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REABILITAÇÃO 
DR. GABRIEL LEÃO
DO JOELHO
PROTOCOLOS PÓS-CIRÚRGICOS
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
REABILITAÇÃO 
DO JOELHO
PROTOCOLOS PÓS-CIRÚRGICOS
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
DR. GABRIEL LEÃO
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
SUMÁRIO
O Autor
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Reconstrução do Ligamento Cruzado Posterior
Reparo Meniscal
Artroplastia Total de Joelho
Reconstrução do Complexo Posterolateral do Joelho
05
06
18
29
35
43
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Sou formado em Fisioterapia no ano de 2009, fiz especialização em 
Fisioterapia no Esporte pelo Centro de Traumatologia do Esporte da 
Universidade Federal de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências da 
Reabilitação na Universidade de São Paulo com a temática Dor 
Patelofemoral e Osteoartrite de Joelho, respectivamente. 
Possuo título de especialista em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade 
Nacional de Fisioterapia Esportiva, devidamente reconhecido pelo 
COFFITO.
Como professor do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal 
do Ceará, coordeno o Laboratório da Análise do Movimento Humano 
(LAMH), módulo de Clínica Fisioterapêutica nas Lesões Desportivas, 
Projeto de Assistência e Prevenção das Disfunções do Joelho (PAPO-Joelho) 
e sou um dos coordenadores da Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE). 
Possuo mais de 30 artigos publicados e dezenas de trabalhos 
apresentados em eventos científicos no âmbito regional, nacional e 
internacional. 
A ideia de criar o Joelho em Evidência surgiu da necessidade de transmitir 
informações publicadas em artigos científicos de alto impacto para 
fisioterapeutas, educadores físicos, médicos, outros profissionais da área 
da saúde e pacientes de forma clara, direta e objetiva. Agora começamos 
um novo momento de divulgação do conhecimento científico na área de 
prevenção, avaliação e tratamento das lesões do joelho. 
Esse livro é o início de mais um novo projeto, aqui você encontrará um 
manual com o passo-a-passo para o tratamento pós-operatório das 
principais lesões do Joelho. 
DR. GABRIEL LEÃO
@joelhoemevidencia
O AUTOR
05Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
RECONSTRUÇÃO
DO LIGAMENTO
CRUZADO
ANTERIOR
06Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Uma das lesões mais comuns no joelho é 
uma entorse ou ruptura do ligamento 
cruzado anterior.
Os atletas que participam de esportes de 
alta demanda como futebol, futebol e 
basquete são mais propensos a lesionar os 
seus ligamentos cruzados anteriores.
07Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
PRÉ-OPERATÓRIO 
Objetivos 2 - 12 semanas 
ADM completa X 
Dor mínima X 
Edema mínimo X 
Força adequada de quadríceps X 
Melhora da capacidade funcional X 
 
 
 
 
1 - 2 3 - 4 - 6 7 - 8 9 – 12 4 5 6 7-12 
X (X) 
 
X 
 X 
 X 
 
 X 
 X 
X X X 
 
X X X 
X X X X X X X X X 
 
X X X X X X X X X 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
08Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Edema mínimo X 
Força adequada de quadríceps X 
Melhora da capacidade funcional X 
 
 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 
1 - 2 3 - 4 5 - 6 7 - 8 9 – 12 4 5 6 7-12 
Imobilização (Brace) X (X) 
Metas para ganho de ADM 
0° - 110° X 
0° - 120° X 
0° - 135° X 
Descarga de peso 
Metade do peso corporal X 
Peso completo X 
Mobilização patelar X X X 
Recursos (se necessário) 
Eletroestimulação muscular X X X 
Controle de dor/edema (crioterapia) X X X X X X X X X 
Alongamento 
Isquiotibiais (3ª sem p/ enxerto dos flexores), 
tríceps sural, banda iliotibial, quadríceps 
X X X X X X X X X 
PÓS-OPERATÓRIO
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
09Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Fortalecimento 
Ativação do quadríceps (deslizamento patelar 
superior) 
X (X) 
Isométrico de quadríceps: elevação da perna 
estendida, extensão ativa de joelho 
 (X) X X 
CCF: treino de marcha, flexão plantar, 
agachamento isométrico na parede, mini-
X X X X X 
Flexão de joelho (90°) - enxerto dos flexores* X X X X X X 
Quadríceps: isometria (90°) X X 
Quadríceps: extensão de joelho (90° - 45°) X X X X X X X 
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X X 
Leg press (70° - 30°) X X X X X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Transferências de peso X X 
Treino sensório-motor X X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X X X X 
Natação (chute) X X X X X X 
Caminhada (com extensão total de joelho) (X) X X X X X X X 
Elíptico X X X X X X 
Corrida: trote (X) X 
Corrida: ininterrupta (X) X X X 
Cutting, Pivot, Carioca, Figura-8, etc (X) X X X 
Treino pliométrico X X X 
Retorno ao esporte X X 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
 
 
 
