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TCC Fitoterapia

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A utilização de fitoterapia nas desordens metabólicas. 
The use of herbal medicine in metabolic disorders. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Álex da Silva Nascimento ¹,Desyree Souza da Silva¹, Maria Laura Homem de 
Bittencourt Fernandes Castro¹, Marina Figueiredo Ferreira de Souza², Tamara 
Stulbach² 
 
 
Autor de correspondência: Maria Laura Homem de Bittencourt Fernandes 
Castro. Telefone: 13 981059445. E-mail: marialaura.castro@gmail.com 
 
 
¹Discente do Curso de Nutrição da Universidade Paulista UNIP Campus 
Santos-Rangel 
²Docente do Curso de Nutrição da Universidade Paulista UNIP Campus 
Santos-Rangel 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaro que a presente pesquisa não possui conflito de interesse. 
 
Este artigo está relacionado com a área de Nutrição Clínica. 
 
 
NASCIMENTO, Alex da Silva; SILVA, Desyree Souza da; CASTRO, Maria Laura 
Homem de Bittencourt Fernandes; SOUZA, Marina Figueiredo Ferreira de; 
STULBACH, Tamara; A UTILIZAÇÃO DA FITOTERAPIA EM DESORDENS 
METABÓLICAS. Trabalho de conclusão do curso de Graduação em nutrição da 
Universidade Paulista, Instituto de ciências da saúde. 2021, Universidade 
Paulista UNIP. 
 
RESUMO 
Objetivo: Avaliar a aplicação dos fitoterápicos nas doenças metabólicas em 
relação às aplicações técnicas, preventivas, paliativas e tratamentos, melhoras 
e controles. Métodos: O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica 
a respeito das melhoras e a efetividade de fitoterapia em seus tratamentos de 
forma complementar e ou paliativa, como também preventiva para uma melhor 
qualidade de vida. Foram utilizados métodos de pesquisa explicativa descritiva. 
Resultados: Estudos evidenciaram eficácia do Chá verde na redução do IMC e 
da circunferência da cintura, conferindo um potencial efeito protetor para as 
doenças cardiovasculares. Pôde-se observar a eficácia da alcachofra na 
redução dos níveis de gordura peritoneal e triacilgliceróis de ratos Wistar 
fêmeas, quando consumida por meio de infusão de chá de folhas e raízes. 
Porém, Novos experimentos necessitam serem realizados envolvendo a 
mensuração direta da quantidade calórica utilizada pelo metabolismo basal e em 
exercício ao ingerir a infusão, para que se possa realmente sugerir está no 
tratamento para a obesidade. Concluiu-se que a administração de vagens de P. 
vulgaris influenciou positivamente o conteúdo de colágeno e suas propriedades 
em ratos diabéticos com estreptozotocina. Conclusões: Avaliamos que para o 
tratamento de diabetes é o Phaseolus Vulgaris possui ação comprovada em 
experimentos em ratos. Bem como, no tratamento da obesidade pôde-se 
comprovar a eficácia da alcachofra na redução dos níveis de gordura peritoneal 
e triacilgliceróis de ratos Wistar fêmeas, quando consumida por meio de infusão 
de chá de folhas e raízes. 
 
Palavras chave: Fitoterápicos, doenças metabólicas. 
 
 
 
NASCIMENTO, Alex da Silva; SILVA, Desyree Souza da; CASTRO, Maria Laura 
Homem de Bittencourt Fernandes; SOUZA, Marina Figueiredo Ferreira de; 
STULBACH, Tamara; THE USE OF PHYTOTHERAPY IN METABOLIC 
DISORDERS. Conclusion of the undergraduate course in nutrition at University 
Paulist, Institute of Health Sciences. 2021, University Paulist UNIP. 
 
