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Empreendedorismo Social e Teoria da Mudança

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LABORATÓRIO DE GESTÃO - EMPREENDEDORISMO SOCIAL
PROFª: ALANA MACAMBIRA
OBJETIVOS DA AULA 
B corps ou Embresa B 
Conhecer a Teoria da Mudança
Distinguir as etapas da Teoria da Mudança.
Planejar pesquisa para conhecer a realidade onde se pretende intervir, seus problemas e aspectos positivos, atores, dinâmicas, riscos e oportunidades.
EMPRESA B
Certificados B Corp são emitidos pelo B Lab para identificar empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho. 
Essas empresas estão liderando um movimento global para redefinir o sucesso nos negócios
FINALIDADE:
A finalidade do movimento é criar uma mudança, de forma que as empresas não irão competir apenas para serem as melhores no mundo, mas as melhores para o mundo. A B Corporation utiliza o poder do negócio para resolver problemas sociais e ambientais.
Metodologia: a medição é importante para as empresas se tornarem melhores para a sociedade e como também um negócio melhor.
Resultados: e acordo com o índice de 2012, as empresas certificadas com o B Corp possuem um desempenho 25% maior do que outras empresas sustentáveis na avaliação. Pode se medir o impacto corporativo nos trabalhadores, comunidade e no meio ambiente.
Na sua opinião na próxima geração, todas as empresas vão medir e gerenciar seu impacto da mesma maneira que fazem hoje estudos de rentabilidade?
Empresas brasileiras com certificação B
SISTEMA B BRASIL.
https://www.meucopoeco.com.br/site/?gclid=Cj0KCQjwv5uKBhD6ARIsAGv9a-wfyMD6nUzUM-vvXIlC_4J90cABsjcib4o_hfS-G4YOKCI4W-bTrKoaAn-3EALw_wcB
https://www.sistemabbrasil.org/sobre
https://www.youtube.com/watch?v=72mvS-TAZmw
Exercícios
Sobre a EMPRESA B marque alternativa correta.
A-Certificados B Corp são emitidos pelo B Lab para identificar empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e lucratividade.
B- Certificados B Corp são emitidos por empresa certificada ISSO e para identificar empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho. 
 C- A finalidade do movimento é criar uma mudança, de forma que as empresas não irão competir apenas para serem as melhores no mundo, mas as melhores para o mundo. 
D- A B Corporation utiliza o poder do negócio para resolver problemas sociais exclusivamente.
E- A certificação B usa a medição para que as empresas se tornem melhores para a sociedade e como também um negócio mais lucrativo e global.
CAP. 2- TEORIA DA MUDANÇA
Teoria da Mudança é uma metodologia que torna visível o caminho necessário, desde o curto e médio prazo, para se alcançar uma mudança real no longo prazo (imagem: reprodução Emily Shepard para Idex).
Segundo Fernanda Bombardi, gerente executiva do ICE (Inovação em Cidadania Empresarial), a Teoria da Mudança é o que define a direção tomada por uma organização e uma potente ferramenta de comunicação com seus stakeholders
https://www.youtube.com/watch?v=KF6Bo-IPPiQ
“Imaginemos que uma iniciativa que promete um rio limpo e utilizado para a pesca e o lazer dentro de 10 anos só será alcançado desde que novos padrões de tratamento de água e esgoto sejam implementados, que não haja mais dejetos clandestinos despejados no rio, que a fauna e a flora sejam reconstituídas, que haja campanhas educativas para empresários e cidadãos e assim sucessivamente.”
Quem são os stakeholders ?(resgate...) 
Vamos praticar!!!
Considere que uma indústria de bebidas cerveja vai destinar parte de seus insumo da produção de álcool em gel e este será distribuído gratuitamente a comunidade a qual está inserido como forma de contribuir para a prevenção da Covid-19.
Escolha 4 stakeholders. (o alunos)
Vamos imaginar a relação da empresa com os stakeholders...
	1.Fornencedor de embalagens	Contribuição 
Reduzindo % de lucro
Doação parcial/ ou não
Divisão	Comprometer 
Falata de capacidade técnica-produtiva;
Atrasos na entrega
Falta de capital
	% relevância
70% 
	2.Colaboradores 	Trabalho voluntário
Participação na entrega
Doar força de trabalho
h. Extra
Compartilhando nas redes sociais	Falha processo produção
Faltas ao trabalho- absenteísmo
Não participar do projeto	80%
	3.Comunidade escolhida	Usando corretamente o álcool.