 
10Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 2 semana 
 Amplitude de movimento 0° - 110°; 
 Contração adequada de quadriceps 
(superiorização da patela); 
 Controle de inflamação; 
 Sustentar 50% do peso corporal. 
Deambular com muletas, usando 50% do 
peso quando: 
 Controle da dor no pós-operatório; 
 Hemartrose controlada; 
 Alcançar contração do quadríceps 
voluntária. 
3 - 4 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 125°; 
 SLR sem sinal de Lag 
 Controle de inflamação e edema; 
 Suporte de peso de 100%. 
 Descarga de peso total e marcha normal. 
Descarga de peso total quando: 
 Dor controlada, sem medicamentos; 
 Edema controlado; 
 ADM de 0° - 100°; 
 Biomecânica da marcha normal. 
5 - 6 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 135°; 
 Extensão do joelho em CCF com ADM 
controlada; 
 Reconhecimento de complicações (déficit de 
ADM, dor, instabilidade); 
 Reconhecimento de disfunção 
patelofemoral; 
Deambulação independente: 
 Dor controlada, sem medicamentos; 
 Edema controlado; 
 ADM de 0° - 120°; 
 Controle muscular durante toda a ADM; 
 Biomecânica normal da marcha. 
7 - 8 semanas 
 Aumentar força e resistência. 
 Sem edema; 
 ADM sem dor; 
 Estabilidade articular com ADM 0° - 135°; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Suporta todo o peso corporal; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
9 - 12 semanas 
 Aumentar força e resistência. 
 Sem derrame; 
 ADM sem dor; 
 Estabilidade articular com ADM 0°-135 °; 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
11Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 Executa atividades da vida diária; 
 Suporta todo o peso corporal; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
13 - 26 semanas 
 Aumentar força e resistência. 
 Sem derrame; 
 ADM sem dor; 
 Estabilidade articular com ADM; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
27 - 52 semanas 
 Aumentar a função, força e resistência; 
 Retornar ao nível de atividade anterior. 
 Sem edema; 
 ADM sem dor; 
 Estabilidade articular com ADM; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Pode caminhar20 minutos sem dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
Aumentar força e resistência
12Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
!
 
 Esteira Rua 
Nível 1 
Andar 160 metros / trotar 160 metros: 
repita 10 vezes. 
Trote em linha reta / caminhada nas 
curvas (3,2 km). 
Nível 2 
Alternar 160 metros andando / 322 
metros de trote (3,2 km). 
Trote em linha reta / trote com 1 curva 
na volta seguinte (3,2 km). 
Nível 3 
Alternar 160 metros andando / 483 
metros de trote (3,2 km). 
Trote em linha reta / trote com 1 curva 
em cada volta (3,2 km). 
Nível 4 
Alternar 160 metros andando / 644 
metros de trote (3,2 km). 
Trotar 1 da volta / caminhada curva 
(3,2 km). 
Nível 5 Percorrer 3,2 km completos de trote. Trotar em todas as voltas (3,2 km). 
Nível 6 Aumentar treino para 4 km. Aumentar treino para 4 km. 
Nível 7 Aumentar treino para 4,8 km. Aumentar treino para 4,8 km. 
Nível 8 
Alternar entre correr/trotar a cada 400 
metros. 
Aumentar a velocidade nos trotes em 
linha reta e curvos. 
O progresso para o próximo nível ocorre quando o paciente é capaz de realizar a atividade 
por 3,2 km sem aumento de edema ou dor. Não realizar mais que 4 vezes em uma semana. 
Não progrida mais de 2 níveis em um período de 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRESSÃO DE CORRIDA
13Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 
 
 
 
 
 Mínimo de 6 meses de pós-operatório 
 Resultado igual ou superior a 90%: 
- Índice de Simetria do Quadríceps; 
- Hop tests (Simples, Triplo, Cruzado, 6-m no Tempo); 
- Na pontuação do ACL-RSI; 
- Na pontuação do IKDC; 
Obs.: Todos os critérios devem ser atendidos antes de iniciar uma progressão de retorno 
ao esporte. 
 
Treinamento da agilidade e velocidade 
total sem dor ou apreensão 
Prática sem oposição de habilidades 
específicas do esporte, sem dor ou 
apreensão 
Prática com oposição corpo-a-corpo 
de habilidades específicas de esporte 
Atividade prática completa com a equipe 
Continue treino de agilidade 
Continue prática sem oposição 
Continue prática de habilidade 
corpo-a-corpo 
Sim 
Sim 
Sim 
Não 
Não 
Não 
Obs.: Prática sem oposição refere-se a 
prática de habilidade sem um parceiro 
de treinamento de tentar defender-se ou 
inibir o desempenho da habilidade. 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
CRITÉRIOS DE INÍCIO DA FASE DE RETORNO AO ESPORTE
14Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Treinamento da agilidade e 
velocidade total sem dor ou 
apreensão.
SIM
Prática sem oposição de habi-
lidades específicas do esporte, 
sem dor ou apreensão.
SIM
Prática com oposição corpo-
a-corpo de habilidades especí-
ficas de esporte.
SIM
Atividade prática completa 
com a equipe.
Continue treino de agilidade
Continue prática
sem oposição
Continue prática
de habilidade corpo-a-corpo
Obs: Prática sem oposição 
refre-se a prática de 
habilidade sem um parceiro 
de treinamento de tentar 
defender-se ou inibir o 
deempenho da habilidade.
NÃO
NÃO
NÃO
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
15Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
! !
!
 
 
Técnica de enxerto de tendão patelar: 
- Esteja ciente da força patelofemoral e da possível irritação durante a progressão dos 
exercícios resistidos. 
- Se surgir dor patelofemoral, tratá-la com recursos, possível uso de taping patelar. 
- Considere alteração do ângulo de flexão mais confortável do joelho entre 90°-45° para 
fortalecimento do quadriceps femoral em CCA. 
Técnica de enxerto de tendão dos isquiotibiais: 
- Não realizar fortalecimento dos isquiotibiais até a semana 12. 
Meniscectomia parcial: 
- Sem modificações necessárias; progresso por tolerância do paciente e protocolo. 
Reparo meniscal: 
- Sem agachamento além de 45° durante 4 semanas. 
- Descarga de peso em extensão total aprovada. 
- Considerar o protocolo de reabilitação específico para reparos meniscais. 
Concomitante à abrasão de condroplastia: 
- Descarga de peso tolerada com muletas axilares: 3-5 dias. 
- Nenhuma modificação necessária, a progressão segue por tolerância do paciente e 
protocolo. 
Microfraturas concomitantes: 
- Sem descarga de peso: 2-4 semanas com muletas axilares. 
- Sem atividades de descarga de peso no tratamento durante 4 semanas. 
 
