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Caderno_de_Questoes_1_Simulado_SAEPE_SAEB_Lingua_Portuguesa_e_Matematica

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SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E PROFISSIONAL DE PERNAMBUCO 
Av. Afonso Olindense, 1513, Várzea, Recife-PE | CEP 50.810-900 | Bloco I 
Fone: (81) 3183-9783 | Fax: (81) 3183-9784 | seep@educacao.pe.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E PROFISSIONAL DE PERNAMBUCO 
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DESCRITOR 01 | Localizar informações explícitas em um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Feijões ou problemas? 
 
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar 
um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os 
mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um 
desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de 
feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida 
de uma grande montanha. 
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos 
discípulo começou a mancar. No meio da subida, parou tirou os sapatos. As bolhas 
em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu 
oponente sumir de vista. 
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o 
óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta 
como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: 
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. 
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a 
vida. 
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem 
determina. 
 
(Disponível em: <http://bloggerdaelane.blogspot.com/2013/10/trabalhando-com-descritores.html>. Acesso em: 16 ago. 2019) 
 
 
Nesse texto, o discípulo que venceu a prova 
 
A) sumiu da vista do oponente. 
B) colocou o feijão em um sapato. 
C) desceu a montanha correndo. 
D) cozinhou o feijão. 
E) tirou seu sapato. 
 
 
 
 
http://bloggerdaelane.blogspot.com/2013/10/trabalhando-com-descritores.html
 
 
 
 
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QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Nunca é tarde, sempre é tarde 
 
 
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem 
espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. 
Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no 
trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza 
mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que 
não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da 
porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da 
cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem alguma bolachinha disponível. 
Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. 
Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe 
lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-
se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A 
campainha era insistente. 
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente 
com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia 
levantado. 
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, 
correr. [...] 
 
 
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros 
contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. (Fragmento). 
 
 
A personagem se assustou devido: 
 
A) ao toque da campainha. 
B) à possibilidade de ficar muito doente. 
C) à reclamação da mãe. 
D) ao atraso para o trabalho. 
E) à percepção de que sequer havia levantado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Em harmonia com a natureza 
 
 
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição 
de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e 
palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros 
alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como 
biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. 
À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por 
semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de 
promover a sustentabilidade. 
Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. 
Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações 
sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec 
(Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros 
de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana. 
Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos 
cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo 
inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas 
não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, 
acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela 
escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.” 
 
(Disponível em: <https://brainly.com.br/tarefa/13310444>. Acesso: 16 ago. 2019) 
 
 
De acordo com esse texto, Laila estuda em uma escola a distância porque: 
 
A) precisa promover a sustentabilidade nas escolas. 
B) expande seus horizontes nos ecocentros. 
C) viaja ao redor do mundo acompanhando os pais. 
D) mora a três quilômetros de Pirenópolis. 
E) é filha de pai brasileiro e mãe australiana. 
 
 
 
https://brainly.com.br/tarefa/13310444
 
 
 
 
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DESCRITOR 02 | Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando 
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
Leio o texto abaixo e responda: 
 
 
A melhor amiga do homem 
 
Diogo Schelp 
 
 
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui 
referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação 
do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de 
cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um 
dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água 
demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura. 
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar 
o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, 
aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa 
espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-
lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um 
recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu 
futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista 
em Araçatuba. [...] 
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal 
sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O 
líder indianoMahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia 
carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos 
Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a 
conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes 
Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque 
permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para 
as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] 
Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca 
tussa a humanidade deixará de ser onívora. 
(Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.) 
 
 
No trecho “...subtraindo-lhes a importância...”, o pronome destacado retoma o 
termo 
 
 
 
 
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A) homens. 
B) ambientalistas 
C) cientistas. 
D) bovinos. 
E) rebanhos. 
 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo: 
 
POLUIÇÃO DA ÁGUA 
 
 
O papel de chiclete jogado ali, a garrafa de plástico aqui, a lata de refrigerante 
acolá. No primeiro temporal, as chuvas levam esse lixo para bueiros e depois para 
algum rio que atravessa a cidade. Quem não viu um monte dessas coisas flutuando 
na água? 
Mas essa é a poluição que enxergamos. A que não vemos é causada pelo 
esgoto das residências, que lança nos rios, além de dejetos, restos de comida e um 
tipo de bactéria que deles se alimenta: são as chamadas bactérias aeróbicas, que 
consomem oxigênio e acabam com a vida aquática, além de causarem problemas 
de saúde se ingeridas. 
Outro problema são as indústrias localizadas nas margens dos rios e lagos. 
Só recentemente foram criadas leis para obrigá-las a tratar o esgoto industrial, a 
fim de diminuir a quantidade de poluentes químicos que elas despejam nas águas 
e que foram responsáveis pela “morte de muitos rios e lagos de todo o mundo”. 
 
(Poluição Ambiental – Revista da Lição de Casa. In: O Estado de S. Paulo, encarte 5, p. 4-5 – adaptado). 
 
 
No trecho “A que não vemos é causada pelo esgoto das residências”, a palavra 
destacada refere-se à 
 
A) poluição. 
B) comida. 
C) garrafa. 
D) bactéria. 
E) quantidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
 
Leia o texto abaixo: 
 
O rio 
 
O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela 
planície, contornando árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era 
margeado por grama verde e macia. 
O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a 
mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas 
levadas pela água. 
O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe falam das belezas que 
antes admirava, ele diz que não se lembra. Não se lembra das planícies, das 
grandes pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas 
de sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente. 
 
(FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova Fronteira, 1985, p.13.) 
 
 
No trecho “... e se entusiasmou pela sua beleza.”, o termo destacado refere-se à 
palavra 
 
 
A) planície. 
B) pedras. 
C) rio. 
D) árvores. 
E) sol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRITOR 07 | Identificar a tese de um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
A importância da leitura como identidade social 
 
 
[...] Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos, não 
apenas daqueles legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, mas os 
escolhidos livremente. Pela análise dos números da última Bienal do Livro 
realizada em São Paulo, constata-se que “ler não é problema”, pois, segundo o 
Correio Braziliense de 25 de agosto de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram 
os stands que apresentaram mais de 2.200.000 títulos. Mas, perguntamo-nos: os 
livros expostos e os leitores que lá compareceram se encaixam em qual tipo de 
leitor? Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, 
reflexivo, que dialogará com os textos? 
Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão 
de leitura, seus autores enxergam o texto como um fim em si mesmo, 
apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu trabalho como um objeto de 
arte, em que o domínio da língua é a base para a leitura. 
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum 
em leitor ideal, um cidadão pleno em relação a sua identidade. A construção da 
identidade social é um fenômeno que se produz em referência aos outros, a 
aceitabilidade que temos e a credibilidade que conquistamos por meio da 
negociação direta com as pessoas. A leitura é a ferramenta que assegurará não 
apenas a constituição da identidade, como também tornará esse processo 
contínuo. 
Para tornar isso factível podemos, como educadores, adotar estratégias de 
incentivo, apoiando-nos em textos como as tirinhas e as histórias em quadrinhos, 
até chegar a leituras mais complexas, como um romance de Saramago, Machado 
de Assis ou textos científicos. Construir em sala de aula relações intertextuais entre 
gêneros e autores também é uma estratégia válida. 
A família também tem papel importante no incentivo à leitura, mas como 
incentivar filhos a ler, se os pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar 
a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo. Discutimos à 
mesa questões políticas, a trama da novela, por que não trazermos para nosso 
cotidiano discussões sobre os livros que lemos? 
 
