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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO FATEC-SP Geilson de Andrade Moreira Silva Tecnologia Processos de Produção– 1º semestre Turma – 82 Matricula-21203328 RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA Nº 2 Molas SÃO PAULO 2021 Experiência: Molas Objetivo Calibrar as molas usando a lei de Hooke. Determinar a constante elástica equivalente de associações em série e paralelo. Introduçã o A deformação Δx sofrida por uma mola é diretamente proporcional a força que a provoca, ou seja, F = k.Δx (1) (lei de Hooke), onde k é a constante elástica da mola. A expressão acima é válida quando a deformação ocorre dentro do limite elástico do corpo. Nesse regime, uma vez cessada a força, o corpo retorna à sua configuração inicial. Colocando a origem (0) no comprimento natural da mola, ∆𝑥 = 𝑥 − 𝑥0 será: ∆𝑥 = 𝑥 − 0 = 𝑥 ∆𝑥 = 𝑥 A Lei de Hooke será: 𝐹 = 𝑘 ∙ 𝑥 1) Associação de Molas em Paralelo A Figura 1 mostra duas molas associadas em paralelo, com constantes elásticas dadas por k1 e k2 e submetidas a uma força �⃗�. Nosso objetivo consiste em determinar a constante elástica equivalente deste arranjo. Sejam �⃗�1e �⃗�2as forças elásticas sobre as molas 1 e 2 respectivamente. Observando a Figura 1, vemos que a deformação sofrida por cada mola é a mesma e igual à deformação total do conjunto, isto é : 𝛥x=Δx1=Δx2 (2) O módulo da força externa �⃗�, por sua vez, é dada por: F=F1+F2 (3) Mola 1 Mola 2 Mola 2 Mola 1 F1 F F2 x Figura 1: Associação de molas em paralelo. Para o arranjo de molas em paralelo, considerando k a constante elástica equivalente, obtemos F = k.Δx. Assim sendo, para cada mola, podemos escrever F1 = k1.Δx1 e F2 = k2.Δx2. Através destas relações e das equações (2) e (3), resulta para a constante elástica equivalente da associação em paralelo a expressão: 𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 𝑘1 + 𝑘2 (4) 2) Associação de Molas em Série Na associação em série da Figura 2, a força externa �⃗�que atua sobre o arranjo age sobre as molas 1 e 2, de modo que: �⃗� = �⃗�1 = �⃗�2 (5) Pela Figura 2, vemos que a deformação total é a soma das deformações individuais, ou seja, 𝛥x=Δx1+Δx2 (6) Sendo Δx1 = F1 / k1 e Δx2 = F2 / k2 e considerando as equações (5) e (6), obtemos para a constante elástica equivalente da associação em série: 1 𝑘𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒 = 1 𝑘1 + 1 𝑘2 𝑘𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒= 𝑘1𝑘2 𝑘1+k2 (7) Mola 2 Mola 2 Mola 1 Mola 1 F = F1 = F2 x Figura 2: Associação de molas em série série: 1 𝑘𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒 = 1 𝑘1 + 1 𝑘2 𝑘𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒= 𝑘1𝑘2 𝑘1+k2 (7) Posição inicial Deslocamento Figura 4: Arranjo experimental usado para determinar a constante elástica da mola. Procedimento Experimental 1ª parte: Calibração da mola Monte o arranjo da Figura 4, posicionando o porta massor sob a mola. Adicione no porta massor cilindros de metal com pesos conhecidos. Para cada peso, meça a deformação correspondente da mola. Preencha a Tabela 1 e esboce o gráfico da força em função da deformação. Determine a constante elástica da mola através do cálculo do coeficiente angular da reta obtida no gráfico. Tabela 1: Calibração da mola 1. Δxk1 (mm) P (gf) 0 0 21 100 43 200 67 300 94 400 113 500 A seguir o gráfico: A constante elástica da mola 1: k1 = ......... gf/mm R: y = 4,2623 x + 8,1967 R² = 0,9974 2ª parte: Determinação da constante elástica equivalente de molas em série e em paralelo A determinação experimental das constantes elásticas equivalentes dos arranjos em série e em paralelo é feita através do procedimento usado para a calibração da mola. Os resultados devem ser colocados nas Tabelas 2 e 3. Use a mola calibrada na 1ª parte e uma outra com constante elástica conhecida. Calcule os valores experimentais das constantes elásticas das associações em série e em paralelo, através do coeficiente angular das retas obtidas. Calcule os valores teóricos das constantes elásticas das associações em série e em paralelo, usando as equações (4) e (7). Compare os valores experimental e teórico através do erro percentual. y = 4,2623x + 8,1967 R² = 0,9974 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 20 40 60 80 100 C ar ga A p lic ad a Deformação Calibração da mola 1. P (gf) Tabela 2: Associação em série Δxserie (mm) P (gf) 0 0 37 50 62 100 89 150 117 200 143 250 A seguir o gráfico da associação em série: A constante elástica equivalente das molas em série: kserie = .......... gf/mm Calcule o erro percentual utilizando a equação 7 para obter o valor de referência. 𝐸% = |𝑘𝑒𝑥𝑝 − 𝑘𝑟𝑒𝑓| 𝑘𝑟𝑒𝑓 ⋅ 100 R: y = 1,7401 x -6,145 R² = 0,9953 y = 1,7401x - 6,145 R² = 0,9953 -50 0 50 100 150 200 250 0 50 100 150 C ar ga A p lic ad a Deformação Associação em série P (gf) Tabela 3: Associação em paralelo. Δxparalelo (mm) P (gf) 0 0 11 100 28 200 44 300 56 400 67 500 A seguir o gráfico da associação em paralelo: y = 6,8629x + 9,2105 R² = 0,9951 0 100 200 300 400 500 0 10 20 30 40 50 60 C ar ga A p lic ad a Deformação Associação em paralelo. P (gf) A constante elástica equivalente das molas em paralelo: kparalelo = .......... gf/mm Calcule o erro percentual utilizando a equação 4 para obter o valor de referência. 𝐸% = |𝑘𝑒𝑥𝑝 − 𝑘𝑟𝑒𝑓| 𝑘𝑟𝑒𝑓 ⋅ 100 y = 6,8629 x +9,2105 R² = 0,9951 Conclusão: Diante dos experimentos realizados nota-se que as molas ou série ou paralelo apresentam a mesma deformação, o que altera essa deformação é o tipo e modelo de mola usada para tal experimento ou seja, podemos usar diferentes tipos de molas e observar suas respectivas deformações bem como o peso que podem suportar alterando a sua capacidade de elasticidade.
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