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Projeto de Intervenção PISC

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UNIVERSIDADE SALVADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO DE INTERVENÇÃO Comunidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR - BA 
 
 
 
 
 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
Comunidade 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeto de Intervenção apresentado ao curso 
de Farmácia, Medicina Veterinária e Psicologia, 
como parte dos requisitos necessários para à 
obtenção de nota avaliativa. 
 
Orientador: Prof. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR - BA 
 
 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
Comunidade 
 
 
 
 
 
 
 
 Relatório final, apresentado a Universidade 
 Salvador, como parte das exigências para à 
obtenção do título de nota avaliativa. 
 
 
 
 
 
 
 
Local, ____ de _____________ de _____. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
________________________________________ 
Prof. 
RESUMO 
 
O cenário da comunidade tem gerado muitos conflitos e atraído olhares mais 
atentos para a população que ali reside, principalmente a respeito à educação 
em saúde. Nos últimos anos, a quantidade de malefícios gerados pelo mal uso 
ou descarte inadequado de medicamentos e derivados farmacêuticos tem 
contribuído com impactos sociais, ambientais e a saúde, com o objetivo de 
amenizar os impactos gerados foram propostos meios de intervenção com fins 
em educar a população/sociedade a respeito do descarte adequado de 
medicamentos. 
 
 
Palavras chaves: Comunidade, Descarte de medicamentos, Proposta de 
intervenção. 
 
ABSTRACT 
 
The community scenario has generated many conflicts and attracted closer 
attention to the population that resides there, especially with regard to health 
education. In recent years, the amount of harm caused by the misuse or 
inadequate disposal of drugs and pharmaceutical derivatives has contributed to 
social, environmental and health impacts, with the aim of alleviating the impacts 
generated, means of intervention were proposed with the aim of educating the 
population /society regarding the proper disposal of medications. 
 
Key words: Community, Disposal of medications, Intervention proposal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Gráficos 
 
Gráfico 1– Qual forma que você descarta medicamentos vencidos ou que não 
serão mais utilizados?......................................................................................12 
Gráfico 2– Qual tipo de medicamento você mais costuma descartar? 
.......................12 
Gráfico 3– Com qual frequência realiza os descartes de seus medicamentos? 
......................13 
Gráfico 4– Você sabe a forma correta para o descarte de medicamentos? 
....................13 
 
 
Lista de imagens 
 
Imagem 1 - Panfleto .........................................................................................16 
Imagem 2 - Totem ............................................................................................16 
Imagem 3 -Banner ...........................................................................................17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................07, 08 e 09 
2 PROBLEMATICA..........................................................................................10 
3 JUSTIFICATIVA ...........................................................................11, 12, e 13 
4 OBJETIVO ....................................................................................................14 
5 METODOLOGIA............................................................................................1
5 
5.1 Estratégia de 
intervenção.....................................................................15 
5.2 Atividades, técnicas e processos ..........................................15, 16 
e 17 
 
