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h) Tentação educativa à ambição pedagógica: • Com o decorrer do tratamento psicanalítico, ao se dissolver as inibições ao desenvolvimento, ocorre naturalmente que o médico ambicione além, chegando um momento que em vez de se colocar, ele coloca metas mais altas. Ambiciona fazer com que o paciente consiga ir além a partir de um exemplo, de uma meta que o próprio analista propõe, pretendendo fazer algo extraordinário ao analisando. • Se orientar a partir das metas que o analista propõe e pelos seus próprios desejos é inadequado, o psicanalista deve se orientar pela aptidão do paciente. Como foi colocado no caso da anotação por parte do analista, ao estabelecer regras, ele quebra a atenção flutuante, quebra o que o paciente pode vir a dizer, colocando algo dele mesmo. "Vamos trabalhar isso? Vamos trabalhar aquilo?". Isso porque, na visão de Freud, a terapia deve ser guiada pelo paciente. Outros psicanalistas ou outros métodos podem propor que essa sugestão seja ideal, que possa colocar algo para o paciente, como forma de intervenção. Para Freud, o colocar metas para o analisando ir além é como um tipo de pressão sobre o paciente, pressionando-o à sublimação, tirando assim todas as gratificações dos instintos mais imediatos e cômodos. No texto, como médico, devemos ser tolerantes às fraquezas do paciente. • Esse ponto se liga ao próximo item, para Freud os doentes possuem fraquezas. Como seriam essas fraquezas? A condição de neurótico já pressupõe uma fraqueza, uma fraqueza na capacidade de ir com as resistências. E por que são fraquezas? Porque inviabiliza a vida do sujeito, faz ela criar sintomas, faz ela perder a capacidade de sublimar. A ideia do analista se dá como recuperar algo da capacidade de realização e submissão. No texto, ao colocar essas fraquezas às pessoas as colocam em uma categoria de pessoas que não possuem muito valor, e aí podemos nos guiar à reflexão de quem seriam essas pessoas? • "Acho, portanto, que o esforço de regularmente usar o tratamento analítico para a sublimação de instintos é sempre louvável, mas de modo algum aconselhável em todos os casos" E ao final do texto Freud coloca essa citação. Seria bom para todo mundo fazer análise? Seria sempre louvável o esforço para sublimar instintos? Assim, as pessoas que fazem análise são superiores por possuírem maior capacidade de sublimar seus instintos? Se este é um ato louvável como não é para todos e por que não? Assim, quem fica de fora? Seriam as pessoas de não muito valor? i) O intelecto e a personalidade do analisando • E aí chegamos a esse item justamente com essa reflexão de quem são essas pessoas que ficam de fora? Este é um item que fala do intelecto e da personalidade do analisando. Nesse item Freud propõe que a colaboração intelectual é de suma importância, colocando que é a personalidade do paciente quem decide em primeiro lugar no processo terapêutico, é quem/o que delimita a cura. Dentro de que limites devemos buscar a colaboração intelectual do analisando no tratamento? Depende de cada um, da personalidade e intelecto de cada um. • Que o que "Ele tem que aprender, isto sim, que com a atividade mental dessa espécie, com o esforço da vontade e da atenção não se resolve nenhum dos enigmas da neurose, mas somente através da observância paciente da regra psicanalítica que manda afastar a crítica ao inconsciente e seus derivados." • O que nos diz aqui é que é errado colocar regras ao paciente, tarefas, colocar o analisando a meditar sobre determinado período. Assim, qual a colaboração que Freud propõe que o analisando deve dar? Através do seu intelecto, deve fazer a regra psicanalítica funcionar, afastando a crítica ao inconsciente e seus derivados. • Ao final, coloca que não indica a leitura psicanalítica, que isso pode fazer com que o paciente não associe livremente, por passar a ler o que acontece na análise a partir dos textos psicanalíticos, saindo assim do que ele coloca como "aprender na sua própria pessoa". O analisando deve apostar na experiência de fazer análise, na experiência da leitura do inconsciente. • “Manifesto a esperança de que a progressiva experiência dos analistas levará em breve a um acordo quanto à técnica mais adequada para o tratamento dos neuróticos”
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