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em: 
<http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/32/artigo235676-1.asp>. Acesso em: 
13 nov. 2011. Fragmento. 
 
 
 
 
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Nesse texto, a ideia defendida pelo autor está expressa no trecho: 
 
A) “Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos,...” 
B) “Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão 
de leitura,...” 
C) “Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum 
em leitor ideal,...” 
D) “A leitura é a ferramenta que assegurará [...] a constituição da identidade,...” 
E) “Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler 
como um processo.” 
 
 
QUESTÃO 2 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Horóscopo – o canal certo 
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto 
crescente no signo de Virgem. 
 
Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se 
resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, 
privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida 
mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa 
circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as 
pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e 
distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, 
mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços 
de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, 
expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade. 
 
(Correio Braziliense,31/maio/2009) 
 
A ideia defendida nesse texto é que: 
 
A) a felicidade e a prosperidade são consequências. 
B) as pessoas não devem isolar-se. 
C) o dinheiro não resolve todos os problemas. 
D) o isolamento torna as experiências confusas. 
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida. 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
Leia os textos abaixo e responda: 
 
 
Desmatar não vale a pena 
 
 
Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você 
acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação 
predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na 
conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos 
primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e 
efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em 
renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era 
pobre fica ainda pior. 
Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na 
Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais 
e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural. 
Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do 
território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, 
áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira 
predatória e devido a incêndios florestais. 
(VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.) 
 
 
Nesse texto, o autor discorda de qual tese? 
 
 
A) “É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...” 
B) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.” 
C) “A situação de quem era pobre fica ainda pior.” 
D) “Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.” 
E) “O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRITOR 09 | Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
O negócio é ser verde 
 
A consultora francesa, que assessora grandes companhias em assuntos 
ambientais, diz que é inevitável que as empresas adaptem seus modelos de negócio 
à sustentabilidade. 
 
 
Que outras atitudes sustentáveis a senhora incorporou à sua rotina? 
 
Elisabeth Laville – Depois que tive minha filha, hoje com 4 anos, fiquei radical 
quanto a determinadas questões. Ela entrou para a escola recentemente, e constatei 
que os alimentos servidos lá eram ricos em gorduras e carboidratos. Disseram-me 
que seria impraticável adotar um novo cardápio sem que outras instituições 
aderissem a ele. Procurei essas escolas e consegui que aderissem à mudança na 
alimentação das crianças. Ou seja, mesmo atitudes simples podem ter impacto para 
as gerações futuras. Não consigo entender por que as pessoas não se preocupam 
com o mundo que deixarão para seus descendentes. Na Europa, onde uma parte da 
população costuma esquiar, os adultos não pensam que, ao ter atitudes 
antiecológicas, privarão seus filhos ou netos do esporte. Dez por cento das estações 
de esqui dos Alpes estão sob risco de fechar, pois não há mais neve como antes. 
Outro hábito que incorporei foi comprar produtos de limpeza e alimentos orgânicos. 
Essas atitudes podem ter enorme impacto na saúde de todos. 
 
É possível tornar os alimentos orgânicos mais baratos? 
 
Elisabeth Laville – Acho que é uma questão de tempo até que a exceção se torne 
regra. Se todos começarem a exigir orgânicos no mercado, eles vão baratear. Foi o 
que aconteceu com outros produtos, como o ar-condicionado dos carros, que antes 
era usado por poucas pessoas, e o telefone celular, que custava caríssimo e hoje 
pode sair de graça. 
(Veja, 16 set. 2009. Fragmento). 
 
Nesse texto, qual é a informação principal da primeira resposta de Elisabeth Laville? 
 
A) A constatação da alimentação inadequada das escolas. 
B) A incorporação de hábitos saudáveis no cotidiano. 
C) A mudança de hábitos alimentares das crianças. 
D) A necessidade de comprar produtos de limpeza orgânicos. 
 
 
 
 
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E) A situação de risco das estações de esqui europeias. 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Educação ambiental: uma alternativa? 
 
A educação ambiental é uma alternativa que parece não ter efeito. Isso 
acontece porque muita gente entende educação ambiental como verdismo, 
simplesmente passear em parques, visitar animais, promover e/ou participar de 
campanhas de separação de lixo. Mas isso é muito superficial. Isso é uma forma de 
separar a natureza em sua dimensão natural da sua dimensão interna. É como 
separar o mundo externo do mundo da sua própria casa, ou da instituição da escola. 
Então, educação ambiental é ressensibilização, tomada de consciência existencial, 
de como podem ser criados modos de ser, modos de vida, onde o cultivo das 
emoções positivas, dos valores, da vida simples, do que a nossa tradição herdou. 
Essas tradições eram sustentáveis em termos de alimentação, de medicação 
natural. Por exemplo, o que os índios nos legaram. Só que tomamos um rumo 
chamado progresso que nos levou a essa situação de crise. 
 
Disponível em: <http://www.mundojovem.pucrs.br/-06-2009.php>. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento. 
 
 
 
Qual é o trecho que apresenta a informação principal desse texto? 
 
 
A) “Essas tradições eram sustentáveis em termos de alimentação, de medicação 
natural.” 
B) “... é uma forma de separar a natureza em sua dimensão natural...” 
C) “É como separar o mundo externo do mundo da sua própria casa,...” 
D) “... muita gente entende educação ambiental como verdismo,...” 
E) “... educação ambiental é ressensibilização, tomada de consciência existencial,...” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Qua, 09 Abr, 
 (Por Jason Webb) 
 
MADRI (Reuters) - Cientistas espanhóis anunciaram na quarta-feira a 
descoberta do menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar. 
“Acho que estamos muito perto, talvez a alguns anos de distância, de 
encontrarmos um planeta como a Terra”, afirmou o chefe da equipe de 
pesquisadores, Ignasi Ribas, em uma entrevista coletiva. 
O planeta rochoso, com um raio cerca de 50 por cento maior que o da Terra, 
circula ao redor de uma pequena estrela-anã localizada 30 anos-luz de distância, na 
constelação Leo, afirmaram os cientistas do Conselho Superior de Investigações 
Científicas (CSIC), um órgão da Espanha. 
O planeta, chamado de GJ 436c, foi descoberto por meio da análise de 
distorções na órbita de um outro planeta, esse maior, que gira ao redor da estrela GJ 
436, uma técnica similar à usada mais de cem anos atrás para descobrir Netuno. 
Com uma massa cerca de cinco vezes maior que a da Terra, esse é o menor 
planeta já descoberto fora do sistema solar. E os avanços tecnológicos abrem 
caminho para a descoberta de mundos ainda mais semelhantes ao nosso. 
(...) 
A rotação dele dá-se de forma que a pequena estrela-anã vermelha ergue-se 
em seu horizonte a cada 22 dias terrestres -- ou seja, seus dias são quatro vezes 
maiores do que seus anos. 
 
(http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/080409/tecnologia/internet_ciencia_planetadescoberta_pol_1.Acesso em: 12/04/2008. 
Fragmento). 
 
 
Qual é a informação principal desse texto? 
 
 
A) A distorção na órbita de um outro planeta maior. 
B) A duração da rotatividade do planeta Terra. 
C) A descoberta de um planeta fora do Sistema Solar. 
D) A eficiência da técnica usada para descobrir Netuno. 
E) A entrevista coletiva dada pelo chefe dos pesquisadores. 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRITOR 10 | Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a 
narrativa 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Área interna 
 
 
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para cima, 
que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só 
existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu: 
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo. 
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, 
de laranja, restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha 
vontade de se mudar. A mulher procurava contornar: 
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece 
tudo. 
Mas ele não esquecia: 
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates. Já 
pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo! 
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha 
alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, 
ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver 
quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma 
nota firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por 
cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse 
que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele 
morava no térreo e era muito pior. [...] 
 
