Relatorio_Estágio

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL VIRTUAL
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS NO ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DIEGO CERQUEIRA DOS SANTOS
RGM: 22960562
RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
DADOS DO ALUNO/CURSO
Licenciatura em Ciências Biológicas
Universidade Cruzeiro do Sul Virtual
Diego Cerqueira dos Santos
RGM: 22960562
Estágio Supervisionado nos anos finais do ensino fundamental
2020/1º semestre
Quantidade de horas realizadas: 200 horas
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
As atividades referentes à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Ciências nos anos finas do Ensino Fundamental foram desenvolvidas na Escola Estadual Professor Ayr Picanço Barbosa de Almeida localizada na Rua Galiléia, nº 35 no bairro Bosque dos Eucaliptos no município de São José dos Campos, São Paulo. Sendo a mesma vinculada a diretoria de ensino de São José dos Campos.
Trata-se de uma escola que abrange todo o ensino fundamental (1º ao 9º ano) e o ensino médio. Ano(s) e nível(eis) escolar(es) observado(s): 6º ano do Ensino Fundamental; 8º ano do Ensino Fundamental; 9º ano do Ensino Fundamental. Funcionando em dois períodos, manhã e tarde. Possui um total de 20 salas de aula, as salas tem capacidade para em média 37 alunos, a limpeza está em dia, mas a iluminação e ventilação são deficientes.
A escola possui laboratórios de ciências com uma pequena quantidade de vidrarias, possui uma boa biblioteca, sala de leitura, uma sala de informática com bons computadores. Possui 2 quadras de esportes sendo uma coberta e outra não, cantina e refeitório, um pequeno palco na área do refeitório, um pátio coberto e um descoberto.
Como atividades complementares a escola oferece aulas de voleibol, tênis de mesa, futsal e basquete distribuídas nos períodos da manhã e da tarde.
INTRODUÇÃO 
Estágio realizado no período do dia 03 de fevereiro de 2020 a 24 de março de 2020 no período vespertino das 12 horas e 45 minutos às 18 horas e 45 minutos. Sendo componente obrigatório, do curso de licenciatura em Ciências Biológicas, o estágio curricular supervisionado foi realizado conforme as instruções e regras da instituição escolar e seguindo o cronograma escolar apresentado pela professora que acompanhou o estágio. A matéria acompanhada foi a de Ciências, sendo 3 turmas de 6º ano, 4 turmas de 8º e 4 turmas de 9º ano. 
As duzentas horas foram realizadas na sua totalidade, sendo uma parte realizando observação, onde não houve participação direta na aula somente nota do processo cognitivo, análise da metodologia aplicada, acompanhamento das práticas educativas, e outra etapa participativa, auxiliando nas atividades pedagógicas, elaboração de atividades, preparação de material juntamente com o professor regente. Ou seja, a parte de regência, de preparação e atuação das aulas, com preparação de atividades, projetos e práticas para auxiliar no processo de aprendizagem.
As atividades desenvolvidas durante o estágio foram primeiramente uma observação das aulas, onde foi realizado anotações sobre o comportamento das salas, estratégias didáticas da professora regente para lidar com a turma e repassar o conteúdo. Logo na primeira semana houve a necessidade de auxiliar na realização e correção de exercícios, resolução de dúvidas e assistências a professora.
Nos últimos dias do estágio devido a uma pandemia causada pelo novo corona vírus (COVID-19) os professores de ciências ficaram responsáveis por realizar uma serie de palestras e atividades para tirar dúvidas sobre o vírus.
PERFIL DOS PROFESSORES
A professora regente da matéria de Ciências, Lucimar Tamiko Passos Miyata, formada em Ciências Biológicas pela Universidade de Braz Cubas, especialização em Educação em Ciências pela Universidade de São Paulo. Foi realizado as 200 horas de estágio onde foram 6 horas por dia, somente a professora Lucimar me acompanhou. A professora Lucimar, tem didática excelente, consegue prender os alunos na matéria, os pontos mais forte em sua estratégia em sala de aula é a preocupação com os alunos como, mesmo sendo professora de matéria de exatas, correção de ortografia e gramática, com o estado emocional do alunos, como eles estão entendendo a matéria deixando-os livres para explicar como eles conseguem. Outro ponto forte da professora Lucimar é sua postura em sala de aula, ela se impõe, apesar de ser bastante amiga dos alunos, em geral é bastante respeitada por eles.
PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES
A escola tem tradição de proporcionar atividades que proporcionem a vivência do conhecimento adquirido em sala de aula. Como por exemplo, oficinas de tecnologia e cursos de programação. 
A professora regente sempre tenta ser lúdica em suas explicações, onde acabei registrando a forma como ela explicou o processo de agitação/afastamento das moléculas na aula de propriedades da matéria. Devido a isso ela me cedeu um momento durante essa aula para realizar alguns experimentos simples em sala aula para elucidar melhor a matéria. Foi vivenciado também formulação, aplicação e correção de atividades, que contribuíram para a formação docente.