Participar da entrega
Divulgando entre os moradores
Devolvendo as embalagens	Falta de interesse
Mal uso
Fake News
Não recebendo o produto	100%
	4.Governo 	Zerando o imposto
Isenção fiscal
Redução do ICMS/IOF
DOAÇÃO DE MATÉRIA PRIMA...
COMPARTILHA ESPAÇO/SERVIÇO SEC. AÇÃO SOCIAL/SAÚDE.	AUMENTO DE IMPOSTOS
MODIFICAR A LEGISLAÇÃO, DIFICULTANDO
VETAR A DISTRIBUIÇÃO
OBRA
BUROCRACIA
IMPEDIR POR CONTA AGLOMERAÇÃO
FISCALIZAÇÃO RÍGIDA	40%
TEORIA DA MUDANÇA
ORIGEM: O Roundtable on Community Change começou nos anos 1990 mas Carol Weiss (1895 – 1952) já trabalhava no conceito desde a década de 1980.
Para Bombardi, a Teoria da Mudança é um direcionador que permite que organizações (da sociedade civil, negócios de impacto social etc.) voltem a seus objetivos iniciais, analisem se o impacto socioambiental esperado está sendo alcançado e corrijam rotas, quando necessário.
As Teorias de Mudança devem ser portadoras de uma mensagem de transformação, comunicar um compromisso e dar a ele contornos tangíveis, a fim de que as iniciativas mostrem etapas intermediárias fundamentais para o alcance de resultados de longo prazo ou mais complexos.”
Como afirma James Noblat (autor do Guia), a teoria da mudança pode ser aplicada em qualquer projeto ou organização voltado para fazer o bem. Ou seja, não apenas em organizações filantrópicas, como também em empresas com impacto.
TEORIA DA MUDANÇA
Quem usa: Segundo Silva, prioritariamente, três tipos de organizações. 
As da sociedade civil (institutos, fundações e agências de cooperação), para expressar as transformações que apoiam e evidenciar as estratégias que utilizam. 
As agências governamentais, sobretudo nos campos da saúde, assistência social e desenvolvimento agrário, com o propósito de construir de forma colaborativa e de comunicar suas linhas ou programas. 
“E, por fim, negócios de impacto social, com vistas a demonstrar seus efeitos no público-alvo e angariar apoios, sobretudo financeiros, para seu desenvolvimento ou aceleração”, conta.
Efeitos colaterais: A Teorias de Mudança podem ter falhas na sua cadeia de resultados, prometendo resultados de longo alcance que não podem ser sustentados pelos de médio alcance e assim sucessivamente.
Daí a necessidade de se utilizar outras técnicas e ferramentas para monitorar e avaliar.
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
Passo 1: Elaborar o Diagnóstico: Análise da situação
1a: Definir o “problema”: De forma sucinta, qual é  o problema que o projeto pretende abordar?
 1b: Entender o “problema”
Quem está sendo afetado? Quem são as pessoas particularmente vulneráveis ao problema?
Quais são as consequências do problema?
Quais são as causas do problema?
Quais são as barreiras a serem enfrentadas para a mudança?
Quais são as oportunidades que podem ajudar a superar essas barreiras?
Quem mais (outras instituições) está trabalhando para resolver esse problema? Quais podem ser os outros parceiros relevantes?
O que não está acontecendo? Quais são as lacunas?
Ao responder a essas perguntas, procurem levantar as informações sobre o problema, identificar pesquisas anteriores já realizadas e ouvir as pessoas que estão sendo afetadas.
 
Refletir no que a organização pode oferecer
Que tipo de recursos temos para resolver o problema em questão?
Conhecimento b. Experiência c. Conexões e redes   d. Financiamentos
Dados esses recursos, o que vamos fazer? Onde podemos fazer a maior diferença? Qual deve ser o nosso papel?
Com quem precisamos trabalhar?
Que opções, estratégias ou abordagens iremos descartar? Por quê?
Ao fim desta etapa, vocês devem ser capazes de descrever a lógica de atuação do trabalho a ser desenvolvido.
PRATICANDO
De forma sucinta, qual é  o problema que o projeto pretende abordar?
