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DINÂMICA FÍSICA Prof. Tonho Quais forças atuam na bolinha? • Sem Ar Primeira Lei: Inércia Tendência dos corpos em manter o seu estado de repouso ou de movimento. Leis de Newton 𝑃 𝑃 Sem ar → Peso 𝑃 𝑃 𝑃 𝑃 𝑃 EXERCÍCIO (ENEM) Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam que, no lançamento obliquo de um objeto, a resultante das forças que atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade em todos os instantes do movimento. Isso não está de acordo com as interpretações científicas atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno. Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido do vetor força resultante que atua sobre o objeto no ponto mais alto da trajetória? a) Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade vertical nesse ponto. b) Vertical para baixo, pois somente o peso está presente durante o movimento. c) Horizontal no sentido do movimento, pois devido à inércia o objeto mantém seu movimento. d) Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial que atua sobre o objeto é constante. e) Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois aponta para o ponto onde o objeto cairá. EXERCÍCIO (ENEM) Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam que, no lançamento obliquo de um objeto, a resultante das forças que atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade em todos os instantes do movimento. Isso não está de acordo com as interpretações científicas atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno. Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido do vetor força resultante que atua sobre o objeto no ponto mais alto da trajetória? a) Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade vertical nesse ponto. b) Vertical para baixo, pois somente o peso está presente durante o movimento. c) Horizontal no sentido do movimento, pois devido à inércia o objeto mantém seu movimento. d) Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial que atua sobre o objeto é constante. e) Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois aponta para o ponto onde o objeto cairá. B) No ponto mais alto da trajetória, bem como ao longo de toda a trajetória, a força peso é a única força que atua sobre o objeto se desprezarmos a resistência do ar. A direção e o sentido do peso não muda ao longo da trajetória: é sempre vertical e aponta para baixo. Repouso ou Movimento Retilíneo Uniforme Só Referenciais Inercias FR = 0 Tendência dos corpos em manter o seu estado de repouso ou de movimento. Primeira Lei: Inércia Leis de Newton I. A inércia é uma característica intrínseca da matéria. II. Para que as tendências inerciais de um corpo sejam vencidas, é necessária a atuação de uma força resultante externa. Tirando um corpo da inércia Para que as tendências inerciais sejam vencidas, é necessária a intervenção de força resultante externa. “A mudança do estado de movimento de um corpo é proporcional à força motora impressa, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força foi impressa.” (Isaac Newton - Principia) m=1kg F = 1 N A = 1 m/s² A força de 1 N aplicada em um corpo de 1 kg provoca aceleração de 1 m/s² Segunda Lei de Newton ( Princípio Fundamental da Dinâmica) amFR .= Leis de Newton “A toda de ação existe uma de reação.” Terceira Lei de Newton (Ação e Reação) Por isso a ação nunca anula a reação! força força ❑Mesmo módulo ❑Mesma direção ❑Sentidos opostos ❑Sempre agindo em corpos diferentes Leis de Newton • Toda vez que um corpo A exerce uma força FA num corpo B, este também exerce em A uma força FB tal que essas forças: → F bh, → F hb, Leis de Newton amFR .= gmP .