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento. 
 
 
O fato que motivou essa narrativa foi: 
 
A) a paciência da mulher 
B) o descontrole do marido. 
C) o lixo jogado na área. 
D) a queixa feita contra os vizinhos. 
E) a resposta dada pelo delegado. 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Nasrudin e o ovo 
 
Certa manhã, Nasrudin – o grande místico sufi que sempre fingia ser louco – 
colocou um ovo embrulhado em um lenço, foi para o meio da praça de sua cidade e 
chamou aqueles que estavam ali. 
– Hoje teremos um importante concurso! – disse. Quem descobrir o que está 
embrulhado neste lenço, eu dou de presente o ovo que está dentro! 
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam: 
– Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer adivinhações! 
Nasrudin insistiu: 
– O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, 
cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma 
casca que quebra facilmente. É um símbolo de fertilidade e nos lembra dos pássaros 
que voam para seus ninhos. Então, quem pode me dizer o que está escondido? 
Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha em suas mãos um ovo, mas 
a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. 
E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação 
mística dos sufis? 
Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido ao redor talvez fosse 
um preparado alquímico. Não, aquele louco estava querendo fazer alguém de 
ridículo. 
Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém se arriscou a dizer algo 
impróprio. 
Então ele abriu o lenço e mostrou a todos o ovo. 
– Todos vocês sabiam a resposta – afirmou. E ninguém ousou traduzi-la em 
palavras. 
 
Moral da história: É assim a vida daqueles que não têm coragem de arriscar: as 
soluções nos são dadas generosamente por Deus, mas estas pessoas sempre 
procuram explicações mais complicadas e terminam não fazendo nada. Pare de 
tentar complicar a vida! Isso é o que temos feito sempre... A vida é feita de extrema 
simplicidade. Só um caminho a ser seguido: o seu! Uma pergunta a ser respondida: 
“o que você realmente quer?” E uma atitude a ser tomada: entregar-se! Pare de lutar 
com a vida, porque quanto mais você luta, mais você doi! 
Revista Geração saúde, Ano 4, Nº 35, p. 34. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nesse texto, a característica do personagem principal é a: 
 
A) capacidade de ler mentes 
B) astuta inteligência. 
C) imaginação insensata. 
D) personalidade mesquinha. 
E) tendência à comicidade. 
 
 
QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Folhas secas 
 
 
Eu estava dando uma aula de Matemática e todos os alunos acompanhavam 
atentamente. 
Todos? 
Quase. Carolina equilibrava o apontador na ponta da régua, Lucas recolhia as 
borrachas dos vizinhos e construía um prédio, Renata conferia as canetas e os lápis 
do seu estojo vermelhíssimo e Hélder olhava para o pátio. 
O pátio? O que acontecia no pátio? 
Após o recreio, dona Natália varria calmamente as folhas secas e amontoava e 
guardava tudo dentro de um enorme saco plástico azul. Terminando o varre-varre, 
dona Natália amarrou a boca do saco plástico e estacionou aquele bafuá de folhas 
secas perto do portão. 
Hélder observava atentamente. E eu observava a observação de Hélder – sem 
descuidar da minha aula de Matemática. De repente, Hélder foi arregalando os olhos 
e franzindo a testa. 
Qual o motivo do espanto? 
Hélder percebeu alguma coisa no meio das folhas movendo-se desesperadamente, 
com aflição, sufoco, falta de ar. Hélder buscava interpretações para a cena, 
analisava as possibilidades, mas o perfil do passarinho já se delineava na 
transparência azul do plástico. 
Um pássaro novo caiu do ninho e foi confundido com as folhas secas e foi 
varrido e agora lutava pela liberdade. 
– Ele tá preso! 
O grito de Hélder interrompeu o final da multiplicação de 15 por 127. Todos os 
alunos olharam para o pátio. E todos nós concordamos, sem palavras: o bico do 
passarinho tentava romper aquela estranha pele azul. Hélder saiu da sala e nós 
fomos atrás. E antes que eu pudesse pronunciar a primeira sílaba da palavra 
 
 
 
 
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“calma”, o saco plástico simplesmente explodiu, as folhas voaram e as crianças 
pularam de alegria. 
Alguns alunos dizem que havia dois passarinhos presos. Outros viram três 
passarinhos voando felizes e agradecidos. Lucas diz que era um beija-flor. Renata 
insiste que era uma cigarra. Eu, sinceramente, só vi folhas secas voando. 
Para concluir esta inesquecível aula de Matemática, pegamos vassouras, pás e 
sacos plásticos e fomos varrer novamente o pátio. 
 
(Acesso em: 14 fev. 2012.MARQUES, Francisco. Disponívelhttp://revistaescola.abril.com.br/fundamenta1/folhassecas-
634210.shtml) 
 
O elemento gerador da narrativa é o fato de: 
 
A) Carolina equilibrar o apontador com a régua. 
B) Dona Natália varrer as folhas do pátio da escola. 
C) Hélder se espantar com algo se mexendo dentro do saco plástico. 
D) Lucas recolher as borrachas dos amigos para construir um castelo. 
E) Renata conferir as canetas e os lápis de seu estojo. 
 
 
DESCRITOR 11 | Estabelecer relação causa/consequência entre partese elementos 
do texto. 
 
 
QUESTÃO 01 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Borboleta-da-praia 
 
 
A borboleta-da-praia é uma espécie endêmica no estado do Rio de Janeiro. Até 
o ano de 1989, era o único inseto na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas 
de extinção. 
Atualmente, esta mesma lista já ultrapassa mais de 200 outros nomes e não 
para de crescer. 
 O desaparecimento da borboleta-da-praia está sendo causado, principalmente, 
pela ocupação irregular de seu habitat ... cuja área abrange a região de restingas e 
lagoas salgadas. 
Antes abundante em toda a costa fluminense, atualmente essa espécie é 
encontrada apenas em locais parcialmente preservados, como os brejos e as 
vegetações originais da Reserva Ecológica de Jacarepaguá (REEJ), situada no 
trecho da Praia de Massambaba, região dos lagos fluminenses, município de 
Saquarema, no Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
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A alimentação básica dessa borboleta é o néctar da vegetação arbustiva da 
restinga, principalmente o cambará e o gervão. Seu hábito de voo ocorre 
normalmente pela manhã e à tardinha. 
O tempo de vida da fêmea é em média 25 dias, quando deposita seus ovos sob 
as folhas Aristolochia macroura, uma planta venenosa. Tanto a Paridis ascanius 
como outras lindíssimas borboletas de restingas podem ser vistas nas áreas brejais 
da Reserva Ecológica de Jacarepaguá. 
Disponível em: <http://www.adeja.org.br/borboleta.htm>. Acesso em: 20 set. 09. 
 
 
Segundo esse texto, a causa principal do desaparecimento das borboletas da praia 
é 
 
A) o pouco tempo de vida da borboleta fêmea. 
B) a falta de vegetação original na REEJ. 
C) a falta de restingas e lagoas salgadas. 
D) o isolamento dos locais de preservação. 
E) a ocupação irregular de seu habitat. 
 
 
QUESTÃO 02 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
O que está acontecendo com a natureza? 
 
