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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 TUTORIA – IMUNIZAÇÕES 1. Qual a vacina é recomendada pelo Ministério da Saúde aos 12 meses de idade? A) Contra hepatite B B) Contra febre amarela. C) Tríplice viral. D) Tríplice bacteriana E) Contra poliomielite 2. Uma criança que nasceu prematura, com 32 semanas de idade gestacional e peso de 1850g, foi encaminhada à Unidade de Saúde para iniciar as imunizações. Atualmente, com um mês de vida, pesa 1900g e recebe aleitamento materno exclusivo. Para essa situação, qual a alternativa que indica o esquema inicial de vacinação recomendado? A) Iniciar o esquema vacinal aplicando a vacina BCG e a primeira dose da vacina contra a Hepatite B. B) Aplicar a primeira dose da vacina contra a Hepatite B e aguardar a criança atingir 2000g para programar a vacina BCG. C) Aguardar a criança atingir 2500g para aplicar a vacina BCG e contra a Hepatite B (primeira dose ). D) Aguardar a criança atingir 2000g para aplicar a vacina contra a Hepatite B (primeira dose) e 2500g para aplicar a vacina BCG. E) Aplicar as vacinas BCG e contra a Hepatite B (primeira dose) e programar a segunda dose desta última para 15 dias depois. 3. Pré–escolar de 3 anos, com diagnóstico de asma grave e pneumonia de repetição é encaminhado a centro de referência para imunobiológicos especiais, para vacinação complementar. Seu esquema de imunização básica está completo. As vacinas que deverão ser indicadas, de acordo com as normas do Ministério da Saúde, são: A) Anti-hemófilos B e anti-influenza B) Anti-influenza e antipneumocócica conjugada C) Anti-hemófilos B e antipneumocócica conjugada D) Anti-influenza e antipneumocócica polissacarídica 4. A imunização é uma conquista da saúde pública e dos pediatras. Com relação às vacinas, assinale a resposta certa A) As respostas dos indivíduos à mesma vacina variam pois a resposta imune a antígenos específicos é geneticamente determinada. B) Lactentes não devem receber a primeira dose da vacina anti-hepatite B logo após o parto, mas sim nos primeiros meses de vida. C) A segunda dose da vacina que contém a antissarampo deve ser rotineiramente administrada após a entrada na escola (dos quatro aos seis anos). D) As vacinas modernas não estão associadas a eventos adversos de gravidade. E) A vacina antivaricela é contraindicada em crianças com insuficiência renal 5. A vacina contra hepatite A foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação do SUS. Essa vacina está indicada para crianças de: A) 3 a 5 anos. B) 6 a 7 anos. C) 12 a 23 meses. D) 6 a 11 meses. E) 24 a 36 meses. 6. Para gestantes, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, quanto à vacina dTpa (Tríplice bacteriana acelular do adulto - contra difteria, tétano e coqueluche), é: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 A) não há indicação caso a gestante tenha recebido a vacina dTpa nos últimos 5 anos B) aplicar uma dose a cada gestação entre a 1ª e a 19ª semana C) não há indicação caso a gestante tenha recebido a vacina dTpa nos últimos 10 anos D) aplicar uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana 7. Qual vacina está contraindicada em crianças imunocomprometidas? A) Anti-hepatite b B) BCG C) Anti-influenza D) VIP - injetável contra poliomelite 8. Assinale a opção INCORRETA em relação a imunização indicada para crianças e adolescentes segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil A) O lactente aos dois meses de idade deve receber a primeira dose da vacina pentavalente, primeira dose da vacina inativada contra a poliomielite (VIP), a primeira dose da vacina pneumocócica 10V (conjugada) e a primeira dose da vacina contra o rotavírus humano. B) A criança com imunodeficiência primária ou secundária não deve receber imunização contra a febre amarela. C) A vacina pneumocócica 10V (conjugada) deve ser aplicada aos dois meses, quatro meses, seis meses e com um reforço aos 12 meses de idade. D) Em comunicantes domiciliares de hanseníase, independente da forma clínica, aplica-se uma segunda dose de vacina contra BCG. E) A vacina influenza é composta por vírus inativados e está indicado para todas as crianças a partir de 06 meses de idade. 