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DOENÇAS INFECCIOSAS AGUDAS E CRÔNICAS Trabalho apresentado como Pré-requisito para obtenção PARCIAL de nota da disciplina DE fisiopatologia do curso de nutrição da Faculdade Integrada Carajás. Orientadora: Karina Martins. 1 ACADÊMICAS: ANA PAULA HERICA MONTEIRO JOSANEA PEREIRA REGINA MARIA 2 Doenças infecciosas agudas As condições agudas, em geral, iniciam-se repentinamente; Apresentam uma causa simples e facilmente diagnosticada; São de curta duração; E respondem bem a tratamentos específicos, como os tratamentos medicamentosos. Muitas condições agudas podem evoluir para condições crônicas, como certos traumas que deixam sequelas de longa duração, determinando algum tipo de incapacidade que exigirá cuidados. 3 Doença infecciosa crônica O ciclo de evolução das condições crônicas tem um período de duração mais ou menos longos. Usualmente, apresentam múltiplas causas que variam no tempo, incluindo hereditariedade, estilos de vida, exposição a ambientais e fisiológicos. Ao contrário das condições agudas nas quais, em geral podem se esperar uma recuperação adequada as condições crônicas levam a mais sintomas e perda de capacidade funcional. 4 Diferenciação entre aguda e crônica Etiologia Agudas Crônicas Infecciosas Tétano, raiva, sarampo, gripe dengue. Tuberculose,calazar, hanseníase, doenças de chagas AIDS. 5 Hiv / aids A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV afeta a capacidade do corpo de lutar contra infecções e doenças, o que, em última instância, pode levar a morte. O HIV invade o núcleo genético das células CD4 , que são linfócitos, os principais agentes envolvidos na proteção contra uma infecção. 6 A infecção pelo HIV progride em quatro estágios clínicos: 7 SINTOMAS A infecção aguda pelo HIV consiste no tempo a partir da transmissão do HIV para o hospedeiro até que a produção de detectáveis contra o vírus (soroconversão) ocorra. Metade dos indivíduos apresentam sintomas físicos como: Febre; Mal star; Mialgia; Faringite; Aumento de linfonodos entre duas e quatro semanas após infecção. 8 INFECÇÃO A infecção aguda pelo HIV é raramente diagnosticada. A soroconversão do HIV ocorre em um prazo de três semanas a três meses após a exposição. Se o teste para o HIV for realizado antes da soroconversão ocorrer pode haver um resultado “falso negativo” apesar do HIV já estar presente. 9 TRANSMISSÃO O HIV é transmitido por contatos diretos com fluidos corporais infectados, como: Sangue Sêmen líquido pré-seminal fluido vaginal leite materno 10 Transmissão Infecção aguda pelo HIV (síndrome retroviral aguda) Obesidade Uma avaliação mais cuidadosa em indivíduos com sobrepeso os obesos infectados pelo HIV é necessário. HIV em mulheres: Biologicamente, as mulheres são mais propensas a contrair o HIV durante o sexo vaginal sem proteção porque o revestimento da vagina fornece uma área maior exposta ao sêmen infectado pelo HIV. Crianças com HIV: A maioria de crianças infectadas é de mãe para filho no útero, durante o parto ou por meio de consumo de leite materno infectado pelo HIV. Recomendações Nutricionais Ao coletar a história dietética, o médico deve incluir uma avaliação sobre a ingestão alimentar atual, mudanças na ingestão, limitações de acesso aos alimentos ou para seu preparo, alergias ou intolerâncias alimentares, uso de suplementos, medicamentos atuais para ajudar a determinar o potencial de quaisquer deficiências nutricionais e ajudar a fazer recomendações individualizadas. A ingestão de uma alimentação adequada pode ajudar os pacientes com HIV a controlar os sintomas e melhorar a eficácia de medicamentos. Tuberculose O Mycobacterium tuberculose, microrganismos causadores de tuberculose (TB) é um parasito bacteriano intracelular, em taxa de crescimento baixa, é um aeróbio obrigatório e induz uma resposta granulomatosa nos tecidos em um hospedeiro normal. Transmissão Quando um paciente infeccioso com TB tosse, ele propaga gotículas que contêm bacilos da tuberculose. Sintomas e tratamento Um componente importante do tratamento é colocar esses pacientes em isolamento respiratório para impedir a propagação da infecção até que o bacterioscópio do escarro para bacilos álcool-ácido resistente retorne a negativo. Nutrição médica A desnutrição é comum em pacientes com TB pulmonar, sendo necessária a suplementação nutricional. LEISHMANIOSE É uma doença infecciosa, porém não contagiosa causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo ele ataca o sistema imunológico Mais de 300 novos casos são notificados todo ano em 19 de 23 estados brasileiros. Nas últimas quatro décadas, a transmissão urbana para os seres humanos, avaliada através de relatos clínicos ou inquéritos sorológicos, vem aumentando. O calazar, em geral, também está ligado a mudanças ambientais como desmatamento, construção de barragens, sistemas de irrigação e urbanização. Leishmaniose tegumentar ou cutânea leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. principais sintomas são: emagrecimento, febre baixa e aumento do baço e fígado. TRANSMISSÃO Diagnóstico O diagnóstico é realizado combinando os signos clínicos com os testes serológicos e parasitológicos. O método mais comum para diagnosticar o calazar é o teste da tira reagente, mas ele apresenta alguns problemas. Os testes mais efetivos para diagnóstico de leishmaniose são invasivos pois demandam amostras de tecido, gânglios linfáticos ou da medula espinhal. TRATAMENTO Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral (LV) tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito, está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde e baseia-se na utilização de três fármacos, a depender da indicação médica: o antimoniato de N-metil glucamina, a anfotericina B lipossomal e o desoxicolato de anfotericina B. OBRIGADA !!! Referências http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v44n2/pt_1806-3756-jbpneu-44-02-00071.pdf http://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/515/754 http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n1/en_v81n1a14.pdf Krause alimentos, nutrição e dietoterapia / L. Kathleen Mahan, Janice L. Raymond ; [tradução Verônica Mannarino , Andréa Favano]. - 14. ed. - Rio de Janeiro :Elsevier, 2018.
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