Terremotos, inundações, tsunamis ocorrem com grande frequência, em todas 
as partes do planeta, como nunca foi registrado nessa mesma intensidade. Os 
cientistas têm se empenhado em buscar outros fatores, mas a resposta está diante 
dos olhos de todos – é o homem quem está contribuindo, e muito, para todo esse 
cenário de tragédias, ceifando, ao longo dos anos, centenas de milhares de vítimas. 
Ou seja, o homem pode ser a vítima e também o causador de tantas tragédias que 
estão se alastrando com muita velocidade. 
[...] O homem, de uma forma geral, é o grande culpado de todo o desequilíbrio 
ecológico, desde o aquecimento global, até a negligência de um prefeito que 
simplesmente decidiu não limpar as galerias, o que contribuiu, e muito, para a 
tragédia. Quem responderá por isso? E até quando isso acontecerá? 
Semanal Brasília em Dia. 10 a 16 abr. 2010. Ano 14. Nº 68. p. 28. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 
 
 
De acordo com esse texto, as tragédias naturais são causadas, de forma geral, pelo 
 
A) planeta. 
B) desequilíbrio ecológico. 
 
 
 
 
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C) aquecimento global. 
D) homem. 
E) prefeito negligente. 
 
 
QUESTÃO 03 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
O torcedor 
 
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio torceu pelo Atlético Mineiro, não porque 
fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se o Flamengo 
vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele 
previa que a volta seria problema. 
 
O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser atleticano para detestar todos os 
clubes de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitórias. Saindo em busca 
de táxi inexistente, acabou se metendo num ônibus em que não cabia mais 
ninguém, e havia duas bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E não eram 
bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: estes pareciam terem guardado a 
capacidade de grito para depois da vitória. 
 
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até mesmo dentro da bola chutada por 44 
pés. A bola era ele, embora ninguém reparasse naquela esfera humana que ansiava 
por tornar a ser gente a caminho de casa. 
 
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para não dizer terror. Se 
lessem em seu íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam 
com alegria tão pura que ele próprio começou a sentir um pouco de Flamengo 
dentro de si. Era o canto? 
 
Eram braços e pernas falando além da boca? A emanação de entusiasmo o 
contagiava e transformava. Marcou com a cabeça o acompanhamento da música. 
Abriu os lábios, simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado, crismado e ungido: 
uma vez Flamengo, sempre Flamengo. 
 
O pessoal desceu na Gávea, empurrando Eváglio para descer também e continuar a 
festa, mas Eváglio mora em Ipanema, e já com o pé no estribo se lembrou. Loucura 
continuar Flamengo [...] Segurou firme na porta, gritou: “Eu volto, gente! Vou só 
trocar de roupa” e, não se sabe como, chegou intacto ao lar, já sem compromisso 
clubista. 
 
 
 
 
 
 
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Qual é a causa da transformação de Eváglio em torcedor? 
 
A) A promessa de Eváglio aos torcedores. 
B) A inexistência de táxi após o jogo. 
C) A alegria contagiante dos torcedores. 
D) O campeonato conquistado pelo time carioca. 
E) O desembarque de Eváglio com os torcedores. 
 
 
DESCRITOR 13 | Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o 
interlocutor de um texto. 
 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Cinco minutos 
 
Capítulo 5 
Assim ficamos muito tempo imóveis, ela, com a fronte apoiada sobre o meu 
peito, eu, sob a impressão triste de suas palavras. 
Por fim ergueu a cabeça; e, recobrando a sua serenidade, disse-me com um 
tom doce e melancólico: 
– Não pensas que melhor é esquecer do que amar assim? 
– Não! Amar, sentir-se amado é sempre [...] um grande consolo para a 
desgraça. O que é triste, o que é cruel, não é essa viuvez da alma separada de sua 
irmã, não; aí há um sentimento que vive, apesar da morte, apesar do tempo. É, sim, 
esse vácuo do coração que não tem uma afeição no mundo e que passa como um 
estranho por entre os prazeres que o cercam. 
– Que santo amor, meu Deus! Era assim que eu sonhava ser amada! ... 
– E me pedias que te esquecesse!... 
– Não! não! Ama-me; quero que me ames ao menos... 
– Não me fugirás mais? 
– Não. [...] 
ALENCAR, José de. Cinco minutos. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. Fragmento. 
 
Nesse texto, a linguagem usada é 
 
A) arcaica. 
B) culta. 
C) popular. 
D) regional. 
E) técnica. 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Onde trabalhar 
 
O perito tem quatro possibilidades de emprego: 
• ser contratado por uma empresa de consultoria, que é chamada quando pinta 
um problema em outra empresa; 
• ser perito da Polícia Federal ou Estadual, que mantém seu próprio corpo de 
especialistas; 
• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal ou por alguma pessoa 
ou empresa para trabalhar num caso específico; 
• trabalhar em uma empresa para fazer segurança virtual preventiva. Ou seja, 
proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers. 
Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006, p. 22. 
 
 
No Texto, há uma palavra representativa de linguagem coloquial em: 
 
 
A) “ser perito da Polícia Federal ouEstadual,”. 
B) “ser contratado por uma empresa de consultoria,”. 
C) “que é chamado quando pinta um problema...” 
D) “ser autônomo e ser convocado pelo juíz de um tribunal...”. 
E) “proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers.” 
 
 
QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Perda da biodiversidade 
 
Ao redor do mundo, a biodiversidade (definida como o total da variedade da vida) 
está diminuindo. Ainda que não se saiba com exatidão quantas espécies existem na 
Terra, calcula-se que haja de 5 a 50 milhões de espécies, das quais só se tem registro 
de 1.750.000, aproximadamente. Baseando-se na atual taxa de perda de espécies no 
planeta, estima-se que no ano 2000 um décimo de todas as espécies já havia 
desaparecido e essa proporção ascenderia a um terço em 2020. 
Por isso, a perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais mais graves 
do planeta. Além das considerações em termos éticos e estéticos da conservação das 
espécies, da sua preservação e dos ecossistemas, o presente e o futuro do ser 
humano também dependem da obtenção de alimento, matéria-prima e compostos 
químicos para medicamentos, assim como a manutenção de processos como o 
equilíbrio dos gases atmosféricos, o clima e a conservação de solos. De fato, foi 
 
 
 
 
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demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade dos habitats ..., ocasionadas 
por atividades antropogênicas, afetam negativamente as funções dos ecossistemas, 
que são encarregadas de prover serviços ambientais, tanto das demais espécies 
silvestres como do ser humano. 
Disponível em: <http://www.micromacro.tv/pdfs/saber_mas_portugues/biodiversidade/27perda_de_biodiversidade.pdf>. Acesso 
em: 29 jun.2011. Fragmento. 
 
No Texto, no trecho “... foi demonstrado que a alteração e a perda de biodiversidade 
dos habitats..., ocasionadas por atividades antropogênicas,...” predomina a linguagem 
representativa da área 
 
A) médica. 
B) econômica. 
C) jornalística. 
D) biológica. 
E) política. 
 
 
DESCRITOR 14 | Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 
 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2011. 
 