= P g Obs.: I) II) Força Peso 1 kgf → “g”N Balança: mede força Leis de Newton Força Normal Obs.: I) a força normal não é reação da força peso, pois estão no mesmo corpo. II) a força normal tem sempre direção perpendicular à superfície. P -P N reação de superfície Leis de Newton EXERCÍCIO Um caminhão trafega em uma avenida com velocidade constante de 20 m/s e transporta, em sua carroceria, uma caixa de 30 kg. Ao avistar um sinal de “pare” a 100 m, o motorista aciona os freios uniformemente e para junto ao sinal. Sabendo-se que a caixa não se desloca sobre a carroceria, o módulo da força resultante sobre ela é, em newton: a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 100 EXERCÍCIO Um caminhão trafega em uma avenida com velocidade constante de 20 m/s e transporta, em sua carroceria, uma caixa de 30 kg. Ao avistar um sinal de “pare” a 100 m, o motorista aciona os freios uniformemente e para junto ao sinal. Sabendo-se que a caixa não se desloca sobre a carroceria, o módulo da força resultante sobre ela é, em newton: a) 30 b) 50 c) 60 d) 80 e) 100 C) De acordo com a Segunda Lei de Newton, em módulo, 𝐹𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎 Não temos mais informações de quais são as forças que atuam sobre a caixa. Assim, calcularemos somente a força resultante sobre ela, independentemente de quais sejam essas forças. Apesar de a caixa não se deslocar no interior do caminhão, tanto ela quanto o caminhão estão se deslocando no referencial da avenida. Como houve uma mudança de velocidade do caminhão (e, consequentemente, também da caixa, que se movia junto com o caminhão em relação à avenida), podemos calcular a aceleração envolvida, sabendo que a velocidade inicial era de 20 m/s e a velocidade final foi 0 m/s (pois o caminhão parou), ao longo de 100 m: 𝑣2 = 𝑣0 2 + 2 ∙ 𝑎 ∙ ∆𝑠 ⟹ 𝑎 = 𝑣2 − 𝑣0 2 2 ∙ ∆𝑠 = 0 − 202 2 ∙ 100 = 400 200 = 2 𝑚 𝑠2 Sabendo que a massa da caixa é de 30 kg, podemos calcular a força resultante sobre ela: 𝐹𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎 = 30 ∙ 2 = 60 𝑁 Tipos: Polias fixas são aquelas que simplesmente _______________ a força . Polias móveis são aquelas que __________ a força. transmitem dividem Polias / Roldanas A polia fixa apenas transmite a força que está sendo aplicada. 20 kg 𝑃 𝑃 = 𝑚 ∙ Ԧ𝑔 𝑃 = 20 ∙ 10 𝑃 = 200 𝑁 Ԧ𝐹𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 = 200 𝑁 𝑇𝑟𝑎çã𝑜 = Ԧ𝐹𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 = 200 𝑁 Polias / Roldanas PA= 60 N PB = 60 N T = 60N Polias / Roldanas PB = 60 N T = 30 N PA = 30 N Polias / Roldanas 160 N 80 N 40 N 20 N 20 N I) Se o fio é o mesmo, a tração é a mesma. II) Polia móvel divide força. III) Polia fixa transmite. Polias / Roldanas Não existe nenhum retrato contemporâneo de Robert Hooke. Havia um retrato dele na Royal Society em 1710, mas acredita-se que Newton o teria destruído Robert Hooke Micrografia, de Robert Hooke, revelou detalhes mínimos sobre a vida. O termo célula é concebido por Hooke Força Elástica : Força Elástica F(N) x(cm) Força elástica – Lei de Hooke 10 20 5 10 10N 10N 10N x1 = 5 cm x2 = 10 cm Em regime elástico, a deformação sofrida por uma mola é diretamente proporcional à intensidade da força aplicada. Lei de Hooke Felástica = K∙X- (restauradora) Força Elástica EXERCÍCIO As figuras mostram uma mola elástica de massa desprezível em 3 situações distintas: a primeira sem peso, a segunda com um peso de 10 N e a terceira com um peso P. O valor de P é a) 0,75 N b) 1,0 N c) 3,0 N d) 7,5 N e) 9,0 N EXERCÍCIO As figuras mostram uma mola elástica de massa desprezível em 3 situações distintas: a primeira sem peso, a segunda com um peso de 10 N e a terceira com um peso P. O valor de P é a) 0,75 N b) 1,0 N c) 3,0 N d) 7,5 N e) 9,0 N D) Nas três situações, temos a mesma mola sendo utilizada. Assim, o valor da constante elástica é o mesmo nessas três situações. A partir da situação 1, podemos determinar a deformação da mola na situação 1 e, assim, calcular a constante elástica. Na situação 2, o peso vale 10 N, que é igual, em módulo, à força elástica. Pela Lei de Hooke: 𝐹𝐸 = 𝑘 ∙ 𝑥 ⟹ 10 = 𝑘 ∙ 10 − 6 ⟹ 10 = 𝑘 ∙ 4 ⟹ 𝑘 = 10 4 = 2,5 𝑁/𝑐𝑚 Tendo o valor da constante elástica, podemos calcular o valor do peso na situação 3: 𝐹𝐸 = 𝑘 ∙ 𝑥 = 2,5 ∙ 9 − 6 = 2,5 ∙ 3 = 7,5 𝑁 Como a força elástica é igual, em módulo, à força peso, então o peso na situação 3 é iguala 7,5 N. Surge devido ao contato entre duas superfícies sólidas rugosas, ásperas ou aderentes. Tais forças surgem quando há deslizamento ou tendência de deslizamento entre as superfícies em contato. Força de atrito (fat) Atrito rugosidade ou aderência Natureza