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Acompanhante de Idosos - Apostila 2

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Curso Online: 
Acompanhante de Idosos 
 
 
 
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Defesa Civil: contexto, conceitos e legislação.....................................................2 
Noções de primeiros socorros.............................................................................5 
Gestão do risco de desastres..............................................................................6 
Gerenciamento do desastre...............................................................................10 
Referências bibliográficas..................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
DEFESA CIVIL: CONTEXTO, CONCEITOS E LEGISLAÇÃO 
 
É o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas 
destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes 
tecnológicos, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade 
social. 
Dependendo do país e da época, a defesa civil é também referida por termos 
como "defesa passiva", "segurança civil" ou "gestão de emergências". 
A defesa ou proteção civil constitui o processo contínuo pelo qual todos os 
indivíduos, grupos e comunidades gerem os perigos num esforço de evitar ou 
de amenizar o impacto resultante da concretização daqueles perigos. As ações 
a tomar dependem em parte das percepções do risco por parte dos a ele 
expostos. Uma defesa ou proteção civil eficiente baseia-se na integração de 
planos de emergência, com envolvimento de agentes governamentais e não 
governamentais a todos os níveis. As atividades desenvolvidas a qualquer nível 
irão afetar os outros níveis. É comum colocar a responsabilidade pela defesa 
ou proteção civil governamental a cargo de instituições especializadas ou 
integrada na estrutura convencional dos serviços de emergência. 
Contudo a defesa ou proteção civil deverá começar no nível mais baixo e só 
deverá passar para o próximo nível organizacional quando os recursos do nível 
antecedente estiverem esgotados. 
A organização sistêmica da defesa civil no Brasil, se deu pela criação do 
Sistema Nacional de Defesa Civil (SINPDEC), em 1988, sendo reorganizado 
em agosto de 1993 e atualizado em 2005. 
O Sistema Nacional de Defesa Civil, tem atualmente um Centro Nacional de 
Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), um grupo de apoio a 
desastres (GADE) que tem a finalidade de fortalecer os órgãos de defesa civil 
locais. 
 
Entre as principais ações da Defesa Civil podem ser destacadas: 
Preparação 
Mitigação 
Prevenção: medidas adotadas visando a não ocorrência de desastres ou a 
preparação da população para os inevitáveis; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desastre
 
 
 
3 
 
Resposta: quando todo o esforço é feito no sentido de se evitar perdas 
humanas ou patrimoniais na área atingida por desastres; 
Recuperação: investimentos que objetivam o retorno, no menor tempo 
possível, das condições de vida comunitária existentes antes dos eventos. 
 
Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - 
PNPDEC, dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - 
SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC, 
autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres e 
dá outras providências. 
Parágrafo único. As definições técnicas para aplicação desta Lei serão 
estabelecidas em ato do Poder Executivo federal. 
Art. 2º É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre. 
§ 1º As medidas previstas no caput poderão ser adotadas com a colaboração 
de entidades públicas ou privadas e da sociedade em geral. 
§ 2º A incerteza quanto ao risco de desastre não constituirá óbice para a 
adoção das medidas preventivas e mitigadoras da situação de risco. 
Art. 8º Compete aos Municípios: 
I - executar a PNPDEC em âmbito local; 
II - coordenar as ações do SINPDEC no âmbito local, em articulação com a 
União e os Estados; 
III - incorporar as ações de proteção e defesa civil no planejamento municipal; 
IV - identificar e mapear as áreas de risco de desastres; 
V - promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar novas 
ocupações nessas áreas; 
VI - declarar situação de emergência e estado de calamidade pública; 
VII - vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a 
intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou 
das edificações vulneráveis; 
VIII - organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à população 
em situação de desastre, em condições adequadas de higiene e segurança; 
 
 
 