 
À população brasileira, 
 
 
Há muitos anos as mulheres lutam pelos seus direitos e vêm conseguindo 
inegáveis avanços. 
Para que, hoje, possamos votar, trabalhar e usar calças jeans, muito sutiã teve 
que ser queimado em praça pública. Hoje, no auge de nossas independências, somos 
diretoras de grandes empresas multinacionais, engenheiras renomadas, grandes 
cirurgiãs, artistas e ainda somos mães e esposas. Somos o que há de contemporâneo, 
de avançado, super-heroínas do dia a dia. [...] Sou mulher e, assim como os meus 
deveres, tenho os meus direitos. 
No entanto, existe um véu que cobre, ainda, todo esse avanço. Na grande maioria 
das vezes, isso é somente aos nossos olhos. Valorizamos cada conquista, cada meio 
centímetro percorrido a caminho da independência porque ela é nossa. […] Não é fácil 
ser mulher. Mais difícil ainda é lutar pelos nossos direitos. […] 
Quem por nós? Nós mesmas. Quem contra nós? Todo resto. Feminismo já é 
ultrapassado, vitimização mais ainda. [...] Acima de tudo, conquistamos o livre-arbítrio. 
Escolhemos nossas 
 
 
 
 
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escolhas. Pelo que lutar agora? 
Lutemos pela dignidade reconquistada. Pela coragem de nos queixarmos dos 
maus tratos. Pelo fim do massacre do que nos resta de mais precioso: nosso feminino. 
[...] Quanto tempo mais ficaremos esperando? Não proponho feminismo. Não proponho 
nenhum tipo de superioridade. Proponho denúncia, atenção e ajuda mútua. Igualdade. 
Gênero é muito mais do que sexo. É atitude. 
Atenciosamente, 
Uma brasileira. 
Disponível em: <http://www.desconversa.com.br/redacao/>. Acesso em: 11 abr. 2012. Fragmento. 
 
O trecho desse texto que expressa uma opinião é: 
 
A) “Não é fácil ser mulher. Mais difícil ainda é lutar pelos nossos direitos.” 
B) “Para que, hoje, possamos votar, trabalhar e usar calças jeans, ...” 
C) “... muito sutiã teve que ser queimado em praça pública.” 
D) “... somos diretoras de grandes empresas multinacionais, engenheiras...”. 
E) “Há muitos anos as mulheres lutam pelos seus direitos...” 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo: 
 
Não se perca na rede 
(Trecho) 
 
A internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de 
cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer 
assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como chegar ao que se 
quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca. 
Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom 
que já existem às centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de 
busca. Há vários tipos. Alguns são genéricos, feito para uso no mundo todo (Google, 
por exemplo). Use esse site para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou 
estrangeiros com versões específicas para o Brasil (cadê, yahoo, e altavista). São 
ideias para achar páginas “com.br”. 
Paulo D’ Amaro 
 
 
O artigo foi escrito por Paulo D'Amaro. Ele misturou informações e análises do fato. O 
período que apresenta uma opinião do autor é: 
 
A) “ ... essa avalanche de informações pode atrapalhar.” 
B) “ ... foram criados sistemas de busca.” 
C) “ ... sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.” 
D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.” 
 
 
 
 
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E) “Há vários tipos.” 
 
 
QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
 
Sou contra a redução da maioridade penal 
 
A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a 
fogueira da redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos 
previstas em lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos 
porquês da violência já que não há um único crime. 
De qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e 
violento só pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa 
sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que 
fazer as opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. 
Defendo uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum 
lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo 
sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais quadros para o 
crime. Além disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao 
contrário, aumenta sua violência. O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança 
pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 
milhões de pessoas. O problema não está só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. 
Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais 
inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que a possibilidade de sobrevivência 
e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do ECA. Lá estão 
previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que 
violaram a lei. Agora não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo 
crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para fazer o bom uso do ECA é 
necessário dinheiro, competência e vontade. Sou contra toda e qualquer forma de 
impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzira idade penal, 
além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão. Isso é muito 
comum quando acontecem crimes que chocam a opinião pública, o que não respeita a 
dor das vítimas e não reflete o tema seriamente. Problemas complexos não serão 
superados por abordagens simplórias e imediatistas. Precisamos de inteligência, 
orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que valorize a vida 
em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam sair 
do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país 
com mais prisões ou com mais parques e escolas. 
 
Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de Defesa da 
Criança e do Adolescente. 
 
 
 
 
 
 
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Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do autor e 
não, um fato narrado: 
 
A) “Quem fere a lei deve ser responsabilizado.” 
B) “Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de 
adolescentes que violaram a lei.” 
C) “O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança 
privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas.” 
D) “A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da 
redução da idade penal.” 
E) “Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de 
sociedade que valorize a vida em todas as suas formas.” 
 
 
DESCRITOR 15 | Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, 
marcadas por conjunções, advérbios etc. 
 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Esse Eça! 
 
Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez 
porque ainda não havia televisão nem videogame, ou talvez porque fosse mesmo 
tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser a 
leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”. Ler para sonhar, para sentir-me na 
pele dos protagonistas, para me divertir mesmo. 
Quanto dessas leituras habita ainda em mim! 
Mas, pulando Lobato e os queridos autores de literatura juvenil, lembro-me de O 
suave milagre, do escritor português Eça de Queirós. Que impacto! Eu lia e relia o 
conto, lágrimas, frissons, emoções que acredito nunca mais ter conseguido sentir ao ler 
um texto. [...] O suave milagre continua como uma das minhas narrativas favoritas. Que 
conto! Esse Eça! 
BANDEIRA, Pedro. Carta Fundamental, fev. 2011. Fragmento. 
 
No trecho “... logo que pude decifrar as ‘formiguinhas pretas’”, a expressão destacada 
estabelece uma relação 
 
A) modal. 
B) consecutiva. 
C) final. 
D) temporal. 
E) condicional. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
O Berço da filosofia e da democracia 
 
Atenas pode-se orgulhar de ter sido o berço da filosofia, conhecimento que 
superou os mitos na tentativa de se explicar o mundo. Nas ruas da capital grega, 
circularam pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos cujas ideias 
tornaram-se baluartes para a sociedade ocidental, apesar dos milhares de anos que 
nos separam deles. Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita 
de democracia, sistema político defendido hoje nos quatro cantos do planeta. 
Atenas viu nascer a democracia, o primeiro regime político a pregar a igualdade 
de direito entre todos os homens, independentemente da classe social. Mesmo que ele 
não tenha funcionado a pleno vapor na Antiga Grécia, foi lá que o sistema nasceu e 
dessa experiência partiram as ideias e modelos subsequentes. Sem a ousadia 
ateniense de pregar e defender valores até então nunca cogitados, provavelmente, o 
rumo da Humanidade teria sido diferente. 
Revista Grécia – Terra dos Deuses – Editora Escala – nº 04 – p.14 e 15. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. 
 
No fragmento “Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita de 
democracia”, a expressão destacada tem um valor semântico de 
 
A) comparação. 
B) acréscimo. 
C) consequência. 
D) oposição. 
E) proporção. 
 
 
QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
A ceia 
 
O restaurante era moderno e pouco frequentado, com mesinhas ao ar livre, 
espalhadas debaixo das árvores. Em cada mesinha, um abajur feito da garrafa 
projetando sobre a toalha de xadrez vermelho e branco, um pálido círculo de luz. 
A mulher parou no meio do jardim. 
– Que noite! 
Ele lhe bateu brandamente no braço. 
– Vamos, Alice... Que mesa você prefere? 
Ela arqueou as sobrancelhas. 
– Com pressa? 
– Ora, que ideia... 
 
