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pvl - Gustavo Corção

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
PSICOLOGIA
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
	Nome:	 
	Isabela Navacinsk Marchetti
	TIA:
	31680798
	Texto: 
	Três sensos pressentem um objeto
Instruções:
- Preencha o cabeçalho acima, tomando o cuidado de indicar corretamente o nome do texto que está sendo analisado por você. Você deverá postar, no Moodle, um arquivo para cada texto lido.
- Não altere a configuração do arquivo, apenas preencha os espaços reservados para a execução da atividade.
- Salve o seu arquivo assim: TIA_Autor do texto_Turma.pdf. Exemplo: 1234567_Corção_2J.pdf. Salve um arquivo para cada texto lido, portanto. Atenção para enviar o arquivo no formato PDF.
- Faça o upload do arquivo no Moodle, na aba do PVL1.
- Certifique-se de que o arquivo foi enviado, clicando em todos os botões de envio que se seguirão.
- Não delete o seu arquivo, guarde-o como registro seu (em pdf), para casos de problemas com o Moodle. A informação sobre data de conversão do arquivo para o formato PDF será documento suficiente para comprovar sua execução no prazo estipulado.
1) Tendo lido o texto, escolha um NOVO TÍTULO para ele, justificando tal opção.
Dica: no momento de justificar, procure apontar as razões que o levaram a pensar nessa proposta. Seja preciso! Seja objetivo! Não enrole! Por exemplo: pense em, pelo menos, três razões para propor o novo título. Argumente!
	O “eu” sustenta o tripé do conhecimento.
Esse novo título foi escolhido devido aos três sensos que são apresentadas no texto. Gustavo Corção diz que temos “três sensos atrofiados, mas persistentes e voltados todos para o absoluto, visão absoluta, tato absoluto e audição absoluta”. Sendo mais clara são os seguintes sensos: o senso de objetividade, senso de ludicidade e o senso de altruidade. Os três sensos voltam-se para a relação que o sujeito tem com o objeto e tem como produto final o conhecimento acerca do objeto. 
O tripé que sustenta o conhecimento se apoia em qualquer lugar, entretanto para se manter estável ele necessita dos três pés, que são os três sensos, um necessariamente depende do outro para se formar. Porém para se manter estável ele também necessita de uma rocha. Todo o conhecimento acerca do objeto está apoiado sobre um solo que chamamos de “EU”: eu falo daquilo que eu sei, o que eu falo eu cheguei a essa coisa e eu tenho esse conhecimento. Então essa rocha sólida que sustenta o conhecimento e o tripé é o próprio “EU”.
Explicando a grandeza dos três sensos e o que a atrofia deles provoca no sujeito (eu), Corção mostra métodos de restaurar a nossa alma racional a fim de conhecer as coisas por aquilo que elas são e não pelas aparências exteriores ou pela opinião que uns e outros possam ter delas. Corção diz também que só chegamos no conhecimento quando alguém (eu) se volta a um objeto a fim de conhece-lo e é por esses motivos que o “eu” sustenta o tripé do conhecimento.
2) Identifique a IDEIA ou TESE PRINCIPAL e as SECUNDÁRIAS do texto, anotando as páginas ou parágrafos do texto onde se encontram tais IDEIAS/TESES. Seja objetivo!
Dica: a "ideia" ou "tese principal" será aquilo em torno do quê o autor se debruça, em torno do quê circulam as "ideias secundárias". Para chegar a identificar bem essa ideia ou tese, vale a pena que você, antes de vir ao PVL, tenha feito um mapa conceitual. Para fazer um bom "mapa conceitual", você terá que ter lido bem o texto. Quer saber como se faz um mapa conceitual? Leia esse artigo: http://revistas.if.usp.br/rbpec/article/viewFile/548/343.
	O texto do Gustavo Corção tem como tese principal a ideia dos três sensos que pressentem um objeto. A ideia principal é apresentada na página 89 no segundo parágrafo quando ele começa a apresentar a concepção dos três sensos “Na verdade eu diria que temos três sensos, atrofiados, mas persistentes, e voltados todos para o absoluto(...)”. 
As ideias secundárias de Gustavo Corção são as explicações dos três sensos, objetividade, ludicidade e altruidade. Ao longo do texto Corção explica cada senso e como ele se manifesta no sujeito em questão e também na relação que o sujeito tem como objeto. Na página 89 no último parágrafo ele inicia a explicação do senso da objetividade: “O senso da objetividade, a que já me referi nos capítulos anteriores, é aquele pelo qual a inteligência tende para o objeto e tem consciência de sua responsabilidade primeira no juízo(...)”. Ele explica o senso da objetividade até o fim da página 90. 
Na página 91 ele inicia a explicação do senso de ludicidade: “ O senso lúdico, semente de vida eterna, germe de esperança, nos fala duma infância persistente(...)”. Ele persiste na explicação do senso lúdico até a página 95. Então inicia-se a explicação do último senso que é o de altruidade: “O senso de altruidade é aquele que busca o outro(...)”. Ele explica esse último senso até o fim do capitulo. Onde encerra sua tese sobre os três sensos que pressentem um objeto e que se o indivíduo adquirir esses sensos ele chegara ao conhecimento total das coisas sem a interferência da aparência.
