RESUMO 4

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Ciclo vital 
 
 
- O ciclo vital é um período da vida de cada ser em que este se 
encontra, tendo relação com o nível de maturação 
- Assim, não existe uma única classificação etária para afirmar se 
alguém está preparado ou não para fazer escolhas 
- Cada momento de nossas vidas pressupõe diferentes anseios, 
preocupações e interesses... 
- Assim sendo, a orientação profissional em diferentes fases, implica 
em entender as reais necessidades destes indivíduos e aquilo que 
influi e atua como agente construtor de crenças e paradigmas. 
Tempo de felicidade... 
- Segundo Boholavsky, o jovem vive basicamente em uma 
dimensão temporal específica diante da escolha: o futuro. 
- “Eu quero escolher uma profissão que me faça feliz” → a 
felicidade então fica determinada pela escolha, pelo que o indivíduo 
procura ser. 
- Assim, a escolha fica em uma esfera mais abstrata, o que o 
impede de uma visão mais concreta e realista. 
- O futuro, como pertence ao um momento mais além nem 
sempre é pensado como aquele logo ali. 
“Embora a escolha profissional seja responsabilidade de cada 
um, as consequências da decisão têm inúmeras implicações 
sociais. Uma pessoa que exerce sua profissão com motivação 
está não só se realizando como também prestando um 
serviço de melhor qualidade à sociedade.” 
 
- O jovem então desenvolve o processo de futurar: organização da 
sucessão histórica que fará o indivíduo se sentir uma continuidade 
entre o que foi, as escolhas que faz e o que virá a ser. 
- Tal dimensão temporal relaciona-se ao desenvolvimento social e 
histórico de seu ciclo de vida. 
Etapas do processo de escolha do jovem... 
- Escolhas fantasiosas: período de 4 a 10 anos, e está ligado às 
primeiras identificações. Regido pela fantasia, a criança copia formas 
de comportamento observadas nas figuras de identificação 
 → É a elaboração de auto-imagem em termos profissionais. 
- Escolhas-tentativas: esse período vai até os 17 anos e divide-se nos 
estágios: 
• interesses: escolha baseada no que se gosta 
• capacidades: inserção das habilidades na escolha 
• valores: incorporação de serviços à sociedade com relação a 
satisfações e dificuldades ocupacionais 
-Escolha realista: enfrentamento da necessidade de tomar decisões 
imediatas, concretas e realistas sobre o futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Fases: 
• Exploração: seleção entre várias opções, revisão de decisões 
passadas, compreensão da importância da decisão 
• Cristalização: análise dos fatores que influem em sua decisão 
• Especificação: delimitação da escolha, início dos estudos, escolha de 
áreas de especialização 
- Em nossa sociedade nem sempre há esforços suficientes em 
facilitar que tal ciclo de escolhas seja evidenciado como importante. 
Assim, não é incomum os serviços de OP terem que se organizar 
em caráter de urgência. 
→ Escolha apressada, acaba aumentando a insegurança e a 
imprecisão. 
→ Entretanto, mesmo sem saber o que quer, o jovem faz as 
provas e se passa, mesmo sem certeza, acaba cursando para ser 
aceito na família e sociedade, gerando sentimento de culpa. 
→ Isso porque “somos a medida que fazemos algo útil pela 
sociedade” → necessidade da busca da identidade 
Adulto e seu processo de escolha... 
- Em nossa sociedade, a ideia de que somos a medida que fazemos 
algo útil pela sociedade é bastante forte. Assim, aquele que possui 
condições estáveis no trabalho e nas relações afetivas e familiares, é 
considerado adulto. 
- Satisfação é ter um bom casamento, fonte de prazer nos filhos, 
sucesso profissional. 
- Re-escolhas nessa fase, apesar de não serem fáceis, são comuns 
e normalmente objetivam a qualidade de vida, que são reflexos da 
coerência entre estilo e metas de vida. 
- Para o adulto maduro/ idoso, é uma fase em que surgem 
questionamentos sobre o quanto constroem e construíram uma 
história profissional satisfatória. 
→ Há uma dedicação a atividades consideradas realmente 
importantes. 
- Significados opostos da aposentadoria para o idoso: 
• Inatividade, estigma de não fazer nada, re-ocupar um espaço no 
lar, perda do papel profissional, confrontação com a velhice. 
• Liberdade, uso de seu conhecimento de maneiras mais 
respeitadas, dedicação a aspectos familiares e sociais, reorganização 
da identidade pessoal.