5.3 Instrumentos 
.........................................................................................17 
5.4 Recursos humanos e materiais 
...........................................................18 
6 CRONOGRAMA ...................................................................................19 e 20 
7 REFERÊNCIAS 
............................................................................................21,22,23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
O avanço da ciência na área da saúde e as pesquisas de novos tratamentos 
trouxeram benefícios incontestáveis à população, o que também proporcionou 
um aumento considerável na fabricação de novas fórmulas e na quantidade de 
medicamentos disponíveis para comercialização e consumo. (BUENO; WEBER; 
OLIVEIRA, 2009). 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os 
medicamentos são considerados resíduos químicos (RODRIGUES, 2009). São 
produtos farmacêuticos tecnicamente obtidos ou elaborados com finalidade 
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos. Após expirar o prazo 
de validade, os medicamentos vencidos devem ser inutilizados e descartados de 
maneira correta para evitar problemas relacionados com medicamentos, como 
intoxicações, uso sem necessidade ou sem indicação, falta de efetividade, 
reações adversas e poluição do meio ambiente. Nas últimas décadas, a 
sociedade moderna vem se destacando pelo consumo acentuado, seja em 
virtude do crescimento populacional, ou dos avanços da ciência e/ou da 
expansão da indústria (RODRIGUES, 2009). 
À medida que são dispostos a céu aberto, os medicamentos são agora parte do 
lixo, disseminam doenças por meio de vetores que se multiplicam nesses locais 
ou que fazem desses resíduos fonte de alimentação (RODRIGUES, 2009). O 
descarte < # >sobre os danos causados pelos medicamentos ao meio ambiente 
e por carência de postos de coleta”. (2010, p.42). Para tal, a falta de informação 
faz com que as pessoas descartem esses medicamentos no lixo comum ou em 
vasos sanitários, mas conforme Sottoriva (2009), o sistema de esgoto brasileiro 
não está preparado para fazer o tratamento adequado de resíduos tóxicos 
provenientes de medicamentos que são atirados na pia ou no vaso sanitário 
(GASPARINI, 2010). Apresentando assim riscos à saúde humana e ao meio 
ambiente, principalmente à água e ao solo. 
 Os fármacos são feitos para serem persistentes, preservando sua natureza 
química o suficiente para servir a um propósito terapêutico. Mas, cerca de 50% 
a 90% de uma dosagem do fármaco é eliminado de forma inalterada e persiste 
no meio ambiente (BILA; DEZOTTI, 2003). Pesquisas estão sendo realizadas em 
solos e nas águas e têm identificado cada vez mais substâncias oriundas de 
excreção de metabólitos que não conseguiram ser eliminados no processo de 
tratamento do esgoto, quando esse é realizado. Foram realizados estudos em 
diversos países e foi identificada nos rios e em estações de esgoto a presença 
de alguns medicamentos como: ofloxacino, furosemida, atenolol, 
hidroclorotiazida, carbamazepina, ibuprofeno, benzafibrato, eritromicina, 
lincomicina e claritromicina e das classes de antilipidêmicos,analgésicosantipiréticos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. Sabe-se que no 
Brasil existem regiões onde ainda não possuem saneamento básico, o que é 
ainda mais prejudicial, pois o medicamento descartado não passa por nenhum 
tratamento prévio, do jeito que ele é adquirido ele é exposto ao meio ambiente 
(EICKHOFF et al, 2009). 
 A contaminação ambiental causada por medicamentos já foi comprovada por 
alguns estudos como os realizados por Bila e Dezotti (2003), apesar disso, pouco 
7 
 
se sabe sobre os reais efeitos desses medicamentos descartados de maneira 
incorreta no meio ambiente. Entretanto, existe uma grande preocupação com 
determinadas classes como antibióticos e estrogênios. Os antibióticos merecem 
uma atenção maior devido seu descarte indevido possibilitar a criação de 
bactérias resistentes e afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos 
aquáticos, que cada vez está mais preocupante e limita o tratamento de 
infecções comunitárias e hospitalares, pois acredita-se que cepas bacterianas 
multirresistentes a diferentes antibióticos estão surgindo como consequência. 
Como resultado dessas pesquisas, identificou-se que uma das possíveis causas 
pode ser pela deficiência de saneamento básico, uso incorreto de antibióticos e 
descarte inadequado no ambiente das sobras desses fármacos (KORBA e 
GELLER, 2009). 
Os antineoplásicos e imunossupressores também requerem atenção, pois são 
utilizados na quimioterapia e são potentes agentes mutagênicos. Já o descarte 
irregular de hormônios pode ocasionar o surgimento de características femininas 
nos animais machos presentes no local onde foi feito o descarte incorreto. 
 Todos esses efeitos são produzidos pelo descarte inadequado de 
medicamentos, sendo um importante causa de contaminação do solo e das 
águas. Outro aspecto a ser abordado é que, na maioria das cidades brasileiras, 
o lixo ainda é despejado em lixões, possibilitando que principalmente os 
catadores consumam inapropriadamente os medicamentos ou os descartem 
diretamente no solo, para o reaproveitamento das embalagens. O consumo 
indevido de medicamentos, principalmente os de data de validade expirada, pode 
levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros 
problemas, comprometendo decisivamente a saúde e a qualidade de vida dos 
usuários (ANVISA, 2011). 
A população é a peça chave na solução dos problemas causados pelos 
medicamentos quando inadequadamente descartados no ambiente. Porém, para 
que esse papel seja exercido de forma consciente e absoluta, é necessária a 
educação juntamente com a consciência ambiental e o acesso à informação 
ambientalmente correta, para que assim, com essa informação, possa exercer, 
de forma plena, a defesa da sustentabilidade. 
A legislação existente sobre o descarte de medicamentos se direciona aos 
estabelecimentos de saúde e não engloba a população em geral, o que dificulta 
o entendimento sobre os impactos decorrentes do descarte doméstico, no qual 
a população elimina os medicamentos no lixo comum gerando resíduos 
(ALVARENGA, L.S.V./ NICOLETTI, 2010). “Vale ressaltar que a realidade 
sanitária do país, com infraestrutura precária, ausência de aterros sanitários, é 
outro fator que dificulta os de tratamento adequado de resíduos de natureza 
biológica ou química.” (RODRIGUES, 2009). 
De acordo com Souza e Falqueto (2015, p.1154) é necessário que o descarte de 
medicamentos seja estudado e discutido de maneira ampla, pois se trata de uma 
questão de saúde pública onde a conscientização da população, o aumento do 
número de pontos de coleta, bem como a redução da geração desses resíduos 
podem ser algumas das maneiras de proteger o meio ambiente, além do 
fracionamento uma medida que envolvendo drogarias, farmácias, Sistema Único 
de Saúde (SUS) e indústrias minimizariam o descarte indevido e o desperdício. 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMÁTICA 
 
