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EPIZOOT DAS PARASITOSES 19-10-11 THAIS(ok)

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Epizootiologia das parasitoses 19/10/11
Aulas extras:
09/11 -> 8:40 até 10:30h (cestodiose)
16/11 -> 08:40 até 10:30h (trematodiose)
30/11 -> 10:30 até 13:50h (sarna)
Separei 2 grandes grupos de verminose provocada por nematoda que tem interesse tanto na clinica de pequeno que é o caso da ancilostomiase e toxocariase em cães e gatos, como na clinica de grande animais como bunostomose, neoscariose e parascariose em animais de grande porte, e de interesse em saúde publica a ancilostomíase e a toxocariase são tbm passiveis de acometer o ser humano na sua forma clássica, a ancylostomiase por ancylostoma duodenale, conhecida com o termo de amarelão, e em relação com a zoonose provocada por A. braziliensis é chama de larva migram cutânea, e uma zoonose para toxocariase por toxocara canis, principalmente por larva migram visceral.
Ancilostomose Ancylostoma caninum (cães, ou hosp. secundário gatos)
 A. Braziliensis (gatos, com animais de maior possibilidade)
 A. duodenale (humanos, associado com crianças que estão período escolares)
Bunostomose bunostomum sp (bovinos, filhotes sofrem mais ação do agente.
Pertencem a família Ancylostomidae que são vermes que apresenta uma cápsula bucal provida de dentes, e que consequentemente esses dentes são responsáveis por agredir a mucosa intestinal principalmente para que ele possa recuperar durante o processo de alimentação a sua principal fonte de alimentação que é o sangue, então esse grupo são dotados de dentes e são classificados como hematófagos. Então além do fato de agredir a parede intestinal em decorrência da presença de dente, tbm contribui para diminuir o volume do sangue no corpo desses animais, do homem provocando processos anêmicos de forma direta.
Toxocariose toxocara canis (cães)
 t. cati (gatos)
Podemos ter o toxocara leonina que é comum nos felídeos. 
Neoscaríose Neoascaris vitullorum (bezerros búfalos, bezerros bovinos)
Parascariose Parascaris equorum (equinos)
Ascariose Ascaris lumbricoides (Homem) chamado vulgarmente de lombriga.
 Ascaris suis (suíno), animais criado em cativeiro diminui o contato com o solo diminuindo assim esse quadro de infecção.
E o grupo do toxocara, neoscares, parascares e ascariose, esse verme fazem parte da superfamília Ascaridoidea. Aves mantida em cativeiro, aves mantida para produção comercial, aves de postura tbm pode desenvolver parasitose por ascaridoidea, são vermes que não apresente capsula bucal, apresenta como caráter predominante boca com lábios, tem dentes, não são hematófagos, porém o fato de apresentar dente nesses lábios, vão determinar uma agressão, um trauma direto na mucosa intestinal, então todos eles tem o mesmo padrão de infecção. Aliado a questão da boca com lábio, vc tem o tamanho do parasito que é algo que chama atenção tbm, muitos casos de processos infecciosos são determinado pela alto infestação, por animais que tenha alto volume de parasito no seu trato intestinal que é suficiente para poder provocar obstruções, a cautela do profissional pq numa alta infestação tratar com medicamento, é suficiente para poder provocar obstrução no trato gastrointestinal, provocar prolapso, chama atenção que todo o ascoridoidea tem o corpo bastante robusto, bastante desenvolvido.
Após a utilização do vermífugos, dependendo da infestação podemos colocar o verme pela boca ou ser observado nas fazes.
Modelo de transmissão:
 
O modelo de transmissão para as duas são esse daqui, eles utilizam veiculo, o hospedeiro albergua a forma do parasito e tende desenvolvimento gastrointestinal, e esse verme tem a possibilidade de eliminar ovos, esses ovos são eliminados junto com o dejeto do animal, e o dejeto passa a ser a via de eliminação para o agente. O contato desse dejeto com o ambiente encontrando qualidade e condições favoráveis pelo desenvolvimento, vcs vão ter o mais diversos tipos de substratos servindo como veiculo. Deixa o próprio dejeto do animal, alguns podem no próprio pisoteio pode infectar, a possibilidade de solo, o exemplo típico é a larva migram cutânea, que tem o ser humano em contato direto com solo, o próprio solo arenoso pode servir como fonte de infecção, ou mesmo quando solo não é muito arenoso, solo compacto, a infecção por toxocara, as crianças frequentemente se infectam quando acaba ingerindo o ovo do parasito junto com a terra, então ter o cuidado de lavar as mãos. A agua tbm serve como via de dispersão, a agua tbm serve como veiculo embora seja mais para dispersão do que para desenvolvimento. O pasto a vegetação pode servir como fonte de infecção para os herbívoros, o pastejo poder uma forma que facilita a entrada do agente.
