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Ocorrência em gatos é rara É uma síndrome desencadeia dentro de si diversas doenças como a diabetes Glândula adrenal – produz o cortisol e hormônios sexuais, sinterização das catecolaminas (adrenalina), síntese do corticóide (aldoesterona). Ausência de adrenal é incompatível com a vida Doenças correlacionadas ao rim tem redução da função da adrenal Medula onde tem a produção de hormônios sexuais é proporcionalmente menor que a região cortical Córtex produz cortisol e mineralcorticoide Tumores na adrenal • Tumor com hiperfunção da adrenal e hiperliberação de aldoesterona a pressão sanguínea aumenta • Tumor com deteriorização da adrenal, redução da síntese de aldoesterona, paciente com diurese aumentada, perda de liquido, paciente com a pressão baixa, morte Doença de Córtex: Hiperadrenocorticismo Síndrome de Cushing – excessiva concentração sanguínea de glicocorticóides, comum em cães acima de 6 anos, com ocorrência progressiva Hipoadrenocorticismo Doença de Addison – emergência com grande possibilidade de óbito, sinais vitais do paciente decaem muito Hiperaldosteronismo primário - é um estado de produção de aldosterona excessivo de forma inapropriada, relativamente independente do sistema renina-angiotensina e não supressível por sódio. Eixo hipotalâmico- pituitário-adrenal Liberação do CRH pelo hipotálamo, que vai ativar a hipófise para ela liberar ACTH ACTH vai atuar sobre a adrenal sinalizando a liberação de cortisol O final vai ser quando o cortisol em elevados concentrações o sangue faz inibição hipotalâmica do CRH e feed-back negativo de forma continua Na rotina tem pacientes com disfunção na liberação de ACTH Aplicação de excessiva de corticóide leva a uma alteração na hipófise Hiperadrenocorticismo em cães Cortisol Hormônio da vida, fuga, reprodução, caça Pessoas depressivas tem redução do cortisol Aumenta a memória, pressão arterial e freqüência cardíaca Preparação para luta e fuga Continuidade dos níveis de cortisol elevado no sangue leva a problemas • Decresce a capitação de serotonina • Descesse sensibilidade a dor para fugir • Fígado irá trabalhar mais para quebrar o açúcar, • Pâncreas vai liberar mais insulina para liberar o açúcar para dentro das células • Decresce a ação do que não precisa ser feito naquele instante (ex: descreve a formação muscular e óssea, levando a osteoporose e nanição) Hiperadrenocorticismo hipófise – dependente Acontece fisiopatologicamente pela hipófise dependente quando não faz feed-back negativo A hipófise continua a liberar o ACTH Quando a presença de tumor – organismo do paciente não reconhece a liberação do cortisol Níveis de cortisol do paciente vão ser continuamente aumentados Hiperadrenocorticismo adrenal- dependente Geralmente atribuído a tumores no córtex da adrenal Hiperprodução de cortisol que não obedece a liberação de ACTH A hipófise entende que não precisa liberar ACTH pois o nível de cortisol já está aumentado, mas continua liberando mesmo sem produzir o ACTH A mais frequente na rotina, principalmente em paciente senil que tem a formação de tumores na região cortical da adrenal Conseqüência - aumento do nível de cortisol Hiperadrenocorticismo iatrogênico Mais presente de todos e significante na rotina Nível acentuado de administração de corticóides para o paciente Quando administra o corticóide diminui a liberação de ACTH, diminui a estimulação da adrenal quando é feito de maneira correta com desmame, reeducando o eixo-hipofise-adrenal Os níveis de glicocorticóides vão ser entendidos que precisam ser mantidos, mesmo se tirar o corticóide sintético, mas o corpo entendeu que precisa manter o paciente em luta e fuga. Pois o corpo não entende a diferença entre cortisol endógeno e exógeno Paciente que fez corticóide por 3 dias SID, não precisa fazer o desmame, principalmente gato que tem uma boa relação com o corticóide Adrenal alterada bilateralmente Estudos indicam