9. Qual das alternativas abaixo é uma contraindicação à vacinação contra as formas graves de tuberculose, a BCG (Bacilo de Calmette-Guérin / Microbacterium bovis)? A) Peso menor de 2 Kg. B) Nascidos de mãe HIV positivas. C) Prematuridade. D) Alergia a ovo. E) Maiores de 6 meses de vida 10. Durante atendimento ambulatorial, a mãe de uma adolescente de quinze anos de idade, em uso de corticosteroides e imunobiológicos (adalimumab) por doença de Crohn, perguntou ao médico se deveria vacinar sua filha, que nunca havia sido vacinada, contra febre amarela. A mãe perguntou também se ela mesma não deveria ser revacinada, pois, em 2006, por ocasião de uma viagem internacional, recebera uma dose plena da vacina contra a febre amarela. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada para a mãe e para a adolescente. A) Deve‐se vacinar somente a mãe, posto que recebeu a dose da vacina há mais de dez anos, sendo indicada, assim, dose de reforço. B) Deve‐se vacinar somente a adolescente com dose plena, pois ela nunca foi vacinada. C) Deve‐se vacinar as duas, pois a mãe fez a vacina há mais de dez anos e precisa de dose de reforço e a adolescente nunca foi vacinada. D) Não se deve vacinar nenhuma das duas, pois a adolescente tem contraindicação para receber a vacina contra a febre amarela devido ao uso atual de imunossupressores e a mãe já foi vacinada, não cabendo dose de reforço. E) Deve‐se vacinar mãe e filha conforme a situação de surto no país. NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 11. Você recebe, na Unidade Básica de Saúde, uma criança do sexo masculino de 4 anos de idade, com diagnóstico de Síndrome Nefrótica Idiopática Corticossensivel. O menor está em uso de corticoide 2mg/ kg em dias alternados pois teve uma recidiva nefrótica há 20 dias. O motivo da consulta é que a criança brincou com uma criança que desenvolveu varicela na escola há 1 dia. A mãe está preocupada e quer saber se o menor pode tomar a vacina de varicela. Qual a conduta correta? A) Você não autoriza, pois a utilização de corticoterapia em dose alta contraindica a vacina B) Você autoriza, pois segundo o MS a vacina pode ser dada para casos susceptíveis. imunodeprimidos até 5 dias após o contato. C) Você não autoriza, pois a Síndrome Nefrótica constitui contraindicação formal à vacina. D) Você autoriza, pois o risco de varicela grave é maior do que os eventuais efeitos colaterais a vacina no paciente nefrótico. 12. A vacina contra Haemophilus influenzae tipo B não protege contra qual das patologias a seguir: A) Otite B) Meningite C) Artrite séptica D) Epiglotite 13. A vacina para eliminar a síndrome da rubéola congênita é contraindicada em: A) pessoas em quimioterapia. B) adolescentes com urticária. C) mulheres na fase puerperal. D) adultos imunizados para rubéola. 14. Menino, 5a, comparece à unidade básica de saúde para avaliação de rotina. Faz acompanhamento por síndrome nefrótica e está sem medicamentos há mais de 40 dias. A vacinação básica está atualizada. AS VACINAS QUE DEVEM SER COMPLEMENTADAS NO CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS SÃO: A) Pneumocócica polissacarídea 23 valente, contra varicela, contra influenza. B) Pneumocócica conjugada 10 valente, contra hepatite A, meningocóccica conjugada. C) Contra poliomielite inativada, contra varicela, meningocóccica conjugada. D) Pneumocócica conjugada 10 valente, contra hepatite A, contra influenza. 15. Dr. Andrei Justiniano, médico de família do Centro de Saúde de Casebre, recebe em seu consultório a Sra. Joana. se 22 anos, acompanhada de seu bebê, Caio Rodrigues, seu primeiro filho, com dois mesesde idade completados no dia da consulta. A mãe não refere queixas e traz a criança apenas para consulta de rotina, assim como fez desde o nascimento da criança. São vacinas previstas no calendário de vacinação para serem indicadas pelo bebê de dois meses, na ocasião dessa visita ao centro de saúde: A) A vacina BCG (BCG- ID) ; vacina oral de rotavírus humano (VORH) ; vacina de febre amarela. B) Vacina paneumocócica 10 (conjugada); vacina contra HPV oncogênico (cervarix); vacina de febre amarela. C) Tetravalente (DTP+ Hib); vacina oral de rotavírus humano (VORH); vacina pneumocócica 10 (conjugada). D) Tetravalente (DTP+ HIB); vacina contra HPV oncogênico (cervarix); vacina BCG (BCG-ID). NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 16. Sobre imunização de recém-nascido pré-termo realizada no seguimento ambulatorial, assinale a assertiva CORRETA: A) As vacinas devem ser aplicadas de acordo com a idade corrigida da criança, pois toda capacidade de resposta imunológica é prematura. B) A vacina contra hepatite B é recomendada somente quando a mãe for HBsAG positiva C) A vacina BCG está contraindicada antes dos 6 meses de idade corrigida. D) A vacina BCG poderá ser aplicada mesmo em recém-nascido internado em unidade de tratamento intensivo, principalmente se houver história materna de tuberculose. E) A imunização deve estar adequada à idade cronológica da criança, devendo-se atualizar todas as vacinas eventualmente atrasadas tão logo a criança receba alta hospitalar, inclusive a BCG. 17. Uma criança recebeu BCG com 7 dias de vida. Com 6 meses não apresentava cicatriz no braço direito e foi revacinada, estando a vacina em condições ideais para uso. Novamente não se formou cicatriz. Sua conduta é, portanto, A) revacinar com BCG intradérmico. B) revacinar com BCG intradérmico após PPD. C) revacinar com BCG intradérmico após PPD e RX de tórax. D) considerar a criança como imunizada. 18. Assinale a alternativa que indica uma contraindicação absoluta para vacinação na criança A) Febre, ainda que baixa. B) Alergias de qualquer tipo, mesmo que não relacionadas com a vacina a ser aplicada. C) Vacina para sarampo ou caxumba, quando a criança é alérgica à proteína do ovo. D) Encefalopatia verdadeira ocorrida sete dias após a aplicação da DTP, que contraindica a aplicação da DTP. E) Parto prematuro. 19. Uma criança de 3 anos sofreu um acidente e apresenta ferimentos extensos, profundos e sujos em membros inferiores. Seu calendário vacinal está em dia. Além da limpeza das lesões, qual a conduta profilática correta? A) Uma dose de reforço de vacina antitetânica e uma dose de soro antitetânico. B) Uma dose de reforço de vacina antitetânica e uma dose de gamaglobulina antitetânica. C) Reforço com a vacina DTP imediato D) Reforço com a vacina DTP entre 4 e 6 anos E) Uma dose de gamaglobulina antitetânica. 20. Em relação ao calendário de vacinação disponível para crianças na rede pública, assinale a alternativa correta. A) A vacina contra HPV deverá ser administrada em 4 doses, a partir dos 9 anos de idade. B) A vacina contra febre amarela deverá ser administrada aos 9 meses de idade, com um reforço aos 4 anos de idade, não necessitando de doses de reforço a cada 10 anos. C) A vacina BCG ID, deverá ser aplicada ainda na maternidade, em recém nascidos com peso maior ou igual a 2500g. D) A vacina contra poliomielite deverá ser administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, podendo-se utilizar a VOP ou a VIP em crianças hospitalizadas e imunodeficientes. NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 E) O uso da vacina DTPa é indeferente quando comparada ao uso da DTpw, em relação aos eventos adversos associados a administração de uma ou outra vacina. GABARITO: 1. C 2. B A Hepatite B obrigatoriamente segue o esquema de quatro doses (esquema 0 - 2 - 4 - 6 meses ou 0 - 1 - 2 - 6 meses), em recém-nascidos com peso inferior a 2.000 g ou idade gestacional menor que 33 semanas, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida. Já a BCG, é dose única, porém se o peso ao nascer for menor que 2.000 g, adiar a vacinação até que o recém-nascido atinja peso maior ou igual a 2.000 g. 3. D 4. C 5. C A vacina contra hepatite A pelo PNI, deve ser feita em dose única, aos 12 meses de vida, sendo que a idade máxima para a sua administração será de 23 meses. 