AUSÊNCIA DE ÁGUA POTÁVEL NA COMUNIDADE X.
O SANEAMENTO AUSENTE NA COMUNIDADE.
EXISTÊNCIA DE MORADIAS COM A ESTRUTURA COMPROMENTIDA.Quem está sendo afetado?
HOMENS, MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS.
 Quem são as pessoas particularmente vulneráveis ao problema?
CRIANÇAS E IDOSOS
Quais são as consequências do problema?
DOENÇAS/MÁ QUALIDADE DE VIDA/ COMPROMETE A HIGIENE BÁSICA/NÃO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS LOCAIS
Quais são as causas do problema?
AUSÊNCIA DO GOVERNO- ÓRGÃO RESPONSÁVEL
Quais são as barreiras a serem enfrentadas para a mudança?
LOCALIZAÇÃO/AÇÃO DE FACÇÕES/ALTO CUSTO
Quais são as oportunidades que podem ajudar a superar essas barreiras?
PARCERIAS COM INDÚSTRIAS DO SETOR/DIÁLOGO/VISIBILIDADE LOCAL
Quem mais (outras instituições) está trabalhando para resolver esse problema? ONG XY DISTRIBUI REMEDIOS. NÃO HÁ REGISTRO DE AÇÕES DE TERCEIROS.
 Quais podem ser os outros parceiros relevantes?
EMPRESÁRIOS DA REGIÃO/GOVERNO/UNIVERSIDADES/VOLUNTÁRIOS/PROF. AUTONOMOS
O que não está acontecendo? Quais são as lacunas?
A REALIZAÇÃO DAS METAS DE SANEAMENTO BÁSICO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL.
DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS/ ECONÔMICAS/ FATORES CLIMÁTICOS...
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
2. Definir o público-alvo
Quem são as pessoas que a organização pretende ajudar ou influenciar?
 
Os públicos-alvo (ou grupos-alvo) são as pessoas ou instituições sobre as quais o projeto pretende atuar diretamente.  
Por ex., se vocês pretendem treinar profissionais de saúde para melhor apoiar os pacientes, então os profissionais de saúde serão o seu grupo-alvo, não os pacientes. Pode ser 1 ou vários grupos-alvo.
Descrever as características desses públicos-alvo, buscando identificar os fatores mais relacionados ao “problema”:
Fatores objetivos: Idade, localização, educação, histórias pessoais etc.
Fatores subjetivos: Conhecimento, atitudes e comportamentos etc.
3: Definir o Impacto
Qual  a mudança sustentada ou de longo prazo que vocês querem  ver acontecer?
 
Dicas para definir o impacto:
Pensem no impacto que vocês pretendem alcançar para cada grupo-alvo, um de cada vez.
Lembrem-se que o impacto deve ser sustentável no longo prazo. Deve ser algo potencialmente a ser alcançado depois que o projeto de vocês tiver ocorrido. Perguntem a si próprios como vocês querem que a situação do público-participante esteja melhor depois de um ano, ou mesmo de cinco anos, por causa do trabalho que vocês desenvolveram.
O impacto é algo importante e significativo, como: redução da criminalidade, aumento do emprego, melhora no bem-estar, uma mudança de política, etc.
Impacto é algo que o seu público-participante vai conseguir por si mesmo, em suas próprias vidas. Os serviços e as campanhas não tornam as pessoas saudáveis, educadas ou bem-informadas; as pessoas fazem isso por si mesmas. As organizações ajudam as pessoas a fazerem essas mudanças em suas vidas, através dos resultados dos seus projetos.
Impacto é algo que vocês vão contribuir para, ao lado de outros fatores.
Tentem explicitar de modo sucinto os objetivos de impacto; dizer em uma ou duas frases é o ideal.
PRATICANDO
Quem são as pessoas que a organização pretende ajudar ou influenciar?
HOMENS, MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS.
Fatores objetivos: Idade, localização, educação, histórias pessoais etc.
IDADE-POSTO DE SAÚDE/IBGE/ASS. SOCIAL
Localização... A COMUNIDADE, USAR MAPAS, IMAGENS...
EDUCAÇÃO:SEC. EDUCAÇÃO
HISTÓRIAS... SE N TIVER.. A COMUNIDADE NÃO DECLAROU.