Obs.: Considere localização e tamanho da lesão para alterações específicas de exercício. 
Reparação condral: 
- Se feito concomitantemente, seguir o procedimento específico do protocolo. 
Transplante de menisco: 
- Se feito concomitantemente, seguir o procedimento específico do protocolo. 
Lesão LCM: 
- Restringir o movimento ao plano sagital até a semana 4-6 para permitir a cicatrização do 
LCM. 
- Execute a progressão dos exercícios resistidos com a tíbia em rotação interna durante o 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
PRECAUÇÕES
16Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
período pós-operatório precoce para diminuir o stress de LCM. 
- Considere o uso de brace para o exercício e períodos de atividades caso haja entorse 
e/ou paciente com dor grave. 
 
Obs.: Restrições de ADM não reparadas: Grau 1 (sem restrições de ADM); Grau 2 (0-90°) 1ª 
semana, (0-110°) 2ª semana; Grau 3 (0-30°) 1ª semana, (0-90°) 2ª semana, (0-110°) 3ª 
semana. 
Lesão LCP: 
- Siga as orientações dos guias de reabilitação de LCP. (Não em protocolos de LCA). 
Reparo do Complexo Posterolateral 
- Minimizar torques de rotação externa e estresse em varo nas semanas 6-8. 
- Evitar hiperextensão. 
- Sem flexão resistida de joelho até 12ª semana. 
Revisão da reconstrução de LCA: 
- Retardar a progressão da corrida, teste de salto, exercícios de agilidade e retorno ao 
esporte por 4 semanas. Muletas e imobilizador serão usados 2 semanas após a cirurgia. 
Caso contrário, siga as mesmas metas. 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
17Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
RECONSTRUÇÃO
DO LIGAMENTO
CRUZADO
POSTERIOR
18Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Seja em traumas de alta energia, tais como 
quedas de moto e acidentes de carro com o 
choque do joelho no painel, ou seja em 
traumas de baixa energia, como queda no 
solo, a lesão do LCP normalmente ocorre 
por trauma direto no joelho.
19Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
 
Objetivos 2 - 12 Semanas 
ADM completa X 
Dor mínima X 
Edema mínimo X 
Força adequada de quadríceps X 
Melhora da capacidade funcional X 
 
 
 
 
 
Pós-operatório 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 Todos os exercícios devem ser realizados 
evitando a posteriorização da tíbia até o 3º 
mês; 
 Cuidado com hiperextensão e rotação externa 
da tibia; 
 Cuidado com inclinação anterior do tronco no 
início da CCF . 
1-2 3-4 5-6 7-8 9-12 4 5 6 7-12 
Brace longo articulado 
Joelheira patelar 
Brace funcional 
X X X 
Metas para ganho de ADM 
0° - 60° X 
0° - 90° X 
0° - 120° X 
0° - Total (após 3 meses) X 
Descarga de peso 
PRÉ-OPERATÓRIO
20Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 
 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 Todos os exercícios devem ser realizados 
evitando a posteriorização da tíbia até o 3º 
mês; 
 Cuidado com hiperextensão e rotação externa 
da tibia; 
 Cuidado com inclinação anterior do tronco no 
início da CCF . 
1-2 3-4 5-6 7-8 9-124 5 6 7-12 
Brace longo articulado 
Joelheira patelar 
Brace funcional 
X X X 
Metas para ganho de ADM 
0° - 60° X 
0° - 90° X 
0° - 120° X 
0° - Total (após 3 meses) X 
Descarga de peso 
PÓS-OPERATÓRIO
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
21Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
25% do peso corporal X 
50% do peso corporal X 
Peso completo (após 10ª semana) X 
Mobilização patelar X X X X 
Recursos (se necessário) 
Eletroestimulação muscular X X X X X 
Controle de dor/edema (crioterapia) X X X X X X X X X 
Alongamento 
Isquiotibiais, tríceps sural, banda iliotibial, 
quadríceps 
X X X X X X X X X 
Fortalecimento 
Isométrico de quadríceps: elevação da perna 
estendida, extensão ativa de joelho 
X X X X X 
Treino de marcha, flexão plantar X X X X X X 
Flexão de joelho: 90° - 0° X X X X 
Extensão de joelho: 60° - 30° X X 
90° - 30° X X 
Completa X X X X 
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X 
CCF: 10° - 45° X 
Completa X X X X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Transferências de peso X X 
Treino sensório-motor X X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
22Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Natação (chute) X X X X 
Caminhada X X X X X 
Corrida: trote X 
Cutting, Pivot, Carioca, Figura-8, etc X 
Treino pliométrico X 
Retorno ao esporte X 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
23Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 2 semana 
 Amplitude de movimento 0° - 60°; 
 Contração adequada de quadriceps; 
 Controle de inflamação e edema; 
 Prevenir contraturas teciduais; 
 Proteger a reconstrução do ligamento nos 
locais de inserção. 
 Suporte de 25% de descarga de peso; 
 Controle da dor no pós-operatório; 
 Hemartrose controlada; 
 Boa mobilidade patelar e contração do 
quadríceps; 
 Nenhuma contratura tecidual. 
3 - 4 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 60°; 
 Controle muscular; 
 Controle de inflamação e edema; 
 Prevenir contraturas teciduais; 
 Proteger a reconstrução do ligamento nos 
locais de inserção. 
Descarga de 50% de peso quando: 
 Dor e edema controlados; 
 Controle muscular durante toda a ADM; 
 Boa mobilidade patelar e contração do 
quadríceps; 
 Nenhuma contratura tecidual. 
5 - 6 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 60°; 
 Controle muscular; 
 Controle de inflamação e edema; 
 Reconhecimento de complicações (déficit de 
ADM, dor, instabilidade); 
 Reconhecimento de disfunção patelofemoral. 
Descarga de peso total quando: 
 Dor controlada, sem medicamentos; 
 Edema controlado; 
 Resposta inflamatória ausente; 
 Boa mobilidade patelar; 
 Controle muscular (3/5). 
7 - 8 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 90°; 
 Descarga de peso total; 
 Marcha normal; 
 Controle de inflamação e edema; 
 Controle muscular. 
 Descarga de peso total; 
 Boa mobilidade patelar; 
 Controle muscular (4/5); 
 Resposta inflamatória ausente. 
9 - 12 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 120°; 
 Aumentar força e resistência; 
 Retorno à marcha normal; 
 Retorno às atividades de vida diária. 
 Sem edema, ADM sem dor e estabilidade 
articular; 
 Executa atividades da vida diária sem dor; 
 Sem inchaço e crepitação; 
 Marcha simétrica; 
 Teste muscular manual 4/5. 
13 - 26 semanas 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
24Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
 Amplitude de movimento total; 
 Aumentar força e resistência. 
 Sem edema, ADM sem dor e estabilidade 
articular; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Marcha simétrica; 
 Teste muscular manual 5/5; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
27 - 52 semanas 
 Aumentar a função; 
 Manutenção de força e resistência; 
 Retornar ao nível de atividade anterior. 
 Sem edema, ADM sem dor e estabilidade 
articular; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
 