O hospedeiro infectado deve sempre eliminar ovos pelo dejeto. 
O hospedeiro sensível pode se infectar ou pela ingestão do ovo que esta no ambiente ou do hospedeiro paratemico contendo a forma infectante (ascaridideos) ou pela penetração ativa (ancylostomideos), contato direto com a larva de 3º estágio. Vamos ver que a lesão frequentemente encontrada nos animais são observadas nas patas, partes interdigital, no ventre (animais que deitam no solo).
Os anelídeos (minhocas) serve como hospedeiro paratemico, não desenvolve nenhuma forma no corpo, é capaz de ingerir no solo o ovo e manter o ovo viável no corpo dele, os animais quando come esses anelídeos, pode continuar no processo infeccioso, ou então pode ocorrer a ingestão direta ingerir esse ovo larvado de forma direta, que é comum em animais de pequeno porte, somente o cão e a criança pode ingerir o a terra contendo o ovo.
O hospedeiro infectado vai sempre eliminar ovos, seja no quadro provocado pelo ancylostomideo ou pelo quadro do ascaridideos, vamos observar a eliminação do ovo pelo dejeto. A infecção em si pode se infectar por penetração ativa, ou ingestão do ovo larvado ou do hospedeiro paratemico contendo o ovo larvado. 
Modelo simplificado vertical:
Não existe passagem do agente passe pelo ambiente. Meu hospedeiro infectado transmite a infecção para o sensível sem que o bioagente passe pelo ambiente, essa forma de infecção acontece pela placenta (transplacentária) ou através do leite pela gl mamária (transmamária – pela circulação o bioagente chega ate a glândula e fica contido na glandula, é o que a gente chama de ciclo somático, fica lá pq tem um crescimento acelerado, por exemplo no caso de uma femea gestante). Diferente da Demodex que é pelo contato com a teta do animal e não pelo contato com o leite. É vertical porque é transmitido de uma geração para outra. 
Filhotes ao nascer já nascem infectados e outras a infecção acontece no momento da amamentação. 
 Ciclo somático- onde o parasito consegue se alberguar em ambientes onde o desenvolvimento celular é acelerado.
Hospedeiro:
Tolerância: Os animais mais tolerantes pode ser adquirida de forma racial, existem raças que são mais tolerantes. Posso ter um cachorro que tem padrão racial definido que em contato com o agente, ele vai conseguir se instalar mas não vai conseguir produzir um quadro infeccioso, então eu não estou restringindo a presença do bioagente no corpo do animal. Por mais que eu submeto o animal a condição de risco, ele vai se infectar, vai permitir que o bioagente entre, se instale e que se multiplique, mas ele é capaz de controlar esse crescimento, esse desenvolvimento no interior do corpo dele. Esses animais tolerantes são assintomáticos, mas isso não significa que ele não tem o agente, significa que o agente não consegue agredir, mas isso não quer dizer que o bioagente não esteja se desenvolvendo e nesse desenvolvimento vai ser observado que as fêmeas vão continuar produzindo ovos, e esses animais tolerantes são importantes fontes de infecção para os hospedeiros sensíveis, porque eles mantem o agente, permitem o desenvolvimento do agente, mas não tem sintomatologia então eles não vão sentir o efeito da migração hepática, da hematofagia provocada pelosancilostomideos. Eles passam a ser os animais tolerantes e servem como fonte de infecção. 