No Brasil não há legislação específica para o descarte de medicamento, o que 
compreende a atual condição que é o acúmulo de medicamentos nas 
residências. Contudo, mesmo com as regulamentações vigentes, o uso irracional 
de medicamentos é assunto discutido atualmente pelas principais fontes de 
informações relacionadas à saúde. São inúmeras as consequências geradas 
pelo simples ato de não descartar medicamentos em desuso, tendo esses 
9 
 
fármacos uma localização de fácil acesso, muitas vezes o que possibilita que 
crianças e idosos sejam mais suscetíveis a intoxicações medicamentosas. A 
prática da medicamentalização da saúde é uma realidade de modo que as 
regulamentações e normas que orientam o comércio, a prescrição e o uso não 
têm sido suficientes para minimizar os riscos e os prejuízos dela decorrentes. 
Dentre estes estão incluídos o acúmulo de medicamentos nos domicílios e 
também nos serviços de saúde, as perdas por validade, e, ainda mais 
preocupante, o descarte inadequado dos mesmos. Assim, para além das 
dimensões técnica, simbólica, econômica e política que compreendem os 
medicamentos, eles também podem representar um problema ambiental em 
virtude dos contaminantes orgânicos oriundos destes resíduos. No mundo todo 
tem sido identificada a presença de fármacos, tanto nas águas, como no solo, 
devido ao descarte indevido de medicamentos vencidos, parcialmente utilizados 
ou alterados, e da excreção de metabólitos que não são eliminados no processo 
de tratamento de esgotos. Porém, até o momento, não existem dados suficientes 
sobre os reais impactos e riscos que os fármacos e seus contaminantes residuais 
representam para a saúde humana e para o ambiente, sendo preocupantes, os 
possíveis efeitos a longo prazo. As indústrias e os serviços de saúde têm sido 
grandes geradores de resíduos. Porém, durante muito tempo, por falta de 
regulamentação sobre o assunto, não foi dada destinação e tratamentos corretos 
aos mesmos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o 
regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde a 
ser observado em todo o território nacional na área pública e privada. As perdas 
ou sobras de medicamentos são comuns tanto nos serviços de saúde quanto 
nos domicílios, constituindo-se em um problema resultante de diversas 
causas.Suas origens perpassam desde a gestão de recursos e de materiais 
envolvidos nos processos de aquisição de medicamentos e demais insumos 
farmacêuticos, até a prática da prescrição e dispensação, a distribuição de 
amostras grátis e apresentações farmacêuticas inapropriadas ao consumo 
exato, correspondente à necessidade terapêutica dos indivíduos. Nos domicílios, 
podemos citar causas que encontram origem no uso irracional de medicamentos, 
falhas na adesão terapêutica, erros de dispensação nas farmácias públicas ou 
privadas e falta de educação sanitária dos usuários de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
O hábito de manter em casa uma pequena farmácia nos momentos de 
necessidade pode ser útil, mas também causar problemas. Quando o prazo de 
validade dos medicamentos termina, o descarte é efetuado. Entretanto, o 
10 
 