 
 
 
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Sentaram-se numa mesa próxima ao muro e que parecia a menos favorecida pela 
iluminação. 
Ela tirou o estojo da bolsa e retocou rapidamente os lábios. Em seguida, com 
gesto tranquilo, mas firme, estendeu a mão até o abajur e apagou-o. 
– As estrelas ficam maiores no escuro. 
Ele ergueu o olhar para a copa da árvore que abria sobre a mesa um teto de 
folhagem. 
– Daqui não vejo nenhuma estrela. 
– Mas ficam maiores. 
Abrindo o cardápio, ele lançou um olhar ansioso para os lados. Fechou-o com um 
suspiro. 
– Também não enxergo os nomes dos pratos. Paciência, acho que quero um bife. 
Você me acompanha? 
Ela apoiou os cotovelos na mesa e ficou olhando para o homem. Seu rosto fanado 
e branco era uma máscara delicada emergindo da gola negra do casaco. O homem se 
agitou na cadeira. 
Tentou se fazer ver por um garçom que passou a uma certa distância. Desistiu. 
Num gesto fatigado, esfregou os olhos com as pontas dos dedos. 
– Meu bem, você ainda não mandou fazer esses óculos? Faz meses que quebrou 
o outro e até agora... 
– A verdade é que não me fazem muita falta. 
– Mas a vida inteira você usou óculos. 
Ele encolheu os ombros. 
– Pois é, acho que agora não preciso mais. 
– Nem de mim. 
– Ora, Alice... 
TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 143-144. Fragmento. *Adaptado: 
ReformaOrtográfica. 
 
 
No trecho “– Também não enxergo os nomes dos pratos.”, a palavra destacada 
estabelece uma relação de 
 
A) soma. 
B) condição. 
C) oposição. 
D) conclusão. 
E) tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESCRITOR 17 | Identificar efeitos de sentido decorrente do uso de pontuação e 
outras notações. 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
E a viagem continua... 
 
Depois de rezarmos e cantarmos muito, voltávamos todos para casa e logo 
chegavam convidados para o almoço, que sempre era especial. Comidas italianas que 
vovó, a nona, fazia. 
E todos os adultos matavam saudade da Itália. Ela tinha vindo de lá, de navio, no 
começo do século, quando meu pai tinha três anos. Mamãe chegou um pouco mais 
tarde, com seus pais. 
Depois de moços, conheceram-se no Brasil e se casaram. 
Durante o almoço, falavam em italiano e tomavam vinho. Era engraçado! Como na 
missa, não entendíamos nada... 
ZABOTO, L. H. Vovó já foi criança. Brasília: Casa Editora, 1996. 
 
Nesse texto, o ponto de exclamação utilizado em “Era engraçado!” sugere 
A) revelação de surpresa 
B) contestação de uma situação. 
C) demonstração de satisfação. 
D) conclusão de uma fala. 
E) destaque de umcomentário. 
 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Pesadelo profissional. 
 
– Tem brevê? Sem brevê, o voo é clandestino. 
– Se tem, nunca me falou. Olha, meu marido reapareceu. Nossa! Está voando de 
costas. 
Parece avião da esquadrilha da fumaça... Depressa, ele não consegue baixar o 
trem de pouso... 
Depressa, por favor. Mande uma guarnição com urgência. Não esqueçam de 
trazer a escada Magirus... E umas almofadas para amaciar a queda. Ah, a rede! Por 
favor, tragam a rede... Oh, cuidado, Argemiro! Argemiro, cuidado, abra as asas, 
Argemiro... Argemiro! Argemirooo! 
 
 
 
 
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Argemiro, o bombeiro, acordou com a sirene do quartel tocando. Deu um salto, 
saiu correndo em direção à viatura vermelha. Sinal de fogo em algum lugar da cidade. 
Suspirou aliviado. Ainda bem que era incêndio. Detestava esse tipo de pesadelo, 
mulher telefonando para dizer que o marido estava voando. Principalmente, porque o 
marido tinha sempre o mesmo nome que ele, Argemiro, o bombeiro. O psicólogo da 
corporação disse que era normal ter sono agitado daquele jeito, pesadelo profissional... 
No dia seguinte, no jornal, a notícia estranha: um homem havia caído das nuvens 
ao lado da fábrica [...]. 
Argemiro esfregou os olhos para ver se não estava sonhando. 
DIAFÉRIA, Lourenço. O imitador de gato. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Fragmento. *Adaptado: Reforma 
Ortográfica. 
 
No trecho “Argemiro! Argemirooo!”, o uso dos pontos de exclamação sugere 
 
A) medo. 
B) decepção. 
C) curiosidade. 
D) desespero. 
E) raiva. 
 
 
QUESTÃO 3 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Os números (SURPREENDENTES) de mortes por raios no Brasil 
No Brasil ocorrem 132 mortes por ano devido às descargas elétricas atmosféricas, 
os raios, o que nos coloca na quinta posição de fatalidade entre os países com 
estatísticas confiáveis. E a probabilidade de um homem ser atingido por uma dessas 
descargas, curiosamente, é dez vezes maior que a de uma mulher. Além disso, a 
probabilidade de ser vítima de um raio na fase adulta é o dobro da representada tanto 
por jovens quanto idosos. 
Viver na zona rural ou urbana também altera essas chances. Na área rural, a 
probabilidade de receber uma descarga é dez vezes maior. 
O Brasil é um dos poucos países que dispõem de um mapeamento detalhado das 
circunstâncias das mortes por descargas elétricas atmosféricas, o que pode contribuir 
significativamente para aperfeiçoar as regras nacionais de proteção contra o fenômeno. 
Nos Estados Unidos, a circunstância que mais provoca mortes por raios são as 
atividades esportivas ou de recreação, como pescar, acampar e jogar golfe, 
diferentemente do Brasil. 
Uma análise sociológica permite deduzir que essa diferença está atrelada 
principalmente ao fato de os Estados Unidos serem um país desenvolvido e o Brasil 
estar ainda em desenvolvimento. Assim, atentar para a proteção de pessoas jogando 
golfe não seria a melhor forma de fazer uma campanha de proteção nacional. O ideal é 
instruir a população a não realizar atividades agropecuárias (causa principal das 
 
 
 
 
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fatalidades no Brasil), assim como orientar as pessoas a não permanecerem próximas 
aos meios de transporte, sob árvores e em campo de futebol durante as tempestades. 
Disponívelem:<http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/os_numeros__surpreendentes__de_mortes_por_raios_no_brasil_3.html
>. 
 
No título desse texto, os parênteses foram usados com a intenção de 
 
A) acrescentar um comentário. 
B) apontar uma crítica. 
C) dar um exemplo. 
D) explicar um fato. 
E) inserir uma definição. 
 
 
DESCRITOR 18 | Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma 
determinada palavra ou expressão. 
 
QUESTÃO 1 
 
 
Leia o texto abaixo e, em seguida, responda. 
 
 
Choro 
 
(Rubem Braga) 
 
Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça. 
Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada e ali ficaram chorando valsas, 
repinicando sambas. E a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo. Alguém mandou no 
botequim da esquina trazer cerveja e cachaça. E em pé na calçada, ou sentados no 
chão da varanda, ou nos canteiros do jardinzinho, todos ficamos em silêncio ouvindo os 
negros. 
Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma; ficavam 
simplesmente bebendo em silêncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado 
vivo e triste da viola. 
Só essa música que nos arrasta e prende, nos dá alegria e tristeza, nos leva a 
outras noites de emoções – e grátis. Ainda há boas coisas grátis, nesta cidade de 
coisas tão caras e de tanta falta de coisas. Grátis – um favor dos negros. 
Alma grátis, poesia grátis, duas horas de felicidade grátis – sim, só da gente do 
povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganância e de injustiça. Só o 
pobre tem tanta riqueza para dar de graça. 
Texto adaptado de BRAGA, Rubem. Um pé de milho. 5 ed., Rio de Janeiro: Record, 1993, pp. 104-105. 
 