3) Defina o QUADRO DE REFERÊNCIA DO AUTOR do texto: quem é o autor? Que influências teóricas, filosóficas, científicas sofreu? Qual é a história desse autor? Essa história se reflete no texto lido? Como?
Dica: sei que você irá buscar na Wikipedia, não tem problema! Mas, não se dê por satisfeito com tão pouco: procure cruzar dados, busque em outros sites... experimente, por exemplo, fuçar nas referências do artigo na Wikipedia; ou buscar em outras línguas. Mesmo que você não domine bem uma segunda língua. Afinal, hoje em dia, isso não é mais um impedimento real: valha-se das inúmeras ferramentas de tradução mecânica que há na internet (não são perfeitas, mas funcionam minimamente). O importante é buscar conhecer um pouco o autor... pesquisar sobre ele. Isso vai mudar muito a sua maneira de compreender o texto.
	Gustavo Corção Braga (Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1896 – Rio de Janeiro, 6 de julho de 1978) foi um escritor e pensador católico brasileiro, autor de diversos livros sobre política e conduta, além de um romance.
O pai, de família aristocrática, morreu cedo, jogador e bon-vivant inveterado. A mãe, de quem Corção conservou o sobrenome espanhol, com cinco filhos pequenos, ganhava a vida costurando e posteriormente, com a ajuda do segundo marido, taxista, abriu um colégio interno onde o próprio Gustavo já ajudava a ensinar aos onze anos.
Sua obra é influenciada pelo Distributismo, a apologia católica do escritor inglês G.K. Chesterton, influência extensamente explicada no seu ensaio Três Alqueires e uma Vaca. Entretanto, uma outra influência sobre o seu pensamento veio do filósofo Jacques Maritain. O pensamento de Gustavo Corção caracteriza-se por uma postura política conservadora, inimiga do catolicismo liberal e favorável ao diálogo com a esquerda, representado por Alceu Amoroso Lima, Sobral Pinto, e Dom Hélder Câmara, e pela defesa do tradicionalismo litúrgico e doutrinário, o que o colocou em posição de antagonismo em relação à Igreja que emergiu do Concílio Vaticano II; concílio convocado pelo Papa João XXIII e encerrado pelo Papa Paulo VI. 
Estudando de maneira muito individual e assistemática Gustavo conseguiu, no entanto, aceder à Escola Nacional de Engenharia, onde ganhou o respeito dos professores e colegas. Foi convidado para auxiliar o grande Amoroso Costa e seguiria assim a brilhante vida acadêmica, se não aceitasse, aos vinte anos, viajar ao sertão, numa missão cartográfica.
Voltando ao Rio, depois de muitos meses e aventuras, casou-se, e, buscando um emprego, meteu-se pelo caminho então incipiente da radiofonia. Em 1936 morria-lhe a esposa, repentinamente. Mãe de dois filhos, ela recusou-se a seguir a recomendação médica de abortar um terceiro. Corção, batizado, mas afastado há muito da Igreja, viu-se em meio a um doloroso vazio existencial. Aos poucos, no decorrer de três anos, sendo guiado pelos monges do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, foi redescobrindo o sentido da sua fé católica. 
A históriadesses anos de busca, de dor e finalmente de júbilo, foi descrita por ele mesmo no seu primeiro livro A Descoberta do Outro. Publicado em 1944 e seguido logo de inúmeras edições, este livro fez dele, segundo palavras de Amoroso Lima, uma estrela de primeira grandeza no panorama da intelectualidade brasileira. E segundo muitos críticos estrangeiros, também no panorama internacional. Seguiram-se outros livros: Três Alqueires e uma Vaca, em 1946, sobre a original ideia do distributismo do genial inglês Gilbert Chesterton. Em 1950 Lições de Abismo, uma profundíssima meditação sobre o sentido da vida e da morte, ganhou o prêmio da UNESCO e foi logo traduzido na América do Sul, nos Estados Unidos e na Europa. Nos anos posteriores apareceriam obras-primas como O Desconcerto do Mundo, Claro-Escuro, As Fronteiras da Técnica, algumas coletâneas de artigos e conferências como Dez Anos e Nacionalismo e Patriotismo, e, em 1967, sua obra mais extensa, um tratado de filosofia da História, centrada no famoso pensamento de Santo Agostinho, Dois Amores, Duas Cidades.
Corção apoiou a derrubada do governo de João Goulart pelo movimento encabeçado pelos militares, em 1964, pois entendia que esse governo abria as portas para o comunismo e, consequentemente, para a influência soviética no Brasil, implicando no fim da democracia e das liberdades individuais, incluindo a liberdade de possuir uma fé religiosa. 
Suas polêmicas com católicos menos conservadores e com as esquerdas, ocorriam em grandes jornais como O Globo, Rio de Janeiro e O Estado de S. Paulo.
4) Faça uma SINOPSE do texto... Atenção, não é um resumo do texto! É uma sinopse: uma condensação de pensamentos, resultado de uma síntese a que o leitor chegou a partir da leitura.
