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Alongamento e tecnicas de alongamento

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Alongamento
INTRODUÇÃO 
▪ Para que haja ADM normal é necessário haver mobilidade e 
flexibilidade dos tecidos que circundam a articulação; 
▪ Quando ocorre uma lesão, quase sempre existe certa perda 
associada da capacidade de movimenta-se, em virtude de 
diminuição da ADM. 
TERMOS 
▪ Elasticidade: capacidade do tecido de retornar ao seu 
comprimento de repouso, após a manobra de alongamento. 
▪ Plasticidade: capacidade do tecido de assumir um novo 
comprimento e maior, após a manobra de alongamento. 
▪ Alongamento; manobra terapêutica para aumentar 
comprimento de estruturas e tecidos moles 
patologicamente encurtadas e deste modo aumentar a ADM. 
▪ Flexibilidade (extensibilidade); capacidade do musculo 
relaxar e ceder uma força de alongamento. 
▪ Retração; leve diminuição no comprimento do tecido mole, 
levando a uma pequena redução da ADM. 
▪ Contratura; condição de resistência alta e fixa a estiramento 
muscular, resultante de fibrose ou encurtamento dos 
tecidos ao redor da articulação; são descritas identificando 
o grupo muscular contraturado (ex: contratura da flexão do 
musculo). 
CONDIÇÕES QUE GERAM O ENCURTAMENTO ADAPTATIVO 
▪ Imobilização prolongada; 
▪ Mobilidade restrita; 
▪ Doenças do tecido conectivo e neuromuscular; 
▪ Patologias de correntes de traumas; 
▪ Deformidade óssea congênita ou adquirida. 
INDICAÇÕES 
▪ Limitação na amplitude de movimento; 
▪ Deformidades estruturais que podem ser prevenidas; 
▪ Contraturas que interferem nas AVDs; 
▪ Fraqueza muscular e retração dos tecidos opostos; 
▪ Aumentar a flexibilidade antes de exercícios vigorosos; 
▪ Evitar ou minimizar riscos de lesões musculotendineas; 
BENEFICIOS DO ALONGAMENTO 
▪ Relaxamento do estresse e tensão; 
▪ Relaxamento muscular, manutenção da mobilidade articular; 
▪ Melhora eficiência do movimento; 
▪ Melhora da aptidão corporal, postura e simetria; 
▪ Aumenta fluxo sanguíneo que diminui a dor e irritabilidade 
muscular; 
PREUCAÇÕES 
▪ Não forçar além do limite da ADM; 
▪ Fraturas recém-consolidadas devem ser estabilizadas 
(fraturas e articulação); 
▪ Osteoporose; 
▪ Repouso prolongado no leito e uso de esteróides; 
▪ Alongamento de alta intensidade e curta duração; 
▪ Tecidos edemaciados; 
CONTRA-INDICAÇÕES 
▪ Bloqueio ósseo; 
▪ Fratura recente não-consolidada; 
▪ Inflamação ou infecção aguda peri-articular ou artifcular; 
▪ Dor aguda limitante; 
▪ Trauma dos tecidos (hematomas); 
▪ Contraturas que embasam a habilidade funcional; 
PROCEDIMENTOS GERAIS 
▪ Mova a extremidade lentamente ao longo da amplitude até o 
ponto de restrição; 
▪ Estabilize firmemente o proximal e mova o segmento distal, 
protegendo as saliências osseas; 
▪ Se multiarticular fixar e observar ambas articulações; 
▪ Alongue primeiro sobre uma articulação e depois sobre as 
outras simultaneamente; 
▪ Diminuir a tensão lentamente; 
▪ Permitir descanso e repetir manobra; 
questionamentos 
▪ Antes do alongamento deve-se resfiar ou aquecer? 
▪ O alongamento pode hipertrofiar um músculo? 
▪ O alongamento pode reduzir o desempenho? 
▪ O alogamento pode reduzir o risco de lesões? 
Técnicas de alongamento 
TIPOS DE ALONGAMENTO 
 ALONGAMENTO PASSIVO MANUAL: 
▪ Alongamento em que o terapeuta aplica a força de 
alongamento, sem que ocorra contração muscular do 
paciente; 
ALONGAMENTO PASSIVO MECÂNICO: 
▪ Alongamento em que a força de alongamento é aplicada por 
um equipamento mecânico. 
ALONGAMENTO ATIVO: 
▪ Manobra em que o terapeuta aplica a força de alongamento, 
juntamente com a contração muscular do paciente. 
AUTO-ALONGAMENTO: 
▪ Alongamento em que o paciente executa a manobra sozinho. 
ALONGAMENTO ATIVO 
▪ Posicionar o músculo a ser alongado (MA) em uma posição 
de máxima amplitude de movimento. 
▪ O paciente contrai isometricamente o MA contra uma 
resistência por aproximadamente 6 segundos; 
▪ Após, o paciente relaxa e o terapeuta alonga o MA até o limite 
de dor do paciente; 
▪ Repete-se então o processo por 3 vezes, com pequenos 
intervalos entre uma repetição e outra (±30 a seg a 1 min). 
▪ Princípio neurofisiológico: uso dos princípios do OTG. 
▪ O OTG é um receptor de tensão muscular. Quando a tensão 
no tecido muscular atinge um determinado ponto, o OTG 
dispara potenciais de ação nas fibras aferentes e através de 
conexões com interneurônios inibitórios produz inibição do 
músculo homônimo. 
▪ Em seguida o músculo relaxa e consequentemente reduza 
tensão excessiva. 
 
 
 Inibição recíproca: 
▪ Princípio na inervação recícropa; 
▪ Baseado na Lei de Sherrigton de inervação recíproca, a 
medida que um músculo se contrai seu antagonista deve 
estar reciprocamente inibido. 
▪ Posicionar o MA numa posição de máxima ADM; 
▪ O paciente contrai isometricamente o músculo “agonista” 
contra uma resistência por aproximadamente 5seg. 
▪ Após, o paciente mantém a contração e o terapeuta leva o 
seguimento em alongamento; 
▪ Repete-se então o processo por 3 vezes, com pequenos 
intervalos entre uma repetição e outra (±30 a seg a 1min). 
Contração do agonista / inibição reciproca 
 
 Contrair-relaxar com inibição reciproca: 
▪ Princípio neurofisiológico: 
▪ Associação entre a inibição recíproca e o uso do OTG; 
▪ TÉCNICA: 
▪ Posicionar o MA numa posição de máxima ADM; 
▪ O paciente contraio MA contra uma resistência, com o 
terapeuta mantendo a contração por 5seg. 
▪ Em seguida, o paciente contrai o músculo antagonista e o 
terapeuta realiza o alongamento. 
AUTO-ALONGAMENTO 
▪ Ensinar ao paciente todos os elementos e procedimentos 
(intensidade, duração e frequência); 
▪ Supervisionar o paciente na realização; 
▪ Fornece instruções escritas (cartilhas); 
▪ Uso de materiais para auxiliar. 
PROCEDIMENTOS GERAIS 
▪ Mova a extremidade lentamente ao longo da amplitude até o 
ponto de restrição; 
▪ Estabilize firmemente o proximal e mova o segmento distal, 
protegendo as saliências ósseas; 
▪ Se multiarticular fixar e observar ambas articulações; 
▪ Alongue primeiro sobre uma articulação e depois sobre as 
outras simultaneamente; 
▪ Diminuir a tensão lentamente; 
▪ Permitir descanso e repetir manobra.

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