	FOCO
		Realização de sequência de palestras, para informar alunos e funcionários da escola sobre os aspectos do novo corona vírus, foram abordados diversos temas como saúde pública, formas de prevenção de contágio, limpeza e assepsia das mãos entre outros. As palestras foram realizadas no pátio por ser um local aberto e arejado o que reduz a possibilidade de contágio. Na palestra sobre assepsia das mãos foi realizada uma prática utilizando tinta guache onde normalmente esquecemos de ensaboar quando lavamos as mãos.
 Em seus depoimentos, os alunos costumam atribuir à experimentação um caráter motivador, lúdico, essencialmente vinculado aos sentidos. Por outro lado, não é incomum ouvir de professores a afirmativa que a experimentação aumenta a capacidade de aprendizado, pois funciona como meio de envolver o aluno nos temas que estão em pauta Giordan (1999).
	Segundo Bartzik (2016) as aulas práticas proporcionam circunstâncias onde o aluno é o agente atuante, não apenas por serem atividades mais dinâmicas, mas também porque estão construindo seu conhecimento, interagindo com suas dúvidas e conhecimentos já adquirido, retirando lições do objeto estudado e tirando suas conclusões, levando o aluno a se tornar o agente do seu próprio aprendizado.
Tais atividades práticas obviamente devem ser planejadas juntamente com a matéria teórica, fazendo uma classificação sobre os fatos estudados, para que os alunos possam lembrar o que já foi dado em sala de aula, logo, refletir sobre seus próprios conhecimentos, estimulando-os a pensar e reconhecer seu aprendizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem como meta do estudo de Ciências no Ensino Fundamental “compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.” O plano de ensino de ciências implica atividades que possa tomar consciência de alguns aspectos dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema a ser desenvolvido. Em ambientes de educação é importante que este processo aprendizagem seja mediado por professores dinâmicos, atualizados e motivados e também por alunos interessados, flexíveis, curiosos e responsáveis. Estas características irão tornar o ensinar e o aprender um processo fácil, participativo e motivador, situação também visualizada por Viveiro e Diniz (2009) e Marandino, Selles, Ferreira (2009).
Na formação de docentes do ensino de ciências deparamos com dificuldades e problemas enfrentadas pelos professores em exercício, na utilização de recursos originais e criativos, levando em conta além da formação profissional, também humana. Atualmente, o docente deve estar atento e atualizado para conseguir acompanhar as rápidas mudanças da sociedade, logo deve sempre permanecer atualizando suas metodologias, conceitos e se adaptando ao uso das novas tecnologias.Todavia o estágio supervisionado é o momento em que as teorias estudadas durante a formação acadêmica são apresentadas na prática, e onde o estudante de licenciatura pode ter efetivamente o primeiro contato na regência.
REFERÊNCIAS
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC /
SEF, 1998. 138 p. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2020.
BUENO, REGINA DE SOUZA; KOVALICZN, APARECIDA, ROSILDA. O ENSINO DE CIÊNCIAS E AS DIFICULDADES DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS. Ponta Grossa PR. Publicado em: 2019. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/23-4.pdf. Acesso em: 12 abr. 2020.
CORDEIRO, G. N.; CARNEIRO, T. M. S. et al. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM NUMA ESCOLA DO INTERIOR DO NORDESTE. Diálogos Interdisciplinares, v. 6, n. 1, p. 68–85, 2017. C
GIORDAN, Marcelo. O PAPEL DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2., 1999, Valinhos. Disponível em: <http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/iienpec/Dados/trabalhos/A33.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2020.
FOUREZ, Gérard. CRISE NO ENSINO DE CIÊNCIAS? (Crisis in science teaching?). Investigações em Ensino de Ciências – V8(2), pp. 109-123, 2003. Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/download/542/337>. Acesso em: 13 abr. 2020.
MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. In: São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Médio).
LIMA, MARIA EMÍLIA CAIXETA DE CASTRO; MAUÉS, ELY. UMA RELEITURA DO PAPEL DA PROFESSORA DAS SÉRIES INICIAIS NO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS DAS CRIANÇAS. REVISTA ENSAIO. Belo Horizonte MG. v. 8, n. 2, p. 161-175, set./nov. 2006. Publicado em: 30 nov. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-21172006000200184&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 10 abr. 2020.
MARTINS, A. ENSINO DE CIÊNCIAS: DESAFIOS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Revista Educação em Questão, v. 23, n. 9, p. 53-65, 15 ago. 2005.
PUGLIESE, A., SALEH, D. V. B., SAVASSA, L., ARAÚJO, I., PATRÍCIO, T., SIQUEIRA, T. A. C. A atividade de campo como prática reflexiva na formação inicial de professores. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 11., 2017, Florianópolis. Disponível em: <http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R1775-1.pdf>. Acesso em: 11 maio. 2020.
VIVEIRO, A. A., DINIZ, R. E. S. Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. CIÊNCIA EM TELA- Volume 02, Número 01, 2009. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/Renato_Diniz2/publication/267235410_Atividades_de_campo_no_ensino_das_ciencias_e_na_educacao_ambiental_refletindo_sobre_as_potencialidades_desta_estrategia_na_pratica_escolar/links/54e4c02b0cf29865c334fb46.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2020.
SÃO PAULO
2020