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@cliscialaiane @cliscialaiane Aspectos gerais do planejamento de dietas Qualitativos 1. GRUPO DE ALIMENTOS: Devem estar presentes pelo menos um alimento de cada grupo em cada refeição. A quantidade varia de acordo com as condições de saúde de cada indivíduo. Construtores Carne, ovos, leite e derivados, leguminosas secas e oleaginosas. Proteínas e minerais. Ajudam na formação de células e tecidos. Reguladores: Frutas, verduras e legumes. Vitaminas, minerais, água e fibras. Regulam processos orgânicos. Energéticos: Cereais integrais, raízes, tubérculos, açucares, óleos vegetais e animais. Carboidratos e gorduras. Fornecem energia para funções celulares e mantem reservas corporais. 2. CLASSIFICAÇÃO DO GUIA ALIMENTAR: In natura e minimamente processados. Ingredientes culinários. Processados. Ultraprocessados. 3. CRITÉRIOS: a. Positivos: 1. Folhosos nas guarnições ou saladas. 2. Frutas de sobremesa. 3. Diversificar cores e não repeti-las (garante variedade nutricional. b. Negativos: 4. Cores iguais (mais de duas). 5. Mais de um alimento rico em enxofre. 6. Carnes gordurosas, embutidos e frios. 7. Doces como sobremesa com frequência. 8. Fritura com frequência ou varias no mesmo prato. 9. Coincidência de fritura e doce. 4. ANALISAR O PLANO ALIMENTAR 1. Analisar os critérios positivos e negativos presentes na AQPC (avaliação qualitativa de preparação do cardápio). 2. Computar a presença de cada critério durante o período analisado. 3. Calcular a frequência de cada critério no período analisado. Pode ser aplicado na alimentação coletiva e individual. 5. CRITÉRIOS NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ALIMENTARES 1. Respeitar as características e individualidade do cliente. 2. Selecionar alimentos sensorialmente atrativos e harmônico. 3. Variar os alimentos evitando monotonia, considerando os grupos dos alimentos. 4. Preferir alimentos naturais ou minimamente processados. 5. Evitar ultraprocessados. 6. Garantir segurança microbiológica. @cliscialaiane @cliscialaiane 6. COMPOSIÇÃO BÁSICA DA DIETA 1. Desjejum: Fruta, leite/derivados. Pães ou cereais. 2. Almoço/jantar: a. Entrada: Hortaliças (folhosas e legumes) crua ou cozida. Cereais, grão, tubérculos, raízes, leguminosas (opcional). b. Prato principal: Carne, frutos do mar ou proteínas vegetais (vegetarianos). Baixo teor de gordura e sal. c. Guarnição: Vegetais e massas, harmônica com o prato principal. Baixo teor de gordura e sal. d. Prato base: Arroz e feijão/leguminosas secas (2 para 1, respectivamente). Obrigatório nas UAN por se de baixo custo. e. Sobremesa: Frutas ou doces. (Preferir frutas in natura). f. Bebidas: Água ou suco de fruta natural. g. Lanches ou refeições intermediárias: Leite/zderivados. Frutas ou sucos de frutas. Cereais. Frutas secas. Oleaginosas. Isolados ou combinados. Evitar bebidas processadas ou ultraprocessadas. Líquidos durante as refeições: Podem ser contraindicados para alguns indivíduos. Dilui a acidez gástrica retardando a digestão (distensão gástrica e gases) e absorção dos nutrientes. Há ingestão do líquido em detrimento dos alimentos, prejudicando o que o individuo precisa consumir. Os prejuízos dependem da quantidade e tipo de bebida (gaseificada). Presença de leite em sucos e açúcar – prejudica a biodisponibilidade do ferro e há maior kcal). É contraindicado para quem tem disfunções gástricas. Semiquantitativos Expressa o valor nutricional e calórico de cada porção de grupos de alimentos presentes na pirâmide de alimentos 1. PIRÂMIDE ALIMENTAR: Baseada em uma dieta de 2.000 kcal. Pode ser usado na elaboração de dietas e adequada as necessidades calóricas do indivíduo. 2. LISTA DE ALIMENTOS EQUIVALENTES (Lista de substituição): @cliscialaiane @cliscialaiane Feita a partir da dieta base; evita o cálculo de vários cardápios e diversifica a dieta do paciente. 3. CALCULO DO No DE PORÇÕES DOS GRUPOS DE ALIMENTOS POR EQUIVALÊNCIA CALÓRICA: A partir do alimento analisado: 1. Classificar o alimento conforme os grupos de alimentos do guia. 2. Verificar a quantidade do alimento. 3. Calcular o valor calórico conforme a quantidade do alimento. 4. Estimar no de porções do grupo de alimento que corresponde ao valor calórico calculado anteriormente. a. Este item pode ser usado para fazer uma lista de substituição de alimentos, individual para cada indivíduo. 5. Somar o número de porções de todos os alimentos calculados anteriormente. 6. Analisar a adequação de todas as porções de cada grupo usado como referência. Para saber se há necessidades de ajustes. 4. COMPOSIÇÃO DO PRATO NAS PRINCIPAIS REFEIÇÕES 1. 50%: Hortaliças. Fibras, vitaminas e minerais com baixa densidade energética. 2. 25%: Carboidratos complexos. Cereais, pães, massas, arroz, tubérculos, raízes e etc. 3. 