 
ABSTRACT 
 
Objective: Evaluate the application of herbal medicines in metabolic diseases in 
relation to technical applications, preventive, palliative and treatments, 
improvements and controls. Methods: The present work consists of a 
bibliographical review about the improvements and effectiveness of herbal 
medicine in its treatments in a complementary and/or palliative way, as well as 
preventive for a better quality of life. Descriptive explanatory research methods 
were used. Results: Studies have shown the effectiveness of green tea in 
reducing BMI and waist circumference, providing a potential protective effect 
against cardiovascular disease. It was possible to observe the efficacy of the 
artichoke in reducing the levels of peritoneal fat and triacylglycerols of female 
Wistar rats, when consumed through an infusion of tea with leaves and roots. 
However, new experiments need to be carried out involving the direct 
measurement of the caloric amount used by basal metabolism and in exercise 
when ingesting the infusion, so that one can really suggest it is in the treatment 
for obesity. It was concluded that the administration of P. vulgaris pods positively 
influenced the collagen content and its properties in diabetic rats with 
streptozotocin. Conclusions: We evaluated that for the treatment of diabetes, 
Phaseolus Vulgaris has proven action in experiments on rats. As well as, in the 
treatment of obesity, it was possible to prove the efficacy of artichoke in reducing 
the levels of peritoneal fat and triacylglycerols in female Wistar rats, when 
consumed through an infusion of tea with leaves and roots. 
 
Key words: Herbal medicines, metabolic diseases. 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
A obesidade e uma patologia multifatorial considerada um dos maiores 
problemas de saúde pública, além de ser uma das doenças crônicas não 
transmissíveis que mais cresce epidemiologicamente no mundo. A obesidade é um 
fator predisponente à diminuição da longevidade (em média, 13 anos) e aumento da 
mortalidade. A associação com o Índice de Massa Corporal (IMC) revela que o risco 
de mortalidade e comorbidade, associados a doenças como Diabetes mellitus tipo 2, 
hipertensão, neoplasias, dislipidemia, doenças cardiovasculares, aumenta 
proporcionalmente ao aumento dessa medida. Estas comorbidades relacionam-se 
com o estado de inflamação crônica sistêmica de baixo grau observada na obesidade, 
resultado do aumento das concentrações plasmáticas de proteínas de fase aguda e 
de várias citocinas². 
Quando à reversão do estado inflamatório observado na obesidade, parece 
que a redução do IMC e consequente perda de tecido adiposo conduzem a uma 
redução de citocinas e quimosinas pró-inflamatórias e ao aumento de mediadores 
anti-inflamatórios, com redução concomitante do risco de patologias associadas². 
Diabetes mellitus é a mais frequente doença do metabolismo dos açucares. 
Trata-se de uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ ou 
da incapacidade de ela exercer adequadamente seus efeitos, resultando em 
resistência insulínica. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crônica, 
frequentemente, acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção 
endotelial³. 
Considerando os complexos mecanismos relacionados ao desenvolvimento da 
obesidade e diabetes, o uso de fitoterápicos e compostos bioativos como 
complemento para o tratamento deve ser cuidadosamente planejado. Alguns 
fitoterápicos são capazes, por exemplo, de modular da expressão de genes que 
codificam proteínas envolvidas em mecanismos intracelulares de defesa contra 
processos oxidativos degenerativos de estruturas celulares como DNA e membranas, 
além de impedir a síntese de mediadores inflamatórios4. 
No brasil a prevalência de Síndrome Metabólica foi de 43%. Quanto ao gênero, 
a prevalência foi de 35% entre homens e 47% em mulheres, considerando que em 
23% dos prontuários não havia dados suficientes para a classificação. Evidenciou-se 
que a síndrome metabólica atinge proporcionalmente mais as mulheres do que os 
5 
 
homens, ao passo que em relação à idade foi verificado maior prevalência da doença 
em indivíduos maiores de 60 anos5. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é um dos 
principais problemas de saúde pública hoje no mundo. Estima-se que no ano 2025 
haverá 700 milhões de obesos no mundo e cerca de 2,3 bilhões de pessoas com 
sobrepeso6. 
Isso tudo impacta financeiramente no país, os dados mostram que 17.320.339 
de indivíduos adultos no país seriam diabéticos. Um total de 11.3 milhões de 
hospitalizações foram registradas em 2014, dos quais 8.6 milhões (76,2%) foram em 
adultos. Destas internações, 313.273foram por DM, correspondendo a 3,6% das 
internações totais e representando uma taxa de internação de 22,8/10.000 adultos. 
DM representou 41,9% das internações, seguido das doenças cardiovasculares 
atribuíveis ao diabetes (26,5%). As internações devido ao DM e condições 
relacionadas custaram R$463 milhões, representando 4,3% dos custos totais de 
hospitalizações no SUS (R$10.6 bilhões). A diferença entre as regiões do Brasil é 
bastante expressiva, variando o custo entre 18 milhões de reais para a Região Norte 
e 224 milhões de reais para a Região Sudeste. 
As taxas de hospitalização da população adulta foram de 3,5 e 3,8/10.000 para 
homens e mulheres (respectivamente) entre 20 a 44 anos, e 146 e 133,3 para a faixa 
etária de 75 anos ou mais. Quando considerado o número absoluto e a taxa de 
hospitalização bruta, as mulheres tiveram mais internações que os homens. No 
entanto, ao considerar as taxas ajustadas por idade, estas são mais elevadas para os 
homens (23,9/10.000 habitantes) quando comparadas às mulheres (21,9/10.000). 
Enquanto o custo médio de uma hospitalização de um indivíduo adulto foi de 
R$1.240,75 em 2014, o custo médio de uma hospitalização por diabetes e doenças 
relacionadas foi aproximadamente 19% maior, atingindo R$1.478,75 reais. Entre as 
internações atribuíveis ao DM, as internações devido a doenças renais (R$2.803) e 
cardiovasculares (R$2.675) foram as que apresentaram maior custo médio. O custo 
médio de hospitalização foi significativamente maior em homens em todas as faixas 
etárias e para todos os grupos de diagnóstico, com exceção de neoplasias 
selecionadas, provavelmente por causa dos custos de câncer de mama incluídos 
neste grupo7. 
Este estudo apresentou uma visão geral detalhada das internações atribuíveis 
ao DM no Brasil considerando a perspectiva do SUS. Compreender os custos do 
6 
 
