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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO FATEC-SP Tathyana Cristina de Lima Rosa 20209461 Tecnologia em Mecânica - Projetos – 1º semestre Turma – E - 205 RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA Nº 5 Estudo das Molas SÃO PAULO 2020 Experie ncia: Molas Objetivo Calibrar as molas usando a lei de Hooke. Determinar a constante elástica equivalente de associações em série e paralelo. Introduça o A deformação Δx sofrida por uma mola é diretamente proporcional a força que a provoca, ou seja, F = k.Δx (1) (lei de Hooke), onde k é a constante elástica da mola. A expressão acima é válida quando a deformação ocorre dentro do limite elástico do corpo. Nesse regime, uma vez cessada a força, o corpo retorna à sua configuração inicial. 1) Associação de Molas em Paralelo A Figura 1 mostra duas molas associadas em paralelo, com constantes elásticas dadas por k1 e k2 e submetidas a uma força �⃗�. Nosso objetivo consiste em determinar a constante elástica equivalente deste arranjo. Mola 1 Mola 2 Mola 2 Mola 1 F1 F F2 x Figura 1: Associação de molas em paralelo. Sejam �⃗�1e �⃗�2as forças elásticas sobre as molas 1 e 2 respectivamente. Observando a Figura 1, vemos que a deformação sofrida por cada mola é a mesma e igual à deformação total do conjunto, isto é : 𝛥x=Δx1=Δx2 (2) O módulo da força externa �⃗�, por sua vez, é dada por: F=F1+F2 (3) Para o arranjo de molas em paralelo, considerando k a constante elástica equivalente, obtemos F = k.Δx. Assim sendo, para cada mola, podemos escrever F1 = k1.Δx1 e F2 = k2.Δx2. Através destas relações e das equações (2) e (3), resulta para a constante elástica equivalente da associação em paralelo a expressão: k=k1+k2 (4) 2) Associação de Molas em Série Na associação em série da Figura 2, a força externa �⃗�que atua sobre o arranjo age sobre as molas 1 e 2, de modo que: �⃗� = �⃗�1 = �⃗�2 (5) Mola 2 Mola 2 Mola 1 Mola 1 F = F1 = F2 x Figura 2: Associação de molas em série Pela Figura 2, vemos que a deformação total é a soma das deformações individuais, ou seja, 𝛥x=Δx1+Δx2 (6) Sendo Δx1 = F1 / k1 e Δx2 = F2 / k2 e considerando as equações (5) e (6), obtemos para a constante elástica equivalente da associação em série: k= 𝑘1𝑘2 𝑘1+k2 (7) 3) Calibração da mola pelo processo dinâmico Se uma massa m presa a uma mola de constante elástica k for deslocada de sua posição de equilíbrio e, em seguida, solta, ela passará a oscilar de maneira periódica em torno desta posição (vide Figura lateral). Pode-se mostrar que o período desta oscilação é dado por: T=2π√ 𝑚 𝑘 (8) Posição inicial Deslocamento Figura 4: Arranjo experimental usado para determinar a constante elástica da mola. Procedimento Experimental 1ª parte: Calibraça o da mola • Monte o arranjo da Figura 4, posicionando o porta massor sob a mola. • Adicione no porta massor cilindros de metal com pesos conhecidos. • Para cada peso, meça a deformação correspondente da mola. • Preencha a Tabela 1 e esboce o gráfico da força em função da deformação. • Determine a constante elástica da mola através do cálculo do coeficiente angular da reta obtida no gráfico. Tabela 1: Calibração da mola 1. Δxk1 (mm) P (gf) 0 0 21 100 43 200 67 300 94 400 113 500 A seguir o gráfico A constante elástica da mola 1: k1 = 4,32 gf/mm 2ª parte: Determinaça o da constante ela stica equivalente de molas em se rie e em paralelo A determinação experimental das constantes elásticas equivalentes dos arranjos em série e em paralelo é feita através do procedimento usado para a calibração da mola. Os resultados devem ser colocados nas Tabelas 2 e 3. Use a mola calibrada na 1ª parte e uma outra com constante elástica conhecida. • Calcule os valores experimentais das constantes elásticas das associações em série e em paralelo, através do coeficiente angular das retas obtidas. • Calcule os valores teóricos das constantes elásticas das associações em série e em paralelo, usando as equações (4) e (7). • Compare os valores experimental e teórico através do erro percentual. Tabela 2: Associação em série Δxserie (mm) P (gf) 0 0 37 50 62 100 89 150 117 200 140 250 A seguir o gráfico da associação em série A constante elástica equivalente das molas em série: kserie = 1,77 gf/mm Tabela 3: Associação em paralelo. Δxparalelo (mm) P (gf) 0 0 11 100 28 200 44 300 56 400 67 500 A seguir o gráfico da associação em paralelo A constante elástica equivalente das molas em paralelo: kparalelo = 7,16 gf/mm Conclusa o A Lei de Hooke estuda o exercício de uma força elástica sobre uma mola durante o deslocamento dela. Na posição de equilíbrio, o peso de um corpo apoiado verticalmente em uma mola equivale à força elástica da mola. Dessa forma, percebe-se a importância desta lei, visto que ela explica o comportamento da deformação da mola em relação à força que é exercida sobre ela. Toda mola possui uma constante elástica, que foi facilmente obtida com a utilização dos gráficos. Todas as molas obedecem a Lei de Hooke, pois sofreram distorções quando as cargas foram aplicadas, em associação paralela e em séria, cada uma com sua particularidade.
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