Idade: A susceptibilidade esta vinculada a idade. Os animais mais jovens são sempre os mais sensíveis para um quadro infeccioso, esses animais com um pequeno quadro de infestação já é suficiente para demonstrar um quadro sintomático, então os filhotes apresentam uma larga escala dos sinais e dos sintomas de qlqr uma das infecções, os filhotes são o que mais sofre com ação do patógeno, a partir do momento que o animal vai adquirindo a idade ele começa a desenvolver um quadro de tolerância. Vão ficando mais tolerantes quando adultos, e com isso eles vão servir como fonte de infecção. Justificando inclusive as fêmeas(na idade reprodutiva) que podem portar o parasito e nem que perceber que ela ta infectada, vão observar um quadro anêmico, observar uma perda de peso.
Imunidade: A alimentação não influencia diretamente na ação do patógeno a influencia vai ser indireta e não direta. O animal que tem um sistema imunológico vai ser mais tolerante, vai impedir o desenvolvimento.
Bioagente:
Infectividade: 
				Ancilostomideos: É necessário que o animal entre em contato com a larva de terceiro estagio e com isso a larva vai conseguir penetrar na pele e pela circulação ela vai conseguir chegar ao intestino. 
Ascaridideos: Ingestão do ovo larvado, a femea quando deposita os ovos no intestino esses ovos não são larvados, a embriogene acontece no ambiente, ou ingestão dos hospedeiros paratêmicos contendo o ovo larvado. O ambiente favorável para o desenvolvimento do ovo e tem que levar em consideração o ambiente, tem condições que seja favorável para manutenção do hospedeiro paratemico, se tem um ambiente rico, esse ambiente, esse inseto é um ecossistema, a gente não tem como acabar, a gente tem que evitar o contato.
Infectividade: no caso da ascaridiose esse quadro infeccioso quando o ovo chega no estomago do hospedeiro sensível a casca desse ovo é destruída. A casca é muito rígida e resistente as condições do ambiente, as condições do processo digestivo do hospedeiro paratemico, não destrói, então quando esse ovo chega no estomago do hospedeiro sensível existe todo um processo de destruição da casca e a larva quando é liberada por esse ovo não tem habilidade para se fixar na mucosa intestinal e buscar o alimento, como ela não tem essa habilidade ela tem que ganhar esse tipo de situação, então ela faz primeiro o processo migratório, quando a larva é liberada no estomago e passa pelo intestino do animal, ela vai pelo intestino através do sistema venoso e do sistema porta ela vai chegar ate o fígado e faz o processo migratório indo para o fígado, pulmão e traqueia (ciclo enterohepatotraqueal) esse ciclo é observado em todos os ascarídideos. Como a larva não tem como se prender ela precisa ganhar força para isso, ou seja, ela precisa sofrer muda e elas só vão consegue nesse processo de muda a partir do momento que elas migram através desse sistema. Na passagem que tem ate o fígado que não é simplesmente uma passagem, elas precisam se alimentar e nessa alimentação, nessa troca de nutrientes que ela faz, ela acaba provocando lesões que são bem características no fígado do hospedeiro sensível. No caso dos suínos(leitões) essas lesões são macroscópicas que quando eles são necropsiados são observadas placas, nódulos caseosos no fígado. Na literatura esses nódulos são chamados de nódulos de leite. 
No caso dos ancilostomideos, que tem essa passagem pelo fígado, que passa pelo coração, pelo pulmão e volto para o intestino é a passagem por penetração ativa, a passagem pelo fígado é simplesmente passagem, ele não se prender, não tem que se desenvolver, todo o processo infeccioso é um processo congestivo, porque a larva só esta passando, então ele faz uma congestão no órgão.
No caso dos ascaridideos não é só passagem ocorre o desenvolvimento no parênquima hepático, então as lesões não são congestivas, as lesões são fortes e determinam a agressão no órgão, esse tipo de agressão, a destruição das células que compõe o tecido hepático vai interferir diretamente na produção das enzimas que facilita o processo digestivo. Então se eu tenho qualquer tipo de processo agressor no fígado vai perceber uma sintomatologia hepática. Mas isso não vai ser observado.