Fatores subjetivos: Conhecimento, atitudes e comportamentos etc.
EM VIRTUDE DA PANDEMIA DA COVID-19 A REALIZAÇÃO DE PESQUISA TORNOU-SE INVIÁVEL...
PASSO 3
Qual  a mudança sustentada ou de longo prazo que vocês querem  ver acontecer?
REALIZAÇÃO DA OBRA POR PARTE DO GOVERNO. ÁGUA POTÁVEL ENCANADA NA COMUNIDADE.
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
4: Definir os Resultados
Que alterações de curto prazo para o seu grupo-alvo podem contribuir para o impacto? CARRO-PIPAS/POÇOS/ CISTERNAS
Os resultados acontecem antes do impacto. Em um contexto de oferta de serviços, os resultados representam as mudanças nas capacidades ou nos ativos com os quais vocês pretendem equipar o público-participante para que eles alcancem o impacto ( definido no Passo 3).
O tempo pode ser uma lente útil aqui. Se o impacto é o que você quer alcançar ao longo dos anos, os resultados geralmente tendem a estar referenciados a semanas ou meses.
Dicas para definição dos Resultados:
Com o projeto, que ativos as pessoas ganharão ou reterão? Como as pessoas serão diferentes dentro de alguns dias ou semanas, e como isso pode ajudá-los a alcançar as mudanças sustentadas a longo prazo?
Conhecimento e/ou habilidades b. Atitudes    c. Comportamentos
O que vocês gostariam que os seus públicos-participantes soubessem? O que vocês gostariam que eles pensassem e/ou fizessem diferente?
5: Definir as Atividades
O que a organização (ou o projeto) vai fazer para gerar os resultados (do Passo 4) ?
Diz respeito aos serviços a serem oferecidos  e/ou as campanhas a serem realizadas.
Quais são as principais características das atividades?
Com que frequência e por quanto tempo vocês vão realizar as atividades com os grupos ou indivíduos?
Quem vai conduzir as atividades?
Como vocês vão fazer a divulgação das atividades para as pessoas (do público-alvo)?
É importante pensar em tudo o que é necessário organizar para colocar as suas iniciativas em prática, como:
Que serviços/campanhas vai realizar?
Quais são as principais características das atividades realizadas?
Qual a duração e frequência das atividades com o público-alvo?
Quem vai gerir o trabalho dessas atividades?
Quais os recursos disponíveis para uso?
Como será feita a divulgação das atividades junto do público-alvo?
Passo 4. exemplo:
Por exemplo, um resultado seria as mulheres da comunidade vulnerável ganharem competências na confeção de peças de roupa em um prazo de 3 meses, para, assim, conseguirem arranjar um emprego ou trabalharem por conta própria. A longo prazo, o impacto será aumentar a empregabilidade nessa comunidade.
Definir as Atividades
O que a organização (ou o projeto) vai fazer para gerar os resultados (do Passo 4) ?POÇOS/ CARROS PIPAS/ CISTERNAS
Diz respeito aos serviços a serem oferecidos  e/ou as campanhas a serem realizadas.
Quais são as principais características das atividades?
CARRO PIPA- OFICIO/SOLICITAÇÃO
POÇOS- OFICIO/SOLICITAÇÃO/ TEMPO HÁBIL DE REALIZAÇÃO-10DIAS
CISTERNAS- OFICIO/SOLICITAÇÃO/ TEMPO HÁBIL DE REALIZAÇÃO-20 DIAS
Com que frequência e por quanto tempo vocês vão realizar as atividades com os grupos ou indivíduos?
12 MESES
Quem vai conduzir as atividades?
RESP: MARIA
Como vocês vão fazer a divulgação das atividades para as pessoas (do público-alvo)?
RÁDIO/ASSOCIAÇÃO DE MORADORES/ CARRO DE SOM/ REUNIÃO
É importante pensar em tudo o que é necessário organizar para colocar as suas iniciativas em prática, como:
Que serviços/campanhas vai realizar? É TER A COMUNCIAÇÃ ANTECIPADA..E ORGANIZAÇÃO NA ENTREGA.
Quais são as principais características das atividades realizadas? CONSTRUÇÃO E CARROS PIPA
Qual a duração e frequência das atividades com o público-alvo?12 MESES
Quem vai gerir o trabalho dessas atividades? ÓRGÃO RSPONSÁVEIS
Quais os recursos disponíveis para uso? RECURSOS PÚBLICOS
Como será feita a divulgação das atividades junto do público-alvo?