6. D No final de 2014, o Ministério da Saúde passou a recomendar a utilização da vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) para todas as gestantes. O objetivo dessa medida foi proteger as crianças contra a coqueluche durante os primeiros meses de vida. A vacinação da gestante é capaz de induzir a produção de uma grande quantidade de anticorpos que, ao passarem pela placenta, garantirão a proteção do recém-nascido e do lactente jovem. Atualmente, a recomendação é de que a vacina seja feita a partir da vigésima semana de gestação e, caso isso não ocorra, pode ser feita a vacinação da puérpera. Devemos lembrar ainda que a vacina deve ser feita em todas as gestações, independente do tempo transcorrido entre uma gestação e outra 7. B A BCG é uma sigla decorrente da expressão Bacilo de Calmette e Guérin. Essa vacina é composta da cepa de Mycobacterium bovis atenuada com glutamato de sódio. Existem contraindicações relativas (na quais a vacinação deverá ser adiada até a resolução destas situações) e absolutas para a administração dessa vacina. Relativas: RN com peso < 2 kg; afecções dermatológicas extensas no local da aplicação; uso de imunodepressores: em tratamento com corticosteroides em dose elevada (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais; para crianças, ou de 20 mg/dia ou mais; para adultos, por mais de duas semanas); quimioterapia, radioterapia; neoplasias malignas e RN de mães bacilíferas. Em relação as contraindicações absolutas temos: crianças HIV positivas sintomáticas e imunodeficiências congênitas ou adquiridas. As outras vacinas citadas (hepatite B, VIP e influenza) são vacinas inativadas e não são contraindicadas em pacientes imunocomprometidos 8. C Sobre imunidade temos a imunização ativa natural (por infecções) e artificial (vacinação). Termos também a imunização passiva natural (passagem transplacentária, aleitamento materno) e artificial (imunoglobulinas). Alternativa A: CORRETA. Quando completa dois meses recebe: 1º dose da Pentavalente: DTP (Difteria, Tétano e coqueluche), hemophilus influenzae B, Hepatite B; 1º dose inativada contra a poliomielite: VIP; 1º dose do rotavírus 1º dose da pneumocócica 10v. PARTICULARIDADE DO ROTAVÍRUS: A PRIMEIRA DOSE DEVE SER FEITA ENTRE 1 MÊS E 15 DIAS E 3 MESES E 15 DIAS. DA MESMA FORMA A SEGUNDA DOSE SO PODE SER FEITA ENTRE OS 3 MESES E 15 DIAS E 7 MESES E 29 DIAS. CASO TENHA PERDIDO A PRIMEIRA DOSE NÃO PODE FAZER A SEGUNDA, DA MESMA FORMA SE PASSAR DO TEMPO NÃO PODE FAZER NENHUMA DAS DOSES!! Alternativa B: CORRETA. Aos nove meses está indicado receber vacina contra febre amarela (indicada apenas em áreas de recomendação. Se for a dose fracionada so pode receber após os dois anos de idade, antes so recebe se for a dose total). A vacina da Febre Amarela é de aplicação subcutânea, de vírus vivo atenuado, cultivada em NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 ovos embrionados de galinha, assim como a influenza. É Contra indicada em quem tem alergia a ovo e por ser de vírus vivo atenuado não pode ser aplicada em pessoas que tenha imunodeficiência primaria ou secundária. É altamente imunogênica. Alternativa C: INCORRETA. A pneumocócica 10v é aplicada no 2º mês de vida, 4º mês e um reforço aos 12 meses. Alternativa D: CORRETA. Comunicantes domiciliares de hanseníase: < 1 ano vacinados: não fazer dose adicional; > 1 ano sem comprovação vacinal (sem carteirinha e sem a pega) deve-se aplicar uma dose da BCG, se tiver comprovação fazer mais uma dose. Respeitar intervalo mínimo de seis meses entre as doses 9. A A vacina BCGé utiliza bacilos vivos atenuados da cepa de Mycobacterium bovis. Provoca uma primo-infecção leve em quem não teve o contato com o bacilo e evita que a infecção evolua naqueles que já tiveram contato com a bactéria. É contraindicada em pacientes imunodeprimidos ou recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação e prematuros antes de atingir 2 kg de peso 10. D A administração das vacinas de microrganismos vivos (ativos) atenuados requer, no mínimo, três meses sem terapia imunossupressora, exceto corticosteroides, que requerem um intervalo de apenas um mês. Este grupo de vacinas inclui varicela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, BCG, rotavírus, poliomielite oral e Herpes zoster. Já as vacinas produzidas com vírus ou bactérias inativados, toxoides ou polissacarídeos podem ser administradas com segurança, mesmo em uso de medicações imunossupressoras, embora a resposta seja menor se comparada com pessoas saudáveis. Este grupo de vacinas inclui tríplice acelular – difteria, tétano e coqueluche (DTP) –, Papilomavírus humano (HPV), pneumocócica, gripe (Influenza e H1N1), hepatite A e B e Meningocócica. Alternativa A: INCORRETO. A mãe já foi vacinada uma vez, não havendo necessidade de revacinação. Alternativa B: INCORRETO. Paciente em uso de imunobiológicos, não podendo ser vacinada. Deveria-se esperar suspender o medicamento por um tempo de 4 meias vidas para então poder vacinar e retornar uso de medicamentos após cerca de 2 meses. 