4 
 
IX - manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de 
eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e alerta e sobre 
as ações emergenciais em circunstâncias de desastres; 
X - mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de 
desastre; 
XI - realizar regularmente exercícios simulados, conforme Plano de 
Contingência de Proteção e Defesa Civil; 
XII - promover a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos em situações 
de desastre; 
XIII - proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por 
desastres; 
XIV - manter a União e o Estado informados sobre a ocorrência de desastres e 
as atividades de proteção civil no Município; 
XV - estimular a participação de entidades privadas, associações de 
voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e 
associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e promover o 
treinamento de associações de voluntários para atuação conjunta com as 
comunidades apoiadas; e 
XVI - prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres. 
Art. 9º Compete à União, aos Estados e aos Municípios: 
I - desenvolver cultura nacional de prevenção de desastres, destinada ao 
desenvolvimento da consciência nacional acerca dos riscos de desastre no 
País; 
II - estimular comportamentos de prevenção capazes de evitar ou minimizar a 
ocorrência de desastres; 
III - estimular a reorganização do setor produtivo e a reestruturação econômica 
das áreas atingidas por desastres; 
IV - estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em 
escolas e hospitais situados em áreas de risco; 
V - oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de proteção e 
defesa civil; e 
VI - fornecer dados e informações para o sistema nacional de informações e 
monitoramento de desastres. 
 
 
 
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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS 
 
De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e 
do Crescente Vermelho, define-se os primeiros socorros como a prestação 
e assistência médica imediata a uma pessoa ou uma ferida até à chegada de 
ajuda profissional. Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também 
no atendimento inicial, incluindo o apoio psicológico para pessoas que sofrem 
emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento traumático. 
Diversas situações podem precisar de primeiros socorros. As situações mais 
comuns são atendimento de vítimas de acidentes automobilísticos, 
atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, 
acidentes industriais, tiroteios ou atendimento de pessoas que passem mal: 
apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, etc. Tão 
importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento 
especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre 
as condições da(s) vítima(s) e o local da ocorrência; no caso dospaíses 
subdesenvolvidos da África deve-se também informar o número telefônico do 
socorrista, devido a alguns défices no sector da informática de localizações. 
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de 
uma pessoa que está ferida ou adoeceu repentinamente. Também podem 
envolver o atendimento em casa quando não se pode ter acesso a uma equipe 
de resgate ou quando técnicos em emergência médica (TEM) não chegam. 
Trata-se de procedimentos de urgência, os quais devem ser aplicados a 
vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter 
sinais vitais. Os procedimentos não substituem o médico, o enfermeiro ou a 
equipe técnica. Na verdade, um dos principais fundamentos dos primeiros 
socorros é a obtenção de assistência médica em todos os casos de lesão 
grave. O socorro tende a ser prestado sempre que a vítima não tem condições 
de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-
se o atendimento especializado. 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_das_Sociedades_da_Cruz_Vermelha_e_do_Crescente_Vermelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_das_Sociedades_da_Cruz_Vermelha_e_do_Crescente_Vermelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assist%C3%AAncia_m%C3%A9dica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Param%C3%A9dico
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6 
 
GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES 
 
Para uma adequada gestão do risco de desastre, primeiramente, estudaremos 
o conceito de desastre. 
Desastre é um evento de causa natural e/ou tecnológica que afeta a 
normalidade do funcionamento social e, por extensão, provoca danos e 
prejuízos à sociedade, afetando a economia, ecossistemas, estrutura básica e 
desenvolvimento humano. 
No conceito do Glossário de Defesa Civil, Estudos de Riscos e Medicina de 
Desastres, organizado no final da década de 1990, por Antônio Luiz Coimbra 
de Castro para a Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), define-se 
desastre como o “resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo 
homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, 
materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais" . 
De acordo com a EIRD ONU, “desastre é uma séria interrupção no 
funcionamento de uma comunidade ou sociedade causando uma grande 
quantidade de mortes, bem como perdas e impactos materiais, econômicos e 
ambientais que excedem a capacidade da comunidade ou sociedade afetada 
de fazer frente à situação mediante o uso de seus próprios recursos.” 
Os desastres são classificados no Brasil pela Classificação e Codificação 
Brasileira de Desastres, Cobrade, atualizada para o alinhamento com a 
padronização internacional, definida pela ONU. A Cobrade divide os desastres 
em duas categorias: naturais e tecnológicos. A categoria desastres naturais 
divide-se em cinco grupos, treze subgrupos, vinte e quatro tipos e vinte e três 
subtipos. Os desastres tecnológicos dividem-se em cinco grupos, 15 subgrupos 
e 15 tipos. 
O desastre possui, tecnicamente, quatro etapas, prevenção, preparação, 
resposta e reconstrução. Nas duas primeiras, o trabalho é comunitário, em 
integração com os órgãos de atenção ao desastre e prevenção de riscos. Na 
etapa de reconstrução, a estrutura básica e as edificações danificadas em um 
desastre serão recuperadas para que seja possível a volta à normalidade. 
A etapa de resposta acontece logo depois que um evento ocorre e as equipes 
de emergências mobilizam seus recursos para o atendimento: Defesa Civil 
(municipal, estadual, nacional), Bombeiros Militares e voluntários, Polícia Civil e 
Militar, Forças Armadas, órgão de administração pública (municipais, estaduais 
e federais) e demais organizações públicas e privadas que sejam preparadas 
para atender emergências e crises humanitárias, como Organizações Não 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistemas
 
 
 
7 
 
Governamentais, instituições locais, COMDECs, entre outras. Quando um 
desastre possui grande dimensão, é comum o fluxo de organizações 
internacionais. 
 
O órgão governamental que lidera as ações de mitigação e redução de riscos e 
desastres é a Defesa Civil. 
 
 
Os desastres de origem natural são causados por processos ou fenômenos 
naturais que podem implicar em perdas humanas ou outros impactos à saúde, 
danos ao meio ambiente, à propriedade, interrupção dos serviços e distúrbios 
sociais e econômicos. 
A Vigilância em Saúde Ambiental Associada aos Desastres de Origem Natural 
(Vigidesastres) atua no desenvolvimento de ações adotadas continuamente 
pela saúde pública visando à redução do risco de exposição da população, da 
infraestrutura e dos profissionais de saúde aos impactos ocasionados por 
desastres de origem natural, classificados como: 
Geológicos (ex.: deslizamentos, erosão e terremotos); 
Hidrológicos (ex.: inundação, enxurradas e alagamentos); 
Meteorológicos (ex.: ciclones, tornados, ondas de calor); 
Climatológicos (ex.: seca, estiagem e incêndio florestal); e 
Biológicos (ex.: epidemias, infestações e pragas). 
 
 
Os principais fatores de riscos para a ocorrência dos desastres são 
as ameaças e as vulnerabilidades. 
 
 
Ameaça pode ser um evento físico ou fenômeno de origem natural, tecnológica 
ou resultante das atividades humanas, que pode causar doenças ou agravos, 
óbitos, danos materiais, interrupção de atividade social e econômica ou 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defesa_civil
 
 
 
8 
 
degradação ambiental. As ameaças de origem natural envolvem os seguintes 
eventos: 
 hidrológicos, 
 climatológicos, 
 meteorológicos, 
 geológicos e 
 biológicos. 
 