redirecionamento desse fármaco no lixo comum, leva à contaminação do meio 
ambiente. 
Segundo a ANVISA, cerca de 30 mil toneladas de remédios são jogadas fora 
pelos consumidores a cada ano no Brasil. As consequências desse descarte 
incorreto de medicamentos não são poucas e podem ser percebidas não 
somente na contaminação de solos, lençóis freáticos, águas de rios e oceanos, 
mas na alteração de algumas formas de vida. Diversas espécies estão passando 
por um processo de seleção. Um bom exemplo disso, são os peixes que estão 
mudando de comportamento sexual em razão da concentração de hormônio na 
água. Uma outra problemática inserida nesse contexto, são as bactérias 
multirresistentes,que estão se desenvolvendo em grande parte ao descarte 
incorreto de antibióticos. 
 É constatado que o maior impacto ao meio ambiente é causado pelo descarte 
de consumidores e não pelo processo industrial de fabricação, porém o Brasil 
ainda não possui uma regulamentação sobre o recolhimento e o destino 
adequado de resíduos domiciliares. A RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004, 
da ANVISA, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de 
resíduos de serviços de saúde, e a Resolução n° 358, de 29 de abril de 2005, do 
Ministério do Meio Ambiente, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final 
dos resíduos dos serviços de saúde. Todavia, o descarte de medicamentos em 
desuso ou vencidos de residências não possui ainda legislação específica. 
Apesar do descarte incorreto de medicamentos constituir um grave problema de 
saúde pública, grande parte da população simplesmente parece desconhecê-lo. 
Dessa forma, é de imensa importância adotar alternativas que destrua essa 
problemática como um todo. 
 Com base nesse cenário, foi realizado um estudo exploratório baseado em uma 
pesquisa, no qual mostra-se o nível de conhecimento de uma população sobre o 
descarte correto de medicamentos. O estudo foi realizado pelo aplicativo Google 
Forms (https://docs.google.com/forms/u/0/). Considerou-se um grupo de 
pessoas residentes das cidades de Salvado e Feira de Santana. 
A coleta dos dados foi realizada de forma simplificada, através de questões 
fechadas. Das quais foram dívidas em 4 partes: 
1) Qual a forma de descarte de medicamentos vencidos ou que não possui 
utilidade. 
2) Qual classe medicamentosa é mais descartada. 
3) Qual a frequência desse descarte 
4) Conhecimento sobre a forma correta do descarte. 
 
 
Resultados: Um total de 64 pessoas responderam o formulário de forma 
completa, sem desistência. 
 
Gráfico 1: Qual forma que você descarta medicamentos vencidos ou que 
não serão mais utilizados? 
 
11 
 
 
 
 
É perceptível que o descarte de medicamentos é realizado forma errônea. Cerca 
de 59% dos indivíduos descartam o fármaco em lixo comum, contabilizando 
apenas 24,6%, o descarte em postos de saúde, farmácias ou centros 
comunitários 
 
Gráfico 2: Qual tipo de medicamento você mais costuma descartar? 
 
 
 
 
A maioria dos fármacos descartados pertencem a classe dos analgésicos, 
calculando 50,8% das respostas. Por outro lado, 15,4% do descarte pertence a 
classe de antibiótico, um risco grave para o surgimento de superbactérias. 
 
 
Gráfico 3: Com qual frequência realiza os descartes de seus 
medicamentos? 
 
 
12 
 
 
 
A frequência de descarte de medicamentos para maioria dos entrevistados foi de 
6 meses ou mais. Cerca de 7,7% das pessoas chegam a optar por nunca 
descartar. 
 
 
 
Gráfico 4: Você sabe a forma correta para o descarte de medicamentos? 
 
 
 
 
 
Mais da metade dos entrevistados desconhecem a forma correta de descarte de 
medicamentos. Isso evidencia a grande falta de informação por parte do estado 
e a falta de uma legislação em torna da população. 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
13 
 
 
Objetivos Gerais 
 
O objetivo deste projeto de intervenção é abordar questões importantes a 
respeito do descarte inadequado de medicamentos e suas possíveis 
interferências causadas por estes ao meio ambiente, sociedade e saúde. 
Além de, propor formas de educar a população e alertar os riscos 
causados pela sua recorrência. O cenário da comunidade necessita de 
olhares mais atentos, devido a quantidade de precariedade observados 
faz-se necessário a utilização de mecanismos que possibilite uma melhor 
compreensão e educação em saúde para a população que ali reside. 
 