11. A Antes de mais nada precisamos lembrar que a vacina da varicela é composta por partículas de vírus vivo atenuado. Dessa forma, pessoas em uso de corticoides em doses imunossupressoras e quimioterapia devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos um a três meses após a suspensão da droga. Os transplantados de medula óssea devem receber a vacina com intervalo de dois anos após o transplante e pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas não devem ser vacinadas 12. A O Haemophilus influenzae é importante agente de infecções graves em lactentes e crianças com menos de 5 anos de idade. Embora cepas não tipáveis (não capsuladas) colonizem as vias respiratórias e sejam causa frequente de otite média, sinusite e infecção das mucosas respiratórias, são as cepas capsuladas, particularmente as do sorotipo b, as responsáveis pela quase totalidade dos casos de doença invasiva por essa bactéria. Calcula-se que mais de 95% das cepas de Haemophilus influenzae isoladas de pacientes com doença invasiva (particularmente meningite, mas também sepse, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite séptica, osteomielite e pericardite), pertençam ao sorotipo b. A principal característica estrutural do Haemophilus influenzae tipo b, no que se refere à patogenicidade, é a sua cápsula polissacarídica, que lhe confere propriedades invasivas; o polissacarídeo presente é o polirribosil-ribitol-fosfato (PRP). A vacina contra Haemophilus influenzae tipo b induz anticorpos dirigidos contra a cápsula bacteriana, razão pela qual infecções com cepas não capsuladas que causam otite não tem proteção com essa vacina 13. A A vacina para a rubéola (tríplice viral SCR - sarampo, caxumba e rubéola) é composta por antígenos vivos atenuados, devendo ser evitada em imunossuprimidos, como exemplo pacientes em tratamento quimioterápico. 14. A NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 15. C 16. D 17. D 18. D 19. D A recomendação da profilaxia contra o tétano acidental é determinada com base na avaliação de 2 parâmetros: 1) tipo de ferimento e 2) situação vacinal. No caso descrito, temos um pré-escolar com ferimento de alto risco. A conduta nesse caso varia de acordo com a situação vacinal, da seguinte forma: a) 3 ou mais doses da vacina e última dose há menos de 5 anos: limpeza do ferimento. É exatamente essa a situação que temos no caso clínico. A criança recebeu a terceira dose com 15 meses de vida e a próxima será feita aos 4 anos de idade. B) 3 ou mais doses da vacina e a última dose entre 5 e 10 anos: reforço da vacina; c) 3 ou mais doses da vacina sendo a última dose há mais de 10 anos: reforço da vacina; d) menos de 3 doses ou vacinação incerta: vacina e imunização passiva (SAT/IGHAT). 20. B Alternativa A: INCORRETA. Em 2016, ano do concurso da questão, a vacina contra o HPV era oferecida pelo Ministério da Saúde (MS) para meninas de 9 a 13 anos, o que também inclui a população indígena da mesma faixa etária, além de meninas e mulheres vivendo com HIV/AIDS de 9 a 26 anos. A partir de 2017, o MS inclui a cobertura para meninos entre 12 e 13 anos e ampliou a cobertura das meninas, que passaram a ser vacinadas todas as meninas entre 9 a 14 anos de idade, independente da presença ou não de fator de risco para a doença. Alternativa B: CORRETA. Levando-se em consideração as recomendações do ano do concurso, a vacina contra a febre amarela é aplicada ais 9 meses com posterior reforço aos 4 anos. A partir de 2017, a vacina passa a ser aplicada somente uma vez, sem a necessidade de reforço aos 4 anos. Alternativa C: INCORRETA. A vacina deverá ser aplicada em todos os recém-nascidos com peso igual ou superior a 2.000 gramas. Alternativa D: INCORRETA. Todas as 3 doses da vacina contra a poliomielite deverão ser realizadas com a sua forma inativada (VIP), para todas as crianças. Alternativa E: INCORRETA. A vacina DTPa está associada a menor efeitos adversos, por apresentar a forma acelular do componente Pertussis.
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