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Diabetes Mellitus II → Pâncreas endócrino – ilhotas pancreáticas → Células B – secreta insulina → Células alfa – secreta glucagon → Célula delta – secreta somatostatina → Cerca de 463 milhões de adultos entre 20-79 anos vivem com diabetes → Em 2045, seremos 700 milhões de diabéticos → 79% dos adultos com diabetes viviam em países de baixa e média renda → 1 em cada 5 pessoas com mais de 65 anos tem diabetes → 1 em cada 2 (232 milhões) de pessoas com diabetes não foram diagnosticadas → Mais de 1,1 milhão de crianças e adolescentes vivem com DM 1 → 374 milhões de pessoas têm risco aumentado de desenvolver DM 2 → Estado de hiperglicemia sustentada – ou seja, glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste de tolerância à glicose altos. → O DM2 corresponde a mais de 90% dos casos. → É influenciado por fatores genéticos, idade (>40 anos), obesidade (centrípeta) e resistência periférica à insulina, em vez de processos autoimunes; → As alterações metabólicas são em geral mais leves do que as observadas no DM1 (p. ex., pacientes com DM2 geralmente não são cetóticos), mas as consequências clínicas de longo prazo são similares. Envolve um conjunto de doenças metabólicas que resultam em hiperglicemia. → Resulta da falha na produção parcial ou total de insulina pelas células beta pancreáticas, ou na resistência periférica à insulina. A hemoglobina glicada é importante para diagnóstico, rastreio e monitoração. → A glicose se liga à hemoglobina das hemácias (glicação) e é um processo irreversível – hemácias tem duração de 120 dias. 3 processos principais inter-relacionados para manutenção de normoglicemia: Produção da glicose através do fígado glucagon mantendo a normoglicemia em jejum atenção para doenças hepáticas (ex: DHNA) Captação da glicose pelas células GLUT 2 – é independente de insulina (não precisa de ativação pela insulina para captar glicose) presente nas céls. beta pancreáticas e no fígado. GLUT 4 – dependente de insulina - presente em adipócitos e músculo estriado esquelético. Utilização da glicose pelos tecidos-alvo A insulina é necessária para captação de glicose pelos tecidos alvos → Hormônio anabólico → Efeitos no desjejum - pós-prandial Difere em cada tecido: Adipócitos Célula muscular → Hormônio incretina induz secreção de insulina. A incretina é liberada após ingestão alimentar – em diabéticos, a síntese de incretina está diminuída, por isso pacientes diabéticos tem mais fome (polifagia) Incretinas reduzem a secreção de glucagon (ho catabólico) Incretinas induzem aumento da secreção de insulina Incretina retarda o esvaziamento gástrico – saciedade Em indivíduos obesos, o adipócito satura e não consegue armazenar tanto ácido graxo, deixando ácidos graxos livres. Ácido graxo livre é lipotóxico e causa inflamação, o que leva a deficiência da sinalização de insulina, favorecendo o desenvolvimento de DM II. Com o desenvolvimento do DM II e diminuição da liberação de insulina, o organismo começa a degradar mais tecido adiposo para repor energia, o que leva a liberação de mais ácido graxo. → A glicose circulante entra na célula beta pancreática pelo GLUT-2 e produz ATP. → O ATP promove fechamento de canais de K+, despolarizando a membrana e abrindo canais de cálcio dependente de voltagem. → A entrada de cálcio sinaliza a secreção de insulina. Pacientes que ainda tem algumas células beta funcionais tomam fármacos hiperglicemiantes, que estimulam o fechamento de canal de K+ e ocasionando em maior liberação de insulina. Porém, pacientes que tem células beta pancreáticas não funcionantes precisam tomar insulina exógena. → Ao alcançar a célula alvo, a insulina se liga ao seu receptor enzimático tirosina quinase. → A ligação fosforila proteínas intracelulares ativando 2 vias: MAP cinase e AKT → A ativação de ambas as vias ocasiona aumento da síntese de glicogênio/lipídeos/síntese proteica; reduz lipólise, favorece crescimento e diferenciação celular → Além disso, faz com que o GLUT-4 seja expresso na membrana da célula muscular para captação de glicose. Portanto, sem insulina, a sinalização não acontece e não terá exposição de GLUT-4 na membrana, nem captação de glicose muscular. OBS: exercícios físicos estimulam a produção de GLUT-4 na membrana muscular esquelética. → A hiperglicemia leva a hiperinsulinemia para tentar manter os níveis normoglicêmios. → A célula beta pancreática, no início, sofre hipertrofia mantendo hiperinsulinemia compensatória até entrar em exaustão e para de funcionar. → Com isso, os níveis glicêmicos se mantêm elevados mas a produção de insulina está deficitária, não compensando – disfunção da célula beta → Déficit energético → Desequilíbrio osmótico → Resposta diminuida a tecidos periféricos → Secreção inadequada de insulina em virtude da resistência desenvolvida e hiperglicemia → Além disso, hiperglicemia causa lesão endotelial > favorece aumento de LDL e aterosclerose Por isso, a principal causa de morte em indivíduos diabéticos é IAM. → Sem insulina, sem sinalização e expressão de GLUT4 > glucagon será hipersecretado contribuindo para hiperglicemia. Com o glucagon, haverá depleção das reservas energéticas (lipólise, degradação de músculo, gliconeogênese e glicogenólise). Com isso, o défict energético do paciente será negatova (já que está gastando as reservas) causando poligafia no paciente. Ademais, o fígado trabalha mais na gliconeogênese e cetogênose (que libera metabólitos tóxicos) levando a cetoacidose diabética (se o DM II for descompensado) e coma diabético. → O rim filtra glicose. A filtração tem um limite – hiperglicemia levando à glicosúria (a glicose por osmose leva H20 causando poliúria) Quanto mais glicosúria e poliúria, o paciente fica desidratado e tem polidpsia. (maior complicação do diabetes tipo II – paciente perder muito líquido e repor pouco [ex: pacientes idosos]) É necessário acompanhar também a creatinina, uma vez que pode causar lesão renal. → 4 P’s – Poliúria, polidpsia, polifagia, perda de peso → Acantose nigricans, que consiste na hiperpigmentação da pele; → Parestesia de extremidades → Disfunção erétil, → Visão turva → Tontura. → A maioria dos pacientes é assintomática → Neuropatia → Retinopatia diabética → Catarata → Glaucoma → Nefropatia → Cetoacidose diabética → Hipoglicemia → Ativação da maquinaria cetogênica → Síndrome hiperosmótica hiperosmolar (HHS) → Hiperglicemia crônica → Doença macrovascular diabética Danos induzidos em artérias msuculares de grande e médio cablibre Infarto do miocárdio, AVC e isquemia das extremidades inferiores → Doença microvascular diabética Danos insuzidos em pquenos vasos Retina, nos rins e nervos periféricos, resultando em retinopatia diabética, nefropatia e neuropatia Deadly Quartet – obesidade; hipercolesterol; hiperglicemia; hipertensão Ilhotas pancreáticas DM I – insulite, infiltrado inflamatório, DM II – células betas pequenas (devido disfunção); pode ter acúmulo de material epitelióide DM 1 DM II
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