Progressão de corrida 
1. Caminhada na esteira. 
2. Caminhada/corrida na esteira com intervalos. 
3. Corrida na esteira. 
4. Trilha: corrida em retas, caminhada em curvas. 
5. Trilha: corrida em retas e curvas. 
6. Corrida na estrada. 
O progresso para o próximo nível ocorre quando o paciente é capaz de realizar a atividade 
por 3,2 km sem aumento de edema ou dor. Não realizar mais que 4 vezes em uma semana. 
Não progrida mais de 2 níveis em um período de 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
PROGRESSÃO DE CORRIDA
25Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
26
 
 Mínimo de 6 meses de pós-operatório 
 Resultado igual ou superior a 90%: 
- Índice de Simetria do Quadríceps; 
- Hop tests (Simples, Triplo, Cruzado, 6-m no Tempo); 
- Na pontuação do ACL-RSI; 
- Na pontuação do IKDC. 
Obs.: Todos os critérios devem ser atendidos antes de iniciar uma progressão de retorno 
ao esporte. 
 
 
Treinamento da agilidade e velocidade 
total sem dor ou apreensão 
Prática sem oposição de habilidades 
específicas do esporte, sem dor ou 
apreensão 
Prática com oposição corpo-a-corpo 
de habilidades específicas de esporte 
Atividade prática completa com a equipe 
Continue treino de agilidade 
Continue prática sem oposição 
Continue prática de habilidade 
corpo-a-corpo 
Sim 
Sim 
Sim 
Não 
Não 
Não 
Obs.: Prática sem oposição refere-se a 
prática de habilidade sem um parceiro 
de treinamento de tentar defender-se ou 
inibir o desempenho da habilidade. 
CRITÉRIOS DE INÍCIO DA FASE DE RETORNO AO ESPORTE
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27
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
Treinamento da agilidade e 
velocidade total sem dor ou 
apreensão.
SIM
Prática sem oposição de habi-
lidades específicas do esporte, 
sem dor ou apreensão.
SIM
Prática com oposição corpo-
a-corpo de habilidades especí-
ficas de esporte.
SIM
Atividade prática completa 
com a equipe.
Continue treino de agilidade
Continue prática
sem oposição
Continue prática
de habilidade corpo-a-corpo
Obs: Prática sem oposição 
refere-se a prática de 
habilidade sem um parceiro 
de treinamento de tentar 
defender-se ou inibir o 
deempenho da habilidade.
NÃO
NÃO
NÃO
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Meniscectomia parcial: 
- Nenhuma modificação necessária, a progressão vai de acordo com a tolerância do 
paciente e protocolo. 
Reparo meniscal: 
- Nenhuma modificação necessária, a progressão vai de acordo com a tolerância do 
paciente e protocolo. 
Lesão do LCA: 
- Siga as orientações de LCP. 
Condroplastia: 
- Descarga de peso restrita durante 4 semanas. 
- Sem exercícios de peso durante 4 semanas. 
- Considere o uso de brace para facilitar a participação precoce em atividades de 
reabilitação funcional, se limitado pela dor. 
Lesão do LCM: 
- Restringir o movimento no plano sagital até a 4-6ª semana para permitir a cicatrização do 
LCM. 
- Execute exercícios resistidos com a tíbia em rotação interna durante o período pós-
operatório precoce para diminuir estresse de LCM. 
- Considere bracepara o exercício e períodos de atividade se houver entorse e/ou paciente 
com dor grave. 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
PRECAUÇÕES
28Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
REPARO
MENISCAL
29Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
30
Historicamente, a meniscetomia era o 
tratamento de escolha para lesões meniscais. 
Hoje, a palavra de ordem é PRESERVAR os 
meniscos para evitar futuras complicações 
como Artrose de Joelho. Por isso, o reparo do 
menisco ou sutura meniscal tem sido a 
escolha cirúrgica preferencial.
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Pós-operatório 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 
1-2 3-4 5-6 7-8 9-12 4 5 6 7-12 
Imobilização X X C 
Metas para ganho de ADM 
0° - 90° X C 
0° - 110° X C 
0° - 135° X C 
Descarga de peso 
Tocar pé no chão: metade do peso 
corporal 
X 
 a peso completo X 
Tocar pé no chão: do peso corporal C 
 a do peso corporal C C 
Peso corporal completo X C 
Mobilização patelar X X X 
Recursos 
Eletroestimulação muscular X X X 
Controle de dor/edema (crioterapia) X X X X X X X X X 
Alongamento 
Isquiotibiais, tríceps sural, banda 
iliotibial, quadríceps 
X X X X X X X X X 
Fortalecimento 
Isométrico de quadríceps: Ativação 
muscular (deslizamento patelar superior), 
X X X X X 
CCF: treino de marcha, flexão plantar, 
mini agachamento 
 X X, C X X X X X 
Flexão de joelho (90°) X C X X X X X 
Quadríceps: isometria (90°) X X X X X X X
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
REPARO MENISCAL
31
PÓS-OPERATÓRIO
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Quadríceps: extensão de joelho (90° - 30°) X X X X X X X 
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X 
Leg press (70° - 10°) X X, C X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Transferências de peso X X, C X X X X X X 
Treino sensório-motor X X, C X X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X 
Natação (chute) X X X X X 
Caminhada (com extensão total de joelho) X X X X X 
Elíptico X X X X X 
*Corrida: ininterrupta X X C X 
*Cutting, Pivot, Carioca, Figura-8, etc X C X 
*Pliometria X X, C 
*Retorno ao esporte X 
Legenda: C = reparos centrais, estendendo-se até a região de terço médio do menisco; X = reparos 
centrais e periféricos. 
*A progressão paras as fases de corrida, cutting, pliometria e retorno ao esporte é baseada em 
múltiplos critérios. Pacientes com notáveis danos à cartilagem articular são orientados a retornarem 
 