diabetes e suas principais complicações são cruciais para aumentar a conscientização 
e permitir a avaliação de estratégias para reduzir sua prevalência e seu impacto. 
Por isso é que abordaremos a fitoterapia nessas doenças metabólicas para 
mostrar a prevenção de nível primário, como também tratamento paliativo e controle 
de forma natural e não somente após desenvolver uma dessas doenças ter que tratar 
com medicação. A fitoterapia pode ajudar a controlar a homeostase do organismo. 
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a adequação dos fitoterápicos 
na obesidade e na diabetes, identificar os fitoterápicos mais prescritos, avaliar os 
fitoterápicos no controle da obesidade como moduladores de apetite ou aceleradores 
do metabolismo, avaliar qual melhor fitoterápico para o tratamento de diabetes, avaliar 
qual melhor fitoterápico para o tratamento de obesidade. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida por meio de um 
levantamento bibliográfico, fundamentado na análise de artigos científicos 
disponíveis, nas bases de dados Sacie-lo, Bireme, Medline, Lilacs e PubMed, de 
Junho a novembro de 2021. Os descritores utilizados para obter informações sobre 
fitoterápicos no processo de emagrecimento foram: fitoterapia, obesidade, diabetes, 
phytotherapy, obesity, diabetes. 
 Além dessas palavras chaves, utilizou-se uma busca específica para os 
seguintes fitoterápicos Phaseolus Vulgaris, Camelia Sinensis e Cynara Scolymus de 
acordo com os descritores em ciências da saúde (DeCs). 
 Como critério de inclusão, foram escolhidos trabalhos que relacionavam os 
fitoterápicos com a obesidade e diabetes. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os Fitoterápicos mais citados e utilizados, bem como a atuação dos mesmos 
mediante a obesidade e diabetes, estão relacionados na tabela a seguir: 
Quadro 1- Fitoterápicos e seus modos de ação e indicação. 
Fonte: Os autores, 2021. 
Fitoterápicos 
estudados 
Modulador 
do apetite 
Acelerador do 
metabolismo 
Inibidor de 
enzimas 
Indicado para 
diabetes 
Indicado para 
obesidade 
Camellia sinensis; Sim Sim Não Não Sim 
Cynarascolymus; Não Não Sim Não Sim 
Phaseolusvulgaris; Não Não Sim Sim Sim 
 
