Buscar

Tabela de doencas nervosas e sistemicas suinos

Prévia do material em texto

Plan1
	DOENÇA	AGENTE ETIOLÓGICO	EPIDEMIOLOGIA	PATOGENIA	SINAIS CLÍNICOS	DIAGNÓSTICO	TRATAMENTO E PREVENÇÃO
	Doença de Aujeszky	Herpesviridae - Herpesvirus Tipo 1	FI: suínos, ruminantes, silvestres, caninos, felinos e roedores e ser humano é refratário. VE: secreções nasais, saliva (7 a 10 dias), semen, secreções vaginais, aborto e tecido muscular (ingestão). VT: Contato direto por via nasofaringea com animais doentes e portadores (saliva, contato com focinho, via digestiva, coito...) e contato indireto (fômites). Morbidade e Mortalidade depende da idade, por exemplo na maternidade a mortalidade é elevada. 	Entrada por via nasofaringea --> trato respiratório (ocasionalmente para via digestiva ou por via venérea) --> invade as células olfativas --> SNC (glossofaringeo e trigêmio). 	Depende da fase - Leitões de creche: hipertermia, inapetência, depressão. Pêlos eriçados, salivação espumosa, incoordenação do quarto posterior tremores musculares, decúbito lateral, convulsões, movimentos de pedalagem. Recria, terminação e reposição: sintomas nervosos graves que se tornam menos comum quanto maior a idade deste período. Os cachaços raramente apresentam sinais clínicos nervosos, é mais comum constipação. Porcas em gestação apresentam problemas reprodutivos, caracterizados por reabsorção fetal, retorno ao cio, mumificação, abortos, natimorto, malformações, nascimento de leitões fracos e infertilidade e sinais nervosos 	Utiliza suabe para coleta de material para realizar PCR e identificação viral (direto) e coleta de sangue/soro para testes indiretos (soroneutralização e ELISA). 	Não há tratamento, apenas prevenção com medidas de controle como limpeza, desinfeccção, testes periódicos de monitoria sorológica, eliminação de animais reagentes, evitar a introdução de suínos de origem desconhecida e vacinação (biosseguridade) 
	Meningite estreptococócica	Streptococcus suis	FI: suínos (leitões). VE: secreções nasais, saliva, fezes...VT: Via respiratória, aerosois (poeira) e via vertical (canal do parto). Morbidade e Mortalidade elevados em animais de terminação no qual morrem após 4 horas do aparecimento dos sinais nervosos. 	Via respiratória --> amigdalas --> linfonodos mandibulares --> sepse invadindo artuculações, meninges (ultrapassa BHE) e outros tecidos. 	Leitões lactantes os sinais clínicos mais frequentes são: apatia, diarreia, febre, cerdas arrepiadas, às vezes, vômito. Pode-se observar o aparecimento de artrite, com articulações inchadas e doloridas, tremores musculares e hipersensibilidade ao tato. leitões desmamados os sinais clínicos consistem em anorexia, apatia, febre, hiperemia da pele e sinais nervosos como: incoordenação, tremores musculares, perda do equilíbrio, movimentos de pedalagem, decúbito lateral, opistótono e convulsões. A morte ocorre a partir de quatro horas após o início dos sintomas nervosos.
Pressione Shift + Tab para acessar o histórico do bate-papo.	Coleta de suabes das secreções para bacteriológico (LCR e outras secreções), colheita de órgões de animais necripsiados, portadores assintomáticos pode fazer biópsia das amigdalas. E pode-se relaizar testes indiretos (sorotipificação). 	Tratamos com antibótico associado com analgésicos e antiinflamatórios. A prevenção não é vacinal, utiliza-se apenas medidas de biossegurança local. 
	Doença de Glasser	Haemophylus parasuis (bactéria pequena, Gram negativa (cocobacilo)). 	FI: suínos. VE: secreções oronasais. VT: contato direto com aerosóis. Morbidade e mortalidade variam de rebanho para rebanho e pode atingir até 50% (animais sem imunidade são introduzidos em rebanho infectados, desenvolvem doença severa, podendo morrer em menos de três dias). 	A bactéria tem tropismo pelo parênquima pulmonar, membranas serosas, sinovial e meningeal --> queda de imunidade --> coma	Os animais adoecem de forma subita, apresentando anorexia, febre e apatia. Esta associado a três formas clínicas: 1ª FORMA: a primeira, ou forma cllássima da doença de glasser, caracteriza-se por exsudação sorofibrinosa e purulenta envolvendo qualquer superfície serosa (poliserosidade), incluindo membrana sinovial etc 2ª FORMA septicemia, poliserosite e morte súbita e a 3ª FORMA peneumonia. 	O teste mais indicado e definitivo é o isolamento e identificação (PCR) a partir da colheita de materiais por suabe. Testes indiretos como ELISA e hemaglutinação, porém estes são testes inconsistentes e imprecisos. 	Tratamento com antibióricos por via parenteral (individual) dos animais com sintomatologia, associado com tratamento massal em água de bebida ou ração. Previne-se com vacinação das matrizes em torno de 90 dias e leitões em torno de 21 a 28 dias. Se houver a ingestão adequada de colostro, essa imunidade passiva pode durar em média 40 dias de vida do leitão. 
	Circovirose	Porcine circovirus 2 (PCV-2) 	FI: suínos (se tornam portadores pelo resto da vida). VE: secreções nasais, bronco-traqueais, orofaríngeos, fecais e da urina de suínos (oronasais são as principais). VT: Pode ser transmitido por via horizontal ou vertical, sendo a forma horizontal, a via oronasal a mais frequente. Fômites tbm conferem risco para transmissão horizontal. Morbidade e mortalidade variáveis, sendo que a morbidade pode chegar de 70 - 80% e mortalidade de 4 a 30%. 	Tropismo por todos os tecidos, no qual terá infeção generalizada. 	Existe a forma clínica e subclínica. Forma Clínica: emagrecimento rápido e progressivo, apatia, anorexia, pelo opaco, dispnéia, conjuntivite, palidez e icterícia da pele e mucosas, aumento dos linfonodos, sinais de pneumonia, diarreia e caquexia. Forma subclínica os sinais são brandos, apenas com queda de desempenho e possibilidade de doenças secundárias. 	Pode -se fazer vários testes , pórem é preciso da associação do histórico do rebanho, sinais clínicos e lesões histopatológicas (depleção linfocitária, inflamação granulomatosa e presença do vírus). 	Controle dos fatores de risco e redução da pressão de infecção do PCV2 e de outros agentes infecciosos e na minimização do estresse nos suínos. A vacinação foi aprovada desde de 2008 e são utilizadas para matrizes e leitões

Continue navegando