O quadro de insuficiência ou de alteração hepática vamos notar, vai ter quadros de vômitos, porque todo o processo digestivo é interferido por conta da lesão provocada no fígado. Os ciclos do ancylostomideos ou ascaridideos são sempre mais rápidos, porque o fígado, coração e pulmão serve apenas de passagem e não serve de desenvolvimento. No caso das infecções causadas pelos ascaridideos não, tanto o fígado quanto o pulmão vão servir como órgãos para que neles acontece ao desenvolvimento, então há mudança na passagem por esses órgãos, as mudanças são muito mais severas.
O quadro mais comum de verminose é diarreia. Determinadas infecções verminóticas são muito mais agressivas quando a diarréia não esta presente, o animal quando não tem diarréia é quando ele sofrendo mais pela infecção do parasito, o verme adulto além da diarreia, tem presença de sangue, isso é bastante comum nos ascaridideos, então as medidas preventivas para eles devem ser feitas com muito mais cautela. O animal quando entra em contato antes de apresentar o parasito no exame de fezes, se for um caso hepático ou pulmonar posso fazer exame de fezes que não vou encontrar ovo pq não fechou o ciclo, então não tem como diagnosticar sem ser no exame de sangue. Esse exame só vai poder ser realizando com o animal estiver a forma adulta. No hemograma com bioquímica para animais que tem um quadro desse vai ter alterações enzimáticas, que estaria permitindo esse quadro.
O que determina a infecção é a possibilidade do agente, no caso da ancilostomíase a migração pelo ciclo de loss(que fez o ciclo de Loss conseguiu se desenvolver), e no caso dos ascaridideos a passagem pelo ciclo enterohepatotraqueal( se conseguiu fazer isso, significa que o animal esta infectado).
 
Patogenicidade: (compreender a patogenicidade vai depender do reconhecimento do ciclo da citopatogenia do ciclo biológico que o agente tem sobre o hospedeiro. Vamos dividir se o animal se infectou por: Ancilostomideos: Se infectou por Ancylostoma ou por Bunostomum significa que a larva penetrou pela pele, penetração ativa transcutânea, conseguiu atravessar a pele e chegar ate a população. Sintomatologia: A larva de 3º estagio já tem cápsula bucal, então já tem aquela boca adaptada para poder cortar, então consegue atravessar pele com um corte, então ela lesa traumaticamente essa pele. Nessa lesão traumática vai observar no ponto de acesso de cada uma das larvas é observado lesões eritrematosas que tem uma passagem muito rápida então a lesão é pelo contato, a partir do momento que as larvas ultrapassam a lesão não via mais existir. Fazer o diagnostico no momento da penetração ou por conta da penetração, vamos ver dificuldade. Na circulação: é apenas passagem, dependendo do volume vai observar congestivos, então pode ter um processo congestivo hepático, que pode acarretar em uma falta/diminuição de apetite do animal, uma outra parte que vou ter dificuldade no diagnóstico do animal, pq se fizer exame simples vamos observar alteração de volume, não vamos observar se houve lesão tecidual, houve diferença no volume, então não consigo fechar diagnostico com um hemograma dessa passagem congestiva. Eles vão passar pelo coração e pelo pulmão, ele só passa então não vamos observar nenhum tipo de característica. Na estrondiodiose a saída do parasita da circulação e entrada nos bronquíolos isso provoca uma lesão, essa ruptura que faz do alvéolo na chega do bronquiolo, vamos observar um processo de alveolite isso em exame pós morte, em sinal clinico o animal vai ter uma redução no tamanho da captação de oxigênio, a respiração passa a ser acelerada para poder compensar, com quadro de taquipnéia e dificuldade de respiração. Em quadros de alta infestação vai ter pneumonia verminótica, nãoé por um agente bacteriano. A diferença só pode ser realizada através do hemograma que vai obsrvar uma taxa elevada de eosinofilia acentuada e um quadro de pneumonia. Não tem como fazer o diagnostico especifico, vai saber que é um quadro parasitário. 