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 6 semanas 
 Diminuir a inflamação e edema; 
 Restaurar ADM; 
 Restabelecer atividade do músculo 
quadríceps; 
Descarga de eso.
 Dor e edema controlados; 
 Controle do quadríceps (superiorização 
da patela); 
 SLR sem sinal de Lag. 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
REPARO MENISCAL
32
múltiplos critérios. Pacientes com notáveis danos à cartilagem articular são orientados a retornarem.
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
REPARO MENISCAL
33
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 6 semanas 
 Diminuir a inflamação e edema; 
 Restaurar ADM; 
 Restabelecer atividade do músculo 
quadríceps; 
Descarga de eso.
 Dor e edema controlados; 
 Controle do quadríceps (superiorização 
da patela); 
 SLR sem sinal de Lag.
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
6 - 12 semanas 
 Normalizar possíveis déficits de ADM; 
 Tratar qualquer resquício de dor; 
 Contração adequada de quadríceps; 
 Descarga de peso completa. 
 ADM completa sem dor; 
 Nenhuma dor ou sensibilidade; 
 Biomecânica normal de marcha. 
3 - 5 meses 
 Aumentar força e resistência; 
 Aumentar condicionamento e equilíbrio; 
 Iniciar treino de corrida. 
 Bom índice de simetria de quadríceps; 
 Capaz de executar AVDs com 
independência. 
5 - 12 meses 
 Manutenção de força, resistência e função; 
 Treinos pliométricos e de cutting; 
 Preparação para retorno ao esporte. 
 Retorno ao nível de atividade e função 
anterior. 
 
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Recomendações e Orientações 
Descargas de peso excessivas são evitadas no PO imediato, assim como forças 
compressivas e de cisalhamento, pois interferem no processo de cicatrização nos locais 
de reparo. 
É de suma importância que o fisioterapeuta tenha conhecimento sobre o tipo de reparo 
meniscal que foi realizado para instituir um programa de reabilitação adequado. 
Protocolo de crioterapia, compressão e elevação são importantes na fase imediata do PO 
para controle de edema e dor, de modo que os pacientes devem ser instruídos a fazê-lo 
frequentemente. 
Flexão passiva e extensão passiva e ativa/ativa-assistida de joelho devem ser iniciadas no 
primeiro dia de PO. Flexão ativa de joelho deve ser evitada para prevenir tração dos 
meniscos pelos isquiotibiais. 
Pacientes com reparo periférico iniciam treino de equilíbrio e propriocepção quando 
suporte de peso parcial é alcançado. Já aqueles com reparos centrais iniciam 3 a 4 
semanas após a cirurgia. Suportes externos são mantidos durante esses exercícios até 
que a descarga de peso completo seja suportada. 
Exercícios em CCF com descarga de peso são iniciados na 3ª ou 4ª semana, quando os 
pacientes já consigam realizar descarga de 50% do peso corporal, entre 0° a 60° para 
proteção do corno posterior do menisco. 
Exercícios em CCA são iniciados na 5ª ou 6ª semana. Extensão de joelho com resistência 
progressiva é inicialmente realizada entre 90° a 30° para proteção da articulação 
patelofemoral. Dessa forma, forças mínimas serão impostas nos locais de reparo. 
Cuidado com ganho de extensão e exercícios em CCA para extensão do joelho nos 
reparos meniscais no corno anterior, e ganho de flexão e exercícios em CCA para flexão 
do joelho nos reparos meniscais no corno posterior. 
O programa de condicionamento deve ser feito pelo menos 3 vezes na semana, de 20 a 
30 minutos, entre 60% e 85% da frequência cardíaca. 
O programa de corrida é iniciado cerca de 5 meses após a cirurgia, em pacientes com 
reparo periférico e com déficit de torque não maior que 30% entre quadríceps e 
isquiotibiais. Para pacientes com reparo complexo, o início dessa fase deve ocorrer por 
volta do 6º mês. 
A corrida começa com combinação entre andar e correr, com distâncias entre 18 e 91 m e 
velocidade 25% a 50% da velocidade normal do paciente. Ao atingir a meta de correr em 
linha reta com velocidade normal, manobras laterais e cruzadas podem ser adicionadas 
ao treinamento. 
Treino pliométrico é iniciado com pacientes que obtiveram sucesso em completar o 
programa de corrida adequadamente. 
O retorno às atividades esportivas é baseado no sucesso em completar os programas de 
corrida e de treinamento funcionais. 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
REPARO MENISCAL
34
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
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ARTROPLASTIA
TOTAL DO
JOELHO
35Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Quando o joelho está muito lesionado pela 
artrose ou por outra lesão, atividades 
simples, como caminhar ou subir escadas, 
podem se tornar difíceis. Pode haver dores 
mesmo sentado ou deitado.
36Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Pré-operatório 
A fraqueza do quadríceps e limitações funcionais podem ser persistentes nos pacientes que estãoprestes a receber uma prótese de joelho; no entanto, deve ser enfatizado o fortalecimento do 
quadríceps nos estágios iniciais de osteoartrite de joelho. Para aqueles que irão ser submetidos à 
Artroplatia Total de Joelho (ATJ), a força de quadríceps no pré-operatório é um forte preditor do 
desempenho funcional após 1 ano de cirurgia. Fisioterapia antes da ATJ deve focar no 
fortalecimento, condicionamento aeróbico e programas educacionais. 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
37
PRÉ-OPERATÓRIO
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38
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
 