Entende-se por vulnerabilidade as condições determinadas por fatores ou 
processos físicos, demográficos, educacionais, culturais, econômicos, 
ambientais e de saúde que aumentam a suscetibilidade de uma comunidade ou 
sociedade aos efeitos das ameaças. Caracteriza-se pela predisposição 
(intrínseca, adquirida ou produzida) de um indivíduo, comunidade ou de um 
sistema a ser afetado por evento físico de origem natural ou tecnológica. 
Desastre é a interrupção séria do funcionamento de uma comunidade ou 
sociedade que causa perdas humanas e importantes perdas materiais, 
econômicas ou ambientais, que excedem a capacidade da comunidade ou 
sociedade afetada para fazer frente à situação utilizando seus próprios 
recursos. 
O desastre resulta da combinação de ameaças, condições de vulnerabilidade e 
influencia na capacidade ou medidas para reduzir as consequências negativas 
e potenciais do risco. 
Gestão do Risco de Desastre é o conjunto de decisões administrativas, de 
organização e de conhecimentos operacionais desenvolvidos por sociedades e 
comunidades para implementar políticas, estratégias e fortalecer suas 
capacidades, a fim de reduzir os impactos de ameaças naturais e desastres 
ambientais e tecnológicos consequentes. Isso envolve todo tipo de atividade, 
incluindo medidas estruturais e não estruturais para evitar ou limitar os efeitos 
adversos dos desastres. 
 
 
Gestão do Risco de Desastre Conjunto de decisões administrativas 
 
 
 
 
 
 
9 
 
De acordo com o Eird (Estratégia Internacional para Redução de Desastres), o 
marco conceitual referente à redução de risco de desastres se compõe dos 
seguintes campos de ações: 
1) avaliação de riscos, incluindo análise de vulnerabilidade, assim como 
análises e monitoramento de ameaças/perigos; 
2) conscientização para modificar o comportamento; 
3) desenvolvimentodo conhecimento, incluindo informação, educação, 
capacitação e investigação; 
4) compromisso político e estruturas institucionais, incluindo informação, 
política, legislação e ação comunitária; 
 5) aplicação de medidas incluindo gestão ambiental, práticas para o 
desenvolvimento social e econômico, medidas físicas e tecnológicas, 
ordenamento territorial e urbano, proteção de serviços básicos e formação de 
redes e alianças; 
6) sistemas de detecção e alerta precoce, incluindo prognóstico, predição, 
difusão de alertas, medidas de preparação e capacidades de enfrentamento. 
 
Considerando a concepção do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - 
SINPDEC a atuação dos órgãos de defesa civil ocorre por meio de sucessão 
de esforços, desta forma, primeiramente a Coordenadoria Municipal de 
Proteção e Defesa Civil - Compdec, realiza as atividades de defesa civil para 
minimização dos desastres e realiza o atendimento das ocorrências pontuais. 
Dentre as atribuições da Compdec as ações de prevenção aos desastres são 
primordiais, sendo por este motivo fundamental que o município faça o 
levantamento das áreas de risco. 
Após realizar o mapeamento das áreas vulneráveis, se faz necessário para a 
gestão do risco, a elaboração do Plano Municipal de Gestão do Risco, com 
vistas a responder de forma rápida e estruturada os eventos adversos que 
possam comprometer a segurança das comunidades / pessoas. 
 
Plano Municipal de Gestão do Risco: Conhecimentos Gerais - Construção de 
Cenários - Medidas a serem realizadas para a prevenção, mitigação e 
preparação. 
 
 
 
 
10 
 
GERENCIAMENTO DO DESASTRE 
 
 
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - conhecido pela 
sigla CENAD - é uma instituição brasileira que tem como objetivo possibilitar o 
gerenciamento de ações preventivas, bem como a mobilização de recursos 
humanos para atuar durante a ocorrência de Desastres Naturais. 
Em 2012, foi decidido pelo governo brasileiro que todos os municípios que 
eventualmente sofram transtornos por causa de eventos climáticos recebam 
um cartão de crédito em nome da Defesa Civil, que objetiva a utilização dos 
recursos públicos com rapidez e transparência, com a finalidade de mitigar os 
impactos do desastre natural. 
O CENAD é o órgão responsável pelo gerenciamento do uso dos recursos 
distribuídos por meio desses cartões. 
 
Prevenção: Compreende o desenvolvimento de ações destinadas a eliminar 
ou reduzir o risco, evitando a apresentação do evento ou impedindo os danos, 
como por exemplo, evitando ou limitando a exposição das pessoas à ameaça. 
É difícil implementar medidas que neutralizem completamente um risco, 
sobretudo se é uma ameaça de origem natural de ocorrência brusca, como um 
furacão ou um terremoto. 
 