Objetivos Específicos 
 
• Educar a respeito do descarte adequado de fármacos. 
• Informar sobre danos causados pelo descarte de medicamentos ao meio 
ambiente. 
• Proporcionar reflexões a participação governamental referente a 
problemática. 
• Divulgar dados reais sobre o manuseio da população com o descarte de 
medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
Estratégia de Intervenção 
 
As ações propostas para intervenção na comunidade em questão, foram 
divididas em 3 etapas: 
De início iremos levar informações a população através de um folder 
informativo com a ideia de conscientizá-los sobre a maneira correta de 
descartar os medicamentos, pois durante as pesquisas ficou perceptível 
que muitas pessoas ainda realizam o descarte incorreto dos fármacos por 
falta de conhecimento sobre a maneira correta de descartá-los e acabam 
descartando os medicamentos no lixo comum, sanitários ou em esgotos 
domésticos, podendo contaminar assim, o meio ambiente e causar danos 
aos seres vivos que nele habitam, pois o sistema de tratamento de esgoto 
por exemplo, não conseguem eliminar algumas substâncias presente nos 
medicamentos. Em seguida será realizada uma palestra na comunidade 
ministrada por farmacêuticos com o objetivo de explicar aos moradores 
sobre a importância do descarte correto dos medicamentos e expondo os 
danos que o descarte incorreto pode causar no ambiente. 
Como segundo ponto, foi pensado na mobilidade das pessoas ao irem 
descartar os medicamentos, pois muito delas não tem uma fácil 
locomoção até um ponto de coleta específico que seria uma UBS, uma 
farmácia ou um posto de saúde mais próximo. Com isso, será instalado 
um totem como um ponto de coleta para o descarte dos medicamentos na 
própria comunidade em questão. Junto ao totem que será instalado, 
haverá um banner contendo algumas informações e explicando como 
deve ser feito o descarte dos medicamentos no totem disponibilizado na 
comunidade. 
 Por último, será feito um acordo com a UBS, farmácias ou posto de saúde 
mais próximo para que eles recolham os medicamentos descartados pela 
população no totem instalado na comunidade. 
 
Atividades Técnicas e Processos 
 
Serão confeccionados panfletos ilustrativos para serem distribuídos pela 
equipe de interventores com o auxílio de um agente comunitário. Será 
realizada uma palestra ministrada por um(a) farmacêutico(a) em conjunto 
com outros profissionais de saúde disponíveis para abordar o tema e 
esclarecer dúvidas da comunidade em relação ao descarte de 
medicamentos, com o intuito de conscientizar a população para reduzir os 
impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida. Também será criado 
um totem para descarte de medicamentos vencidos e/ou em desuso. A 
implementação desse totem visa viabilizar o descarte de forma correta 
levando em consideração as necessidades especificas da comunidade. 
15 
 
Próximo ao totem, será colocado um banner com conteúdo informativo 
para fornecer informações e orientações sobre o correto descarte. 
 
Exemplares: 
 
FIGURA 1: Panfleto 
 
 
FIGURA 2: Totem 
 
 
 
16 
 
FIGURA 3: Banner: 
 
 
 
 
Instrumentos 
 
Os instrumentos utilizados através da metodologia para realizar a 
proposta de intervenção, serão a pesquisa de campo para sabermos qual 
o nível de conhecimento da população da comunidade em relação ao 
descarte correto de medicamentos. Em seguida, usaremos o folder/ 
panfleto com o propósito de ementar informações sobre o descarte de 
medicamentos de maneira correta, juntamente com o convite para a 
palestra que será realizada por profissionais de saúde, afim de sanar 
dúvidas e orientar o manuseio correto do totem, que este por sua vez, vem 
como um ponto de coleta preciso para ser realizado o descarte desses 
medicamentos de maneira adequada. E por fim, utilizaremos o banner 
com a finalidade de ilustrar, repassar e ajudar na compreensão de 
informações apropriadassobre o descarte de medicamentos de forma 
consciente. 
 