que pode realizar a aplicação de até 30mg/kg/animal/ ano de glicocorticóide, o paciente não vai desenvolver hiperadrenocorticismo Manifestações clínicas Exposição crônica com a combinação de diversos sinais clínicos e diversos achados com progressão lenta associado ao envelhecimento do animal, já que naturalmente esse envelhecimento já começa a diminuir o feed-back Cachorros estressados que podem desenvolver hiperadrenocorticismo já faz a administração de antidepressivo Histórico de uso de glicocorticóide de forma indevida – paciente tem uma doença que precisa fazer uso Abdômen abaulado Vasos acentuados – principalmente em região abdominal Alopecia simétrica e bilateral – principalmente em região abdominal Seborréia Poliúria e polidipsia pois os glicocorticóides atuam na ação da aldoesterona, maior taxa de filtração glomerular, menor capacidade de reabsorção de água, paciente vai eliminar muita urina, começa a beber muita água por compensação Reduz a afinidade da ligação da aldoesterona com o receptor, efeito colateral do corticóide (mesmo sem ser hiperadrenocorticismo) Paciente com uso de corticóide tem maior tendência a ter fome pois o corpo não sabe diferenciar a sensação de sede e fome, paciente fica inchado (retenção de líquido) mas não necessariamente gordo Hipertensão – naturalmente o cortisol eleva a pressão para que o animal se movimente. Porém o paciente com hiperadrenocorticismo vai aumentar a sensibilidade das catecolaminas (adrenalina) com seu receptor, logo a adrenalina faz vasoconstricção periférica aumentando a pressão arterial, hipertensão vai gerar problema no rim que já ta alterado pela filtração Aumenta a liberação de renina, rim trabalha mais Aumenta a secreção de mineralocorticóides Imunossupressão Redução de Prostaglandina – tendência a formar gastrite, ulceras gástricas, alterar a pressão glomerular, reduz a vasodilatação periférica e aumenta a pressão arterial Induz a cascata deliberada de coagulação, provocando tromboembolismo pulmonar Abdômen pendular, acumulo de tecido adiposo devida a retirada de reserva de energia da periferia e colocação em região visceral. Quebra musculatura, atrofia retroabdominal deixando a barriga mais flácida e acentuada Atrofia muscular vai progredir para incapacidade e intolerância ao exercício Polifagia- ativação do centro da fome, necessidade de açúcar. Ativa o centro da saciedade para continuar comendo, podendo ter alimentação depravada como coprofagia Dispnéia e taquipnéia - pela própria perda de musculatura intercostal, acumulo de gordura abdominal fazendo com que o conforto respiratório reduza, piorada pela fadiga que o paciente apresenta. Piorado pela pressão arterial alta do paciente, a gordura se acumula em região de abdômen mas também pode se acumular na região de tórax Alterações cutâneas – redução da divisão celular e síntese de DNA, as feridas não vão fechar adequadamente. Queda na síntese de colágeno piora se o paciente estiver imunosuprimido Diagnóstico Suspeita • Anamnese • Exame físico • Achados laboratoriais – avaliação de glicose, colesterol e triglicerídeos • Eritograma – anemia secundaria a doença renal por deficiência de eritropoietina, policitemia não verdadeira devida a desidratação. Achados inespecíficos • Leucograma – leucopenia, aumento do cortisol que irá causar imunosupresão, proteína plasmática alta pela desidratação • Paciente com doença renal concomitante pode levar a proteinúria • Cistite de recorrência • Glicemia – temporariamente ou cronicamente aumentada, cortisol diminui a afinidade da insulina com o receptor, ocorrência da diabetes tipo 3 • Dosagem sérica decolesterol alta, pelo fenômeno de seqüestro de gordura para ficar disponível de acordo ao mecanismo de luta e fuga • Lesão hepatobiliar no fígado com aumento de ALT e FA, levemente discretos. Fígado trabalha muito para quebrar, liberar e produzir gordura e açúcar, além da ação de corticóides deflagrando alteração na