Aula7-Ambienteeprocessosfluviais

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Ambiente e processos fluviais
• Hidrógrafa = curva de descarga fluvial ou curva de
vazão
• A bacia apresenta hidrógrafas diferentes, como
função de Diversos parâmetros, tais como:
– condições climáticas: intensidade, duração e freqüência
de chuvas e estiagem;
– forma e tamanho (hierarquia) da bacia;
– gradiente da bacia;
– densidade de canais;
– tipos de solos e de rochas;
– presença ou ausência de cobertura vegetal, tipo de
cobertura e densidade; e
– uso do solo.
• Fluxo de Base (Base flow
ou Dry-weather flow)-é a
parcela do escoamento no
canal, alimentado somente
pela água subsuperficial.
• Fluxo da Chuva (storm
flow ou direct runoff)- é a
parcela do escoamento no
canal, proveniente durante
a chuva e proveniente do
escoamento das encostas
logo após a chuva.
Hidrógrafa composta com chegadas distintas
de fluxo de chuva e de base, em canal fluvial de
uma bacia florestada com 3,5 km² e em área
montanhosa (Coelho Netto, 1994).
Comparando-se as formas das hidrógrafas com o histograma
de distribuição de intensidade de chuvas pode se avaliar:
-tempos de respostado fluxo canalizado às entradas de chuva;
-tempos de ascensão e de recesso do
fluxo canalizado; e
-atraso do fluxo pico da vazão em relação
ao pico da chuva.
Principais elementos de um vale fluvial
Secção transversal de canal
Mudanças no canal do rio Colorado
Perfil longitudinal de 
rios de diferentes 
tamanhos
Nível de Base
Transporte Fluvial
• Suspensão
• Arrasto
• Saltação Vídeo
Canal Retilíneo
• Pouco freqüentes, geralmente representam trechos ou
segmentos curtos.
• Canais controlados por linhas tectônicas (falhamentos, fraturas,
faixas de cisalhamento)
• Canais limitados por cordões arenosos em planícies deltaicas.
• Geralmente associados a um leito rochoso homogêneo que
oferece igualdade de resistência à erosão fluvial.
• Ou seja, mesmo o canal sendo retilíneo, ele pode apresentar
feições de canais sinuosos, porque seu talvegue não segue
uma linha reta.
Rio Paraíba do Sul,
na divisa RJ-MG –
controle tectônico
Canal anastomosado
• Apresenta múltiplos canais separados por ilhas fluviais (barras
extensas com vegetação) e pequena migração lateral (Rio
Araguaia trecho da Ilha do Bananal).
• Ocorrem em áreas de baixo gradiente e estão geralmente
presentes em regiões mais úmidas
Canais Entrelaçados
• Grande volume de carga de fundo. A variação temporal da descarga
sedimentar provoca a formação de ramificações ou múltiplos canais
separados por barras arenosas, muitas vezes ilhas assimétricas.
• O perfil transversal do canal é largo e raso, com uma tendência a ser
simétrico. Apresenta ainda pontos elevados (barras ou ilhas) e
depressões (talvegue).
• Natureza impermeável do substrato + ausência da cobertura vegetal
= aumento da erosão do solo, o que leva a um aumento na produção
de material detrítico que chega ao canal fluvial.
Canal meandrante
• Descrevem curvas sinuosas e muitas vezes semelhantes.
• Ocorrem geralmente em áreas de baixo gradientes com fluxos
contínuos e regulares, com abundante carga sedimentar em
suspensão.
• Típicos de áreas úmidas cobertas por vegetação ciliar.
• O padrão meandrante reflete a forma pela qual o rio minimiza a
resistência para fluir e dissipa energia quase uniformemente ao
longo do seu curso
Migração de meandros
Evolução de meandros
Meandro abandonado
• Meandros abandonados: não
possuem mais ligação com o
fluxo principal do rio. Resultam
da evolução dos meandros
devido a intensa erosão das
margens externas.
Terraço Aluvial
Refletem o fato de que as
correntes aluviais, formadas
durante as chuvas e que
descem pelas vertentes das
montanhas, perdem
rapidamente sua energia ao
desembocar numa área plana,
permitindo que sedimentos
de diversas granulometrias se
depositem simultaneamente.
Delta
• Deltas (costeiros) são formados por acumulação de sedimento
terrígeno transportados pelo rio e depositados na região de
encontro o mar.
• Quando o fluxo de sedimento transportado pelo rio é
suficientemente grande para preencher um estuário e a ação
das ondas e correntes é incapaz de dispersar todo o aporte
sedimentar que chega à desembocadura do rio, o sedimento é
depositado na forma de delta.
• O resultado desta acumulação é a progradação da linha de
costa.