Na passagem da traqueia que é para o animal deglutir e ir para o estomago que vai com o muco que vai servir como proteção para o parasito, ele segue o fluxo natural. E quando o parasito vai do estomago para o intestino ele vai ter capacidade e necessidade de se prender no mucosa. E em toda essa passagem ele teve um grande gasto energético, ele vai precisar de alimento e vai fixar na parede intestinal e vai buscar o sangue, ele vai atravessar essa mucosa para poder capturar, cortar a mucosa e através do corte o sangue começar a descer para dentro da boca, não é que nem mosquito que tem aquela peça que encaixa na veia e começa a sugar, esse corte que forma, vai se alimentar como se fosse telmofagia, corta, formar aquele bolsão e ele ingere parte desse sangue a outra parte vai para a luz justificando uma diarréia hemorrágica por isso é encontrado uma diarréia com sangue. A fêmea usa a energia da alimentação para a produção dos ovos e o macho tem o poder de demarcação de território, ele sempre se prende demarca o território e as fêmeas se aproximam desse macho, depois que ele copula com todas aquelas fêmeas ele se desprende daquele local para procurar outro local para se prender, então a ação do macho nessa fixação da mucosa para se alimentar e atrair a fêmea é muito importante, porque a partir do momento que ele se desprende ele vai liberar sangue, então quando maior o volume de macho mais agressivo ele é, porque vai ter mais pontos hemorrágicos.
		Após a copula a fêmea após se alimentar pelo sangue vai produzir os ovos, então como teste de diagnostico vai utilizar o exame de fezes e uma situação dessa de quadro hemorrágico vai encontrar ovos, se olhou para o animal e viu aquele quadro hemorrágico, pode suspeitar de varias coisas, mas se você encaminhar aquele material para fazer um exame de fezes vai encontrar os ovos. 
		Deve ser utilizada a técnica de flutuação, entre elas a de rotina escolhida nos laboratórios é a técnica de Willys- Nollay (1:1250 – vc utiliza 1 litro de agua para 1250kg de solução glicose, no caso aqui é o açúcar, se modificar essa densidade vc modifica a técnica, quando vc aumenta essa solução glicosada vc diminui o tempo, deixa 20 minutos que vc deixa o material) vai ser observado a presença de ovos porque eles são leves e vao flutuar, então se encostar a lamínula sobre a superfície do tubo, vai observar a presença dos ovos, é uma técnica qualitativa ela consegue encontrar ou não a presença dos ovos. Ela não pode ser utilizada como padrão quantitativa por dois motivos, o primeiro dele esta relacionado com a diversidade de lamínulas que são empregadas para fazer esse tipo e diagnostico, não temos um padrão 18 por 18, pra gente pouco importa o tipo de lamínula, outra coisa que se torna essa técnica pouco aplicada é que o volume produzido por cada animal produz uma quantidade de dejeto, cada um produz um volume diferente ao longo do dia, diferente dos bovinos que produzem uma quantidade de dejeto praticamente igual. As técnicas quantitativas trabalha com o numero de ovos e pelo padrão do numero de ovos calculamos a presença de fêmeas, a partir do número de fêmeas eu vou saber quanto machos vai ter para aquelas fêmeas para saber o grau de patogenicidade. Outra técnica é a de Faust que é uma técnica de flutuação que utilizamos a centrifuga para facilitar o diagnostico e a solução é de sulfato de zinco a 33%, não é muito utilizada porque é cara.
	Ascaridideos: vamos observar a ingestão ou do ovo larvado ou do hospedeiro paratemico a liberação dessa larva no intestino e a passagem provocando lesões que as larvas tem o poder de migrar pelo parênquima hepático, então vamos observar lesões direta no parênquima hepático, essas lesões vão contribuir para alterar o padrão enzimático, por sintomatologia a falta dessas enzimas que são auxiliares no processo digestivo, vamos observar animais com falta de apetite e animais com quadro de vomito que são justificados pela passagem pelo parênquima hepático. A passagem pelo coração é só uma passagem e a passagem pelo pulmão vai romper o alvéolo passando pelo bronquíolo observando quadro de alveolite causando insuficiência respiratória, a cronicidade nessa infecção pode levar a quadros de enfisema, o animal perde a capacidade respiratória por parte de pulmão de forma aguda, parte o animal vai ter quadros de tosse isso é de forma crônica. O período pré-patente, a migração pelo fígado ate chegar no pulmão pode levar cerca de 5 a 7 meses, ou seja, animais que foram recentemente infectados não tem como fazer o diagnostico. Após a infecção só vamos poder observar a presença de ovos após cerca de 7- 8 meses após a infecão e isso acaba dificultado o diagnóstico coproparasitológico. Na passagem pelo pulmão, ida para traqueia a deglutição da larva, o animal vai ingerir o muco com a larva, na passagem dessa larva pelo estomago digestão desse muco e fixação do parasita na mucosa intestinal vamos perceber que eles fazem essa fixação na parte mais superficial da mucosa então eles conseguem atingir o plexo venoso nesse processo, o animal vai ter um espessamento da mucosa intestinal e com isso ele(o parasito) fica melhor preso e ele começa a fazer o processo digestivo da mucosa, e com esse espessamento, vc tem mudança celular, diminuindo a capacidade de absorção de nutrientes e de maneira crônica o animal vai perder peso, ele come mas não converte de forma que deveria. 
