RTE 3.1 ANEXO – Papel milimetrado com escalas lineares.
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