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Clínica Médica de Suínos - Aula 7 - Doenças parasit, micotox e intoxic dos suínos

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Doenças parasitárias, micotoxicoses e 
intoxicações dos suínos
Prof. Vanessa Tenedini
Principais parasitos que acometem suínos
• Metastrongylus spp.
• Hyostrongilus rubidus 
• Ascaris suum
• Strongyloides ransoni
• Macracanthorhynchus hirudinaceus
• Oesophagostomum spp
• Trichuris suis
• Stephanurus dentatus
• Cysticercus cellulosae
• Cysticercus tenuicollis
• Cisto hidático
• Trichinella spiralls
Metastrongylus spp.
Localização: Brônquios, traqueia
Prevalência: Jovens (4 a 6 meses)
Sinais clínicos: respiratórios, 
hemorragias nos alvéolos, bronquites, 
tosse, pneumonias, crescimento 
retardado.
Linha grossa, branco, m: 1,5 - 2,0 cm, f: 3,3 - 4,5 cm
Hyostrongilus rubidus 
Localização: Estômago
Prevalência: Adultos > 6m
Sinais clínicos: Gastrite 
difteróide hipertrófica, anemia, 
anorexia, emaciação, 
desidratação, perda de peso.
Pequena linha, vermelha, m: 0,4-0,7 cm. 
Ascaris suum **
Localização: Intestino Delgado
Prevalência: Jovens (5 sem- 6 
meses)
Sinais clínicos: gástricos, perda de 
pelos, epilepsias, tosse, 
pneumonias, enfisema pulmonar, 
crescimento retardado
Redonda, branco rosada, m: 20 - 25 cm, f: 15 - 18 cm
Strongyloides ransoni
Localização: Intestino Delgado
Prevalência: Leitões (2-3 semanas)
Sinais clínicos: anorexia, diarreias, 
crescimento retardado. 
hemorragias petequeais nos 
pulmões, coração e intestinais.
Pequena linha fina, m: não parasitam, f: 0,35 – 0,4 cm
Macracanthorhynchus hirudinaceus
Localização: Intestino Delgado
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: gástricos (dores 
abdominais agudas), emaciação, 
diarreias.
Alongados e cilíndricos, brancos, m: 5 cm, f: 35 cm
Oesophagostomum spp
Localização: Intestino Grosso
Prevalência: Adultos 
Sinais clínicos: gástricos (fezes 
diarreicas ou sanguinolentas), 
lesões nodulares no intestino 
grosso.
Trichuris suis
Localização: Intestino Grosso
Prevalência: Jovens (5-6 meses)
Sinais clínicos: anemia, 
diarreias, emagrecimento.
Chicote, branco, m: 3,5 - 5,0 cm, f: 3,0 - 5,0 cm
Stephanurus dentatus
Localização: Tecido renal e 
perirenal
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: fibrose portal, 
ascite, destruição de tecido 
perirenal, crescimento retardado.
Cordão grosso, castanho avermelhado, 
m: 3,4 -4,0 cm, f: 3,4 - 4,0 cm
Cysticercus cellulosae**
Localização: Músculos, coração, 
língua, diafragma e outros.
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: Não apresentam sinais 
clínicos.
(Forma larval de Taenia solium que parasita o homem )
Vesicular, Semitransparente
Cysticercus tenuicollis 
Localização: Superfície do fígado e 
órgãos da cavidade abdominal.
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: Não apresentam sinais 
clínicos.
(Forma larval de Taenia hydatigena que é um cestoda de cão e carnívoros)
Cisto hidático**
Localização: Fígado, pulmão e 
rins
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: Não apresentam 
sinais clínicos
(Forma larval de Echinococcus granulosos que é um cestoda de cão e carnívoros)
*Fígado equino
Trichinella spiralls**
Localização: Músculos da parede 
do intestino delgado
Prevalência: Adultos
Sinais clínicos: Não apresentam 
sinais clínicos
Larvas - Adultos parasitam o intestino delgado do homem, suínos,ovinos e ratos
Nematódeos Levamizol Piperazina Pyrantel Thiabendazol Diclorvos Fenbendazol Ivermectina
W F W F F O F F SC F
Ascaris +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Oesophagostomum +++ + +++ -- - - - +++ +++ +++
Trichuris + -- - - - --- -- - - - - - +++ +++ -- - - -
Hyostrongylus - - - - - - - - - - --- -- - - - - - - - - - - +++ +++
Strongiloides +++ -- - - - --- -- +++ -- - - - -- --- +++
Metastrongylus +++ -- - - - --- -- - - - - - - - - - - +++ +++
Stephanurus +++ -- - - - --- -- - - - - - - - - - - +++ +++
Estágios
imaturos
- - - - - - - - - - --- -- - - - - - - - - - - +++ +++
Efeito muscular Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Fosforado Nenhum Colateral
Resíduos 3 dias Nenhum 24 horas Nenhum 30 dias Nenhum 18-25 dias
F = Aditivo alimento; O = Oral pasta; W = Aditivo na água; SC = Injeção Sub-cutânea.