HOJE A AULA...
EMPRESA B
TEORIA DA MUDANÇA.
SIMULAMOS OS PASSOS DA TEORIA DA MUDANÇA ATÉ PASSO 5.
REVISAMOS O CAP 1, E O 2, OS 2 PRIMEIROS PARÁGRAFOS.
E DÚVIDAS...
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
6.Estimpular os Mecanismos de mudança
Como as atividades causarão os resultados desejados?
Em relação aos ‘mecanismos’, vocês devem descrever sobre como querem que as atividades sejam experimentadas pelos públicos-participantes, de modo a gerarem os resultados desejados.
O que vocês querem que as pessoas do público-participante pensem, sintam ou façam enquanto eles estivem experimentando o seu serviço ou campanha? Por exemplo: que se sintam seguros, autoconfiantes,  se sintam ouvidos, se sintam apoiados, que comecem a pensar sobre as coisas de forma diferente, se sintam motivados. Todos estes são mecanismos.
Como vocês poderão saber se as coisas estão funcionando como planejado, enquanto asatividades estiverem acontecendo?
Quando se tratar de campanhas, pense nos mecanismos como sendo as “mensagens” que vocês desejam transmitir para os públicos-participantes.
7: Determinar o Sequenciamento
Qual é a ordem para que os resultados e o impacto ocorram?
 Dicas para pensar em sequenciamento:
Concentrem-se em resultados e mecanismos, e raciocinem para trás a partir do impacto. 
Perguntem a si mesmo se haverá uma seqüência lógica para que as coisas ocorram….
Pensem de forma ampla – a sequência deve ter apenas 2 ou 3 etapas.
Não se preocupem se não identificarem nenhuma seqüência óbvia – há muitas situações em que o sequenciamento não faz sentido ou não é necessário.
Por exemplo: 
Fase 1 – obter os recursos necessários (financiamento; espaço, parcerias; professor para as aulas de costura, etc.); 
Fase 2- colocar o projeto em prática (divulgação do programa; captação de participantes, desenvolvimento do programa, etc.); 
Fase 3 – acompanhamento e avaliação de impacto (acompanhamento dos participantes após o projeto e avaliação de resultados e impacto para determinar o sucesso das iniciativas).
PRATICANDO
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
8.Elaborar o Diagrama da Teoria da Mudança
Construir um diagrama, ou uma tabela do tipo marco lógico, para explicitar a relação esperada   entre atividades, mecanismos, resultados e impacto.
Vantagens:
A elaboração um diagrama em uma única página, ou de uma tabela, permite aprofundar a reflexão sobre a Teoria da Mudança.
É uma ferramenta útil de comunicação do projeto
Dica:  Ter cuidado sobre o que incluir no diagrama e o que deixar de fora. Normalmente, menos é mais. As coisas mais importantes a incluir são impacto, resultados, mecanismos e atividades. As informações sobre contexto e pressupostos podem vir em anexo.
 9:  Definir demais públicos relevantes (parceiros) e “fatores externos”
Como o ambiente externo poderá afetar os objetivos e planos?
 Aspectos a serem considerados:
O que vocês precisam que outras partes interessadas ou instituições façam, ou não façam, para apoiar a teoria da mudança que está sendo proposta?
Quais outras pessoas ou organizações podem afetar a entrega de sua teoria da mudança?
O que vocês precisam que eles façam? Como eles poderiam ajudar?
Como vocês podem incentivá-los a fazer isso?
Que fatores fora do seu controle podem afetar a teoria da mudança que está sendo proposta?
Que fatores fora do seu controle imediato podem ajudar? (como as políticas governamentais, o ambiente econômico ou social mais amplo, a opinião pública, ..)
Que fatores fora do controle imediato podem prejudicar?
Que outras condições do contexto poderão afetar a teoria da mudança proposta?
O que apoiará ou impedirá que os públicos-participantes se envolvam com o projeto e alcancem as mudanças?
O que mais pode estar acontecendo em suas vidas de modo a afetar as mudanças?
