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Coloração de Gram Somente peptidoglicano; (não possui membrana externa); Peptidoglicano espesso; Ácidos teicóicos (especificidade antigênica); Em células álcool-ácido resistentes, contém ácido micólico; Mais sensível e menos permeável; Gram positiva Gram negativa LPS + Peptidoglicano; Peptidoglicano fino; Membrana externa (só existe na Gram negativa): carga negativa e serve como uma barreira (mais permeável) para (detergentes, metais pesados, sais biliares, antibióticos particulares), mais suscetíveis à quebra; Porinas - proteínas que fazem canais que passam água, glicose, nutrientes para dentro da célula; (é uma forma de permeabilidade para célula); Polissacarídeos O – açúcar presente na membrana externa da Gram negativa; auxilia na sorologia; Lipídio A (endotoxina); relacionado ao processo de febre; Lipopolissacarídeo LPS – antígeno relacionado à febre, estimula a resposta inflamatória; Importância: antigenicidade (antígeno O); Virulência (lipídeo A); Hidrofocidade (estrutura hidrofóbica, tornando a célula menos permeável); Auxilia na sorologia (por exemplo, para E.coli, Salmonella). Essas bactérias que possuem LPS apresenta hidrofocidade, ou seja, torna a célula menos permeável. Porém, os antibióticos ainda passam pelas porinas. OBS: Lipopolissacarídeo LPS: Mecanismo da coloração de Gram Cristais de cristal violeta-iodo formam-se na célula; Corante rosa-avermelhado, sofranina; Álcool desidrata peptidoglycam; Cristais CV-I não saem. Álcool dissolve a membrana externa e deixa buracos em peptidoglycan; CV-I liberado. Gram positivo: Gram negativo: Coloração de Gram Coloração de Gram É um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas; Diferencia as bactérias de acordo a composição a espessura da camada de peptidoglicano; O método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, lugol, etanol- acetona e fucsina básica; As bactéricas que adquirem a coloração azul violeta são chamadas de Gram- positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são chamadas de Gram-negativas. 1) Coccos gram positivo em cachos; 2) Bacillus gram negativo; 3) Cultura mista, coccos em cadeia gram positivo e bacillus gram negativo. OBS: Imagens: Passos da coloração Corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas. Coloração de Gram Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptidoglicano, tornando- as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade. Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário, a fucsina (safranina) básica. Ao microscópio, as células Gram- positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-negativas em rosa. Resumo dos passos 1) Fazer esfregaço do microrganismo em lâmina; 2) Colocar o primeiro corante na lâmina (violeta cristal); 3) Colocar um mordente (a base de iodo – forma um complexo com o cristal violeta); 4) Lavar com solvente (normalmente álcool ou acetona), dissolve a membrana externa (gram negativa) e a célula perde a coloração; Logo, visualizamos a gram positiva e não a gram negativa; 5) Colocar o segundo corante (safranina ou fucsina), a membrana externa volta e conseguimos visualizar a gram negativa novamente; 6) Lavar com abundante água e secar; 7) Observar ao microscópio ótico com lente de 100. Coloração de Gram Prática Pincel, lápis dermatográfico, salina, lâmina (vidro), alça descartável, cepa bacteriana, lixo para descarte. Marcar colônias isoladas da cepa bacteriana; identificar as lâminas no verso (lado contrário ao esfregaço); Colocar a salina (para conseguir espalhar a cultura bacteriana) na lâmina e transferir as colônias para a lâmina; Com a alça descartável, transferir as colônias para a lâmina e realizar o esfregaço (esperar um tempo para secá- lo); Circular, com o lápis dermatográfico, o verso da lâmina para visualizar melhor a colônia; Materiais: Etapas: Fixar lâminas em chama para “grudar” as células no vidro e para matar as bactérias; Apoiar as lâminas em uma base; Utilizar o corante cristal violeta (roxo) por 1 minuto, para o corante conseguir entrar na célula – ambas as bactérias (gram positivas e gram negativas) ficarão com a coloração roxa; Após o tempo, lavar a lâmina com água destilada (retirar o excesso de corante); Utilizar o lugol por 1 minuto (mordente que segura o cristal violeta dentro da célula) - ambas as bactérias (gram positivas e gram negativas) ficarão com a coloração roxa, o lugol não interfere na coloração; Após o tempo, lavar a lâmina com água destilada; Utilizar o lugol por 1 minuto (mordente que segura o cristal violeta dentro da célula) - ambas as bactérias (gram positivas e gram negativas) ficarão com a coloração roxa, o lugol não interfere na coloração; Coloração: Coloração de Gram OBS: É importante lavar com álcool- acetona por apenas 10 segundos, pois um tempo maior pode romper a membrana interna da gram negativa; Utilizar o corante safranina por 30 segundos – gram positiva continua com a coloração roxa e a gram negativa com a coloração rosa-avermelhada; Por fim, colocamos o óleo de imersão (para o aumento de 100) no microscópio para a visualização das bactérias. No caso de inverter a ordem da utilização dos corantes (fucsina, álcool diluído, cristal violeta, lugol) ambas as bactérias (gram positiva e gram negativa) ficarão roxas. Por exemplo, bactéria Staphylococcus aureus (normalmente grupo dos cocos gram positivos em roxos) e bactéria Escherichia coli (normalmente do grupo dos bacillus gram negativos em rosa- avermelhado); Logo, a bactéria Staphylococcus aureus apresentará a mesma coloração roxa (gram positiva), mas a Escherichia coli apresentará coloração roxa (quando sua coloração deveria ser rosa-avermelhada, gram negativa). OBS: Inversão da técnica Priscila - Nutri/UFES
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