7 
 
Camellia Sinensis 
Popularmente conhecida como chá verde, pertencente à família Teácea e 
é de origem chinesa, embora seja cultivada em diversos países, sendo 
considerada uma das bebidas mais consumidas do mundo, na forma de chá. Está 
entre os fitoterápicos usados para a perda de peso mais investigados e 
consumidos no mundo. O extrato seco das folhas contém compostos chamados 
de “catequinas”, que são da classe dos polifenóis, substâncias produzidas pela 
planta que lhe confere diversos mecanismos de defesa. Estas catequinas atuam na 
obesidade aumentando o gasto energético das células (termogênese) e 
reduzindo a digestão de macronutrientes (carboidratos e gorduras), por inibir a ação 
de enzimas digestivas de origem pancreática8. 
Para Silva e Lima 9 o chá verde atua sobre a perda de peso também apresenta 
efeitos benéficos no controle dos distúrbios da obesidade como diabetes, além 
de apresentar propriedades antioxidantes. Entretanto o seu uso excessivo pode 
promover efeitos adversos. 
Já para Pires et al 10 O chá verde é capaz de reduzir o índice de massa corporal, 
a gordura corporal, a circunferência da cintura, a gordura visceral, o peso 
corporal e as pregas cutâneas devido ao aumento do metabolismo, catabolismo de 
gorduras, redução do apetite. Inibe a peroxidação lipídica e altera a concentração de 
LDL. Porém, o consumo diário pode desencadear disfunção hepática, problemas 
gastrointestinais como irritação gástrica e constipação, diminuição do apetite, 
insônia, nervosismo, hiperatividade, hipertensão e aumento dos batimentos 
cardíacos. 
Os autores11 afirmam que, para que o chá verde tenha eficácia contra 
obesidade, este deve estar associado a uma dieta alimentar e a exercícios físicos 
regulares. 
Senger 12 avaliou 45 idosos, sendo 84,4% do sexo feminino. A média de idade 
foi 72 anos. O chá verde, incorporado à dieta habitual de idosos com SM, demonstrou 
eficácia na redução do IMC e da circunferência da cintura, conferindo um potencial 
efeito protetor para as doenças cardiovasculares. 
Bolin 13 teve como objetivo principal de seu estudo avaliar uma relação entre as 
mudanças metabólicas induzidas por uma dieta obeso gênica e a indução de células 
termogênicas / bege em camundongos obesos tratados com o chá verde, e teve como 
resultado a identificação de mudanças metabólicas promovidas pela ingestão de chá 
8 
 
verde que induzem ao gasto energético e comprometem o destino final da célula 
adiposa, ainda em etapas iniciais do processo de adipogênese, com modulações que 
envolvem a via do PPAR g, associado à ativação de um ciclo fútil e indução do fenótipo 
bege. Essas mudanças resultam em uma estratégia eficaz de combate à obesidade e 
suas comorbidades. 
Cynara Scolymus 
Apresenta efeito colerética, colagoga, hepatoestimulante, hipocolesterolêmica 
e diurética. As partes usadas são as folhas, e seu princípio ativo é extraído dos álcoois 
ácidos: málico, glicérico, glicólico, cítrico, lático e succinico, metil-acrílico; 
lactonassesquiterpenicas aiargas: cinaratriol, geosheimina, cinaropicrina, 
dihidrocinaropicrina, cinarolidina, rossheimina, grosulfeimina e outros. Sua principal 
indicação é o tratamento da obesidade, quando acontece simultaneamente uma 
redução da secreção biliar14. 
Para Bravim, Santos e Pereira 15 ao final do trabalho, pôde-se comprovar a 
eficácia da alcachofra na redução dos níveis de gordura peritoneal e triacilgliceróis de 
ratos Wistar fêmeas, quando consumida por meio de infusão de chá de folhas e raízes. 
Porém, Novos experimentos necessitam serem realizados envolvendo a mensuração 
direta da quantidade calórica utilizada pelo metabolismo basal e em exercício ao 
ingerir a infusão, para que se possa realmente sugerirestá no tratamento para a 
obesidade. 
No estudo de Bett 16 , 40 Camundongos Swiss machos receberam dieta 
Normolipídica (controle) ou dieta hiper lipídica (obeso). Após seis semanas, os grupos 
foram divididos em Controle + Salina, Controle + Extrato de Alcachofra, Obeso + 
Salina e Obeso + Extrato de Alcachofra. Os animais receberam, uma vez ao dia, 
solução salina ou extrato de alcachofra 1,6g/kg. Quando o experimento completou dez 
semanas, os animais foram pesados e submetidos a morte indolor, a gordura 
mesentérica e o fígado foram retirados e pesados. O dano oxidativo a lipídeos, 
proteínas e ao DNA foi avaliado no tecido hepático. O peso corporal, peso da gordura 
mesentérica e peso do fígado dos animais que receberam a dieta hiper lipídica foi 
significativamente maior que do grupo controle, onde o extrato de alcachofra reduziu 
apenas o acúmulo de gordura mesentérica. Em relação aos parâmetros bioquímicos, 
animais alimentados com dieta hiper lipídica obtiveram um aumento significativo da 
peroxidação lipídica e presença de dano no DNA, onde o extrato de alcachofra 
reverteu o dano ao DNA e apresentou uma diminuição dos níveis de peroxidação 
9 
 