PRATICANDO
TEORIA DA MUDANÇA - PASSOS
Estabelecer os Pressupostos - Quais são os pontos frágeis e incertos da teoria da mudança proposta? Importante se colocar no lugar dos críticos mais ferozes ao projeto: o que eles iriam questionar ou duvidar?
10a: Pressupostos para as entregas
Com quais aspectos da entrega do projeto vocês estão preocupados?
Vocês conseguem realmente alcançar as pessoas que vocês precisam alcançar?
Vocês podem realmente entregar o que vocês dizem que podem? Quais são as principais preocupações?
As equipes da organização e os voluntários têm as habilidades certas? Será que eles têm os recursos e apoio de que necessitam?
Vocês têm os recursos de que precisam? Se não, como obtê-los?
 
10b: Pressupostos para o impacto
Que aspectos fundamentais da teoria da mudança são questionáveis?
Seu modelo vai realmente conseguir fazer a diferença? Parece de fato plausível que vocês vão contribuir para os resultados desejados através das atividades, saídas e os engajamentos descritos? Quais são os seus maiores “saltos de fé”?
Com que tipos de pessoas a sua teoria da mudança vai trabalhar? Com quais tipos não vai trabalhar?
O que a evidência externa diz sobre as conexões em sua teoria da mudança? Até que ponto as evidências suportam o que vocês estão dizendo? Onde estão as lacunas nas evidências?
 
PRATICANDO
10c:  Efeitos não intencionais
O que poderia dar errado? Quais são os riscos?
O que poderia ocorrer de inesperado?
O projeto poderia tirar as pessoas de outras iniciativas mais importantes?
 
10d: Pressupostos para o processo
Quão confiantes vocês estão de que a equipe que elaborou a teoria da mudança realmente contou com os recursos e conhecimentos necessários para desenvolver uma boa teoria da mudança?
As opiniões, experiências e perspectivas dos beneficiários foram levadas em consideração de forma legítima e representativa?
Praticando...
Dicas para boa Teoria da Mudança
Agora você já tem em mãos todas as informações essenciais para implementar a sua Teoria da Mudança. Deixamos 4 dicas simples que deve sempre ter em mente para que não se perca no processo:
Foque nos resultados que realmente importam para a sua OSC;
Utilize a Teoria da Mudança como uma bússola e não como um conjunto de regras rígidas;
Envolva todos os stakeholders do projeto para ter mais sucesso;
Não se preocupe se a sua primeira Teoria da Mudança não ficar perfeita. Com a ajuda do último passo, vai poder visualizar o que está errado e reajustar o que for necessário.
CAP. 2-O QUE PRECISAMOS SABER?
É necessário conhecer?
Os problemas da comunidade em que será implementado o negócio social, compreendendo suas causas e suas consequências (ou efeitos).
Professor explica os métodos de pesquisa para imersão no campo, que permitirá aos estudantes
 (a) entender melhor os problemas sociais existentes;
 (b) as principais causas desses problemas;
 (c) os efeitos ou consequências desses problemas e; 
 (d) os recursos necessários para operar a iniciativa que pretendem, ou seja, realizar as intervenções.
E para tal utiliza-se técnica da ÁRVORE DO PROBLEMA
ÁRVORE DE PROBLEMAS
 De acordo com Buvinich (1999, p. 58), podem ser definidas como:
Árvore de problemas: é a representação gráfica de uma situação-problema (tronco), suas principais causas (raízes) e os efeitos negativos que ela provoca na população-alvo do projeto (galhos e folhas).
https://youtu.be/AdLXnPNHtok
ÁRVORE DE PROBLEMAS – Iniciando a construção da ideia.
Um problema é uma situação negativa ou um déficit que se quer resolver. Dentre aqueles listados, deve-se escolher um, considerado importante e possível de ser solucionado no âmbito do projeto. Escolhido aquele que vai ser o problema central, parte-se para a construção da árvore de problemas:
- Coloca-se no centro do papel, em um quadrinho, o problema central. Este será o tronco da árvore;
- Acima do problema central, coloque outros problemas, dele derivados, que são os efeitos ou consequências, que formam a copa da árvore;
- Abaixo do problema central são colocados quadrinhos com os problemas que representam as causas, razões ou fatores geradores do problema central. Formam as raízes da árvore. É justamente aí que o projeto deve atuar.
