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UNIVERSIDADE SALVADOR PROJETO DE INTERVENÇÃO Comunidade SALVADOR - BA PROJETO DE INTERVENÇÃO Comunidade Projeto de Intervenção apresentado ao curso de Farmácia, Medicina Veterinária e Psicologia, como parte dos requisitos necessários para à obtenção de nota avaliativa. Orientador: Prof. SALVADOR - BA PROJETO DE INTERVENÇÃO Comunidade Relatório final, apresentado a Universidade Salvador, como parte das exigências para à obtenção do título de nota avaliativa. Local, ____ de _____________ de _____. BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Prof. RESUMO O cenário da comunidade tem gerado muitos conflitos e atraído olhares mais atentos para a população que ali reside, principalmente a respeito à educação em saúde. Nos últimos anos, a quantidade de malefícios gerados pelo mal uso ou descarte inadequado de medicamentos e derivados farmacêuticos tem contribuído com impactos sociais, ambientais e a saúde, com o objetivo de amenizar os impactos gerados foram propostos meios de intervenção com fins em educar a população/sociedade a respeito do descarte adequado de medicamentos. Palavras chaves: Comunidade, Descarte de medicamentos, Proposta de intervenção. ABSTRACT The community scenario has generated many conflicts and attracted closer attention to the population that resides there, especially with regard to health education. In recent years, the amount of harm caused by the misuse or inadequate disposal of drugs and pharmaceutical derivatives has contributed to social, environmental and health impacts, with the aim of alleviating the impacts generated, means of intervention were proposed with the aim of educating the population /society regarding the proper disposal of medications. Key words: Community, Disposal of medications, Intervention proposal. Lista de Gráficos Gráfico 1– Qual forma que você descarta medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados?......................................................................................12 Gráfico 2– Qual tipo de medicamento você mais costuma descartar? .......................12 Gráfico 3– Com qual frequência realiza os descartes de seus medicamentos? ......................13 Gráfico 4– Você sabe a forma correta para o descarte de medicamentos? ....................13 Lista de imagens Imagem 1 - Panfleto .........................................................................................16 Imagem 2 - Totem ............................................................................................16 Imagem 3 -Banner ...........................................................................................17 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................07, 08 e 09 2 PROBLEMATICA..........................................................................................10 3 JUSTIFICATIVA ...........................................................................11, 12, e 13 4 OBJETIVO ....................................................................................................14 5 METODOLOGIA............................................................................................1 5 5.1 Estratégia de intervenção.....................................................................15 5.2 Atividades, técnicas e processos ..........................................15, 16 e 17 5.3 Instrumentos .........................................................................................17 5.4 Recursos humanos e materiais ...........................................................18 6 CRONOGRAMA ...................................................................................19 e 20 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................21,22,23 6 INTRODUÇÃO O avanço da ciência na área da saúde e as pesquisas de novos tratamentos trouxeram benefícios incontestáveis à população, o que também proporcionou um aumento considerável na fabricação de novas fórmulas e na quantidade de medicamentos disponíveis para comercialização e consumo. (BUENO; WEBER; OLIVEIRA, 2009). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os medicamentos são considerados resíduos químicos (RODRIGUES, 2009). São produtos farmacêuticos tecnicamente obtidos ou elaborados com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos. Após expirar o prazo de validade, os medicamentos vencidos devem ser inutilizados e descartados de maneira correta para evitar problemas relacionados com medicamentos, como intoxicações, uso sem necessidade ou sem indicação, falta de efetividade, reações adversas e poluição do meio ambiente. Nas últimas décadas, a sociedade moderna vem se destacando pelo consumo acentuado, seja em virtude do crescimento populacional, ou dos avanços da ciência e/ou da expansão da indústria (RODRIGUES, 2009). À medida que são dispostos a céu aberto, os medicamentos são agora parte do lixo, disseminam doenças por meio de vetores que se multiplicam nesses locais ou que fazem desses resíduos fonte de alimentação (RODRIGUES, 2009). O descarte < # >sobre os danos causados pelos medicamentos ao meio ambiente e por carência de postos de coleta”. (2010, p.42). Para tal, a falta de informação faz com que as pessoas descartem esses medicamentos no lixo comum ou em vasos sanitários, mas conforme Sottoriva (2009), o sistema de esgoto brasileiro não está preparado para fazer o tratamento adequado de resíduos tóxicos provenientes de medicamentos que são atirados na pia ou no vaso sanitário (GASPARINI, 2010). Apresentando assim riscos à saúde humana e ao meio ambiente, principalmente à água e ao solo. Os fármacos são feitos para serem persistentes, preservando sua natureza química o suficiente para servir a um propósito terapêutico. Mas, cerca de 50% a 90% de uma dosagem do fármaco é eliminado de forma inalterada e persiste no meio ambiente (BILA; DEZOTTI, 2003). Pesquisas estão sendo realizadas em solos e nas águas e têm identificado cada vez mais substâncias oriundas de excreção de metabólitos que não conseguiram ser eliminados no processo de tratamento do esgoto, quando esse é realizado. Foram realizados estudos em diversos países e foi identificada nos rios e em estações de esgoto a presença de alguns medicamentos como: ofloxacino, furosemida, atenolol, hidroclorotiazida, carbamazepina, ibuprofeno, benzafibrato, eritromicina, lincomicina e claritromicina e das classes de antilipidêmicos,analgésicosantipiréticos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. Sabe-se que no Brasil existem regiões onde ainda não possuem saneamento básico, o que é ainda mais prejudicial, pois o medicamento descartado não passa por nenhum tratamento prévio, do jeito que ele é adquirido ele é exposto ao meio ambiente (EICKHOFF et al, 2009). A contaminação ambiental causada por medicamentos já foi comprovada por alguns estudos como os realizados por Bila e Dezotti (2003), apesar disso, pouco 7 se sabe sobre os reais efeitos desses medicamentos descartados de maneira incorreta no meio ambiente. Entretanto, existe uma grande preocupação com determinadas classes como antibióticos e estrogênios. Os antibióticos merecem uma atenção maior devido seu descarte indevido possibilitar a criação de bactérias resistentes e afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos aquáticos, que cada vez está mais preocupante e limita o tratamento de infecções comunitárias e hospitalares, pois acredita-se que cepas bacterianas multirresistentes a diferentes antibióticos estão surgindo como consequência. Como resultado dessas pesquisas, identificou-se que uma das possíveis causas pode ser pela deficiência de saneamento básico, uso incorreto de antibióticos e descarte inadequado no ambiente das sobras desses fármacos (KORBA e GELLER, 2009). Os antineoplásicos e imunossupressores também requerem atenção, pois são utilizados na quimioterapia e são potentes agentes mutagênicos. Já o descarte irregular de hormônios pode ocasionar o surgimento de características femininas nos animais machos presentes no local onde foi feito o descarte incorreto. Todos esses efeitos são produzidos pelo descarte inadequado de medicamentos, sendo um importante causa de contaminação do solo e das águas. Outro aspecto a ser abordado é que, na maioria das cidades brasileiras, o lixo ainda é despejado em lixões, possibilitando que principalmente os catadores consumam inapropriadamente os medicamentos ou os descartem diretamente no solo, para o reaproveitamento das embalagens. O consumo indevido de medicamentos, principalmente os de data de validade