A lesão por ancylostomo são sempre aguda, e as lesões por toxacariase e ascaridíase tem sempre uma lesão mais crônica, as lesões mais agudas são as lesões hepáticas, todas as duas são muito importante no diagnóstico. 
A diarréia vai ter quando o individuo vai ter um maior volume de formas no intestino. O espessamento não há agressão, a diarreia num quadro de ancylostomiase justifica o quadro, temos aquele quadro de pelxo nervoso e estimula o plexo nervoso, nesse estimulo aumenta a peristalge e entra no quadro de diarreia, no caso das ascarididose essa agressão acontece e não lesa o plexo nervoso e nem atinge, mas esse espessamento com o passar do tempo o espessamento vai começar a interferir no plexo venoso, então quanto maior o volume do parasito, maior vai ser esse espessamento e quanto maior a área do espessamento maior eu vou ter o estimulo do plexo nervoso que vai aumentar o movimento peristáltico e o animal o animal entra em um quadro de diarréia. 
Quando eu vejo o parasito no vomito, é porque o parasito estava no começo do intestino e na hora da peristalge joga o parasito para o estomago. O parasito não tem uma capsula bucal para se prender então quando tem a peristalse o parasito sente desfragilidade se desprende e é expulso no dejeto. 
 Qualquer substância emulsificante (óleo de ricino, óleo de fígado de bacalhau) que vai aumentar a peristalse assim expulsando o parasito, mas tem que tomar cuidado com a quantidade de parasitos para não ocorrer a prolapso, então existe medicamentos que não destroem o parasito. Sais de Piperazina tem esse efeito, a ação não é toxica, o parazinquantel mata e destrói o parasito. Mas não uso esse quando tenho um quadro de ascaridíase porque eles são vermes muito grandes, então o teor pra poder desintegrar é maior então a toxicidade vai ser bem maior, por isso optamos por medicamentos que tenham sais de peperazina, ele não vai simplesmente expulsar(porque se expulsar ele vivo o parasita vai enovelar dentro do intestino podendo provocar a obstrução), se eu der um medicamento que tem o sais de pepirazina ele vai matar mas não vai desintegrar porque a toxicidade é baixa, não vai ter o perigo de formar esses enovelamento dos vermes, ele vai ficar rígido a musculatura e vai sair no dejeto e vamos ver o parasito morto no dejeto. Como exemplo: Ascaridil.
Antigenicidade: O parasito não pode ser totalmente maléfico,porque ele pode provocar o óbito do animal e com isso ele vai perder o abrigo dele. Então ele tem que interferir de forma suave e que permaneça o abrigo dele servindo como fonte de alimentação. O processo migratório embora seja um processo agressivo para o animal ele funciona como uma forma antigênica para o parasito, fazer um diagnostico, identificar o agente é difícil. O mecanismo migratório é ótimo, é uma forma de escape, não existe nenhuma droga que destrua o parasita no fígado. Em relação ao tamanho: Os ascaridideos são grandes então eles controlam a presença, quando eles não são controlados pelos hospedeiros vão provocar o óbito, mas na sua grande maioria os animais tolerante mantem uma carga por tolerância que não vamos encontrar muita forma e nem muitos ovos quando são examinados, o próprio tamanho dele não permite. Por isso que toda vez que eles têm um aumento de volume do corpo, eles controlam a manifestação porque é competição, fica menos espaço para eles brigarem por alimento (é chamado de potencial biótico).