Obs.:
- Escolha sempre uma situação negativa para a árvore de problemas ("leitura" não é um problema, mas a "dificuldade de leitura");
- Não inclua a solução na formulação do problema central, pois um problema não é ausência de solução, mas uma situação negativa ("Falta de reforço para aprendizagem da leitura e escrita" = "dificuldade de leitura e escrita");
- Não trabalhe com problemas muito genéricos ("violência");
- O projeto agirá sempre nas causas;
- A árvore é lida de baixo pra cima (e construída ao inverso).
Já para a árvore de objetivos as instruções são um pouco diferenciadas, mas se complementam com as que foram descritas na construção da árvore de problemas.
ÁRVORE DE OBJETIVOS – Invertendo a árvore de problemas
A árvore de objetivos, além de possibilitar a solução de problemas e modificação das situações não desejadas, serve também para definir as alternativas de intervenção do projeto. Todas as situações negativas serão convertidasem positivas, ou seja, cada problema (neg.) será substituído por um objetivo (pos.).
Teremos então:
Causas - Meios e Efeitos - Fins
- Transformar o problema central da árvore de problemas em um objetivo; o Objetivo Geral do projeto;
- Transformar as causas em meios para alcançar o objetivo geral. A partir destes surgirão os Objetivos Específicos;
- Transformar os efeitos ou consequências em fins, ou seja, os objetivos que serão alcançados em um prazo maior.
ÁRVORE DO PROBLEMA X ÁRVORE DOS OBJETVOS.
Pode parecer um pouco complicado, mas construídas em equipe as árvores de problemas e objetivos contribuem para delimitar a intervenção e reconhecer os aspectos que influenciam na ocorrência do problema central que é foco da intervenção. 
Observando as causas e os efeitos dispostos na árvore de problemas, fica mais fácil identificar as possibilidades de intervenção por meio da construção da árvore de objetivos.
EXEMPLO (VÍDEO)
 Árvore de Problemas
A Árvore de Problemas é uma ferramenta muito útil para entender qual é o problema central a ser resolvido, quais suas causas e quais suas consequências. O problema central é o tronco da árvore, a causa são as raízes e a consequência os galhos.
Para desenhar a Árvore de Problemas, é necessário primeiro identificar o problema central. 
Por exemplo, vamos imaginar uma comunidade onde o problema central é a existência de poucas oportunidades de geração de renda. Este problema central será o tronco da árvore.
Para concluirmos que este é o problema central você já terá feito coleta de dados na comunidade, talvez já tenha até mesmo feito entrevistas, conversado com informantes chave na comunidade ou ter feito observação direta. Existem várias técnicas de coleta de dados, o mais importante é garantir que estamos de um problema real da comunidade e que temos informações para compreendê-lo de forma profunda.
A partir deste problema central, vamos identificar as suas causas. 
No nosso exemplo, a existência de poucas oportunidades de onde os moradores podem tirar alguma renda tem como alguma de suas causas a existência de poucos negócios na comunidade. A falta de negócios na comunidade, por sua vez, se dá porque a população não conhece seu potencial e também porque ali há baixa capacidade empreendedora.
As causas podem ser desmembradas em outras causas, sempre que nos perguntamos o porquê delas, assim a gente consegue aprofundar a compreensão do problema que estamos tentando resolver, e rumar para uma solução mais efetiva.
Depois de pensar nas causas, pensamos na solução desses problemas. A pergunta a ser feita agora é: o acontece em decorrência desse problema? As consequências vão compondo a copa da árvore de problemas, no nosso exemplo, porque há poucas oportunidades de geração de renda na comunidade, a população tem poucos recursos e a comunidade como um todo tem baixa renda. Assim, vamos construindo a árvore de problemas, identificando as causas e as consequências daquele problema.
No nosso exemplo a árvore ficou assim:
o problema central é a existência de poucas oportunidades de geração de renda. 
Como causa, temos a existência de poucos negócios na comunidade e também a baixa formação das pessoas. E desmembrando essas causas temos que a baixa formação se dá pela escolaridade e também pela baixa formação técnica delas. Por outro lado, a existência de poucos negócios pode ser desmembrada em baixa capacidade empreendedora, comunidade não conhecer seus potenciais e suas vocações econômicas e os potenciais existentes não são explorados. 
As consequências geradas por esse problema central são a comunidade com baixa renda e a migração para outras localidades.
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