expirada, pode levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas, comprometendo decisivamente a saúde e a qualidade de vida dos usuários (ANVISA, 2011). A população é a peça chave na solução dos problemas causados pelos medicamentos quando inadequadamente descartados no ambiente. Porém, para que esse papel seja exercido de forma consciente e absoluta, é necessária a educação juntamente com a consciência ambiental e o acesso à informação ambientalmente correta, para que assim, com essa informação, possa exercer, de forma plena, a defesa da sustentabilidade. A legislação existente sobre o descarte de medicamentos se direciona aos estabelecimentos de saúde e não engloba a população em geral, o que dificulta o entendimento sobre os impactos decorrentes do descarte doméstico, no qual a população elimina os medicamentos no lixo comum gerando resíduos (ALVARENGA, L.S.V./ NICOLETTI, 2010). “Vale ressaltar que a realidade sanitária do país, com infraestrutura precária, ausência de aterros sanitários, é outro fator que dificulta os de tratamento adequado de resíduos de natureza biológica ou química.” (RODRIGUES, 2009). De acordo com Souza e Falqueto (2015, p.1154) é necessário que o descarte de medicamentos seja estudado e discutido de maneira ampla, pois se trata de uma questão de saúde pública onde a conscientização da população, o aumento do número de pontos de coleta, bem como a redução da geração desses resíduos podem ser algumas das maneiras de proteger o meio ambiente, além do fracionamento uma medida que envolvendo drogarias, farmácias, Sistema Único de Saúde (SUS) e indústrias minimizariam o descarte indevido e o desperdício. 8 PROBLEMÁTICA No Brasil não há legislação específica para o descarte de medicamento, o que compreende a atual condição que é o acúmulo de medicamentos nas residências. Contudo, mesmo com as regulamentações vigentes, o uso irracional de medicamentos é assunto discutido atualmente pelas principais fontes de informações relacionadas à saúde. São inúmeras as consequências geradas pelo simples ato de não descartar medicamentos em desuso, tendo esses 9 fármacos uma localização de fácil acesso, muitas vezes o que possibilita que crianças e idosos sejam mais suscetíveis a intoxicações medicamentosas. A prática da medicamentalização da saúde é uma realidade de modo que as regulamentações e normas que orientam o comércio, a prescrição e o uso não têm sido suficientes para minimizar os riscos e os prejuízos dela decorrentes. Dentre estes estão incluídos o acúmulo de medicamentos nos domicílios e também nos serviços de saúde, as perdas por validade, e, ainda mais preocupante, o descarte inadequado dos mesmos. Assim, para além das dimensões técnica, simbólica, econômica e política que compreendem os medicamentos, eles também podem representar um problema ambiental em virtude dos contaminantes orgânicos oriundos destes resíduos. No mundo todo tem sido identificada a presença de fármacos, tanto nas águas, como no solo, devido ao descarte indevido de medicamentos vencidos, parcialmente utilizados ou alterados, e da excreção de metabólitos que não são eliminados no processo de tratamento de esgotos. Porém, até o momento, não existem dados suficientes sobre os reais impactos e riscos que os fármacos e seus contaminantes residuais representam para a saúde humana e para o ambiente, sendo preocupantes, os possíveis efeitos a longo prazo. As indústrias e os serviços de saúde têm sido grandes geradores de resíduos. Porém, durante muito tempo, por falta de regulamentação sobre o assunto, não foi dada destinação e tratamentos corretos aos mesmos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde a ser observado em todo o território nacional na área pública e privada. As perdas ou sobras de medicamentos são comuns tanto nos serviços de saúde quanto nos domicílios, constituindo-se em um problema resultante de diversas causas.Suas origens perpassam desde a gestão de recursos e de materiais envolvidos nos processos de aquisição de medicamentos e demais insumos farmacêuticos, até a prática da prescrição e dispensação, a distribuição de amostras grátis e apresentações farmacêuticas inapropriadas ao consumo exato, correspondente à necessidade terapêutica dos indivíduos. Nos domicílios, podemos citar causas