Pós-operatório 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 
1-2 3-4 5-6 7-8 9–12 4 5 6 
Imobilização: apenas para pacientes de alto 
risco (realinhamento patelar concomitante, 
X X 
Metas para ganho de ADM 
0° - 90° X 
0° - 100° X 
0° - 110° X 
0° - 120° X 
Descarga de peso 
Tocar o pé no chão X 
Metade do peso corporal X 
Auxílio mínimo (X) X 
Peso completo (X) X 
Mobilização patelar e tibiofemoral X X X X 
Recursos (se necessário) 
Controle de dor/edema (crioterapia) X X X X X X X X 
Eletroestimulação muscular X X X X 
Alongamento 
Isquiotibiais, quadríceps, trato iliotibial, sóleo e 
gastrocnêmios 
X X X X X X X X 
Fortalecimento 
PÓS-OPERATÓRIO
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
Contração voluntária de quadríceps 
(deslizamento patelar superior) 
X (X) 
SLR: flexão, adução, abdução e extensão 
(somente se já alcançou extensão total do 
(X) X X X 
Flexão plantar X X X X X X X X 
Mini agachamento (0 - 45º) X X X 
Agachamento (0 - 90º) X X X X 
Flexão de joelho (90°) X X X X X X 
Extensão de joelho (90° - 30°) X X X X X X X 
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X 
Leg press (70° - 10°) X X X X X X X 
Treino de marcha 
Choque do calcâneo - saída do hálux X 
Transferência de peso X 
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Pós-operatório (continuação) 
 Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 1-2 3-4 5-6 7-8 9–12 4 5 6 
Caminhada anterior, posterior e lateral X X X 
Caminhada com obstáculo X X X 
Subir e descer escada X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Treino sensório-motor X X X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X X 
Caminhada X X X X X X 
Natação (chute) X X X X 
Elíptico X X X 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
PÓS-OPERATÓRIO
40Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 2 semana 
 Amplitude de movimento 0° - 90°; 
 Contração adequada de quadríceps; 
 Controle de inflamação e edema 
 Proporcionar mais mobilidade e 
independência. 
 Dor e edema controlados; 
 Boa mobilidade patelar; 
 Boa contração voluntária de quadríceps 
(deslizamento patelar superior); 
 Transferências independentes. 
3 - 4 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 100°; 
 Controle de inflamação e edema; 
 Controle muscular; 
 Início de retorno às AVDs. 
 Dor e edema controlados; 
 Boa mobilidade patelar; 
 Contração voluntária do quadríceps; 
 Extensão completa de joelho. 
5 - 6 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 110°; 
 Reconhecimento de complicações 
(patelofemoral, déficit de ADM, dor, 
instabilidade). 
 Introdução leve a atividades de 
condicionamento. 
 Deambulação com auxílio mínimo; 
 Dor e edema controlados; 
 Controle muscular durante toda a ADM. 
7 - 8 semanas 
 Amplitude de movimento 0° - 120°; 
 Descarga de peso total; 
 Força muscular adequada em todo o MI; 
 Biomecânica normal da marcha. 
 Marcha simétrica; 
 ADM completa; 
 Independência em AVDs; 
 Consegue ficar de pé/andar por 30 minutos. 
9 - 12 semanas 
 Aumentar força e resistência; 
 Aumentar estabilidade e coordenação; 
 ADM completa. 
 Deambulação independente e sem 
antalgias; 
 ADM completa; 
 Força muscular 4+/5 (TMM) em todo o MI. 
13 - 26 semanas 
 Aumentar força e resistência; 
 Aumentar estabilidade e coordenação; 
 Retorno a atividades recreacionais/esportivas. 
 ADM completa sem dor; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor; 
 Força muscular 4+/5 (TMM) em todo o MI. 
 
