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Farmacologia Aplicada à NutriçãoFarmacologia Aplicada à Nutrição - É a ciência que estuda os efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos; - Muitas dessas substâncias, fármacos acabam interferindo nos nutrientes, em sua absorção, metabolismo, estado nutricional do paciente, assim como muitos nutrientes podem interferir em determinados fármacos. Sempre ficar atento aos pacientes que tomam medicação, pra saber se provoca alteração, efeito, interação fármaco- nutriente e como ajustar a dieta do paciente?; farmacologia - Remédio, fármaco, medicamento e droga, muitas vezes são utilizados como sinônimos, porém não significam a mesma coisa conceitos básicos remédio - Qualquer tratamento que sirva para prevenir ou curar o doente. Temos como exemplo, medicamento, alimentos, exercícios, fé; - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Dentro desse processamento para se produzir o medicamento, posso ter técnicas mais industriais, em larga escala, ou técnica mais simples, artesanal sendo classificado medicamentos oficiais (larga escala) e medicamentos magistrais (forma artesanal comprado em farmácias de manipulação); conceitos básicos pesquisa de novos medicamentos - Todos os medicamentos desenvolvidos, passam por uma série de pesquisas antes da sua fabricação; Fase pré-clínica: Fase antes dos estudos em humanos. É feito uma caracterização química onde eu saberei qual a polaridade da substância, estudos bioquímicos, estudos laboratoriais em animais; Fase clínica: Após a comprovação da sua segurança, será realizado o estudo em humanos que ocorre em quatro etapas. Na fase 1 iremos testar essa substância em pacientes sadios que não possuem nenhuma comorbidade, pra saber se de fato aquela substância não trará nenhuma efeito. Na fase 2 iremos para a população alvo exemplo, se estou testando um medicamento para parkinson, minha população alvo será pessoas que possuem doença de parkinson. Sendo aprovado, irá para a fase 3, onde terei um número maior de indivíduos que irá utilizar, será um estudo multicêntrico. Sendo aprovado, iremos para a fase 4 de aprovação para entrar no mercado, onde a ANVISA libera a comercialização do medicamento - Dividimos esse processo em duas etapas: fases da pesquisa clínica investindo em marketing, farmacovigilância, novas indicações (determinado medicamento pode servir para ou doença em específico além da que ele foi designado para tratar); - Devido os gastos feitos com a realização de pesquisas do novo medicamento, para garantir a recuperação da empresa, é necessário um registro de patente que assegura que aquele determinado medicamento não pode ser produzido por mais ninguém por 10 a 20 anos. Quando passa esses anos agora poderemos ter o fim da patente para que qualquer indústria farmacêutica possa produzir do mesmo jeito; Medicamento Referência: Desenvolvido pelo laboratório. Produto inovador registrado na ANVISA, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente por ocasião do registro. Status conferido ao medicamento que ingressa na Lista de Medicamentos de Referência e se torna parâmetro de eficácia terapêutica, segurança e qualidade para o registro dos medicamentos genéricos e similares. Medicamento Genérico: Desenvolvidos a partir do momento em que a patente acaba. Não tem nome comercial, o nome é o principal ativo, embalagem - Em situações urgentes o governo pode quebrar uma patente devido a alguma necessidade caso a indústria não esteja conseguindo dar conta da demanda; - Temos três tipos de medicamento: Medicamento similar equivalente: Desenvolvido a partir do momento em que a patente acaba. Contém o mesmo princípio ativo, mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica. É equivalente ao medicamento de referência, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Resolução RDC 17/2007: determina a apresentação das mesmas provas que são necessárias para registro de medicamento genérico. identificada com a letra "G". Medicamento idêntico a um produto de referência, intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da patente, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. Vantagens: Disponibilizar medicamentos de menor preço; Reduzir os preços do medicamentos de referência; Contribuir para o aumento do acesso de medicamentos seguros e eficazes. - Qualquer produto (natureza animal, vegetal, mineral ou sintética) que serve de matéria-prima de uso farmacêutico ou químico. Exemplo: Fármaco, excipientes ( substâncias adicionadas às formulações farmacéuticas), drogas ilícitas droga -Toda substância de estrutura química definida dotada de ação farmacológica em um organismo vivo (Princípio ativo). fármaco -Toda substância, medicamentosa ou não, pode se tornar TÓXICA, dependendo das maneiras seguras de utilização (dose, via de administração, frequência de administração posológica, condições do paciente, etc).; substância tóxica - Efeito secundário de um medicamento; - Pode ser prejudicial ou benéfico; - É esperado e explicado pelo mecanismo de ação do mesmo; efeito colateral -Resposta não intencional a um medicamento; - É prejudicial e indesejável; - É um efeito diferente e indesejado daquele considerado como principal por um fármaco; efeito adverso - Efeito causado por um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que está a ser tratado; - Não deriva diretamente da ação farmacológica de um dado medicamento; efeito placebo DE OLIVEIRA JÚNIOR, I. S. Princípios da Farmacologia Básica em ciências biológicas e da saúde. 2a ed. São Paulo: Rideel. 336p. 2012. PIVELLO, V. L. Farmacologia: como agem os medicamentos. 1a ed. São Paulo: Atheneu. 253p. 2014. SALVI, R.M.; MAGNUS, K. Interação fármaco-nutriente: limitação à terapêutica racional. 1a ed. Porto Alegre: EdiPUCRS. 152p. 2014. SOARES, V.H.P. Farmacologia Humana Básica. 1a ed. São Caetanto do Sul: Difusão. 674p. 2017. referências
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