que encontram origem no uso irracional de medicamentos, falhas na adesão terapêutica, erros de dispensação nas farmácias públicas ou privadas e falta de educação sanitária dos usuários de medicamentos. JUSTIFICATIVA O hábito de manter em casa uma pequena farmácia nos momentos de necessidade pode ser útil, mas também causar problemas. Quando o prazo de validade dos medicamentos termina, o descarte é efetuado. Entretanto, o 10 redirecionamento desse fármaco no lixo comum, leva à contaminação do meio ambiente. Segundo a ANVISA, cerca de 30 mil toneladas de remédios são jogadas fora pelos consumidores a cada ano no Brasil. As consequências desse descarte incorreto de medicamentos não são poucas e podem ser percebidas não somente na contaminação de solos, lençóis freáticos, águas de rios e oceanos, mas na alteração de algumas formas de vida. Diversas espécies estão passando por um processo de seleção. Um bom exemplo disso, são os peixes que estão mudando de comportamento sexual em razão da concentração de hormônio na água. Uma outra problemática inserida nesse contexto, são as bactérias multirresistentes,que estão se desenvolvendo em grande parte ao descarte incorreto de antibióticos. É constatado que o maior impacto ao meio ambiente é causado pelo descarte de consumidores e não pelo processo industrial de fabricação, porém o Brasil ainda não possui uma regulamentação sobre o recolhimento e o destino adequado de resíduos domiciliares. A RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004, da ANVISA, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, e a Resolução n° 358, de 29 de abril de 2005, do Ministério do Meio Ambiente, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde. Todavia, o descarte de medicamentos em desuso ou vencidos de residências não possui ainda legislação específica. Apesar do descarte incorreto de medicamentos constituir um grave problema de saúde pública, grande parte da população simplesmente parece desconhecê-lo. Dessa forma, é de imensa importância adotar alternativas que destrua essa problemática como um todo. Com base nesse cenário, foi realizado um estudo exploratório baseado em uma pesquisa, no qual mostra-se o nível de conhecimento de uma população sobre o descarte correto de medicamentos. O estudo foi realizado pelo aplicativo Google Forms (https://docs.google.com/forms/u/0/). Considerou-se um grupo de pessoas residentes das cidades de Salvado e Feira de Santana. A coleta dos dados foi realizada de forma simplificada, através de questões fechadas. Das quais foram dívidas em 4 partes: 1) Qual a forma de descarte de medicamentos vencidos ou que não possui utilidade. 2) Qual classe medicamentosa é mais descartada. 3) Qual a frequência desse descarte 4) Conhecimento sobre a forma correta do descarte. Resultados: Um total de 64 pessoas responderam o formulário de forma completa, sem desistência. Gráfico 1: Qual forma que você descarta medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados? 11 É perceptível que o descarte de medicamentos é realizado forma errônea. Cerca de 59% dos indivíduos descartam o fármaco em lixo comum, contabilizando apenas 24,6%, o descarte em postos de saúde, farmácias ou centros comunitários Gráfico 2: Qual tipo de medicamento você mais costuma descartar? A maioria dos fármacos descartados pertencem a classe dos analgésicos, calculando 50,8% das respostas. Por outro lado, 15,4% do descarte pertence a classe de antibiótico, um risco grave para o surgimento de superbactérias. Gráfico 3: Com qual frequência realiza os descartes de seus medicamentos? 12 A frequência de descarte de medicamentos para maioria dos entrevistados foi de 6 meses ou mais. Cerca de 7,7% das pessoas chegam a optar por nunca descartar. Gráfico 4: Você sabe a forma correta para o descarte de medicamentos? Mais da metade dos entrevistados desconhecem a forma correta de descarte de medicamentos. Isso evidencia a grande falta de informação por parte do estado e a falta de uma legislação em torna da população. OBJETIVOS 13 Objetivos Gerais O objetivo deste projeto de intervenção é abordar questões importantes a respeito do descarte inadequado de medicamentos e suas possíveis interferências causadas por estes ao meio ambiente, sociedade e saúde. Além de, propor formas de educar a população e alertar os riscos causados pela sua recorrência. O cenário da comunidade necessita de olhares mais atentos, devido a quantidade de precariedade observados faz-se necessário a utilização de mecanismos que possibilite uma melhor compreensão e educação em saúde para a população que ali reside. Objetivos Específicos • Educar a respeito do descarte adequado de fármacos. • Informar sobre danos causados pelo descarte de medicamentos ao meio ambiente. • Proporcionar reflexões a participação governamental referente a problemática. • Divulgar dados reais sobre o manuseio da população com o descarte de medicamentos. 