Dica: uma sinopse é um texto que tem uma função muito própria: servirá para convencer o seu leitor a ler o texto lido por você ou até mesmo o restante da obra onde se insere o texto lido... Em geral, as sinopses são elaboradas pelo próprio autor do texto. Sabemos que este não é o caso, certo? No entanto, o que eu quero é justamente que você se aproprie de tal forma do texto - a partir da leitura - que se comporte como quem o tivesse escrito. Aliás, não é à toa que o primeiro tópico dessa verificação de leitura é um "novo título" para o texto.
	No texto Três Sensos que Pressentem um Objeto Gustavo Corção diz que para chegar a um conhecimento e analisar um objeto desconhecido por nós é necessário que o indivíduo tenha três premissas por assim dizer e que ele precisa delas para que nossa alma passe a agir de maneira racional e a fim de conhecer as coisas pelo o que elas realmente são e não pelas aparências exteriores que são uma porta de entrada para o verdadeiro conhecimento. 
Os três sensos são conhecidos como o: senso de objetividade, senso de ludicidade e o senso de altruidade. Um necessariamente depende do outro para sustentar o conhecimento e estão apoiados em um “solo” que é denominado de “eu”, por que quem chega ao conhecimento é o próprio indivíduo. O indivíduo questiona acerca do objeto a todo o instante e enquanto essa pergunta não é respondida à questão continua acesa e o sujeito continua a procura de conhecimento. Gustavo Corção mostra que o sujeito deve questionar, perguntar e analisar a todo o instante a realidade a sua volta.
5) Faça uma CONCLUSÃO PESSOAL CRÍTICA acerca do texto lido e do trabalho de verificação de leitura realizado. Aqui, é o momento de uma manifestação sua, do que você aprendeu da leitura e do trabalho de leitura.
Dica: é muito importante que você se lembre de que, nesse momento, não é hora de dizer o que você acha, qual é a sua opinião sobre o assunto tratado pelo texto... A bem da verdade, não estou nem um pouco interessado nas suas opiniões! O que espero, aqui, é justamente um trabalho de crítica. Lembre-se de que crítica pressupõe critérios. Então, se vai se manifestar, se vai falar do que aprendeu, se vai apontar uma discussão, comece falando dos seus critérios: por que vou dizer o que quero dizer? por que essa coisa me marcou mais do que as outras? Imagine-se conversando com o autor... aquele mesmo autor que você conheceu no tópico 4.
	O texto de Gustavo Corção é um texto marcante e que chama a atenção por que ele mostra em seu método de escrita que o sujeito não deve aceitar a primeira explicação que lhe é dada, ele não tem que aceitar de primeira algo que lhe foi dito ou imposto. O texto mostra que existem três sensos que nos ajudam a conhecer mais sobre o objeto, deixando de lado a mania que temos de fechar os olhos e aceitar de primeira o que nos é dito ou mostrado (cegueira congênita). Corção diz que o ser humano para atingir uma alma mais racional e independente necessita desses três sensos básicos que tem como produto final o conhecimento acerca do objeto, entretanto o indivíduo fica preso a aparência das coisas e como dito a aparência é apenas um aporta de entrada para o verdadeiro conhecimento
6) Explicite as REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS utilizadas para a execução do trabalho de verificação de leitura.
Dica: para que você consiga fazer bem essa última parte do PVL, é muito importante que tenha tomado nota de todos os textos lidos para conseguir fazer essa verificação de leitura. Tente colocar essas referências no formato da ABNT. Quer uma ajuda para colocar no formato da ABNT? Acesse o seguinte site: http://www.more.ufsc.br/. Chegando lá, clique na aba "criar referências", selecione o tipo de texto lido (monografia, artigo, capítulo de livro, tese, página da internet), daí é só inserir os dados solicitados. Ao final, você terá a referência prontinha, segundo as normas da ABNT. Há, na internet, outras ferramentas como essa: http://facilis.uesb.br/, http://citationmachine.net/, http://www.easybib.com/ e http://workscited.tripod.com/.
	DOM LOURENÇO FLEICHMAN OSB. Conservadores ou Católicos? Disponível em: <http://www.comentarium.com.br/frame-post.jsp?postID=2819745>. Acesso em: 5 set. 2016
UCP, Profa. Dra. Marta Braga -. Gustavo Corção: lições de tomismo! 2015. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/biografia-gustavo-corcao.html>. Acesso em: 05 set. 2016.
WIKIPEDIA (Org.). Gustavo Corção. 2016. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Gustavo_Corção>. Acesso em: 05 set. 2016.
COMUNICAÇÃO, 3 Pedagogia &. Gustavo Corção. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/gustavo-corcao.htm>. Acesso em: 06 set. 2016
 INTERNET, Permanência. Bibliografia comentada. Disponível em: <http://permanencia.org.br/drupal/node/42>. Acesso em: 06 set. 2016.
PAULA, Christiane Jalles de. Gustavo Corção: apóstolo da 'linha-dura'. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882012000100008>. Acesso em: 06 set. 2016.

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