 
 
 
 
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Que efeito de sentido percebe-se no trecho “... ficavam simplesmente bebendo 
em silêncio aquele choro (...)”? 
 
A) Descrição do comportamento das pessoas 
B) Convite para as pessoas se ajuntarem. 
C) Ordem expressão por imperativos. 
D) Mistura de sentidos: paladar e audição. 
E) Descrição do ambiente físico. 
 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Leite 
 
Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em 
garrafa, na leiteira da esquina?(...) 
Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem 
o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite 
em pacote, imagina, Teresa! – na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado 
ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido 
e o escambau. 
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ―líquido 
branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais‖. Um alimento pra ninguém 
botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único alimento só 
alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve para fazer outra fruta, o ovo 
serve pra fazer outra galinha (...) o leite é só leite. Ou toma ou bota fora. 
Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem 
mais água do que leite, tem sacanagem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás 
desse negócio. 
Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. 
Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú! 
Millôr Fernandes. O Estado de São Paulo. 22/08/1999. 
 
Ao criar a palavra “embromatologia”,‖ o autor pretende ser: 
 
A) formal. 
B) sério. 
C) irônico. 
D) cordial. 
E) conciso. 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo. 
 
Vinícius de Moraes 
 
“Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha 
que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, 
minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam 
aquelas valsas antigas. Meu pai também tocava violão, cresciouvindo música. Depois 
a poesia fez o resto.” 
Disponível em: <http://www.aomestre.com.br/liv/autores/vinicius_moraes.htm>. Acesso em: 14 mar. 
2010. 
 
Nesse texto, a expressão “... cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.” 
sugere que Vinícius 
A) destacou-se no cenário musical e poético. 
B) abandonou a música e se dedicou à poesia. 
C) foi criado com a avó, que declamava belas poesias. 
D) foi uma criança famosa, pois cantou antes de falar. 
E) pensou em trabalhar com poesias, mas preferiu se dedicar à música. 
 
 
DESCRITOR 19 | Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de 
recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
 
 
QUESTÃO 1 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
 
Trem de ferro 
 
Café com pão 
Café com pão 
Café com pão 
Virge maria que foi isso maquinista? 
Agora sim 
Café com pão 
Agora sim 
Voa, fumaça 
Corre, cerca 
Ai seu foguista 
Bota fogo 
 
 
 
 
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Na fornalha 
 Que eu preciso 
Muita força 
Muita força 
Muita força 
Oô... 
Menina bonita 
Do vestido verde 
Me dá tua boca 
Pra matá minha sede 
Oô... 
Vou mimbora 
Vou mimbora 
Não gosto daqui 
Nasci no sertão 
Sou de Ouricuri 
Oô... 
Vou depressa 
Vou correndo 
Vou na toda 
Que só levo 
Pouca gente 
Pouca gente 
Pouca gente... 
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. 
 
A expressão “café com pão”, repetida por três vezes no início do poema, sugere: 
 
A) a voz da menina bonita. 
B) a voz do maquinista. 
C) a conversa dos passageiros. 
D) o barulho do trem. 
E) o linguajar do povo do sertão. 
 
 
QUESTÃO 2 
 
 
Leia o texto a seguir e responda. 
 
 
Você não entende nada 
 
Quando eu chego em casa nada me consola 
 
 
 
 
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Você está sempre aflita 
Com lágrimas nos olhos de cortar cebola 
Você é tão bonita 
 
Você traz coca-cola 
Eu tomo 
Você bota a mesa 
Eu como eu como eu como eu como eu como 
Você 
Não tá entendendo quase nada do que eu digo 
Eu quero é ir-me embora 
Eu quero dar o fora 
E quero que você venha comigo 
 
Eu me sento 
Eu fumo 
Eu como 
Eu não aguento 
Você está tão curtida 
Eu quero é tocar fogo nesse apartamento 
Você não acredita 
Traz meu café com suíta 
Eu tomo 
Bota a sobremesa 
Eu como eu como eu como eu como eu como 
Você 
Tem que saber que eu quero é correr mundo 
Correr perigo 
Eu quero é ir-me embora 
Eu quero dar o fora 
E quero que você venha comigo. 
(VELOSO, Caetano. Literatura Comentada: Você Não Entende Nada. 2 Ed. Nova Cultura. 1998) 
 
A repetição da expressão “eu quero”, em diversos versos, tem por objetivo 
 
A) fazer associações de sentido 
B) refutar argumentos anteriores. 
C) detalhar sonhos e pretensões. 
D) apresentar explicações novas. 
E) reforçar a expressão dos desejos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo. 
É preciso casar João, 
é preciso suportar, Antônio, 
é preciso odiar Melquíades 
é preciso substituir nós todos. 
 
É preciso salvar o país, 
é preciso crer em Deus, 
é preciso pagar as dívidas, 
é preciso comprar um rádio, 
é preciso esquecer fulana. 
 
É preciso viver com os homens 
é preciso não assassiná-los, 
é preciso ter mãos pálidas 
e anunciar O FIM DO MUNDO. 
Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html 
Nesse texto, a repetição sugere 
 
A) necessidade. 
B) destruição. 
C) atenção. 
D) preocupação. 
E) rotina. 
 
 
DESCRITOR 21 | Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas 
ao mesmo fato ou ao mesmo tema. 
 
QUESTÃO 1 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Texto 1 
 
O que é Diabetes 
 
Existem 2 tipos básicos de diabetes: 
Diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico destrói as células beta no 
pâncreas, que são as células que produzem insulina. Como resultado, o corpo produz 
muito pouco ou nenhuma insulina. Pessoas com diabetes tipo 1 devem tomar insulina 
 
 
 
 
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diariamente. Às vezes o diabetes tipo 1 é chamado de diabetes juvenil ou diabetes 
insulinodependente. 
Diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou o 
corpo não pode usar adequadamente a insulina que ele produz. Eventualmente, o 
pâncreas pode parar completamente de produzir insulina. O diabetes tipo 2 pode afetar 
pessoas de qualquer idade. Em homens e mulheres, quanto mais excesso de peso o 
indivíduo tiver, maior o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. 
Disponível em: <http://www.accu-chek.com.br/br/entendendo-o-diabetes/o-que-e-diabete.html>. Acesso em: 20 
dez.2011.Fragmento. 
 
Texto 2 
 
Diabéticos treinados para cuidar de si próprios têm menos riscos de sofrer 
complicações 
 
[...] O autocuidado é a chave para prevenir o diabetes tipo 2, que responde por 
90% dos casos que atinge principalmente adultos. Seu desenvolvimento está 
associado ao ganho de gordura abdominal, e a gordura afeta a ação da insulina, 
tornando-a menos eficiente na função de transportar a glicose do sangue para dentro 
das células. 
Para compensar essa redução de eficiência, o pâncreas produz mais insulina e 
acaba sobrecarregando suas células, que morrem precocemente. Após 10 anos, em 
média, o organismo perderá perto de 50% destas células e com elas a capacidade de 
processar a glicose, elevando sua concentração no sangue até caracterizar o diabetes. 
NETO, Dr. Miguel Cendorógio. !n: Veja. Nov. 2010. Fragmento. 
 
Sobre o diabetes, um aspecto comum a esses dois textos é: 
 
A) a necessidade dos doentes tomarem insulina diariamente. 
B) a destruição do sistema imunológico. 
C) a diferenciação entre os tipos da doença. 
D) a relação entre o tipo 2 e o excesso de peso. 
E) a causa e o efeito da incapacidade de processar a glicose. 
 