- - - - - Não efetivo; + Parciamente efetivo; +++ Altamente efetivo
Micotoxicoses e intoxicações em suínos
• Aflatoxinas
• Zearalenonas
• Ocratoxinas
• Fumonisinas
• Tricotecenos
• Intoxicação por sal
Aflatoxinas
• Presentes em aproximadamente 38% das rações suinícolas;
• Porcas que ingerem aflatoxina B1 poderão eliminar aflatoxina M1 pelo leite, 
intoxicando os lactentes.
• A contaminação média em cereais é de 18 µg/kg, podendo ser encontradas 
amostras de milho com até 17 mg/kg
A LD50 das aflatoxinas para suínos é muito baixa 
(0,6 mg/kg), sendo considerada limite máximo de 
segurança de 50 µg/kg de alimento
Aflatoxinas
Intoxicação crônica: diminuição no ganho de peso e conversão alimentar, inapetência, má 
aparência geral e, por vezes, diarreias. Com a progressão para os estágios finais, ocorrem 
frequentemente sinais de ataxia, icterícia e, às vezes, convulsões.
Intoxicações subagudas (sinais clínicos de evolução mais lenta): cerdas eriçadas, hiporexia, 
letargia e depressão. Paralelamente, os animais podem apresentar aspecto ictérico, 
encontram-se desidratados e emaciados, com áreas de coloração vermelho púrpura na pele, 
além de perda progressiva de peso. 
Aflatoxicose aguda (poderão iniciar 6 horas após a ingestão): severa depressão, inapetência, 
presença de sangue nas fezes, tremores musculares, incoordenação motora com hipertermia 
(até 41o C), podendo a morte ocorrer nas 12-24 horas seguintes. 
Zearalenonas (ZEA)
• Ocorre em praticamente todos os cereais, especialmente em culturas de 
inverno, contaminadas por fungos do gênero Fusarium;
• A contaminação natural ocorre em cevada, milho, sorgo, aveia e rações 
produzidas com base nestes produtos;
• A ação desta toxina se dá pelo estímulo aos receptores estrogênicos 
citoplasmáticos, incrementando a síntese proteica no aparelho reprodutor;
Consequentemente, a secreção das células 
endometriais, síntese das proteínas uterinas e o peso 
do trato reprodutivo são aumentados.
Zearalenonas (ZEA)
Estas alterações podem levar à pseudogestação pela 
manutenção de corpo lúteo, levando a quadros 
caracterizados por vulvovaginite, leitões fracos e 
natimortos e, muitas vezes, a um quadro de splayleg. 
Também pode observar-se uma marcada redução nas 
taxas de concepção, acompanhadas de repetição de cio. 
Em machos jovens a toxina causa feminização, incluindo edema de prepúcio, atrofia 
testicular e aumento da glândula mamária, porém estas alterações, aparentemente, não 
levam a efeitos sobre a capacidade reprodutiva, quando adulto. 
Em cachaços, a redução da libido, bem como, uma discreta redução sobre a qualidade 
espermática pode ser observada.
Zearalenonas (ZEA)
Intoxicação por sal
• Também conhecida como toxicidade ao cloreto de sódio ou síndrome da 
privação de água.
Ocorre por ingestão excessiva de cloreto de sódio (NaCl) na ração ou no 
soro de leite (intoxicação direta) ou pode ocorrer em suínos em dieta com 
níveis normais de NaCl onde há privação de água por um período de tempo, 
seguido de um livre acesso a água abundante.
Intoxicação por sal
• Para suínos, a dose tóxica é de 2,2g/kg de peso vivo (PV).
• Sinais clínicos com envolvimento neurológico, convulsões, intensos tremores 
musculares, opistótomo, os leitões andam sem rumo, aparentemente cegos e 
pressionam a cabeça contra objetos, animais em decúbito lateral ou esternal 
com os membros esticados fazendo movimentos de pedalagem.
Intervalo
Ectoparasitas
• Haematopinus (piolho);
• Sarcoptes (sarna);
• Cochliomyia hominivorax (miíase);
• Dermatobia hominis (bernes).

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