membrana dos canalículos biliares • Pode haver leucograma de estresse – presença de neutrofilia acompanhada de linfopenia em cães • Urinálise – paciente doente renal crônico tem poliúria e polidipsia compensatória, glicosúria, proteinúria por excesso de eliminação principalmente nos crônicos. Sofrimento glomerular, prostaglandina baixa, glomerulopatia e inflamações de trato urinário inferior com recorrências Diagnóstico definitivo • Exames de imagem – ultrassom para visualizar as adrenais. Só uma adrenal aumentada geralmente indica neoplasia. Duas adrenais aumentadas ou diminuídas pode ser que muito hormônio corticotrófico esta sendo liberado da hipófise o Tomografia computadorizada, ressonância • Exames funcionais endócrinas – demora para sair o resultado. o Teste de supressão com dexametasona em dose baixa (mais utilizado na rotina). Dosa o quanto de cortisol endógeno circulante após a administração, pacientes com hábitos diurnos liberam mais cortisol pela manha, após a administração se o valor dá menor que 1,4 em 4 horas e maior que 1,4 em 8 horas é sinal que não houve feedback – hiperadrenocorticismo hipófise dependente. Ou quando já está acima do valor de normalidade (1,4) as 4 horas, o organismo não entendeu que precisava diminuir o cortisol o problema é na adrenal o Teste de supressão com dexametasona em dose alta o Teste de estimulação com ACTH – demora para receber o resultado, pois vem de são Paulo. Alterações de adrenais são mais comuns o Dexametasona = glicocorticóide sintético, não interfere na mensuração do cortisol endógeno. Diagnóstico diferencial Hipotireoidismo ou hipertireoidismo Hipercalcemia Outros motivos hormonais que levam a alterações na pele são as dermatoses responsivas a hormônios sexuais e de crescimento – hiperestrogenismo no macho, com testículo ectópico com tumor de células de sertole Diabetes mellitus Hepatopatias, doenças renais e outras causas de poliúria e polidipsia Tratamento Precisa saber a etiologia para tratar • Tumor • Apenas uma adrenal ou ambas • Central Tumor na hipófise – possível realizar cirurgia mas não realizada geralmente, prognóstico ruim Problema em uma adrenal – a outra adrenal com o tempo irá compensar, retirada da adrenal ruim, prognóstico razoável. Problema em ambas adrenais – retirar as duas adrenais não é uma opção, paciente vem a óbito Pacientes com hiperadrenocorticismo– induzir a redução da produção de cortisol Mitonato (inseticida) – medicação que induzia a redução da adrenal, citotóxica na córtex da adrenal, difícil de encontrar atualmente. Paciente com duas fases de tratamento, indução rápida no inicio depois diminuo a dose mantendo o paciente em omeostase Trilostano – derivada do mitotano porém sem seus efeitos deletérios. Não destrói a córtex da adrenal, mas reduz a afinidade de ligação da ACTH, reduz a liberação de cortisol, levando a uma hipofunção dessas células. No começo do tratamento tem redução dos sinais clínicos mais evidentes como poliúria, polidipsia e polifagia, importante manter o paciente com avaliação da dosagem hormonal para encontrar a dose satisfatória (após 20 a 30 dias do inicio do tratamento) • Cortisol maior que 5ug/dl aumentar a dose • Cortisol 2 a 5 ug/dl satisfatório • Cortisol menor que 2 ug/dl reduzir o trilostano O tumor de adrenal tem uma grande capacidade metastática (geralmente é carcinoma), importante descobrir se faz sítios ectópicos, coma retirada da adrenal o paciente continua produzindo cortisol pois forma “adrenal” em outros tecidos – como a endometriose que forma endométrio em outros locais do corpo. Precisa fazer uma vasta e continua pesquisa de metástase se o paciente não melhora após a cirurgia Prognóstico Varia de acordo a etiologia Tumor de hipófise – óbito, compressão do sistema nervoso ou alteração funcional (mesmo se o tumor for benigno) Adenoma é o tumor de adrenal benigno é mais comum que o adenocarcinoma
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