lipídica. Nesse sentido O extrato de alcachofra não alcançou efeito satisfatório perante 
o peso corporal e do fígado, porém, reduziu o peso da gordura mesentérica e reverteu 
danos a lipídeos e ao DNA. 
 Phaseolus Vulgaris 
Pertencente à família Fabaceae, é amplamente consumida pela população 
como alimento na variedade branca e crua, devido ao componente ativo a 
faseolamina, inibidora da atividade da alfa--amilase (responsável pela hidrólise de 
carboidratos) e, consequentemente, reduzindo a biodisponibilidade intestinal de 
carboidratos, vem sendo consumido como produto emagrecedor17. 
Mudanças nas propriedades estruturais e funcionais do colágeno causadas 
pela glicação avançada podem ser importantes para a etiologia das complicações 
tardias do diabetes. investigar a influência da administração oral de extrato de vagem 
aquoso (200 mg / kg de peso corporal) de Phaseolus vulgaris no conteúdo de colágeno 
e nas características do tendão da cauda da estreptozotocina. ratos diabéticos. A 
administração de P. vulgaris por 45 dias a ratos diabéticos com estreptozotocina 
reduziu significativamente o acúmulo e a reticulação de colágeno. O efeito do P. 
vulgaris foi comparado ao da glibenclamida, um medicamento de referência 
administrado a ratos diabéticos com estreptozotocina. Concluiu-se que a 
administração de vagens de P. vulgaris influenciou positivamente o conteúdo de 
colágeno e suas propriedades em ratos diabéticos com estreptozotocina 18 . 
Administração oral de 200 mg / kg de extrato aquoso de Phaseolus 
vulgarisvagens (PPEt) para animais diabéticos por 45 dias resultou em uma 
diminuição significativa na glicose no sangue, hemoglobina glicosilada e aumento 
significativo na hemoglobina total e insulina plasmática. Da mesma forma, a 
administração oral de PPEt a animais normais resultou em um efeito hipoglicêmico 
significativo. As atividades da hexoquinase hepática, glicose 6-fosfatase, frutose-1,6-
bifosfatase e glicose-6-fosfato desidrogenase, uma enzima lipogênica, foram medidas 
no fígado de animais normais e experimentais. As atividades da enzima lipogênica e 
da hexoquinase diminuíram significativamente, enquanto as atividades das enzimas 
gliconeogênicas aumentaram significativamente no fígado diabético. Tanto a PPEt 
quanto a glibenclamida reverteram as atividades dessas enzimas para níveis próximos 
ao normal. PPEt foi mais eficaz do que a glibenclamida 19 . 
10 
 
