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AIS 2 11 08 VIGILANCIA EM SAÚDE

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VIGILANCIA EM SAÚDE 
Brasil (1990): Unidades responsáveis por atividades de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância em saúde ambiental, e de saúde do trabalhador unificadas no mesmo setor após reformas administrativas. 
Ao falar de vigilância de saúde estamos falando de um grande setor, composto por outros setores menores e cada um com sua atividade bem definida. 
QUAL OBJETIVO DA VIGILANCIA?
Observação e analise permanente da situação de saúde da população (brasil, 2009)
Atua em conformidade com os princípios do sus (princípios de descentralização), as secretarias municipais executam atividades de vigilância. 
Envolve diversos setores e por isso englobam diversos profissionais como médicos, geógrafos, enfermeiros, biólogos, odontólogos, médicos veterinários, etc. 
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
VIGIAGUA (programa nacional de vigilância da qualidade da agua para consumo humano) esse programa realiza inspeções periódicas nas estacoes de tratamento da agua e fontes alternativas de abastecimento de agua visando reduzir os riscos para a saúde da população. 
VIGISOLO (Vigilância em saúde de populações expostas a solos contaminados) – identificação e avaliação de riscos em áreas com solos contaminados. Mapeamento de locais com aterros sanitários, cemitérios, hortas comunitárias, etc, visando detectar pontos de contaminação.
VIGIAR (vigilância em saúde de populações expostas à poluição atmosférica) – monitoramento da qualidade do ar. 
VIGIDESASTRES (Programa de vigilância em saúde ambiental dos riscos associados aos desastres) – desastres naturais e acidentes com produtos químicos. Nesse setor se buscam alternativas para retirar a população que se encontra em local de risco.
VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR 
Prevenção e investigação de acidentes de trabalho graves e com óbito
Vigilância de saúde de populações expostas a agrotóxicos
Vigilância de ambientes e processos de trabalho e da saúde de trabalhadores em postos de revenda de combustíveis
Promoção e proteção da saúde de agentes de saúde
Vigilância epidemiológica a trabalhadores com patologias específicas a saúde: LER, transtornos mentais relacionados ao trabalho, intoxicações exógenas ocupacionais, câncer ocupacional, acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
Vigilância sanitária incluída no campo de atuação do SUS
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde abrangendo:
 Controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde , compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo
 Controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde 
São sempre analisados qualidade, eficácia e segurança. 
Atividades desenvolvidas pela vigilância sanitária:
Autorização de funcionamento de empresa (ANVS);
Licença de estabelecimento;
Registro de produto (AVNS);
Fiscalização sanitária – inspeção e/ou analises laboratoriais no laboratório de saúde publica;
Vigilância de eventos adversos; 
Vigilância e controle sanitário de produtos de interesse da saúde – medicamentos, insumos farmacêutico, soros, vacinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e artigos medico-odontológicos; 
Controle sanitário de agrotóxicos (ministério da saúde, mapa, ministério do meio ambiente);
Vigilância sanitária de alimentos (exceto de origem animal que ficam sob responsabilidade do ministério da agricultura até o momento da distribuição), bebidas e aguas minerais, todos os estabelecimentos de comercialização e consumo;
Vigilância sanitária de serviços de saúde e serviços relacionados com a saúde;
Vigilância sanitária de portos aeroportos e fronteiras;
Vigilância sanitária dos produtos derivados do tabaco 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Vigilância epidemiológica incluída no campo de atuação do SUS
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Funções :
Investigar surtos, epidemias e eventos inusitados;
Coletar dados;
 Tipo e fontes de dados
 Notificação – comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita a autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. 
 A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino em conformidade com arts. 7° e 8°, da lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975
 Alguns profissionais negligenciam as notificações por achar um processo burocrático porem, é de extrema importância para iniciar investigações e controlar de maneira mais rápida e eficaz uma doença. 
 Utilização da ficha de notificação – Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças e agravos de notificação compulsória. Notificação de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças e agravos de interesse estadual e municipal. 
 Notificação negativa também deve ser feita (pela unidade de saúde, semana epidemiológica). Notificação de surto ou agregado de casos/óbitos por agravos de origem desconhecida.
 Possuem também fichas específicas que já ficam prontas para certa doença/agravo. Deve-se sempre ler a definição de caso e só preencher caso se enquadre na definição.
 Algumas doenças só são notificadas após confirmação: AIDS, esquistossomose em área não endêmica, hanseníase, gestante HIV+, leishmaniose tegumentar americana, tuberculose, siflis congênita, siflis em gestante, doenças relacionadas à saúde do trabalhador. Essas doenças não são notificadas antes da confirmação por serem doenças estigmatizantes. 
 Criterios para a seleção de doenças transmissíveis de notificação compulsória: magnitude, potencial de disseminação, gravidade, transcendência (doenças que tem impacto social), vulnerabilidade, compromissos internacionais, epidemias surtos e agravos inusitados.
Processar, analisar e interpretar dados coletados;
 Consolidação sistemática dos dados;
 Calculo de medidas de frequência, analise, estatística e representação gráfica;
 Analise de tendência, identificação de possíveis fatores associados;
Recomendar e/ou adotar as medidas de prevenção e controle do problema de saúde;
 Tomada de decisão –ação:
 Sempre fundamentada na analise e interpretação dos dados;
 Aplicação de medidas de prevenção e controle mais adequadas à situação; 
Avaliar a efetividade das medidas adotadas;
 Avaliação:
 Os resultados obtidos com as ações desenvolvidas devem ser quantificados para verificar se os recursos investidos estão obtendo impacto esperado e analisar viabilidade de continuar com a ação.
Divulgas as informações pertinentes (retroalimentando o sistema)
 Retroalimentação do sistema:
 Disseminação periódica de informes epidemiológicos e notas técnicas.
 É importante a retroalimentação do sistema para garantir credibilidade ao sistema principalmente para profissionais de saúde e lideranças comunitárias. 
Dificuldades encontradas na vigilância epidemiológica:
Vigilância passiva (subnotificação); 
Profissionais de saúde que desconhecem a obrigação da notificação bem como a lista das doenças de notificação compulsória;
Profissionais desconhecem como e a quem notificar;
Desconfiança de que o poder público vá realmente adotar medidas pertinentes;

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