 
 
17 
 
 
Recursos Humanos e Materiais 
 
Para a realização da intervenção desse projeto foi se necessário a 
utilização de recursos humanos e materiais. 
Recursos Humanos: A primeira parte da intervenção disponibilizou-se de 
6 interventores divididos em duplas para acompanhar os agentes 
comunitários para divulgação do panfleto a comunidade como forma de 
conscientização da maneira correta de descartes de medicamento. 
Depois contamos com a presença de um farmacêutico para a realização 
da palestra, além de outros profissionais da saúde que estavam presentes 
no dia. Além de mais 2 interventores para a instalação do totem de 
descarte dos medicamentos e banner. E por fim uma equipe composta 
por 3 interventores para se encontrar com o gerenciamento da UBS e 
farmácias da comunidade para combinar um acordo em relação a 
arrecadação dos medicamentos descartados no totem. 
Recursos Materiais: Para a primeira parte foi se utilizado os panfletos, em 
seguida para a palestra utilizamos uma tenda onde foi se realizado a 
palestra, além de uma mesa de apoio, cadeiras para os participantes, e 
microfone. E por fim o totem e banner, como recursos materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CRONOGRAMA 
 
 
• 04/10/2021 e 18/10/2021 – Visita aos ambientes do GAME PISC, onde 
foram visitadas as unidades Hospitalar, Comunidade e Escola 
respectivamente. Buscando também sustentação ideológica para nossa 
problemática definida pelo grupo e também fazer a identificação dos pontos 
chaves. 
 
• 25/10/2021 a 08/11/2021 – Desenvolvimento de todas as etapas do 
trabalho, onde foi definido peças chaves como a elaboração da proposta de 
intervenção, as hipóteses de solução e todos os outros pontos necessários 
para o desenvolvimento do trabalho. 
 
• 06/12/2021 – Apresentação para a banca avaliativa do nosso trabalho/ 
projeto de intervenção a partir do tema e unidade definidos pelo grupo. 
 
• 10/01/2022 a 15/01/2022 – Organizar e comprar os materiais para 
construção do totem que será disponibilizada na comunidade escolhida para 
realização do descarte dos futuros medicamentos. 
 
• 16/01/2022 – Encaminhar todo o material digital (folder e banner) para 
gráfica para ser impresso e disponibilizado futuramente para parte da 
população. O banner ficará disponibilizado no local pré-definido, junto ao 
totem, contendo todas as informações necessárias sobre como pode ser feito 
o descarte correto de cada classe de medicamentos e também com 
informações adicionais como o prejuízo que esse descarte incorreto de 
medicamentos pode afetar a comunidade e/ou o meio ambiente. 
 
• 18/01/2022 – Convocar uma reunião com a equipe de saúde responsável 
pela UBS da região afim de firmar um acordo onde essa equipe se 
responsabilizaria pelo descarte final dos medicamentos da comunidade (ao 
qual o projeto está sendo realizado) mediante ao uso consciente do totem 
19 
 
disponibilizado para a comunidade descartar os seus medicamentos de 
forma correta. 
 
• 19/01/2022 a 21/01/2022 – Convidar a equipe de profissionais de saúde 
para participar de uma palestra na comunidade afim de explicar aos 
moradores sobre a importância do descarte correto dos medicamentos e seus 
possíveis impactos no ambiente. 
 
• 24/01/2022 – Iniciar as atividades elaboradas no projeto de intervenção 
na comunidade, onde, primeiramente será realizado a distribuição dos folders 
explicativos e a convocação dos moradores para a palestra (que irá no dia 
25/01/2022) onde lá eles seriam orientados de como realizar esse descarte 
mediante ao uso do totem. A pretensão da equipe é que pelo menos UM 
MORADOR de cada residência compareça a palestra, para que assim, ocorra 
uma maior distribuição das informações para a comunidade. 
 
• 25/01/2022 - Iniciar a palestra junto com os convidados apresentando 
todas as informações/explicações necessárias de como irá ocorrer a coleta e 
o descarte desses medicamentos mediante ao uso do totem, qualquer dúvida 
posterior a essa apresentação eles poderão recorrer ao banner que também 
ficará disponível no mesmo local do totem. 
 
• 26/02/2022 – Voltar a comunidade para recolhermos as informações e 
analisarmos a adesão de forma qualitativa por parte dos moradores da 
comunidade. Também está previsto a ida a UBS para recolher o feedback da 
equipe de saúde sobre a adesão e o uso do totem no descarte consciente de 
medicamentos por parte da comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.mastereditora.com.br/periodico/20191110_130749.pdf. 
	Gráfico 1– Qual forma que você descarta medicamentos vencidos ou que não
	Gráfico 2: Qual tipo de medicamento você mais costuma descartar?
	Gráfico 3: Com qual frequência realiza os descartes de seus medicamentos?
	Gráfico 4: Você sabe a forma correta para o descarte de medicamentos?
	FIGURA 1: Panfleto
	FIGURA 3: Banner:

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