14 METODOLOGIA Estratégia de Intervenção As ações propostas para intervenção na comunidade em questão, foram divididas em 3 etapas: De início iremos levar informações a população através de um folder informativo com a ideia de conscientizá-los sobre a maneira correta de descartar os medicamentos, pois durante as pesquisas ficou perceptível que muitas pessoas ainda realizam o descarte incorreto dos fármacos por falta de conhecimento sobre a maneira correta de descartá-los e acabam descartando os medicamentos no lixo comum, sanitários ou em esgotos domésticos, podendo contaminar assim, o meio ambiente e causar danos aos seres vivos que nele habitam, pois o sistema de tratamento de esgoto por exemplo, não conseguem eliminar algumas substâncias presente nos medicamentos. Em seguida será realizada uma palestra na comunidade ministrada por farmacêuticos com o objetivo de explicar aos moradores sobre a importância do descarte correto dos medicamentos e expondo os danos que o descarte incorreto pode causar no ambiente. Como segundo ponto, foi pensado na mobilidade das pessoas ao irem descartar os medicamentos, pois muito delas não tem uma fácil locomoção até um ponto de coleta específico que seria uma UBS, uma farmácia ou um posto de saúde mais próximo. Com isso, será instalado um totem como um ponto de coleta para o descarte dos medicamentos na própria comunidade em questão. Junto ao totem que será instalado, haverá um banner contendo algumas informações e explicando como deve ser feito o descarte dos medicamentos no totem disponibilizado na comunidade. Por último, será feito um acordo com a UBS, farmácias ou posto de saúde mais próximo para que eles recolham os medicamentos descartados pela população no totem instalado na comunidade. Atividades Técnicas e Processos Serão confeccionados panfletos ilustrativos para serem distribuídos pela equipe de interventores com o auxílio de um agente comunitário. Será realizada uma palestra ministrada por um(a) farmacêutico(a) em conjunto com outros profissionais de saúde disponíveis para abordar o tema e esclarecer dúvidas da comunidade em relação ao descarte de medicamentos, com o intuito de conscientizar a população para reduzir os impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida. Também será criado um totem para descarte de medicamentos vencidos e/ou em desuso. A implementação desse totem visa viabilizar o descarte de forma correta levando em consideração as necessidades especificas da comunidade. 15 Próximo ao totem, será colocado um banner com conteúdo informativo para fornecer informações e orientações sobre o correto descarte. Exemplares: FIGURA 1: Panfleto FIGURA 2: Totem 16 FIGURA 3: Banner: Instrumentos Os instrumentos utilizados através da metodologia para realizar a proposta de intervenção, serão a pesquisa de campo para sabermos qual o nível de conhecimento da população da comunidade em relação ao descarte correto de medicamentos. Em seguida, usaremos o folder/ panfleto com o propósito de ementar informações sobre o descarte de medicamentos de maneira correta, juntamente com o convite para a palestra que será realizada por profissionais de saúde, afim de sanar dúvidas e orientar o manuseio correto do totem, que este por sua vez, vem como um ponto de coleta preciso para ser realizado o descarte desses medicamentos de maneira adequada. E por fim, utilizaremos o banner com a finalidade de ilustrar, repassar e ajudar na compreensão de informações apropriadassobre o descarte de medicamentos de forma consciente. 