Mitigação: é realizado um conjunto de ações destinadas a reduzir os efeitos 
gerados pela ocorrência de um evento. Sua implementação tem o objetivo de 
diminuir a magnitude do evento e, consequentemente, reduzir ao máximo os 
danos. 
 
Preparação: é adotado um conjunto de medidas e ações para reduzir ao 
mínimo as perdas de vidas humanas e outros danos. Compreende o 
elaboração de planos de contingência ou de procedimentos segundo a 
natureza do risco e seu grau de afetação, bem como acompanhamento da 
elaboração de planos para a busca, o resgate, o socorro e a assistência às 
vítimas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desastres_Naturais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o_de_cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defesa_Civil
 
 
 
11 
 
Alerta: é o estado gerado pela declaração formal pela Meteorologia da 
apresentação iminente de um desastre. Nesse momento é divulgada a 
proximidade do desastre, bem como são desencadeadas as ações propostas 
na etapa de preparação do setor saúde. É importante que o setor saúde faça 
parte dessa rede de comunicação para contar com a informação oportuna e 
oferecer atenção de forma imediata. 
 
Resposta: compreende a execução das ações durante um evento adverso e 
tem por objetivo salvar vidas, reduzir o sofrimento humano e diminuir as perdas 
materiais. Alguns exemplos de atividades são a busca e resgate das pessoas 
afetadas, a assistência médica, o abrigo temporário, distribuição da água de 
consumo humano, de alimentos, de roupas e a avaliação dos danos. 
 
Reabilitação: compreende o período de transição que se inicia ao final da 
resposta. É nessa fase que os serviços de saúde e de saneamento que forem 
atingidos devem ter seus funcionamentos reiniciados, ou devem ser 
reconstruídos para continuar a prestar assistência aos afetados; 
 
Reconstrução: é o processo de reparação da infraestrutura física e do 
funcionamento definitivo dos serviços da comunidade. 
 
As estratégias de atuação do Setor Saúde são operacionalizadas em ações 
nas três esferas de gestão do SUS, para a prevenção, preparação e resposta 
às situações de desastres. 
a) Plano de Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública; 
Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública por Seca e 
Estiagem; 
Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública por Inundação; 
Plano de Contingência Para Emergência em Saúde Pública por Agente 
Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear. 
 
b) Comitês Estaduais de Saúde em Desastres; 
 
c) Simulados para atuação em Emergências em Saúde Pública na Central 
Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) 
 
 
 
12 
 
d) Kit de Medicamentos e Insumos Estratégicos (Kit de Calamidade Pública) 
 
O impacto da mudança do clima é tratado como um dos fatores que contribuem 
para o aumento dos riscos de desastres naturais. O risco é o resultado da 
intersecção de três vetores. Há a ameaça, decorrente dos extremos climáticos, 
que são potencializados pela mudança do clima em curso. 
A segunda dimensão tem a ver com a vulnerabilidade das populações frente 
aos desastres naturais, isto é, sua capacidade de se preparar e se recuperar 
efetivamente no pós-desastre. A vulnerabilidade representa uma característica 
multidimensional e está ligada a fatores subjacentes, tais como a pobreza, nível 
educacional, percepção de risco, incluindo aspectos de sensibilidade a danos, 
suscetibilidade, falta de capacidade de adaptação e baixa resiliência. 
A terceira dimensão é a exposição dos sistemas humanos em áreas que 
podem ser afetadas adversamente, tais como a ocupação de áreas suscetíveis 
a inundações e deslizamentos de terra, denominadas de “áreas de risco”. 
O Brasil apresenta diferentes tipologias de desastres naturais, quase todas 
relacionadas a eventos hidrometeorológicos e climatológicos, onde a 
pluviosidade (por excesso ou escassez) é o principal responsável por deflagrar 
os processos físicos que colocam em risco as populações e suas atividades 
econômicas. Por suas dimensões continentais e pela diversidade ambiental, 
climática e geológica, o Brasil está suscetível aos mais variáveis tipos de 
desastre. Esses desastres estão diretamente relacionados às diferentes 
vulnerabilidades socioeconômicas e urbanas, combinadas a cenários distintos 
de exposição. 
A região mais afetada por secas e estiagens é a Nordeste, onde, por muitas 
vezes, estes impactos colaboram com a restrição ao desenvolvimento 
econômico local. 
Juntamente com as mudanças na estacionariedade do clima, em especial 
mudanças na pluviosidade (excesso ou escassez), as vulnerabilidades dos 
sistemas humanos, relacionadas às atividades antrópicas, podem induzir, 
facilitar e acelerar estes processos, além de contribuir com a intensificação dos 
seus impactos. 
A influência das ações antrópicas (não climática) também é variável, no tempo 
e espaço, para cada tipologia de desastre. Consequentemente, a análise da 
interferência da mudança do clima, no que diz respeito ao aumento da 
ocorrência de desastres, torna-se uma tarefa complexa, quedependerá do 
 