 
 41
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
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Recomendações e Orientações 
Crioterapia é indicada desde o primeiro dia de PO, 1 a 3 vezes por dia durante 15 a 20 
minutos, para controlar edema e inflamação. Também é indicada após as sessões de 
fisioterapia e do programa de exercícios para casa. 
Obeservar sinais de trombose venosa profunda: aumento da temperatura local, eritema, 
edema excessivo, dor e rigidez muscular (principalmente na panturrilha). 
Mobilização de tecidos moles e massagens superficiais podem ser realizadas para 
minimizar hipersensibilidade e possíveis restrições teciduais pós-cirúrgicas. 
Monitorar sinais vitais durante as sessões. 
Treinar transferências (deitar, sentar, levantar) a partir do primeiro dia de PO para 
promover autonomia do paciente. 
Os dispositivos de assistência mais comuns usados em pacientes imediatamente após 
ATJ são andadores, muletas axilares e, em alguns casos, apenas um cana-de-linha reta ou 
uma única muleta. Os pacientes devem progredir para dispositivos menos restritivos no 
decorrer do tratamento. 
Não realizar exercícios com resistência ou pesos na fase mais aguda. Evite torque ou 
força de torção na articulação do joelho, principalmente se o suporte de peso estiver no 
membro envolvido. 
A utilização de EENM, juntamente com um programa de exercícios, tem demonstrado 
melhora da força e ativação do quadríceps e é recomendado no início de um programa 
de reabilitação. 
Resistência progressiva de grandes grupos musculares (especialmente nas extremidades 
inferiores) deve ser realizada de 2 a 3 vezes por semana e a aeróbica em 3 vezes por 
semana durante 30 a 40 minutos. 
O treinamento aeróbico deve incluir uma caminhada em terreno plano inicialmente, 
acrescentando colinas, e escadas. Exercícios aeróbicos de alto nível que minimizem o 
impacto no joelho, tais como natação, ciclismo, hidroginástica, e caminhada mais rápida, 
também são recomendados. 
Pacientes com ATJ são fortemente aconselhados a evitar até mesmo o nível mais baixo de 
impacto e atividades recreativas atléticas até que seus quadríceps e isquiotibiais estejam 
 
reabilitados suficientemente.
42
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
RECONSTRUÇÃO
DO COMPLEXO
POSTEROLATERAL 
DO JOELHO
43Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Bandeiras vermelhas! 
Nas lesões com maior instabilidade/falseios 
do joelho ou associadas à lesão do 
complexo ligamentar posterolateral ou à 
lesão do LCA, a cirurgia está indicada.
44Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Pós-operatório 
Semanas de P.O. Meses de P.O. 
 
1-2 3-4 5-6 7-8 9-12 4 5 6 7-12 
Imobilização 
 
X (X) 
Metas para ganho de ADM 
0° - 90° X 
0° - 110° X 
0° - 120° X 
0° - 135° X 
Descarga de peso 
Nada X X 
25% a 50% do peso corporal X 
Peso corporal completo X 
Mobilização patelar X X X X 
Recursos 
Eletroestimulação muscularX X X X (X) 
Controle de dor/edema (crioterapia) X X (X) (X) (X) 
Alongamento 
Isquiotibiais, tríceps sural, banda 
iliotibial, quadríceps 
 X X X X X X X X 
Fortalecimento 
Isométrico de quadríceps: ativação 
muscular (deslizamento patelar 
X X X 
Extensão ativa de quadríceps X X X X 
CCF: treino de marcha, flexão plantar, 
agachamento isométrico na parede, 
 X X X X X X 
Flexão de joelho (90°) X X X X
Quadríceps: extensão de joelho (90° - 
30°) 
 X X X X X X 
45
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
PÓS-OPERATÓRIO
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X 
Leg press (70° - 10°) X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Transferências de peso X X X 
Treino sensório-motor X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X 
Natação (chute) X X X X X 
Caminhada X X X X 
Elíptico X X X X X 
Corrida: trote X 
Corrida: ininterrupta X 
Cutting, Pivot, Carioca, Figura-8, etc X 
Treino pliométrico X 
Retorno ao esporte X 
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 2 semana 
 ADM de 0° - 90°; 
 Contração adequada de quadriceps; 
 Controle de inflamação; 
 
Sem descarga de peso, máxima proteção: 
 Órtese cilíndrica bivalvular; 
 Deve evitar hiperextensão de joelho, 
cargas em varo, abertura articular. 
3-4 semanas 
 ADM de 0° - 100°; 
 Contração adequada de quadriceps; 
 Controle de inflamação. 
 
Sem descarga de peso, máxima proteção: 
 Órtese cilíndrica bivalvular; 
 Deve evitar hiperextensão de joelho, 
cargas em varo, abertura articular. 
5-6 semanas 46
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
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47
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
Abdução/adução de quadril X X X X X X X X 
Leg press (70° - 10°) X X X X 
Treino de equilíbrio/propriocepção 
Transferências de peso X X X 
Treino sensório-motor X X X X X 
Condicionamento 
Bicicleta (estática) X X X X X X X 
Programa aquático X X X X X 
Natação (chute) X X X X X 
Caminhada X X X X 
Elíptico X X X X X 
Corrida: trote X 
Corrida: ininterrupta X 
Cutting, Pivot, Carioca, Figura-8, etc X 
Treino pliométrico X 
Retorno ao esporte X 
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48
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
Evolução do paciente 
Objetivos Critérios de progressão 
1 - 2 semana 
 ADM de 0° - 90°; 
 Contração adequada de quadriceps; 
 Controle de inflamação; 
 
Sem descarga de peso, máxima proteção: 
 Órtese cilíndrica bivalvular; 
 Deve evitar hiperextensão de joelho, 
cargas em varo, abertura articular. 
3-4 semanas 
 ADM de 0° - 100°; 
 Contração adequada de quadriceps; 
 Controle de inflamação. 
 