17 Recursos Humanos e Materiais Para a realização da intervenção desse projeto foi se necessário a utilização de recursos humanos e materiais. Recursos Humanos: A primeira parte da intervenção disponibilizou-se de 6 interventores divididos em duplas para acompanhar os agentes comunitários para divulgação do panfleto a comunidade como forma de conscientização da maneira correta de descartes de medicamento. Depois contamos com a presença de um farmacêutico para a realização da palestra, além de outros profissionais da saúde que estavam presentes no dia. Além de mais 2 interventores para a instalação do totem de descarte dos medicamentos e banner. E por fim uma equipe composta por 3 interventores para se encontrar com o gerenciamento da UBS e farmácias da comunidade para combinar um acordo em relação a arrecadação dos medicamentos descartados no totem. Recursos Materiais: Para a primeira parte foi se utilizado os panfletos, em seguida para a palestra utilizamos uma tenda onde foi se realizado a palestra, além de uma mesa de apoio, cadeiras para os participantes, e microfone. E por fim o totem e banner, como recursos materiais. 18 CRONOGRAMA • 04/10/2021 e 18/10/2021 – Visita aos ambientes do GAME PISC, onde foram visitadas as unidades Hospitalar, Comunidade e Escola respectivamente. Buscando também sustentação ideológica para nossa problemática definida pelo grupo e também fazer a identificação dos pontos chaves. • 25/10/2021 a 08/11/2021 – Desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, onde foi definido peças chaves como a elaboração da proposta de intervenção, as hipóteses de solução e todos os outros pontos necessários para o desenvolvimento do trabalho. • 06/12/2021 – Apresentação para a banca avaliativa do nosso trabalho/ projeto de intervenção a partir do tema e unidade definidos pelo grupo. • 10/01/2022 a 15/01/2022 – Organizar e comprar os materiais para construção do totem que será disponibilizada na comunidade escolhida para realização do descarte dos futuros medicamentos. • 16/01/2022 – Encaminhar todo o material digital (folder e banner) para gráfica para ser impresso e disponibilizado futuramente para parte da população. O banner ficará disponibilizado no local pré-definido, junto ao totem, contendo todas as informações necessárias sobre como pode ser feito o descarte correto de cada classe de medicamentos e também com informações adicionais como o prejuízo que esse descarte incorreto de medicamentos pode afetar a comunidade e/ou o meio ambiente. • 18/01/2022 – Convocar uma reunião com a equipe de saúde responsável pela UBS da região afim de firmar um acordo onde essa equipe se responsabilizaria pelo descarte final dos medicamentos da comunidade (ao qual o projeto está sendo realizado) mediante ao uso consciente do totem 19 disponibilizado para a comunidade descartar os seus medicamentos de forma correta. • 19/01/2022 a 21/01/2022 – Convidar a equipe de profissionais de saúde para participar de uma palestra na comunidade afim de explicar aos moradores sobre a importância do descarte correto dos medicamentos e seus possíveis impactos no ambiente. • 24/01/2022 – Iniciar as atividades elaboradas no projeto de intervenção na comunidade, onde, primeiramente será realizado a distribuição dos folders explicativos e a convocação dos moradores para a palestra (que irá no dia 25/01/2022) onde lá eles seriam orientados de como realizar esse descarte mediante ao uso do totem. A pretensão da equipe é que pelo menos UM MORADOR de cada residência compareça a palestra, para que assim, ocorra uma maior distribuição das informações para a comunidade. • 25/01/2022 - Iniciar a palestra junto com os convidados apresentando todas as informações/explicações necessárias de como irá ocorrer a coleta e o descarte desses medicamentos mediante ao uso do totem, qualquer dúvida posterior a essa apresentação eles poderão recorrer ao banner que também ficará disponível no mesmo local do totem. • 26/02/2022 – Voltar a comunidade para recolhermos as informações e analisarmos a adesão de forma qualitativa por parte dos moradores da comunidade. Também está previsto a ida a UBS para recolher o feedback da equipe de saúde sobre a adesão e o uso do totem no descarte consciente de medicamentos por parte da comunidade. 20 REFERÊNCIAS Pinto, G.M.F., Silva, K.R. da, Pereira, R. de F.A.B. and Sampaio, S.I. (2014). 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