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A aquisição de uma formação interdisciplinar de professores

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FUNDAMENTOS DE DIDÁTICA 
FAZENDA, I. C. A. A aquisição de uma formação interdisciplinar de professores. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. p. 11-20.
A ambiguidade é uma forma de conhecimento interdisciplinar, que seria como um certo aprofundamento em determinado assunto já estabelecido historicamente, sendo assim buscando outras formas e conceitos, além de uma ciência multifocalizada e pluridimensionada em várias outras perspectivas. A autora vai destacar que “interdisciplinar seria o abandono das posições acadêmicas prepotentes, unidirecionais ... impeditivas de aberturas novas” (pág.13). Com isso devemos ter um olhar interdisciplinarmente atento para novas reformulações, vindo de uma atitude ambígua, não sendo um professor massificado que só passa matéria, mas aquele incentiva o questionar o criticar determinas posições e ideias já estabelecidas, além dessa quebra de massificação, se cria a característica profissional que define cada professor em sua competência. 
A autora salienta como segundo plano de análise de sua pesquisa, ao qual ela relata sobre: “a memória redita, quando ativa, relembra fatos, historias particularidades, épocas...” (pág.14). Assim um professor competente vai recuperar a origem de seu projeto de vida, fortalecendo sua identidade pessoal, e com isso ela enumera quatro tipos de competências. 1- Competência intuitiva- o professor não se contenta somente em executar o elaborado, mas sim buscar sempre alternativas novas. 2- Competência intelectiva- um professor sempre reflexivo e sempre busca desenvolver isso em seus alunos, sendo visto como um filosofo. 3-competência prática- é um professor que tem uma organização- temporal, estando aberto a inovações. 4- Competência emocional- é aquele que está no equilíbrio emocional, que faz uma leitura da alma, que expõe ideias através de sentimentos, provocando uma sintonia mais imediata e ajuda alunos em conhecimentos mais próximos às vidas. 
SEVERINO, A. J. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. p. 31-44..
O saber pedagógico em dias atuais é problematizado em diversas formas de pesquisa. O conhecimento humano se adquiriu com o tempo, entretanto, o autor destaca na era pós-moderna que o conhecimento levaria a sociedade ao progresso, mas os estudos vivenciado hoje é diferente daquele projetado pela visão iluminista, em que o conhecimento é caracterizado pela pratica única do ser humano e que em tempos atuais através da revolução tecnológica e sua velocidade de repassar conhecimento, muitas vezes de formas erradas, mas que possuem uma certa ligação com o ensino das escolas junto a ações que são vivenciado pelas práticas educacionais, as quais são usadas para formação de cada indivíduo. “Para falar do homem, não há como abordá-lo com base em sua essência, mas necessariamente em seu agir” (pág.33). Ou seja, o ser humano é um ser de cultura que usufrui do conhecimento dos antepassados e usam ao seu redor, não de forma passiva, mas transformadora “não é o agir que decorre do ser, mas é o modo de ser que decorre do agir” (pág.34). O agir depende de uma sociedade, já que o ser humano é um sujeito coletivo, mas não de igualdade, em que dentro dessa esfera de poder que hierarquiza uma sociedade, é típico do ser humano através do tempo. 
Nesse sentido a escola é um lugar de personalização do ser, já que temos choques culturais dos individuas enriquecendo seu conhecimento e seu caráter, como exemplo nos momentos difíceis em que procuramos um amigo ou um professor, para discutir problemas pessoais, como tantos outros assuntos, sendo esse ato um processo de humanização a empatia pelo próximo, indo além da formação do racional, mas corporal que é de nossa natureza desenvolvida através do meio em que vivemos.
Quando se analisa as práticas de educação que se constituem, percebemos uma fragmentação de conhecimento em cada área de ensino, dando uma impressão que cada uma tem um certo grau de autonomia, trilhando seu caminho e seu fim. 	A partir disso o autor salienta sobre essa forma de conhecimento fragmentado, já que reflete no aluno uma forma de conhecimento fragmentado, cabe aos professores usar os recursos presentes para a desarticulação fragmentada através da interdisciplinaridade, sendo um saber coletivo que se caminha junto, para que isso ocorra a própria formação do professor e pesquisas cientificas deve ocorrer mudanças nesse sistema, e busque uma forma interdisciplinar, para que o todo seja uma unidade da soma de todas as outras unidades, transformando em algo novo. “o conhecimento só tem seu pleno sentido quando inserido nesse tecido mais amplo da cultural” (pág.40).

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