25%: Proteínas. 12,5% Animal. 12,5% Vegetal Quantitativos Quantidade de nutrientes; usa-se tabelas de composição química dos alimentos 1. TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS Ex: TACO, TBCA-USP, TABNUT, Banco de dados de composição nutricional e biodiversidade. As tabelas são utilizadas de acordo com os alimentos da dieta (alimentos regionais exigem tabelas específicas). Podem ser usadas em conjunto. As preparações podem possui sódio elevado e inadequado ao paciente. Podendo ser necessário destrinchar a preparação para conhecer sua composição nutricional. É importante conhecer o índice de cocção (Para saber o rendimento após cozido). Peso cozido: Rápido e prático e representa a composição nutricional considerando o cozimento. Mas nem sempre a forma de preparo dos alimentos presentes na tabela de composição é conhecida. Peso cru: Representa a composição nutricional antes do cozimento. Mas não representa a composição na forma que será ingerido. 2. ETAPAS PARA CALCULAR A DIETA 2.1. (PESO COZIDO) a. Escolher a tabela ou software. b. Converter as medidas caseiras usuais para seu peso consultando tabelas de medidas caseiras padronizadas. c. Após quantificar os alimentos> calcular a composição nutricional de acordo com as tabelas (software ou manualmente). 100g do alimento da tabela ___Quantidade de nutrientes da tabela (g, mg, mcg) Quantidade do alimento analisado (g)____ x. Utilizar software é mais rápido e vantajoso para quantificar micronutrientes. Conversão do alimento cozido para o cru Per capta = Porção/Índice de cocção @cliscialaiane @cliscialaiane Per capta: alimento cru Porção: alimento cozido 2.2. (PESO CRU) a. Escolher a tabela ou software. b. Converter as medidas caseiras usuais para seu peso consultando tabelas de medidas caseiras padronizadas. c. Converter alimento cozido para seu peso quando está cru, usando índice de cocção. (Consultar tabela de referência) d. Consultar receitas para ver os ingredientes e suas quantidades para destrincha-la e analisadas. Conversão do alimento cozido para o cru Per capta = Porção/Índice de cocção Per capta: alimento cru Porção: alimento cozido d. Após quantificar os alimentos> calcular a composição nutricional de acordo com as tabelas (software ou manualmente). 100g do alimento da tabela ___Quantidade de nutrientes da tabela (g, mg, mcg) Quantidade do alimento analisado (g)____ x. Utilizar software é mais rápido e vantajoso para quantificar micronutrientes. Para alimentos processados e ultraprocessados, considerar a composição centesimal do rótulo. 3. CÁLCULO DO VET A PARTIR DO VALOR CALÓRICO DOS MACRONUTRIENTES: VET: Valor energético que a dieta fornece (%). VET em Macronutrientes VET em Kcal ____ 100% Kcal dos macronutrientes ____X% VET deve suprir o GET, NE do indivíduo. Há variadas referências para o VET para cada macronutriente em percentuais. O VET deve ser ajustado deacordo com as necessidades dos indivíduos. Deve-se solicitar exames bioquímicos para conhecer a condição clínica do paciente. Essas alterações em percentuais devem ser feitas baseadas em protocolos em casos de dietoterapia. 4. NDPCal: Cálculo de percentual de calorias correspondentes a proteína líquida. Analisa a qualidade proteica da dieta O seu cálculo é feito por refeição ou dieta. NPU(g)= Proteína bruta de cada alimento X Taxa de utilização proteica (PD%) PD%: Corresponde a fonte proteica (varia de acordo com o alimento). NPU: Proteína líquida de cada refeição. O NDPCal% Precisa estar entre 6-10% dentro das refeições. a. Calcular a NPU de cada alimento. b. Somar a quantidade em g da NPU de todos os alimentos da refeição ou dieta. c. Calcular calorias da NPU (NPCal). NPcal= Total de proteína líquida (NPU) g X 4 kcal d. Calcular a porcentagem de NPcal em relação ao VET NDPcal%=NPCal X 100/VET Ou VET_________ 100% NPCal_______X VET: da refeição ou dieta. O NDPCal% deve estar entre 6-10% dentro da refeição. Indica boa composição proteica. Além desse valor, seria desperdício. @cliscialaiane @cliscialaiane 5. PLANEJAMENTO DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL DA PRESCRIÇÃO DIETÉTICA. GET, NET, EER: Calculam a necessidade energética estimada. O GET é padrão ouro. Quanto maior a idade menor o GET. Determinam o VET da dieta. NAF (das DRIs): Considera a atividade física da pessoa por dia. Mais usada em pesquisas. Para se calculado deve ser feito combinações de todas as atividades físicas realizadas em um dia, sendo necessário utilizar outras formulas. Ao encontrar o NAF, determinar qual o FA para usar na fórmula do GET. A distribuição do valor calórico por refeição da prescrição dietética varia de acordo com as necessidade de cada indivíduo e com o nível de atividade física.
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