QUESTÃO 2 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
Texto 1 
Exóticos, pequenos e viciantes 
Ao caminharmos pela cidade, nas alamedas e nas praças é frequente vermos 
pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, pessoas apertando 
botões e até tirando fotos com seus aparelhos digitais. Até ouvimos os toques 
polifônicos diversificados e altos que se confundem com as buzinas e os sons urbanos 
mais comuns. 
 
 
 
 
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Av. Afonso Olindense, 1513, Várzea, Recife-PE | CEP 50.810-900 | Bloco I 
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O que me chama a atenção são os tamanhos, os formatos e as múltiplas funções 
dessas coisas que também são úteis, quando não passam de meros badulaques teens. 
Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche. Já fazendo analogia 
com a peste, os celulares estão se tornando uma febre, [...] bem como outros 
aparelhos pequenos, úteis e viciantes. [...] Tem gente que não vive sem o celular! Não 
fica sem aquela olhadinha, telefonema ou mensagem instantânea, uma mania mesmo. 
Interessante, uma vez, um amigo meu jornalista disse que os celulares podem ser 
próteses. Bem como outro objeto, status ou droga podem ser próteses. Pode haver 
gente que não têm amigos, mas tem o melhor celular, o mais moderno, uma prótese 
para a vida. 
Pode ser que haja gente que não seja feliz, mas tenha uma casa boa, o carro do 
ano, o poder, afama e muito dinheiro, tem próteses. 
Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma 
pessoa. Aqui, entendo natural como a busca da realização, da felicidade, do bem-estar 
que se constroi pela simplicidade, pelo prazer de viver. Viver incluído no mundo digital 
e moderno é legal, mas é preciso manter o senso crítico de que as coisas podem ser 
pequenas, úteis e viciantes. 
VIANA, Moisés. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/psicologia/exoticos-pequenos-viciantes.htm>. Acesso em: 4 fev. 
2012. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 
Texto 2 
 
Disponível em: <http://www.centercardclub.com.br/noticias.php?id=29>. Acesso em: 4 fev. 2012. 
 
Sobre as consequências do uso de celulares, esses dois textos apresentam 
informações 
 
A) diferentes. 
B) contrárias. 
 
 
 
 
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C) conflitantes. 
D) incoerentes. 
E) semelhantes. 
 
 
QUESTÃO 3 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
 
Texto 1 
 
Mudar é possível 
 
Porque não é impossível mudar para melhor, desde que se comece repensando o 
próprio país e o papel de cada um dentro dele, não importam a idade, a profissão, a 
conta no banco ou nem ter conta no banco. A postura maior tem de ser dos governos, 
dos líderes, das autoridades, mas cada um, do gari ao senador, pode e deve contribuir 
para isso, para começar a entender quem somos, que país somos, quem queremos 
ser, como podemos nos transformar – para ter na ciranda dos países todos, de 
verdade, um lugar respeitado e respeitável. 
LUFT, Lya. Veja, 26 out. 2011. Fragmento. 
Texto 2 
 
Carta de Leitor 
 
Enaltecer a habilidade literária de Lya Luft seria “chover no molhado”. Eu a 
acompanho sempre, pois creio que ela é detentora da qualidade de que almejo um dia 
chegar próximo, e de hoje coloco em crônicas num blog cujo foco são o otimismo e a 
esperança. Por esse motivo, o artigo de Lya tocou-me mais do que nunca, 
especialmente porque sempre se percebe nela a preocupação em desfazer a opinião 
de alguns que a qualificam como mal-humorada, ranzinza e saudosista. Lya, no meu 
modo de ver, é realista, perspicaz, observadora e analista da realidade. No presente 
artigo, nesse momento em que passamos a ver uma tênue luz no fim do túnel mundial, 
ela aponta e vislumbra a luminosidade sobre todos os entraves que impedem o 
brasileiro e o ser humano universal de viver com um mínimo de dignidade. Ainda é 
possível mudar. 
 Teodoro Uberreich.Veja, Ilha Bela, SP, 2 nov. 2011. 
 
Em relação ao tema tratado no Texto 1, o Texto 2 apresenta opinião 
 
A) conflitante. 
B) complementar. 
C) favorável. 
D) ambígua. 
E) questionadora. 
 
 
 
 
 
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Descritor 01 | Localizar informações explícitas em um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
Nesse texto, o discípulo que venceu a prova 
 
A) sumiu da vista do oponente. 
B) colocou o feijão em um sapato. 
C) desceu a montanha correndo. 
D) cozinhou o feijão 
E) tirou seu sapato. 
 
QUESTÃO 2 
 
A) ao toque da campainha. 
B) à possibilidade de ficar muito doente. 
C) à reclamação da mãe. 
D) ao atraso para o trabalho. 
E) à percepção de que sequer havia levantado. 
 
QUESTÃO 3 
 
De acordo com esse texto, Laila estuda em uma escola a distância porque: 
 
A) precisa promover a sustentabilidade nas escolas. 
B) expande seus horizontes nos ecocentros. 
C) viaja ao redor do mundo acompanhando os pais. 
D) mora a três quilômetros de Pirenópolis. 
E) é filha de pai brasileiro e mãe australiana. 
 
 
 
 
 
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Descritor 02 | Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando 
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
A) homens. 
B) ambientalistas 
C) cientistas. 
D) bovinos. 
E) rebanhos. 
 
QUESTÃO 2 
 
A) poluição. 
B) comida. 
C) garrafa. 
D) bactéria. 
E) quantidade. 
 
QUESTÃO 3 
 
A) planície. 
B) pedras. 
C) rio. 
D) árvores. 
E) sol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Descritor 07 | Identificar a tese de um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
A) “Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos,...” 
B) “Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de 
leitura,...” 
C) “Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em 
leitor ideal,...” 
D) “A leitura é a ferramenta que assegurará [...] a constituição da identidade,...” 
E) “Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler 
como um processo.” 
 
QUESTÃO 2 
 
A) a felicidade e a prosperidade são consequências. 
B) as pessoas não devem isolar-se. 
C) o dinheiro não resolve todos os problemas. 
D) o isolamento torna as experiências confusas. 
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida. 
 
QUESTÃO 3 
 
A) “É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...” 
B) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.” 
C) “A situação de quem era pobre fica ainda pior.” 
D) “Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.” 
E) “O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...” 
 
 
 
 
 
 
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Descritor 09 | Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
 
QUESTÃO 1 
 
A) A constatação da alimentação inadequada das escolas. 
B) A incorporação de hábitos saudáveis no cotidiano. 
C) A mudança de hábitos alimentares das crianças. 
D) A necessidade de comprar produtos de limpeza orgânicos. 
E) A situação de risco das estações de esqui europeias. 
 
QUESTÃO 2 
 
A) “Essas tradições eram sustentáveis em termos de alimentação, de medicação 
natural.” 
B) “... é uma forma de separar a natureza em sua dimensão natural...” 
C) “É como separar o mundo externo do mundo da sua própria casa,...” 
D) “... muita gente entende educação ambiental como verdismo,...” 
E) “... educação ambiental é ressensibilização, tomada de consciência existencial,...” 
 
QUESTÃO 3 
 
A) A distorção na órbita de um outro planeta maior. 
B) A duração da rotatividade do planeta Terra. 
C) A descoberta de um planeta fora do Sistema Solar. 
D) A eficiência da técnica usada para descobrir Netuno. 
E) A entrevista coletiva dada pelo chefe dos pesquisadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Descritor 10 | Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a 
narrativa. 
 
QUESTÃO 1 
 
A) a paciência da mulher 
B) o descontrole do marido. 
C) o lixo jogado na área. 
D) a queixa feita

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