 
 
13 
 
conhecimento disponível acerca destas relações e de sua evolução temporal e 
espacial. 
Pode-se afirmar que o grande desastre natural na Região Serrana do Rio de 
Janeiro, ocorrido em janeiro de 2011, funcionou como catalisador de uma 
mudança profunda no gerenciamento de risco de desastres. O enfoque migrou 
de políticas públicas de resposta e pós-desastre de recuperação e 
reconstrução para ações de prevenção, buscando prioritariamente 
salvaguardar a vida humana. Como resultado dessa mudança, o Plano 
Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais (2012 – 2014) 
alocou 85% de seus recursos para a prevenção, visando principalmente: 
1) à construção de obras estruturantes; 
2) ao entendimento de riscos, por meio de ações de mapeamento; e 
3) ao conhecimento antecipado de riscos de desastres, por meio do 
aperfeiçoamento da rede nacional de monitoramento e alerta. 
 
Algumas ações para uma boa gestão: 
Integração com as políticas de ordenamento territorial, desenvolvimento 
urbano, saúde, meio ambiente, mudança do clima, gestão de recursos hídricos, 
geologia, infraestrutura, educação, ciência e tecnologia e com demais políticas 
setoriais, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável; 
Abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, 
resposta e recuperação; 
Atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas; 
Elaboração e implantação dos Planos de Proteção e Defesa Civil nos três 
níveis de governo; Sistema de Informações e Monitoramento de Desastres; 
Profissionalização e a qualificação, em caráter permanente, dos agentes de 
proteção e defesa; 
Cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de 
deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos 
geológicos ou hidrológicos correlatos; e Inclusão nos currículos do ensino 
fundamental e médio dos princípios da proteção e defesa civil de forma 
integrada aos conteúdos obrigatórios, entre outras. 
 
 
 
 
14 
 
Referências Bibliográficas 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defesa_civil 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012. 
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiros_socorros 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desastre 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
 
 
 
15 
 
Sobre o autor: 
Ministério da Saúde. Desastres de origem natural. 
Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-
ambiental/vigidesastres/desastres-de-origem-natural 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
Eird.Defesa Civil.Redução de Risco de Desastre. 
Disponível em: 
http://www.defesacivil.mg.gov.br/index.php/defesacivil/reducao-risco-mn 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Nacional_de_Gerenciamento_de_Riscos_e
_Desastres 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
Sobre o autor: 
Ministério da Saúde. Modelo de atuação. 
Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-
ambiental/vigidesastres/modelo-de-atuacao 
Pesquisa equipe IEstudar em: 04/03/2020 
 
 
 
 
16 
 
Sobre o autor: 
Estratégia de Gestão de Risco de Desastres. Plano Nacional de Adaptação à 
Mudança do Clima. 
Disponível em: 
https://www.mma.gov.br/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 05/03/2020

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