Sem descarga de peso, máxima proteção: 
 Órtese cilíndrica bivalvular; 
 Deve evitar hiperextensão de joelho, 
cargas em varo, abertura articular. 
5-6 semanas 
 ADM de 0°- 120°; 
 Controle de edema; 
 Controle muscular; 
 Reconhecimento de complicações (déficit de 
ADM, dor, instabilidade, dor patelofemoral); 
 Descarga de 25 - 50% do peso corporal. 
Descarga de 50% do peso corporal: 
 Dor controlada e edema controlados, 
sem medicamento; 
 ADM de 0° - 120°; 
 Controle muscular de quadríceps durante 
toda a ADM. 
7-8 semanas 
 ADM 0º - 135º; 
 Desgarda de peso total; 
 Controle muscular; 
 Controle de edema. 
Descarga de peso total: 
 Sem edema; 
 ADM sem dor; 
 Estabilidade articular com ADM 0° - 135°. 
9-12 semanas 
 ADM completa; 
 Aumentar força e resistência; 
 Marcha normal, sem varo e hiperextensão. 
Descarga de peso total: 
 Dor e edema controlados; 
 Controle muscular durante toda a ADM; 
 Biomecânica normal da marcha. 
13-26 semanas 
 Aumentar força e resistência. 
 Melhorar condicionamento, equilíbrio e 
coordenação. 
 Sem edema; 
 ADM sem dor; 
 Executa atividades da vida diária; 
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
 Pode caminhar 20 minutos sem dor. 
27-52 semanas 
 Aumentar a função, força e resistência; 
 Preparar para retorno ao esporte. 
 
 Sem edema; 
 ADM sem dor; 
 Retorno ao nível de atividade e função 
anterior. 
 
49Licenciado para - Débora Almeida dos Santos - 07073779519 - Protegido por Eduzz.com
Bandeiras vermelhas! 
Sinais e sintomas de infecção (dor excessiva, febre, vermelhidão ao redor das incisões 
cirúrgicas), dor ou sensibilidade na panturrilha, falta de extensão completa do joelho, 
queixas de instabilidade articular, queixas de travamento e edema aumentado após 
atividades/fisioterapia. 
 
50
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
BANDEIRAS VERMELHAS
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Bandeiras vermelhas! 
Sinais e sintomas de infecção (dor excessiva, febre, vermelhidão ao redor das incisões 
cirúrgicas), dor ou sensibilidade na panturrilha, falta de extensão completa do joelho, 
queixas de instabilidade articular, queixas de travamento e edema aumentado após 
atividades/fisioterapia. 
 
Recomendações e Orientações 
Permanecer com o joelho imobilizado em extensão durante as primeiras 6 semanas 
quando não estiver realizando os exercícios de ganho de ADM e de ativação do 
quadríceps. 
Não fazer descarga de peso no membro nas primeiras 6 semanas. 
Evitar a rotação externa da tíbia, e também a rotação externa do pé/tornozelo, 
principalmente quando sentar durante as 4 primeiras semanas. 
Exercícios em CCA resistidos para isquiotibiais e em CCF com profundidade maior que 
70° de flexão de joelho devem ser evitados nos primeiros 4 meses para preservar o 
enxerto. 
Se o joelho esquerdo for o operado, dirigir está liberado após a primeira semana. Se for o 
joelho direito, dirigir apenas após a 7ª ou 8ª semana. Os pacientes devem estar 
confortáveis com movimentos breves e rápidos nas extremidades do membro inferior 
para poder frear. 
O controle do edema deve ser feito através de protocolo de crioterapia, compressão e 
elevação, associado a contração muscular (dorsoflexão e flexão plantar repetidas). 
Hiperextensão deve ser evitada para não gerar estresse na região posterior do joelho. 
Biofeedback eletromiográfico, estimulação elétrica neuromuscular, taping e outras 
técnicas podem ser utilizadas para melhorar o recrutamento do quadríceps. 
SLR deve ser realizado com o imobilizador até que o Sinal de Lag esteja ausente. 
Fortalecimento de isquitibiais em CCF deve ser realizado com co-contração do quadríceps 
para a neutralização da translação posterior da tíbia. 
Aos 4 meses de PO, os pacientes podem iniciar caminhadas diárias em ritmo acelerado, 
mas apenas se já tiver um padrão normal de marcha e ausência de edema ao fazer 
caminhadas longas. Pode-se começar com 20 minutos diários, aumentando 5 minutos a 
cada semana. 
Para iniciar a fase de treinos pliométricos e trote, o paciente precisa: andar sem dor por 3 
a 5 km, com episódios de caminhada rápida e em terrenos irregulares; demostrar 
biomecânica e controle adequados em agachamento unilateral de pelo menos 60° por 20 
repetições. 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO:
RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO POSTEROLATERAL DO JOELHO
RECOMENDAÇÕES E ORIENTAÇÕES
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Antes da fase de retorno ao esporte, treinos de mudança de direção devem ser 
supervisionados pelo fisioterapeuta ou preparador físico, que darão o feedback 
necessário para coorrigir inadequações durante a realização dos treinos. 
Para iniciar a fase de retorno ao esporte, o paciente deve alcançar resultado igual ou 
superior a 85% de índice de simetria entre os membros tanto na avaliação isocinética 
quanto nos testes funcionais e simuladores do gesto esportivo. 
 
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