CONCLUSÃO 
Através deste trabalho conseguimos avaliar a ação dos fitoterápicos na 
obesidade e na diabetes, identificamos que os fitoterápicos mais prescritos são 
Phaseolus Vulgaris, Camelia Sinensis e Cynara Scolymus. 
Foram avaliados os fitoterápicos no controle da obesidade como moduladores 
de apetite ou aceleradores do metabolismo. 
Avaliamos que o fitoterápico Phaseolus Vulgaris para o tratamento de diabetes 
possui ação comprovada em experimentos em ratos. Bem como, no tratamento da 
obesidade pôde-se comprovar a eficácia da alcachofra na redução dos níveis de 
gordura peritoneal e triacilgliceróis de ratos Wistar fêmeas, quando consumida por 
meio de infusão de chá de folhas e raízes. 
Em camundongos Swiss machos, o extrato de alcachofra reduziu apenas o 
acúmulo de gordura mesentérica. Em relação aos parâmetros bioquímicos, animais 
alimentados com dieta hiper lipídica obtiveram um aumento significativo da 
peroxidação lipídica e presença de dano no DNA, onde o extrato de alcachofra 
reverteu o dano ao DNA e apresentou uma diminuição dos níveis de peroxidação 
lipídica. Nesse sentido o extrato de alcachofra não alcançou efeito satisfatório perante 
o peso corporal e do fígado, porém, reduziu o peso da gordura mesentérica e reverteu 
danos a lipídeos e ao DNA. 
O extrato seco das folhas do chá verde, contém compostos chamados de 
“catequinas”, que são da classe dos polifenóis. Estas catequinas atuam na 
obesidade aumentando o gasto energético das células (termogênese) e 
reduzindo a digestão de macronutrientes (carboidratos e gorduras), por inibir a ação 
de enzimas digestivas de origem pancreática. 
Foram identificas mudanças metabólicas promovidas pela ingestão de chá 
verde que induzem ao gasto energético e comprometem o destino da célula adiposa, 
ainda em etapas iniciais do processo de adipogênese, com modulações que envolvem 
a via do PPAR g, associado à ativação de um ciclo fútil e indução do fenótipo bege. 
Essas mudanças resultam em uma estratégia eficaz de combate à obesidade e suas 
comorbidades.
11 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos a Deus por toda força, ânimo e coragem que nos ofereceu para 
ter alcançado nossa meta. 
À Universidade queremos deixar uma palavra de gratidão por ter nos recebido 
de braços abertos e com todas as condições que nos proporcionaram dias de 
aprendizagem muito ricos. 
Aos professores reconhecemos um esforço gigante com muita paciência e 
sabedoria. Foram eles que nos deram recursos e ferramentas para evoluir um pouco 
mais todos os dias. 
É claro que não podemos esquecer da nossa família e amigos, porque foram 
eles que nos incentivaram e inspiraram através de gestos e palavras a superar todas 
as dificuldades. 
A todas as pessoas que de uma alguma forma nos ajudaram a acreditar em 
nós queremos deixar um agradecimento eterno, porque sem elas não teria sido 
possível.
12 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
1- Buzzato CR, Miotto DG, Silva FB, Petry C, editors. Interações e semelhanças, a 
humanidade em harmonia com a natureza. IV Seminário Regional de Plantas 
Bioativas e de Homeopatia [Internet]. Ano de publicação 2019 citado em 10/03/2021. 
Disponível em: https://www.upf.br/_uploads/Conteudo/seminario-plantas-
bioativas/Anais%20Semin%C3%A1rio%20Plantas%20Bioativas%20(3)%20(1).pdf 
 
2-Ramalho R, et al. Papel do tecido adiposo e dos macrófagos no estado de 
inflamação crônica associada à obesidade. Acta Med. Port. 21(5):489-496,2008. 
 
3- Sociedade Brasileira de Diabetes [Internet]. 2019. O que é Diabetes Tipo 2? 
Citado em 07/04/2021. Disponível em: 
https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes 
 
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[publisher unknown]; 2009. Pag.27. 
 
5 - Junior ACS, et al. Repercussões da prevalência da síndrome metabólica em 
adultos e idosos no contexto da atenção primária. Scielo [Internet]. 2020 Nov 16 
[cited 2021 May 30]; Available from: 
https://www.scielosp.org/article/rsap/2018.v20n6/735-740/. 
 
6 - Centro de tratamento de Obesidade DR. Bruno Mota [Internet]. [place unknown]; 
2019 Jun 13. Por que a Obesidade é Considerada um Problema de Saúde Pública 
no Brasil?; [cited 2021 Jun 15]; Available from: https://www.drbrunomota.com.br/sala-
de-imprensa/noticias/27/por-que-a-obesidade-e-considerada-um-problema-de-saude-publica-no-brasil 
 
7 - https://www.diabetes.org.br/publico/notas-e-informacoes/1630-o-impacto-
economico-de-hospitalizacoes-atribuidas-ao-diabetes-e-suas-complicacoes 
 
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23set.2021];13(1):110 -18. Available from: 
https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/478 
 
9- Silva AC, Lima CP, editors. Chá verde, Camellia sinensis (L.) Kuntze, no 
tratamento da obesidade. XI EVINCI; 2016; UniBrasil [Internet]. [place unknown: 
publisher unknown]; 2016 [cited 2021 Oct 23]. Available from: 
https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/anaisevinci/article/view/1140/13
67 
 
10- Pires BC, et al. Camellia sinensis: benefícios no auxílio ao tratamento da 
obesidade. Brazilian Journal of Development [Internet]. 2021 [cited 2021 Oct 23]; 
Available from: brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/24638/19694 
 
11- Uemoto MY, Coimbra C, Cristina BE, et al. A utilização da Camellia sinensis na 
prevenção e tratamento da obesidade.. Revista UNINGÁ [Internet]. 2013 [cited 2021 
https://www.upf.br/_uploads/Conteudo/seminario-plantas-bioativas/Anais%20Semin%C3%A1rio%20Plantas%20Bioativas%20(3)%20(1).pdf
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