Eletromagnética Força de atrito (fat) I) Apenas quando houver um deslizamento ou tendência de deslizamento. II) Seu sentido é sempre contrário ao do deslizamento ou da tendência a ele. Faplicada fat Tendência Deslizamento Força de atrito (fat) Quais fatores influenciam na força de atrito? Força de atrito (fat) Faplicada fat I) Coeficiente de atrito (µ) P N Adimensional Nível de resistência da superfície ao deslizamento. Materiais Coeficiente de Atrito Estático Borracha com asfalto seco 1,0 Borracha com asfalto molhado 0,3 Força de atrito (fat) Faplicada fat II) Força Normal (N) fat = μ∙N P N Força de atrito (fat) Força de atrito Estático (fat estático) Força de atrito Dinâmico (fat dinâmico) Surge quando não há um deslizamento efetivo entre as superfícies de contato. Surge quando há um deslizamento entre as superfícies de contato. fat dinâmico = μc.N Experimentalmente: µ estático µ cinético fat estático = μe.N Força de atrito (fat) Faplicada fat F aplicada Tipo fat valor fat 10N 20N 40N 50N 60N estático estático estático dinâmico dinâmico 10N 20N 40N 20N 20N m = 10kg •μ = 0,2 •μ = 0,4 fat = μ.N fat = μ.N = 0,2.100 = 20 N = 0,4.100 = 40 N dinâmico estático 𝑷 𝑵 𝑁 = 𝑃 𝑁 = 𝑚. 𝑔 𝑁 = 10.10 𝑁 = 100 𝑁 Força de atrito (fat ) Dinâmica do movimento circular Para que um corpo se mantenha numa trajetória curvilínea, é necessária a presença de uma __________________. Tal resultante é responsável pela variação da direção da vetor velocidade quando, por exemplo, um carro faz uma curva força resultante Dinâmica do movimento circular R mv Fcp 2 = Obs.: Segundo um referencial inercial (a = 0), não existe força centrífuga (inércia). Fcp = Fat ❑ Resultante das forças com sentindo para o centro da curva. Dinâmica do movimento circular Fcp R mv Fcp 2 = = Fat Dinâmica do movimento circular 𝑃 𝑁 Ԧ𝐹𝑎𝑡 A força de atrito exerce o papel de força centrípeta, assim: 𝐹𝑐𝑝 = 𝐹𝑎𝑡 𝑚 𝑣2 𝑅 = 𝜇.𝑁 𝑚 𝑣2 𝑅 = 𝜇.𝑚. 𝑔 𝑣𝑚á𝑥 = 𝜇. 𝑔. 𝑅 Máxima velocidade em curvas! (plano horizontal) EXERCÍCIO (AFA-SP) Um carro deve fazer uma curva de 250 m de raio, sem derrapar, numa velocidade escalar máxima de 36 km/h. O piso da estrada é sempre horizontal e g = 10 m/s2. O coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada vale: a) 0,04 b) 0,2 c) 0,5 d) 25 e) 0,4 EXERCÍCIO (AFA-SP) Um carro deve fazer uma curva de 250 m de raio, sem derrapar, numa velocidade escalar máxima de 36 km/h. O piso da estrada é sempre horizontal e g = 10 m/s2. O coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada vale: a) 0,04 b) 0,2 c) 0,5 d) 25 e) 0,4 A) Da equação que vimos anteriormente, para o cálculo da velocidade máxima em uma curva horizontal com atrito: 𝑣𝑀Á𝑋 = 𝜇 ∙ 𝑔 ∙ 𝑅. Como queremos saber o coeficiente de atrito, precisamos isolá-lo na equação. Para isso, vamos elevar ao quadrado ambos os lados da equação: 𝑣𝑀Á𝑋 2 = 𝜇 ∙ 𝑔 ∙ 𝑅 2 𝑣𝑀Á𝑋 2 = 𝜇 ∙ 𝑔 ∙ 𝑅 𝜇 = 𝑣𝑀Á𝑋 2 𝑔 ∙ 𝑅 Veja que, como temos a maioria das grandezas no Sistema Internacional, precisaremos converter a velocidade, de km/h para m/s (basta dividir o valor por 3,6): 36 𝑘𝑚 ℎ = 36 3,6 𝑚 𝑠 = 10 𝑚/𝑠 . Aplicando na equação que obtemos: 𝜇 = 102 10 ∙ 250 = 100 2.500 = 1 25 = 0,04 Além disso, é importante destacar que, como o carro está fazendo a curva sem derrapar, esse é um coeficiente de atrito estático. Força tangencial Causa a variação no valor da velocidade. Causa a variação na direção e no sentido da velocidade. Força centrípeta Dinâmica do movimento circular ( ) As três leis de Newton valem em qualquer referencial. ( ) Se a soma das forças que atuam num avião é diferente de zero, ele não pode estar em MRU. ( ) A primeira lei de Newton diz que, para que um corpo esteja em movimento, é obrigatório que haja pelo menos uma força atuando sobre ele. ( ) O único estado dinâmico que pode ser entendido como inércia é o repouso. ( ) O peso de um corpo colocado sobre uma mesa horizontal e a força normal da mesa sobre ele constituem um par ação-reação. F F V F F ( ) No sistema de freios ABS durante seu acionamento não ocorre travamento das rodas, possiblitando a atuação da força de atrito estática durante o período de frenagem. V Dinâmica
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