Resistência: 
	 Ancylostomideos: o ovo não é muito resistência, mas ele encontrou uma forma de permanecer no ambiente mesmo o ovo não sendo muito resistente, mas a larva é muito resistente, e ela usa artificio para manter essa resistência que é de se enterra na terra, então a medida que o solo favorece esse enterrar(na areia, na água vai ficar muito exposto ao ambiente), na areia ela fica na parte úmida só esperando o estimulo térreo para poder subir no animal. Por isso que o pisoteio do animal é uma ótima fonte de infecção porque vai ficar la trocando calor com o solo, e essa troca de calor que faz a larva ir, a percepção dela é como se fosse um raio luminoso, então quando ela esta na parte mais úmida da areia e o animal mantém o corpo em cima dela ela sente e vem pela migração térmica e encontra a pata do cachorro ou o homem(pés, mãos, nádegas - praia). No ser humano: quando a larva penetra ela não tem capacidade de atingir a circulação, ele é tolerante no que se diz a respeito por A. caninum e A. brasiliensis, o ciclo não vai prosseguir, porem tem a tolerância no desenvolvimento, ate que essa tolerância seja atinginda/ que o parasita não consiga se desenvolver, ele já provocou uma lesão, essas lesões são restritas, as lesões são autolimitantes, ou seja, elas ficam de 15 a 20 dias, é o tempo de ter uma reposta inflamatória exarcebada. Nesse tempo a pessoa desenvolve um quadro inflamatório extremamente pruriginoso com áreas de edema e com formações serpentiginosas, da para ver o movimento da larva. O larva do toxocara pode chegar ate o globo ocular, ai tive o processo erratil daquele ciclo enterohepatotraqueal, o ser humano é a mesma coisa. Então no caso do ancylostomideo, o ovo é pouco resistente, mas a larva tem suas estratégias que faz a sua sobrevivência no ambiente, ela procura um local frio e úmido. 
 Ascaridideos: vai ter o ovo servindo como a melhor forma de resistência já que tem a casca que é bem desenvolvida que resiste as condições climáticas e que é resistente também a alguns produtos desinfetantes, por isso é necessário que utilize um desinfetante e que ele tenha um tempo de ação e deixar por cerca de 15 a 30 minutos e depois secar, porque a casca do ovo é tão rígida que não permite o ressecamento por dentro, por isso tem que deixar o desinfetante agir. Então o cuidado nos alimentos, dinheiro, utensílios, os dejetos garante a proteção dos ascaridideos, por exemplo o efeito é contrário do ancylostomideos, o pisoteio dos dejetos favorece os ancylostomieos, tenho uma criação cheia de bezerros começa a pisotear, ele dispersa e a larva do ovo que é frágil, o aquecimento o dejeto tendo a produção de gás impermeabiliza no ovo fazendo que ele fique submerso, perde a capacidade de se desenvolver, se houver o pisoteio a quantidade de calor no dejeto não interfere. No caso dos ascaridideos o pisoteio atrapalha, se não houver o pisoteio é mais fácil para que ele se desenvolva, porque ele é mais resistente em relação ao calor, o tempo de embriogenese é facilitado pela concentração do dejeto, esterqueira (o calor da esterqueira vai contribuir para o desenvolvimento da larva dentro do ovo).
Ambiente: (vamos ver aqui o que vai favorecer ao desenvolvimento da doença).
Primeiramente tenho que ter um Hospedeiro infetado que seja tolerante, quem vai ser os animais então? então tenho que ter uma criação, tenho que me preocupar com os animais mais velhos porque eles são menos tolerante e as fêmeas na idade reprodutiva que seja gestante, que vão servir como fonte de infecção para os animais mais jovens.
Vou detectar animais que não são sintomáticos, que estão permitindo o desenvolvimento, não significa que tenho que mata-los, mas tenho que diagostica-lo, ele vai me servir como um alerta. Num diagnostico epidemiológico esses animais são fundamentais, tenho que reconhecer. Na minha propriedade tenho animais doentes, então como vou praticar o reconhecimento deles. São todos, mais esses animais são tolerante significa que tenho a forma adulta, então esta eliminando ovos.
Para esses animais é ideal que eu faça o reconhecimento dos tolerantes porque eles vão ter a forma adulta e vão estar eliminando os ovos, então devo fazer o exame coproparasitológico para esses animais tolerantes.
Técnica de Mc Máster que é uma técnica de flutuação, ela é qualitativa (identifico o ovo) e quantitativa, então eu tenho como quantificar o numero de fêmeas e de macho, e prestar o grau de patogenicidade. Para detectar o numero de ancilostomíase em uma criação de leite vou usar essa técnica. 
No caso de animais para pequeno porte, exemplo canil: willys ou faust. 
No caso das Ascaridiase: detectar o animal tolerante, faço a técnica de sedimentação, porque a casca do ovo é muito forte, que faz o ovo é pesado então o ovo não flutua, então quando eu vou examinar aquela gota da lamínula dos ovos que estavam flutando eu não vou achar ovo de ascarídeo, por isso devo fazer a técnica de sedimentação, seja qual for o tipo de animal pequeno, médio ou grande porte eu vou usar essa técnica, porque ai eu vou achar o ovo e detectar se aquela criação se tenho animais que são tolerantes ou ponto de infecção para os dois, depois que detectei vou fazer o tratamento desses animais, usando drogas específicas. 
Ancilostomiases: Tratamento: paraziquantel ou pirantel (porque são animais de pequeno porte então o efeito de toxicidade é menor). 
Ascaridiase: Tratamento: sais de piperazinas. A longo prazo vou impedir que esses ovos cheguem ate o ambiente, então eu tenho como identificar, o que serviria de veiculo: o tipo de solo, o solo arenoso facilita principalmente para os ancylostomideos. Na praia deve evitar a presença de dejeto na praia. As praças publicas são cercadas para os cachorros, mas para os gatos não, ele tem acesso do mesmo jeito, e a infecção pelo bicho geográfico é do mesmo jeito com o A. braziliensis(que é do gato ), e o gato ainda tem o comportamento de enterrar as fezes, facilitando a dispersão. O risco hoje de bicho geográfico em praças é por causa do felino, então se tiver que adotar uma medida hoje tem que tirar o felino do local ou então adotar as medidas para quem vai se infectar, se a criança toda vez que brincar na terra se limpar depois o risco vai ser bem mínimo. Deve pensar na limpeza do ambiente, usar desinfetante adequado, no caso dos ancilostomideos a limpeza com desinfetante, limpar o canil, o gatil, se esse animal vai a rua, vou estar expondo o animal ao risco então eu uso um tratamento estratégico, usando um protocolo de vermifugação. A pessoa que vai na praia, depois que ele ficou em contato a areia se passar um álcool no pé mata o larva, como um processo de desinfecção. 
Deve ter um processo de conscientização de posse responsável, sobre os animais de rua, programa de castração de animais de rua. 
-- manejo produtivo: é importante que as fêmeas gestantes sejam tratadas com anti-helmíntico no ultimo terço da gestação, as drogas devem ser larvicidas (lactonas macroliticas- ivermectina) e com issovai estar interferindo no ciclo somático, são tratamento táticos, muito desses medicamento que se utiliza na forma adulta são teratogênico, completamente toxico, para evitar esse tipo de aplicação, o ideal é o larvicida que não tem efeito toxico, e nesse período de gestação não sofre nada pq os fetos estão formados. No caso das ascaridíase logo após a gestação, 15 dias após o parto as fêmeas devem receber uma outra dose de anti-helmínticos, para prevenir uma transmissão transmamária.
--Tratamento estratégico: prevenção como evitar o contato, a desinfecção, processo de conscientização, faz em um animal sem sintomatologia, ataca no momento que o parasito esta mais frágil, fazer a cada 6 meses são tratamento estratégicos que faço com animal.
--Tratamento tático: sabe que o animal esta infectado e quer evitar a doença.
--Tratamento critico: animal jovem apresentando a sintomatologia e faço o tratamento, mas o animal já esta doente.
Para semana que vem tem que construir uma situação de ascariose com todos os fatores de risco par que aconteça o que vai escolher, pode ser em uma criação de suíno (ascaris suis), de galinhas. Construir todos os fatores que podem aumentar o risco da doença na criação e indicar as medidas de controle e prevenção.

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